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ANF
Anatomia e Fisiologia
Fisiologia
Aparelho Reprodutor Masculino
Geneticamente
Embrião XY gene SRY codifica a produção de TDF induz a diferenciação das gônadas em testículos como as gônadas se desenvolvem:
· Testosterona: desenvolvimento da genitália externa e do trato reprodutor interno através do estímulo ao desenvolvimento dos ductos de Wolf
· Fator inibidor milleriano: são os ductos mullerianos que formam a parte superior do aparelho reprodutor feminino e nos homens o desenvolvimento desse ducto é inibido
FUNÇOES:
· Espermatogênese
· Regulação hormonal
· Desempenho no ato sexual
COMPONENTES ANATÔMICOS
· Epidídimo: dividido em cabeça, corpo e cauda maturação dos espermatozoides
· Túbulos seminíferos: formação dos espermatozoides
- Todos os componentes do trato interno são derivados do ducto de Wolf, então dependem de testosterona
- Da base para o lúmen do túbulo: Espermatônias espermatócito I espermatócito II espermátide espermatozoide
- A partir do início da produção de espermatozoides, os homens continuam produzindo por toda a vida
- Testículo fica externo porque a temperatura ideal para a maturação dos espermatozoides é menor que a temperatura corporal 
- Muco das glândulas bulbouretrais também promove a limpeza do ducto devido a passagem de urina pelo mesmo ducto
· Células de Sertoli
- Ficam dentro do túbulo seminífero
Funções:
- Nutrição das células – secreção de um líquido que banha as células germinativas
- Espermiação – transformação dos espermatócitos em espermatozoides
- Secreção de hormônios:
· Fator inibidor dos ductos de Muller (MIF)
· Estradiol (estimula a espermatogênese)
· Inibina (controle de secreção de FSH pela hipófise atuando por feedback negativo – sempre mantendo o equilíbrio da concentração de FSH)
- Quando a mulher tem pouca inibina pode ser sinal de câncer de ovário
· Células de Leydig
- Ou células intersticiais 
- Possui a enzima Aromatase que faz a conversão dos hormônios
Funções:
- Produção de testosterona (5mg/dia)
- Produção de estradiol
- Produção de dihidrotestosterona (DHT)
CONTROLE NEURO-ENDÓCRINO
- Ação do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas
- Hipotálamo faz parte do sist. Nervoso controla a sede, temperatura, sono, etc. conexão direta com a hipófise
- Hipófise dividida em anterior (onde são produzidos os hormônios gonadotróficos – LH e FSH) e posterior
Hipotálamo produz Hormônio Liberador de Gonadotrofinas (GnRH) atua na adeno-hipófise estimulando os gonadotropos (células) produz dois hormônios gonadotróficos: 
· LH – Hormônio luteinizante atua nas células de Leydi estimula a produção de testosterona essa testosterona atua na célula de Sertoli estimulando a espermatogênese e a espermiação
· FSH – Hormônio folículo estimulante atua nas células de Sertoli promove a produção de produtos que nutrem as células germinativas
Controle por feedback negativo
- Quando a célula de Sertoli percebe aumento nos níveis de FSH através do aumento dos produtos e a partir disso vai produzir inibina, que atua na adeno-hipófise reduzindo a secreção de FSH
- Mesmo acontece com os níveis de testosterona, manda sinal para reduzir a secreção de LH tanto para a adeno-hipófise quanto para o hipotálamo
EFEITOS HORMONAIS 
· Desenvolvimento nervoso, comportamento sexual, agressividade
· Produção de células vermelhas
· Mantem a densidade óssea
· Mantém a força da massa muscular
· Produção de espermatozoides
· Crescimento da próstata
· Função erétil
· Crescimento de pelos faciais e no corpo
Níveis de testosterona
- Durante a infância não possui níveis elevados
- Níveis mais altos em três fases da vida:
· 1º trimestre da vida intrauterina
· Final do período neonatal
· A partir da puberdade
TESTOSTERONA
- Síntese a partir do colesterol pelas células de Leydig
- Circulação ligada a beta-globulina
- Degradação no fígado por isso o uso de esteroides anabolizantes sobrecarrega a atividade hepática drogas de segunda passagem
- Excreção pela bile e urina
- Metabolismo:
. 5alfta redutase converte em DHT tipo 1 no fígado, rins, pele e cérebro ou tipo 2 na próstata
. Aromatase converte em estradiol no tecido adiposo (em excesso promove a conversão de testosterona em estradiol) 
- Uso de anabolizantes aumenta a massa muscular do coração também e pode causar insuficiência cardíaca
ANDROPAUSA diminuição de testosterona
· Calvície
· Redução da função cognitiva
· Aumento do tecido adiposo
· Ginecomastia (aumento do estradiol)
· Risco de osteoporose
· Redução da massa e da força muscular
· Perda da elasticidade da pele
ANORMALIDADES DA FUNÇÃO TESTICULAR
· Criptorquidia
- Descida testicular incompleta
- Mais comum em prematuros
- Tratamento cirúrgico ou hormonal, deve ser feito antes da puberdade devido a incidência de tumores malignos e danos no epitélio espermatogênico.
· Hipogonadismo Masculino
- Deficiência testicular
- Patologias hipotâmicas e hipofisárias problema no sistema nervoso
- Distúrbios testiculares e cromossômicos primários. 
Ato sexual 
- Córtex da suprarrenal produz hormônios androgênicos (testosterona) caracteres sexuais secundários
- Zona de prazer são coordenados por uma via nervosa que vai do hipotálamo através da medula para realizar a:
Ereção: pelo estímulo parassimpático (origem sacral) que dilata as artérias penianas 
Ejaculação: pelo estímulo simpático (origem lombar) que age no bulbo cavernoso – aumenta frequência cardíaca 
Feedback positivo 
- Hipotálamo libera testosterona e dopamina estimula a liberação de GnRH estimula a secreção de LH e FSH isso se repete em ciclos até que ocorra a ejaculação cessa a estimulação
IMPOTÊNCIA
- A disfunção erétil é a incapacidade de se obter ou manter uma ereção adequada para a prática da relação sexual.
