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Estágio I - Teoria Geral dos Recursos

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
CAMPUS SÃO MIGUEL
CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA
CURSO: DIREITO
DISCIPLINA: ESTÁGIO I
SEMESTRE: VII (NOITE)
DOCENTE: JAIRES DE SÁ V. FILHO
ALUNOS:
MATHEUS BENJAMIM VASCONCELOS DUARTE
GABRIEL MARTINS MAIA
JOSÉ WELITON LÓCIO BÉRGAMO
Crato - CE
2021
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS - CESA
DEPARTAMENTO DO CURSO DE DIREITO
CAMPUS SÃO MIGUEL
DISCIPLINA: ESTÁGIO I
Prof.: Jaires de Sá V. Filho
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
Observações prévias:
1- Atividade em equipe de até 3 (três) integrantes;
2 – Deverão ser encaminhados em formato PDF até o dia 21 de maio às 00:00;
3 – Só é necessário 1 (um) dos membros da equipe enviar no Google Classroom.
1 - O recurso pode ser definido como um meio processual cujo objetivo seja anular, reformar, integrar ou aclarar uma decisão judicial, dentro de um mesmo processo, evitando que seja acobertada pela preclusão ou coisa julgada. É habitual que a doutrina processual classifique os recursos em critérios objetivos e úteis para a compreensão dos seus efeitos e da sua forma de interposição. Com o objetivo de construir prévio conhecimento sobre Teoria Geral dos Recursos, discorra brevemente sobre:
a) Recursos totais e Recursos Parciais;
b) Principal e Adesivo.
R a): Recursos parciais é aquele que quando interposto, busca efeitos não quando ao todo da matéria julgado, mas uma parte dela. Os totais são aqueles que buscar modificação total da decisão pretória. 
R b): O recurso adesivo não é uma espécie de recurso propriamente dita, mas sim uma forma especial de interposição de recurso, já que o recurso adesivo depende do recurso principal, pois para que o recurso adesivo exista deve ocorrer a sucumbência recíproca, isto é, ambas as partes devem estar completamente insatisfeitas com a decisão do juiz de 1º grau e com isso se usufrui do recurso adesivo.
2 - Os recursos são temperados por diversos princípios constitucionais e infraconstitucionais, uns com maior aderência que outros, a depender a espécie de recurso que será interposto durante a marcha processual. Há de se ressaltar que alguns são velhos conhecidos no ordenamento dos ritos, tais como isonomia, contraditório, ampla defesa, boa-fé processual, etc. Contudo, existem princípios que estão diretamente ligados a Teoria Geral dos Recursos. Portanto, discorra brevemente sobre:
a) Duplo grau de jurisdição;
b) Taxatividade;
c) Consumação e
d) Proibição da reformatio in pejus.
R a): A doutrina entende que o duplo grau de jurisdição não está previsto expressamente na Constituição Federal, trata-se de princípio implícito. Segundo Cássio Scarpinella Bueno, trata-se de uma meia verdade, tendo em vista que a CF dispõe sobre a estrutura judiciária e faz referência à competência ordinária do STJ e do STF. Além disso, o Pacto de San José da Costa Rica, do qual o Brasil é signatário, prevê o duplo grau para o processo penal e sugere um duplo grau para o processo civil.
Salienta-se que duplo grau de jurisdição é garantia de que, pelo menos um recurso, terá reexame de forma ampla, a exemplo da apelação.
R b): Segundo a Constituição Brasileira, é de competência exclusiva da união legislar quando ao processo. Partindo desse princípio, apenas os recursos previstos em lei podem ser interpostos perante o judiciário, com os recursos cabíveis dispostos em lei.
Em outras palavras, não é permitido as partes interporem recurso não disposto em lei, se o fizer este será nulo. Considerando essa natureza inerentemente positivista, não é errado afirmar que o princípio da taxatividade é intimamente correlacionado com outro princípio constitucional, o da legalidade. Os recursos cabíveis estão presentes no Art. 994 do CPC de 2015. São nove no total, apelação, agravo de instrumento, agravo interno, embargos de declaração, recurso ordinário, recurso especial, recurso extraordinário, agravo em recurso especial ou extraordinário e embargos de divergência.
R c): consumação: quando há o ato de recorrer, acaba que gerando a preclusão consumativa que indica a consumação de uma ação, desta forma há o encerramento do prazo recursal.
R d): O princípio da proibição da Reformatio in Pejus basicamente consiste em não permitir a reforma da decisão que foi recorrida de modo que piore a situação do recorrente, desde que a outra parte não recorra. Ou seja, ela pode ocorrer caso houver algum recurso da outra parte, mas jamais no mesmo recurso interposto pelo próprio recorrente.

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