- Diferente de falta de apetite sexual
- Causas:
. Biológicas: cirurgias, diabetes, doença cardíaca, álcool, tabagismo e remédios
. Emocionais: depressão, conflito de relacionamento, orientação sexual não definida
CONTRACEPTIVOS MASCULINOS
VASECTOMIA
- Corte do ducto deferente nos dois testículos
- Não há passagem de espermatozoides
- Pode ser reversível
ESTERÓIDES E ANABOLIZANTES
- Compostos químicos que por sua estrutura se assemelham com a atividade farmacológica do hormônio masculino testosterona
- Anabolismo: construção/síntese de substâncias
- Hormônios anabólicos: testosterona, GH e insulina
- Usado no esporte fraudulentamente esportes de alta intensidade/velocidade
- Quando toma testosterona exógena o corpo entende que os níveis estão altos e começa a produzir inibina diminui a produção fisiológica de testosterona gera dependência de testosterona exógena quando para de tomar fica com déficit efeitos colaterais a longo prazo
EFEITOS COLATERAIS NAS MULHERES
· Risco maior de câncer
· Risco maior de osteoporose
· Aumento irreversível do clitóris
· Voz mais grave irreversível
· Aumento irreversível de pelos faciais e corpóreos
· Diminuição dos seios
· Amenorreia
· Atrofia uterina
Aparelho Reprodutor Feminino
Diferenciação sexual
· Sexo genético (XX e XY)
· Sexo gonádico: testículos e ovários
· Sexo fenotípico: o que enxergamos - tom da voz, distribuição dos pelos, posição do triângulo
MUDANÇAS DA PUBERDADE
ANATOMIA 
- Ovários + trompas + útero + vagina + vulva
- Todo desenvolvimento do ovócito ocorre nos ovários mediado pelo LH
- Cerca de 400 ovócitos vão amadurecer
Quanto mais cedo começa a menstruar, mais cedo entra na menopausa – cerca de 40 anos ovulando
Hoje em dia as meninas são muito sexualizadas, muito acesso a conteúdos sexuais, e isso estimula demais o corpo impactando a resposta hormonal, fazendo com que haja uma resposta precoce.
FUNÇÃO HORMONAL OVARIANA:
Controlado pelo eixo hipotálamo-hipófise-gônadas
Sistema límbico é a região do sistema nervoso que está envolvido com o controle das emoções (amidalas, tálamo, corpo caloso, hipotálamo, hipófise)
· Hipotálamo= porção nervosa 
· Hipófise= porção endócrina 
Hipotálamo produz hormônios liberadores de Gonadotrofinas (GnRh) estimulam as células gonadotropos da hipófise anterior a produzir FSH e LHatravés atuam nas gônadas controlando a produção de hormônios sexuais
FSH – Hormônio folículo estimulante
. Relacionado aos níveis de estrogênio maturação dos folículos ovarianos + regulação do ciclo menstrual
. Feedback negativo (resposta do corpo a um determinado evento por um longo período – é compensatório)
LH – Hormônio luteinizante
. Relacionado aos níveis de progesterona promove a ovulação e formação do corpo lúteo 
. Feedback positivo (resposta por um determinado período de tempo – amplia a resposta/estímulo)
Ovulação é um feedback positivo.
OVÁRIOS 
- Localizados no interior da cavidade pélvica
- Produz estrogênio e progesterona
Níveis de hormônios
ESTROGÊNIO
Hormônio estradiol que vem do colesterol
Enzima Aromatase converte um hormônio em outro:
. Estrona – a partir da progesterona vida adulta
. Estradiol – a partir da testosterona pós menopausa
. Estriol - a partir do androsterona gravidez
Se não tiver Aromatase não há produção de estrogênio 
FUNÇÕES:
- Determina a distribuição de gordura no corpo e aumenta a deposição de gordura nos quadris e reduz no abdômen
- Estimula o desenvolvimento mamário
- Protege as células nervosas
- Prepara o corpo feminino durante a gravidez
· Estradiol
O estradiol é o estrogênio mais importante para a mulher;
- Estimula a liberação de óvulos pelos folículos ovarianos; 
- Atua sobre as trompas de Falópio, estimula as contrações musculares que levam o óvulo fecundado ao útero; 
- Promove a reação do útero ao hormônio progesterona, cuja função é preparar o órgão para a chegada do óvulo fecundado, produzindo um endométrio mais espesso;
- Desenvolvimento das características sexuais secundárias, como o crescimento das mamas e as mudanças no corpo, afetando ossos, articulações e a distribuição de gordura;
- Manutenção da elasticidade da pele, dilatação dos vasos sanguíneos e saúde dos ossos;
- Desempenha um papel significativo na proteção das funções cerebrais, como memória, humor e bem-estar mental.
· Estrona
2º estrogênio predominante na circulação na mulher;
Predominante após a menopausa;
Após a menopausa, a estrona continua a ser sintetizada através da conversão do esteroide adrenal, principalmente nos tecidos gordurosos e células musculares. Quanto mais gordura, mais estrona é produzida.
Zona reticulada da glândula adrenal produz androgênios que são convertidos em estrona.
· Estriol
Durante a gravidez, a placenta é a principal fonte de estrógenos, e o estriol passa a ser produzido em miligramas, e não mais em microgramas; 
Sensível indicador do bem-estar da placenta e/ou do feto. O estriol, portanto, torna-se mais importante na gravidez.
Ciclo menstrual
- Ciclo de 28 dias
- Fase folicular e lútea
- Hormônios ovarianos
· Resumo
Aumento de LH e FSH (principalmente) age nos ovários estimulando a produção de estrógeno e progesterona estrógeno age no útero aumentando a parede endometrial aumento súbito de LH e FSH um pouco antes da ovulação pico de LH provoca a ovulação níveis de hormônios sexuais começam a baixar progesterona aumenta para manter o endométrio já crescido corpo lúteo mantém a progesterona alta sem fecundação os níveis de progesterona cai com a degradação do corpo lúteo descamação do endométrio
- Porque quando a mulher está grávida os níveis de estrógeno e progesterona não caem?
Devido a liberação de beta HCG pelo concepto após a implantação mantém o corpo lúteo vivo até que a placenta consiga produzir esses hormônios para manter a gravidez
- Se cair os níveis de hormônios vai ter menstruação
· Dia 0 = primeiro dia de menstruação
- Começa a descamação
- Níveis de FSH e LH baixos. 
- Fase folicular: aumento do FSH estimula a maturação dos folículos e começa a liberação de estradiol crescimento do folículo
· Dia 14 = ovulação
- FSH começa a cair um pouco. 
- Há um pico de LH entre o 12 e 16 dia, devido a interação FSH-estrogênio que estimula essa resposta LH faz com que o folículo maduro libere o ovócito e formação do corpo lúteo e corpo albicans aumento de progesterona
- Temperatura corporal da mulher sobe durante a ovulação processo metabólico
- Há queda brusca de estrogênio. 
- Durante a ovulação libera uma substância esbranquiçada que é secretada para guiar o espermatozoide até o ovócito. Endométrio fica espesso em preparação para receber o zigoto.
- Os níveis de LH e FSH estão baixos e de estradiol e progesterona estão altos.
Se NÃO ocorrer a fecundação... MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
· Dia 24 = começa descamação do endométrio 
Ovócito não fecundado. Há descamação do endométrio. Queda nos níveis de todos os hormônios. Degeneração do corpo lúteo.
. Tabelinha: não pode ter relação 5 dias antes e depois da ovulação – temperatura, muco cervical e calendário
. Químico: hormônios e espermicidas
. Mecânicos: barreira e diu
. Cirúrgicos: Laqueação das tubas uterinas 
Se ocorrer a fecundação...
GESTAÇÃO
- Período de modificações fisiológicas, anatômicas, psicológicas e sociais à mulher e à família
- Adaptações do organismo materno
- Alta velocidade de crescimento fetal
- Fisiologicamente, o parto normal é melhor porque estimula imediatamente a liberação do hormônio ocitocina responsável pela contração uterina e pela amamentação 
· PLACENTA
- Se ocorrer a fecundação, o embrião vai se implantar na parede uterina e começa o desenvolvimento da placenta
- Funções:
· Respiratória
· Nutrição
· Excretora
· Secreção hormonal (hCG, lactogênio placentário, estrogênios, progesterona)
HCG – Gonadotrofina coriônica humana
- Sincício-trofoblasto começa a secretar o HCG após o 7º dia depois da fecundação.
- Diminui a secreção na 10ª semana
- Evita luteólise
- Estimula secreção de progesterona e estrogênios pelo corpo lúteo
Hormônios placentários
- Progesterona é responsável por “segurar” o bebê
- Não pode tomar laxante na gestação, porque tem ação muito forte e pode estimular a contração do útero, causando aborto
ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS
· Hormonais
· Imunológicas
· Anatômico-fisiológicas: crescimento fetal, crescimento da placenta e anexos, aumento das mamas, aumento da massa uterina e da massa adiposa
· Metabólicas / Nutricionais: ganho de peso normal de 13,5kg a 16kg
OBJETIVO: Criar um ambiente favorável para o desenvolvimento do bebe.
- Aumento de massa corporal deve ser acompanhado de aumento de volume sanguíneo
- Percentual de gordura influencia muito na fertilidade
· LACTAÇÃO
Aumento de estrogênio, progesterona e lactogênio placentário envolvidos no desenvolvimento das mamas
Estrogênio - aumento dos receptores de prolactina liberada pela adeno-hipófise atua na produção do leite
Prolactina - Hipotálamo é estimulado aumentando a liberação de Hormônio liberador de prolactina atua na adeno-hipófise que libera prolactina atua nos ductos alvéolos mamários produção de leite, a partir de caseína e lacto albumina
Ocitocina - Hipotálamo estimula diretamente a neuro-hipófise libera ocitocina cai no sangue e atua nas mamas ejetando leite atua também no útero, promovendo contração uterina cólica durante a amamentação
Sucção estimula o hipotálamo inibe a liberação de GnRh diminui LH e FHS não há ovulação
Anatomia
Aparelho Reprodutor Masculino
Órgãos genitais externos:
. pênis
. escroto 
Órgãos genitais internos:
. testículos (gônadas)
. vias espermáticas: epidídimo, ducto deferente e uretra
. glândulas anexas: próstata, vesículas seminais e bulbouretrais
Testículo
. Órgão par, ovoide
. Albugínea
. Composto por um emaranhado de tubos- túbulos seminíferos (800): células de sertoli (sustentação) e células 
Germinativas (espermatozoides)
. Túbulos retos (20-30)
. Rete testis 
. Ductos eferentes
. Células intersticiais ou de leydig (testosterona)
Hidátide de Morgagni: apêndice entre testículo e epidídimo - resquício do ducto paramesonéfrico – se ele torcer vai inchar e causar dor
Descida dos testículos
Na 8ª semana é formado os testículos no abdômen vão descendo com o crescimento do feto em direção a região inguinal guiado pelo Gubernáculo 4 mesesjá está passando pelo canal inguinal vai levando junto as camadas de musculatura e o peritônio que formam as camadas do saco escrotal
· Menino desenvolvem o ducto de Wolff ou mesonéfrico
· Menina desenvolvem o ducto de Muller ou paramesonéfrico
Anel inguinal interno: onde passam os vasos e o ducto deferente
· Suprimento sanguíneo dos testículos
Artérias: origem na aorta descendente abdominal
Veias: 
 - Esquerdo: retorno venoso da artéria gonadal vai para a veia renal esquerda e depois vai para a veia cada inferior – devido a presença da aorta do lado esquerdo – importância clínica!
- Direito: gonadal vai direto para veia cada inferior
TORÇÃO DE TESTÍCULO
- Caso de emergência – até 6 horas para salvar
- Para de chegar sangue no testículo – sofrer um certo grau de isquemia – pode ficar estéril
- Só retira se está necrosado (bem escuro, não sangra)
- Para evitar que o outro torça também, fazem a fixação do testículo 
- Comum na adolescência devido ao crescimento 
- Antes acreditavam que testículo necrosado pode atacar o outro testículo e estudos mais recentes mostram que se pode fazer uma abertura na albugínea (para tirar a pressão) e colocar ele de novo para que tente se recuperar sozinho 
- Ultrassom com doppler para ver irrigação do testículo
HÉRNIAS
- Passagem de outros componentes pelo peritônio junto com o testículo
VASECTOMIA
- Ligadura do canal deferente
- Procedimento ambulatorial/simples com anestesia local
- Casos de reversão
- Espermatozoides não passam mais, continuam sendo produzidos, mas são reabsorvidos 
- Ainda há ejaculação 
- Não causa disfunção sexual
Epidídimo
. 6m de comprimento. 
. Subdividido em 3 partes: cabeça, corpo e cauda
. Único tubo enovelado que armazenam os espermatozoides
Ducto deferente
. Longo e fino, órgão par
. Divisão:
· Parte testicular
· Parte Funicular
· Parte Inguinal
· Parte Pélvica
· Ampola 
. Tubos que saem dos testículos, passam pelo canal inguinal, circundam a bexiga, por cima do ureter e unem-se ao ducto ejaculatório na vesícula seminal
· Importância clínica: pedra no ureter ou rim – o ducto deferente dificulta a passagem
. Vascularização:
- Irrigação: artéria do ducto deferente – passa no funículo espermático
- Drenagem: plexo pampiniforme
Ducto ejaculatório
. Fino tubo, par
. Penetra na face posterior da próstata, atravessando seu parênquima para se abrir num orifício pequeno dentro da uretra prostática – colículo seminal da uretra prostática
. Ducto ejaculatório = ducto deferente + ducto da vesícula seminal 
. Dentro da próstata e se une com a uretra
. Irrigado e drenado pelos mesmos vasos do ducto deferente
Vesícula seminal
. 2 bolsas membranosas, lobuladas, localizam-se acima da próstata, entre o fundo da bexiga e o reto. 
. Secretam líquido que representa 60% volume do sêmen 
. Líquido rico em frutose, fosfatos, nitrogênio nao-proteico, cloretos, colina, prostaglandinas liberado no ducto ejaculatório, juntamente com o líquido prostático e espermatozoides compõem o sêmen
Próstata
. Glândula que produz secreção para formar o líquido seminal
. Base encostada no colo da bexiga, achatada antero-posteriormente
. Ductos prostáticos que se abrem na superfície posterior da uretra prostática
. Substância alcalina que neutraliza a acidez da uretra e ativa os espermatozoides
. Muito próxima ao reto – exame de toque retal para identificar câncer de próstata
. Hiperplasia prostática benigna – aumento de tamanho que pode comprimir a uretra causando dificuldade para urinar (idosos) 
. Suprimento arterial: ramo prostático que vem da artéria vesical inferior que vem da artéria ilíaca interna
. Plexo venoso prostático drena para a ilíaca interna
Glândula bulbouretral
. 2 glândulas pequenas, arredondadas
. localizam-se inferiormente à próstata, drenam suas secreções mucosas na uretra esponjosa
· Escavação retrovesical: espaço entre o reto e a bexiga
Pênis
. Órgão erétil
. Raiz: ramos dos corpos cavernosos envoltos pelo músculo isqueocavernoso, 
. Corpo: parte livre e sem músculos - bulbo do pênis, corpo esponjoso e glande (prepúcio, coroa, freio balano-prepucial, óstio externo da uretra)
. Fáscia superficial do pênis (dartos), fáscia profunda do pênis (buck)
- Fratura de pênis
- Fimose: quando prepúcio (pele que cobre a glande) infecciona
. Corpos cavernosos possuem as artérias profundas que fazem o pênis ficar ereto
Suprimento sanguíneo 
. Pudenda interna artéria dorsal do pênis 
Uretra
. Porções: 
· intramural (vesical)
· prostática, membranácea
· esponjosa (bulbar + peniana)
. Vascularização:
- Irrigação da parte esponjosa pela pudenda interna
- Drenagem da parte esponjosa pela pudenda interna
. Tamanho varia. Sempre muito maior que a da mulher. 
. Porção membranácea é mais perigosa para trauma porque é menos protegida por outras estruturas e quando há uma batida o osso (púbico) da pelve pode comprimir essa região – 2 cm na região das glândulas bulbouretrais
. Fossa navicular: dilatação na parte mais externa
TRÍGONOS 
Urogenital – anterior: Musculo isqueocavernoso + musculo bulbo esponjoso + transverso superficial do períneo
Anal – posterior: musculo transverso superficial do períneo + esfíncter externo do ânus
Proporção do Sêmen:
 2-5% testículo
65-75% vesícula seminal
25-30% próstata
<1% glândulas bulbouretrais
Escroto
. Camadas do escroto:
1. pele do escroto
2. tela subcutânea do escroto (Dartos) 
3. fáscia espermática externa
4. fáscia cremastérica
5. fáscia espermática interna
6. lâmina parietal da túnica vaginal
7. lâmina visceral da túnica vaginal 
8. túnica albugínea. 
. Septo do escroto, rafe do escroto
. Irrigação:
- Anterior: pudendas externas
- Posterior: pudendas internas
REGIÃO INGUINAL
Funículo (ou cordão) espermático
· artéria gonadal (testicular)
· artéria cremastérica
· artéria do ducto deferente
· ducto deferente
· músculo cremaster
· plexo pampiniforme
· ramo genital do nervo genitofemoral
· nervo para o músculo cremaster
· nervos do sistema nervoso simpático
· vasos linfáticos
· persistência do conduto peritoniovaginal 
Aparelho Reprodutor Feminino
Funções:
· ovulação
· fecundação
· gestação
· parto 
· menstruação
· órgão da cópula
Órgãos genitais internos:
· vagina
· útero
· tubas uterinas
· ovários
Órgãos genitais externos:
· vulva
Vulva 
. Protege a vagina e orifício urinário
. Formado por
· Monte pubiano 
· Clitóris (órgão erétil de prazer)
· Grandes lábios (comissura anterior e comissura posterior)
· Pequenos lábios: paralelos aos grandes lábios 
· Óstio externo da uretra
· Orifícios parauretrais - abertura das glândulas de Skene
· Óstio da glândula vestibular (Bartholin) - lubrificação
· Vestíbulo vaginal (espaço interlabial)
. Órgãos eréteis: clitóris e bulbos vestibulares
. Glândulas anexas: de Bartholin ou vestibular maior e de Skene ou vestibular menor
. Vascularização: artérias pudendas externas: superficial e profunda, ramos colaterais da femoral e artérias perineais (ramos das pudendas internas)
PERÍNEO SUPERFICIAL
- Igual em homens e mulheres
Diafragma urogenital ou anterior: mm isqueocavernoso, mm bulbo esponjoso, mm transverso superficial do períneo
Diafragma anal ou Posterior: mm transverso superficial do períneo e mm esfíncter externo do ânus
HÍMEN
- Membrana que cobra parcialmente o introito vaginal, varia de tamanho conforme cada mulher e é mais alargado quando a mulher já teve filhos
- Adolescentes que nascem com o hímen imperfurado não conseguem menstruar, precisam de cirurgia para fazer abertura 
Útero
. 7 a 8 cm de comprimento e 5 cm de altura
. Formato de pera, órgão muscular oco
. Partes: fundo, corpo, istmo, colo
. Canal cervical
. Cavidade do útero
. Peso= 50 gramas
. Localização: entre a bexiga e o reto 
. Posição normal é quando o corpo e o fundo estão em contato com a bexiga – antevertido 
. Revestido pelo peritônio
. Escavações peritoneais: vesico-uterina (entre a bexiga e o útero e reto uterina (ou fundo de saco de Douglas) – locais onde pode acumular líquido em caso de inflamações
- Grito de Douglas: quando há uma infecção na escavaçãoreto uterina
. Camadas da parede do útero:
· Endométrio (mucosa) – mais interna, descama na menstruação e varia de tamanho conforme o ciclo
· Miométrio (muscular) – musculo liso
· Perimétrio (serosa) – mais externa
. Partes do útero:
· Colo
· Istmo
· Corpo
· Fundo
. Vascularização: artérias uterinas 
Aorta abdominal descendente ilíacas comuns direita e esquerda artéria ilíaca interna e externa artérias uterinas 
. Retorno venoso: plexo uterovaginal – drenam para as veias ilíacas internas
. Sofre alterações com a idade – devido as variações hormonais
 
Tubas uterinas (de Falópio)
. Órgão par, 12cm.
. Subdividido em 4 partes: 
· Intramural
· Ístmica
· Ampola - maior região, onde ocorre a fecundação
· Infundíbulo – onde estão as fímbrias que ajudam a captar o ovócito 
. Vascularização: anastomose entre artéria tubária externa (ramo terminal da artéria ovárica) e a artéria tubária interna (ramo terminal da artéria uterina)
Ovário
. Órgão par (direito e esquerdo) 
. 2 glândulas com 3x2x1cm
. Localização: abdome
. Funções: produção de hormônios (estrógeno e progesterona) e produção de óvulos
. Controlado pela hipófise
. Vascularização: artéria ovárica (ou gonadal)
· Direto: vem direto da aorta abdominal descendente – entram na pelve pelo ligamento suspensor do ovário
· Esquerdo: precisa ir primeiro para a artéria renal esquerda e depois para a aorta abdominal descendente
. Síndrome da congestão pélvica: devido ao ângulo dos vasos 
. Retorno venoso: veia ovariana direita – drena na veia cava inferior e veia ovariana esquerda – vai para a veia renal esquerda e depois para a veia cava inferior
Ligamentos: 
. L. Suspensor do ovário: por onde passam os vasos ovarianos
. L. Redondo: sai do útero/pelve pelo canal inguinal e vai até os grandes lábios
. L. Largo: subdividido em mesométrio, mesovário e o mesossalpinge 
. L. Útero-sacral
. L. Próprio do ovário
Vagina
. Canal muscular, ímpar e mediano, 7-9cm
. Normalmente fica colabada para proteger contra entrada de patógenos
. Órgão cópula, passagem menstruação, canal do parto
. Termina nos fórnices anterior e posterior (em contato com o colo do útero)
. Vascularização: 
· Parte superior: ramos descendentes da artéria uterina
· Parte média: artéria vaginal e ramos da retal média (ramos da artéria ilíaca interna)
· Parte inferior: artéria vaginal e ramos da artéria pudenda interna (ramo terminal da ilíaca interna)
. Retorno venoso: veia ilíaca interna
. Exame Papa Nicolau: espéculo é colocado na região da vagina fixado nos fórnices possibilitando a visão do óstio externo colo do útero – coletado material da ectocérvice e da endocérvice
 MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO
- Mm levantadores do ânus: mm íleo-coccígeo + mm pubooccígeo + mm puborretal 
- Mm ísquio-coccígeo
TRÍGONO
- Isqueocavernoso + bulbo esponjoso + transverso superficial do períneo
Mamas
. Elevações na parede anterior do tórax, abrigam as glândulas mamárias (aleitamento materno)
. Glândulas sudoríparas modificadas para produzir leite
. Origem no ectoderma
. Linha láctea da axila até a vulva – regride nos humanos e se desenvolve apenas dois mamilos
· Mamas acessórias: polimastia
· Mamilos acessórios: politelia
. Limites: 3 a 7 costela, da borda da axila até a borda do esterno
. Mais parênquima mamária na região axilar do que no tórax
. Mamilo + auréola: área de tecido conjuntivo diferenciado com 15 a 20 ductos que confluem em ductos lactíferos que se juntam no mamilo
. Dividida em lóbulos com várias glândulas mamárias que confluem para os ductos mamários ducto lactífero seio lactífero
. Protuberâncias ao redor do mamilo são glândulas sudoríparas = corpúsculos de Morgagni
. Superficial a musculatura mm peitoral maior, mm serrátil anterior, mm oblíquo externo
. Vascularização: artéria torácica interna ou mamária interna que é um ramo da subclávia e pode receber ramos das intercostais e das epigástricas inferiores 
. Retorno venoso segue o mesmo caminho das artérias
. Maior drenagem venosa para a região axilar
. Tamanho difere na quantidade de gordura, não de glândulas e ductos
. Gordura fica entre os ductos mamários
. Inervação pelos nervos intercostais e da axila
. Cirurgia de câncer de mama retira os linfonodos devido ao maior fluxo da drenagem linfática na região axilar 
. Ligamentos suspensores da mama ou ligamentos de Cooper: bandas de tecido conectivo que seguram a mama aderida a fáscia superficial, são elásticos por isso permitem certa flexibilidade permite aumento durante a lactação e começa a se distender com a idade
Região inguinal
MUSCULATURA DA PAREDE ABDOMINAL
Anterior
- Mm reto do abdômen (possui interseções tendíneas – gominhos)
- Mm piramidal
Anterolateral
- Mm oblíquo interno (sentido mão nos peitos) 
- Mm oblíquo externo (sentido mão no bolso)
- Mm transverso abdominal
Bainha posterior do reto do abdômen
- Formado pela aponeurose dos músculos anterolaterais
· Acima do umbigo 
- Aponeurose de cada músculo separadamente 
. Mm oblíquo interno – se divide em anterior e posterior ao mm reto
. Mm oblíquo externo – anterior ao mm reto
. Mm transverso abdominal – posterior ao mm reto
- Se encontram na linha alba 
- Encapam todo o mm reto do abdômen
· Abaixo do umbigo
- Todos os músculos estão anteriores ao mm reto
Tecido celular subcutâneo
- Fáscia de Cooper: mais externa e mais gordurosa
- Fáscia de Escarpa: mais interna e membranosa
Sequência das camadas abdominais – sentido externo para interno:
Pele Tecido celular subcutâneo (Fáscia de Cooper Fáscia de Escarpa) Mm obliquo externo Mm obliquo interno Mm transverso Fáscia Transversális Gordura (Fáscia) pré-peritoneal ou extra-peritonial Peritônio
Região inguinal
- Se estende da EIAS (Espinha ilíaca anterossuperior) até o tubérculo púbico
- Região onde as estruturas entram e saem da cavidade abdominal e são locais de herniação
- 75% de todas as hérnias abdominais (86% nos homens)
Ligamento inguinal 
- Vão da EIAS até o tubérculo púbico
- Faixas fibrosas espessas (retináculos) relacionadas às articulações que possuem grande amplitude de movimento para preservar as estruturas contra o esqueleto durante as várias posições das articulações
- Constitui a parte mais inferior da aponeurose do músculo oblíquo externo
- Maioria das fibras da extremidade medial do ligamento se inserem no tubérculo púbico, algumas fibras profundas seguem posteriormente para se fixarem no ramo superior do púbis, lateralmente ao tubérculo = ligamento lacunar curvo de Gimbernat; as fibras laterais formam o ligamento pectíneo de Cooper
- Retináculo cobre o espaço subinguinal
Canal inguinal
. Passagem oblíqua com 4 cm comp.
. Anel inguinal profundo (interno): entrada interna para o canal inguinal, lateral aos vasos epigástrica inferior. Através desta abertura, o ducto deferente extra-peritonial, vasos testiculares no homem (ou ligamento redondo na mulher) entram no canal inguinal
. Anel inguinal superficial (externo): saída pela qual o funículo espermático nos homens (ou ligamento redondo nas mulheres), emerge do canal inguinal
. Limites:
· Teto – Aponeurose do obliquo interno e do transverso
· Assoalho – Ligamento inguinal 
· Anterior – Aponeurose do Mm obliquo externo
· Posterior – Fáscia transversalis
TRIÂNGULO DE HESSELBACH
Limites: 
· Inferior - ligamento inguinal
· Supra lateral - vasos epigástricos inferiores 
· Medial – borda lateral do Mm reto do abdômen
· 
· Hérnia inguinal direta – medial aos vasos epigástricos inferiores – mais comum nos adultos
· Hérnia inguinal indireta – lateral aos vasos epigástricos inferiores – mais comum em crianças, usa o canal inguinal
Estruturas do funículo espermático
. artéria gonadal 
. artéria cremastérica
. artéria do ducto deferente
. ducto deferente
. músculo cremaster
. plexo pampiniforme
. ramo genital do nervo genitofemoral, nervo para o músculo cremaster, nervos do sistema nervoso simpático
. vasos linfáticos
. persistência do conduto peritoniovaginal 
HÉRNIAS INGUINAIS
- Descida do testículo guiada pelo gubernáculo vai empurrando todas as estruturas que estãono caminho e elas vão formar as camadas do escroto.
- Depois que desce o caminho deve se fechar. Quando não se fecha, pode passar substâncias e causar hérnias. 
- Hidrocele: acúmulo de líquido 
- Se for muito grande pode passar até o intestino, formando uma hérnia inguino-escrotal direta ou indireta.
- Saco herniário: membrana peritoneal reveste a alça que está herniada
- TIPOS:
· Hérnia de Amyand: apêndice dentro do saco herniário
· Hérnia de Littre: divertículo de Meckel dentro do saco herniário
· Hérnia de Richter: bordo antimesentérico do intestino (não obstrui a passagem)
· Hérnia femoral: falha na passagem dos vasos
· Hérnia umbilical: mais comum em adultos
· Hérnia incisional: ocorre no local onde teve uma incisão
Cavidade peritoneal
Peritônio
Membrana serosa transparente, contínua, brilhante, escorregadia, mais extensa do corpo, que reveste a cavidade abdominopélvica e recobre as vísceras.
· Peritônio Parietal: parte que reveste a parede interna da parede abdominal – derivado da somatopleura
· Peritônio Visceral: parte que recobre as vísceras (deixa brilhante) – derivado da esplancnopleura
- As lâminas de peritônio= mesotélio (epitélio pavimentoso simples
- Origem embrionário do peritônio: mesoderma lateral
· No homem: peritônio é um saco completamente fechado
· Na mulher: as tubas uterinas abrem-se em seu interior e no interior do útero (cavidade peritoneal comunica-se diretamente com o exterior do corpo)
Órgãos intraperitoneais
- São quase completamente cobertos por peritônio visceral, exemplo:
· Estômago
· Baço
· Fígado
· Vesícula biliar
· Intestino delgado (menos o duodeno)
· Intestino grosso (cólon transverso)
Órgãos extraperitoneias, retroperitoneais e subperitoneais 
- Localizados fora da cavidade peritoneal, são apenas parcialmente cobertos pelo peritônio
· Rins: entre peritônio parietal na face anterior e parede posterior do abdome
· Bexiga: peritônio parietal na face superior
· Duodeno (menos a porção ??)
· Pâncreas
· Cólon ascendente e descendente
· Reto
FORMAÇÕES PERITONEAIS
· Cavidade peritoneal
- Saco delimitado pelo peritônio
- Situada dentro da cavidade abdominal e continua inferiormente até a cavidade pélvica
- Espaço virtual com espessura capilar, situado entre as lâminas parietal e visceral do peritônio
- Contém fina película de líquido peritoneal (água, eletrólitos, leucócitos, anticorpos que resistem à infecção) permite que não haja atrito entre as membranas
· Mesentério
- Forma um leque que ajuda a dar sustentação ao intestino delgado
- Lâmina dupla de peritônio formada pela invaginação do peritônio por um órgão
- Proporciona meio de comunicação neurovascular entre o órgão e a parede do corpo protege e organiza os vasos e nervos para que não se embolem dentro do abdômen
- Duas lâminas que se juntam e no meio estão todos os feixes
Em relação ao peritônio e o intestino grosso:
· Ceco - intra
· Ascendente - retro
· Transverso - intra
· Descendente - retro
· Sigmoide – intra
· Reto – retro
- No ceco do intestino grosso tem peritônio e a apêndice cecal que possui um mesoapêndice
· Mesentério Propriamente Dito 
– Origem nas estruturas ventrais da coluna vertebral e mantém suspenso o intestino delgado
· Mesocólon Transverso 
– Prende o cólon transverso à parede posterior do abdome
· Mesocólon Sigmóide 
– Mantém o cólon sigmoide em conexão com a parede pélvica
· Mesocólon Ascendente e Descendente 
– Ligam o cólon ascendente e descendente à parede posterior do abdome
· Omento
 - Extensão dupla ou prega de peritônio que fica atrás do estômago, do fígado e parte proximal do duodeno para os órgãos adjacentes da cavidade abdominal
· Omento Maior
- Formação peritoneal
- Ajuda a proteger, no controle da temperatura e impede que infecções/inflamações se espalhem
- Cheio de vasos sanguíneos
- Véu das tripas: Delgado avental que pende sobre o cólon transverso e as alças do intestino delgado.
- Está inserido ao longo da curvatura maior do estômago, depois ele desce e volta se fixando no colón transverso
· Omento Menor
- Estende-se da curvatura menor do estômago e da porção inicial do duodeno até o fígado
· Apêndices Epiplóicos
- São pequenas bolsas de peritônio cheias de gordura
- Podem ser chamados de brincos epiplóicos ou franjas adiposas
- Situadas ao longo do cólon e parte superior do reto (maior concentração no sigmoide)
· Ligamento peritoneal
- Dupla camada de peritônio
- Ex. Ligamento falciforme (fixa o fígado na parede anterior do abdômen)
· Prega peritoneal
- Reflexão/impressão do peritônio elevada da parede do corpo por vasos sanguíneos, ductos, vasos fetais obliterados subjacentes 
- Ex. pregas umbilicais mediais e laterais na superfície interna anterolateral do abdome
- Prega lateral é o desenho dos vasos epigástricos inferiores
· Bolsa omental
- Mini cavidade peritoneal entre as lâminas do Grande Omento
- Cavidade extensa semelhante a um saco, situada posteriormente ao estômago, ao omento menor e a estruturas adjacentes.
- Comunica-se com o saco peritoneal maior através do forame omental (forame epiplóico ou forame de Winslow), abertura situada posteriormente à margem livre do omento menor (ligamento hepatoduodenal)
*Bolsa omental em azul
Regiões abdominais
· Região lateral = flanco
· Região inguinal = fossa ilíaca
Imaginologia dos aparelhos reprodutores 
EXAMES DE IMAGEM
· URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL
- Raio X com contraste
- Administração do contraste via sonda vesical Enche a bexiga com contraste
- Fase de enchimento e fase de urinar
- Contraste hidrossolúvel
- Visualização da bexiga e da uretra
- Avaliar a presença de refluxo, a anatomia e as porções da uretra, e a anatomia da bexiga urinária
- Estenose: obstrução anormal da luz de um órgão (quando diminui o calibre) na uretra bulbar pode ser devido a compressão do osso isqueo em um trauma
- Indicada para homens em caso de hiperplasia prostática benigna
· HISTEROSSALPINGOGRAFIA
- Investigação de infertilidade em casos de dificuldade para engravidar
- Cânula dentro do colo do útero para ejetar contraste - Espéculo com pipeta 
- Mostra a anatomia do útero, das tubas uterinas e dos ovários
- Avalia a permeabilidade das tubas uterinas
- Contraste com líquido de iodo
a. Hidrossalpinge: acúmulo de líquido nas tubas uterinas
b. Mioma submucosa: tumor benigno no musculo liso 
c. Salpingite crônica: inflamação 
d. Sinéquia: aderência/ grude na luz do útero
e. Utero bicorno: se divide em duas porções
f. Utero Didelfo: um colo com dois úteros
· ULTRASSOM ENDOVAGINAL
- Ecografia especial: por dentro da vagina visão mais aproximada 
- Também conhecido como intravaginal ou transvaginal
- Utiliza um transdutor protegido com preservativo (sonda)
- Indicado para: irregularidade na menstruação ou sangramentos excessivos; suspeita de cistos ovarianos, miomas no útero, adenomiose ou endometriose; suspeita de gravidez ectópica, em que o óvulo fecundado se fixa fora do útero (nas trompas, comumente); dor aguda ou crônica na região pélvica.
- Identifica cistos no ovário 
INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA 
· Reprodutor Feminino
Ecografia pélvica
- Estudo do útero e ovários.
- Solicitada mais para pacientes que não tiveram relação sexual
- Bexiga cheia, porque a urina faz uma sombra para poder visualizar o útero
- Trabsabdominal: por cima da barriga
Ecografia transvaginal 
- Estudo do útero, ovários e regiões anexiais
- Melhores detalhes dos órgãos
- Recomendado somente para pacientes que já tiveram relação sexual e que não estão em menopausa
- Introduz transdutor endo cavitário com gel pelo canal vaginal e através de sons eco sonoros que passam pelas estruturas e reverberam nas paredes dos órgãos e transmitem em forma de imagem para a tela do computador
- Não utiliza radiação ionizante 
- Dá para ver as variações do endométrio durante o ciclo menstrual, permite mais detalhes do útero
- Usado para identificar miomas (nódulos benignos nas camadas uterinas, sendo submucoso (endométrio), intramural (miométrio), subserosos (perimétrio); e tumor ovariano
Ecografia obstétrica
- Acompanha o bebê e os anexosembrionários durante a gestação
- Permite medir o embrião (CRL = comprimento cabeça nádegas) e descobrir a idade gestacional
Entre 11 e 14 semanas se faz o exame da transluscência nucal que dá uma medida que indica se há ou não cromossomopatias espessamento da nuca indica cromossomopatias encaminha para exames mais detalhados
Histerossalpingografia
- Estudo da permeabilidade das tubas uterinas
- Casos de dificuldade para engravidar infertilidade feminina
- Contraste de iodo que é injetado através de uma cânula pela vagina e preenche a cavidade uterina e as tubas
- Alteração no útero: má-formação uterina, miomas, pólipos, adenomiose, útero uni ou bicornos, útero didelfo, aderência e cicatrizes.
Ressonância magnética
- Estudo do útero, ovários, regiões anexiais e ligamentos pélvicos.
- Solicitada em casos de dúvida diagnóstica. Proporciona mais detalhes da região pélvica e dos ligamentos pélvicos
- Tomografia não avalia com detalhes os órgãos pélvicos
Ressonância obstétrica
- Em casos de duvida em anomalias na coluna ou no encéfalo do bebê
- Não utiliza radiação ionizante, usa um campo magnético
- Máquina fechada claustrofobia 
· Reprodutor Masculino
Ecografia da bolsa escrotal
- Tumores da bolsa escrotal, torção de testículo e dilatação do complexo pampiniforme
- Exame de emergência
Uretrocistografia miccional
- Avaliação da uretra
- Tanto em mulheres quanto em homens
- Quando tem muitas infecções urinárias
- Injeta contraste iodado da uretra até encher a bexiga 
- Foto com bexiga cheia e depois pede para fazer xixi
- Casos de hiperplasia prostática benigna verificar obstrução (estenose) da uretra (urinúria) 
- Comum em pós operatório de retirar de tumor na próstata, identificar refluxo uretero renal (volta da urina da bexiga para o ureter)
Ecografia de próstata trans abdominal
- Pacientes acima de 40 anos
- Avalia o tamanho da próstata
- Paciente com a bexiga muito cheia (avalia a bexiga antes, conteúdo vesical) e depois avalia com a bexiga vazia mede o resíduo pós miccional mostra o nível de obstrução da uretra em caso de hiperplasia prostática
 Ecografia de próstata trans retal
- Transdutor inserido via retal
- Casos em que é necessária biopsia de próstata
- Avalia o volume da próstata
- Procedimento em centro cirúrgico, dolorido e desagradável, retira 16 fragmentos do órgão
Ressonância magnética da próstata
- Observa as superfícies da próstata
- Exame bem detalhado
- Dúvida diagnóstica na palpação e em casos que o paciente não pode fazer biopsia
 
Placenta
Anatomia
- Órgão materno e fetal
· Córion frondoso: parte fetal 
· Decídua basal: parte materna
- Anexo embrionário
- Vilosidades:
· Primárias – 10/12 dias 
· Secundárias – 3 a semana 
· Terciárias – +/- 21 dias
- Discoide
- 1/6 peso do feto 
- 20 a 30 cm diâmetro 
- 2 a 4 cm espessura
- Cordão se insere na face fetal
Face fetal: lisa e brilhante, revestida por membranas, com vasos sanguíneos visíveis, inserção do cordão umbilical
Face materna: em contato com o endométrio, grudada no útero da mãe, bem vermelha, aveludada (vilosidades), opaca, com gomo/bolinha que representam um cotilédone
· CÓRION
Dá origem a placenta
Originado do trofoblasto (sincício + citotrofoblasto + mesoderma extraembrionário)
Com o crescimento do embrião uma porção mantém as vilosidades – frondoso e outra porção perde as vilosidades – liso
. Córion frondoso permanece me contato com o endométrio e origina a placenta
. Córion liso dá origem a membrana coriônica que se funde com a membrana amniótica membrana córion-amniótica que reveste o bebê
- Circulação do embrião pelos vasos umbilicais que se ramificam em capilares que fazem as trocas vasos contidos dentro dos cotilédones vasos maternos fora do cotilédone não mistura sangue fetal e materno
- Cotilédones: formações vasculares em forma de bolinhas, separados pelos septos do endométrio (decídua basal)
· Desenvolvimento da placenta
- Saúde da placenta reflete a saúde do embrião
- Avaliação da placenta faz parte do exame físico do recém-nascido
· integridade (inteira ou não)
Se ficar um pedaço da placenta dentro do útero, ele vai necrosar e propiciar a proliferação de microrganismo resultando em febre e infecção grave infecção puerperal
É preciso fazer curetagem para retirar os fragmentos de placenta que ficaram, ou em caso de aborto dilata o colo do útero e raspa a superfície do útero
· cor (sangue vivo, bem vermelha)
Se estiver com cor muito escura ou com coágulos, indica deficiência na nutrição e oxigenação para o feto um tempo antes do parto
· tamanho
MACROPLACENTAS>1/6 peso fetal – Doenças maternas como:
· Incompatibilidades sanguíneas (ABO/RH)
· Diabetes mellitus
· Nefropatia
· “Vilosites”
MICROPLACENTAS < 1/6 peso fetal – pode ser devido a calcificações, em casos de doenças de restrição, como:
· RCIU
· Tabagismo
· Cocaína
· HAS/ Eclampsia
FASES DO TRABALHO DE PARTO
Fase latente: placenta inserida e bebê encaixado
Fase ativa: colo uterino começa a dilatar 
Fase expulsiva: nascimento do bebê – abre o colo do útero e desce o bebê
Dequitação: bebê já saiu, faz a secção do cordão umbilical e espera a placenta sair
· PROBLEMAS DE PLACENTA
· Descolamento de placenta 
- Parcial: feto pode sofrer, parte que descolou para de realizar circulação
- Total: feto morre se não houve intervenção, porque encerra a circulação para o bebê
Se for próximo ao colo do útero pode haver sintomas, como sangramento
Avaliar hipertensão, problemas de coagulação da mãe
Mães precisam ficar em repouso absoluto e afastamento do trabalho
· Placenta prévia
Inserção deve acontecer no fundo do útero 
Placenta previa total não dá para fazer parto normal
· Dequitação incompleta – retenção de fragmentos
Fica um pedaço da placenta dentro do útero após o nascimento
É necessária a curetagem
· Acretismos placentários
- Normalmente a placenta deve invadir apenas até o endométrio funcional
- Não pode passar para a camada do endométrio basal e demais impedida pelo decídua basal 
- Quando avança o endométrio funcional vai ser anormal
Acreta: ultrapassa para camada basal do endométrio
Increta: penetra até o miométrio
Percreta: penetra até o perimétrio
- Não consegue se soltar depois do parto, porque está muito profunda sangra demais risco de morte por hemorragia
- Quando está muito profundo tem que fazer uma histerectomia de emergência
- Fator de risco: cirurgia uterina prévia – cessarias múltiplas 
- Identificação antes do parto por ecografia
 
· Placenta Bilobulada
- Porção que tem contato com o endométrio sustenta a placenta
- Tem dois lóbulos porque está em contato com o endométrio em dois locais (implantação)
· Placenta succenturiada
- Há uma membrana separando as duas partes de placenta, não há conexão “carnosa” entre elas
- Duas porções mantiveram contato com o endométrio
· CORDÃO UMBILICAL
- 1 a 2 cm de diâmetro e 55 cm de comprimento
- Estrutura composta pelo mesoderme extraembrionário e os vasos que estão se formando no alantoide/pedículo do embrião
- Envolvido por tecido conjuntivo mucoso chamado de Geleia de “Warter”
- Ao redor de tudo tem uma camada de âmnio 
- Circulação invertida: veia leva sangue arterial e artérias levam sangue venoso	
- Duas artérias e uma veia
Cordão muito longo: pode se enrolar no bebê ou querer nascer antes 
Cordão muito curto: dificulta na hora do parto, causando separação prematura da placenta
- Se insere na região central da face fetal
· Inserção velamentosa do cordão
- Região onde o cordão estava chegando na placenta não tinha mais contato com o endométrio/vilosidades – se inseriu na periferia da placenta
- Não protege corretamente os vasos, pode sofrer compressão e romper no parto
· Nó verdadeiro do cordão
- Se ficar muito apertado pode impedir a passagem de sangue para o bebê
- Gerado pelo movimento do feto
· Nó falso do cordão
- Vaso muito comprido faz uma voltinha
- Não tem prejuízo para o bebê
 
· Circular de cordão
- Bebê enrola o cordão umbilical geralmente no pescoço 
- Existem manobras para liberar o cordão na hora do parto
- Gerado pelo movimento do feto
· Proecidenciaou prolapso de cordão
- Quando muito comprido pode sair antes do bebê e assim comprimir o cordão e restringir o fluxo
Histologia
- Durante o ciclo menstrual a progesterona começa a estimular a reação decidual fornece um sítio imulogicamente privilegiado para o embrião
Regiões da placenta:
Vilosidade – cotilédone é onde ocorre as trocas entre sangue mãe e do feto
- Todos as artérias são arqueadas e espiraladas
- As artérias retas ficam na porção basal do endométrio
· Árvore vilosa = é o conjunto de vilosidades
· Decídua = endométrio gravídico = parte rosa claro com os vasos 
DECÍDUA BASAL
- Estroma do tecido conjuntivo do endométrio funcional é quem faz a reação decidual
- Embrioblasto tardio já sem a zona pelúcida se aproxima ele libera sinais que potencializa a reação decidual nas células do endométrio
- Células da decídua: grandes, núcleo bem arredondado, nucléolos proeminentes e citoplasma claro/esbranquiçado células que acumulam lipídeos e glicogênio função de nutrição e suporte para o bebê no inicio
- Depois a decídua basal vai fazer com que o sincíciotroflobasto não avance demais no endométrio barreira
VILOSIDADES CORIÔNICAS
- Varia conforme o nível de vascularização
· Vilosidade primária
- Somente um grupo de células nas primeiras semanas
· Vilosidade secundária
- Tecido de revestimento (cito e sincício) e mesoderme extraembrionário
- Não há vasos fetais ainda
- Espaço interviloso: local onde circula apenas sangue materno 
- Sangue fetal só circula dentro dos capilares nas vilosidades
- Sangues não entram em contato direto
Citotrofoblasto: células mais individualizadas perto da mesoderme, mais interna
Sinciciotrofoblasto: células mais externas que se caracteriza por uma massa de células com muitos núcleos 
· Vilosidades terciárias
- Possui capilares fetais dentro do mesoderma das vilosidades circula sangue fetal
- Revestimento por sincíciotroflobasto
- Até 20 semanas, as vilosidades tem cito e sincio fazendo o revestimento. Depois disso, os cito começam a desaparecer
- Sangue materno circula entre as vilosidades, não entra em contato com sangue fetal, trocas ocorrem por difusão
Imagem: Vilosidades coriônicas em placenta bem madura
Nós sinciciais: agrupamento – acumulo de núcleos do sincício “nos cantinhos” para otimizar as trocas entre o sangue da mãe e do feto
- Camada bem fina, mas que impede o contato direto 
Imagem: desenvolvimento das vilosidades
MEMBRANA PLACENTÁRIA
- Ou barreira placentária 
- Todas as regiões que fazem a interface entre o sangue materno e fetal
- Onde ocorrem as trocas gasosas e de nutrientes por difusão 
- Substâncias precisam ultrapassar da mãe para o feto sincíciotroflobasto, citotrofoblasto, mesoderme, endotélio
Fisiologia
- Funções da placenta:
. Alimentos/alimento vão ser produzidos pela mãe e são passados para o bebê através da placenta
. Glicose passa por difusão facilitada
Motivos que facilitam a passagem de O2 para o feto
Difusão
- Volume globular do feto: quantidade de hemácias – bebê tem muito mais hemácias que a mãe
- Hemoglobina fetal tem mais afinidade do que a materna – tipo de hemoglobina (mais cadeias alfas)
- Gradiente de concentração: do mais para o menos - pressão parcial é mais baixo no sangue fetal do que no sangue materno
- Efeito Bohr: efeito químico em que o meio ácido repele a hemoglobina 
Sangue da mãe passa pelas vilosidades e O2 começa a se difundir para o feto, nisso o CO2 entra nos vasos maternos tornando-os mais ácidos e isso repele o O2 que estão lá. 
Ao receber O2 e liberar CO2 o sangue fetal fica mais básico e atrai mais O2 para ele mais ainda – efeito Bohr reverso. 
Mais CO2 – mais ácido – menos atração pelo O2
- Mesmo que o embrião não tenha rim ou que não funcione, ele vai ter sempre os níveis de creatinina normais porque é a mãe quem faz essa filtração na gestação
· Secreção hormonal

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