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AVALIAÇÃO, CONTROLE E REGULAÇÃO NO SUS AT 01

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05/04/2021 Ead.br
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i t d ã
AVALIAÇÃO CONTROLE AVALIAÇÃO CONTROLE 
 E REGULAÇÃO NO SUSE REGULAÇÃO NO SUS
Me. Amanda Carol ine Sartor i
I N I C I A R
05/04/2021 Ead.br
https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_66946… 2/31
introdução
Introdução
Querido(a) estudante(a), veja bem-vindo(a) à disciplina Avaliação, Controle e Regulação
do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta unidade, você conhecerá como ocorreu a
criação e o desenvolvimento do SUS, que compreende o sistema de saúde vigente no
Brasil até os dias atuais; além disso, discutiremos quais são os modelos de gestão de
saúde existentes atualmente, quais são os gestores do SUS em cada esfera
governamental, bem como as suas atribuições comuns e competências especí�cas na
gestão do SUS. Desse modo, a temática desta unidade tem extrema importância,
considerando que os assuntos abordados são básicos e cruciais para o efetivo
entendimento sobre o SUS.  
Você está preparado(a)? Bons estudos!
05/04/2021 Ead.br
https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_66946… 3/31
A história do sistema de saúde e da reforma sanitária no Brasil teve início no �nal do
século XIX, em que os hospitais eram os locais onde os pobres eram deixados para
morrer, considerando que os sujeitos ricos possuíam assistência médica em suas
próprias casas. Além disso, os indivíduos que possuíam doenças como hanseníase ou
doenças mentais eram totalmente excluídos do convívio social (NETO; MALIK, 2012).
Nesse período, o Estado era incumbido de �scalizar as condições sanitárias, porém os
municípios do país, frequentemente, apresentavam epidemias, pela ausência de um
modelo sanitário e�ciente. Destaca-se que, no século XX, no Rio de Janeiro, continha
inúmeras doenças, dentre elas, a varíola, a febre amarela e a malária, representando
uma situação sanitária terrível. Esse quadro causou graves complicações para a saúde
da população e também in�uenciou, negativamente, o comércio exterior, pois os
navios de outros países se recusavam a parar nos portos da cidade do Rio de Janeiro,
em decorrência das doenças e das condições sanitárias (NETO; MALIK, 2012).
Assim sendo, houve intervenção do Estado na área da saúde, que perdurou um longo
período e por várias áreas da sociedade, não se restringindo às épocas de surtos,
como anteriormente. Surgiu, então, a política de saúde, devido à contínua
interferência do estado em questões relacionadas à saúde da população.
Em decorrência das epidemias, foram criadas algumas instituições de pesquisa
biomédica no Rio de Janeiro e em São Paulo, denominadas Instituto Oswaldo Cruz, em
1908, Fundação Oswaldo Cruz, em 1970, e Instituto Butantan (LIMA, 2007). Ainda,
O Sistema Único de Saúde (SUS)O Sistema Único de Saúde (SUS)
05/04/2021 Ead.br
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ressalta-se que, durante a primeira república, iniciou-se o movimento da Reforma
Sanitária, sendo liderado pela nova geração de médico higienistas. Em 1920, houve a
criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), uma das conquistas mais
importantes desse movimento (KROPF; HOCHMAN, 2007).
Destaca-se que, no primeiro governo de Vargas, as políticas sociais no Brasil tiveram
seu marco reconhecido e, a partir de 1930, ocorreram mudanças institucionais. Em
1939, houve a regulamentação da justiça do trabalho, após isso, em 1943, a
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi homologada. Desse modo, a previdência
social passou a ser destinada a todos os trabalhadores, e os Institutos de
Aposentadoria e Pensões (IAP), que classi�cavam os trabalhadores em categorias
pro�ssionais, substituíram as ultrapassadas Caixas de Aposentadorias e Pensões
(CAPs) (BRASIL, 2011).
A gestão de Gustavo Capanema no Ministério da Educação e Saúde Pública de 1934 a
1945 marcou, de�nitivamente, o processo de construção institucional da saúde, de
modo que, após a reforma do Ministério, em 1937, foram de�nidas orientações para a
política de saúde pública. Destaca-se que foi criado os Serviços Nacionais em 1941, os
quais foram considerados a segunda grande reforma, por atuarem nas campanhas
relacionadas ao combate e controle de doenças e epidemias (CAMPOS, 2000;
HOCHMAN, 2005). A partir dessas duas reformas, a estrutura administrativa e
institucional da saúde pública foi fortalecida e consolidada, de maneira que continuou
com poucas alterações até 1953, com a criação do Ministério da Saúde (BRASIL, 2011).
Outros marcos institucionais importantes dessa época foram a reestruturação dos
Serviços Nacionais no Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) e, em
1956, a realização da Campanha Nacional em combate à Lepra, assim como as
campanhas de controle e eliminação das doenças, como a malária, que aconteceu de
1958 a 1964. Além disso, o ano de 1963 foi marcado, historicamente, pela realização
da 3ª Conferência Nacional de Saúde, que discutiu, principalmente, a distribuição de
responsabilidades entre os agentes federativos, a investigação sanitária do Brasil, bem
como os projetos de municipalização dos serviços de saúde (BRASIL, 2011).
Já no período militar, de 1964 a 1984, o Sistema Nacional de Saúde era caracterizado
pelo predomínio �nanceiro de instituições previdenciárias e pela mercantilização da
saúde, sendo realizadas reformas institucionais que in�uenciaram a saúde pública e a
medicina previdenciária. Em 1966, foi originado o Instituto Nacional de Previdência
Social (INPS), com base na conjunção dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAP).
Portanto, o INPS começou a administrar as aposentadorias, as pensões e a assistência
à saúde somente dos trabalhadores formais (BRASIL, 2011).
flit
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A previdência social, que custeou a assistência médica em 1970, realizou o
ampliamento dos números de leitos nas instituições de saúde e aumentou a cobertura
e a quantidade de recursos coletados. Em contrapartida, as instituições privativas aos
previdenciários eram quitadas por Unidade de Serviço (US); essa forma de
recebimento se tornou uma fonte irreprimível de corrupção. Nessa época, o INPS
�nanciou as instituições privadas que almejavam construir seus próprios hospitais
(ESCOREL; NASCIMENTO; EDLER, 2005).
Nesse contexto, inicia-se a ruína do modelo de saúde previdenciária, pois priorizava a
medicina curativa, sendo inapto a resolver as principais adversidades da saúde
comunitária, como as epidemias, a mortalidade infantil e os indicadores de saúde.
Também ocorreu aumento progressivo dos custos relacionados à medicina curativa,
que priorizava a assistência médico-hospitalar, reduzindo a expansão econômica com
a consequência na cobrança do sistema previdenciário, além de ser incapaz de prestar
assistência à saúde para uma comunidade marginalizada, a qual era excluída do
sistema, e de outros problemas relacionados a desvios de verba e não repasse de
verba pela União de recursos do Tesouro Nacional (BRASIL, 2011).
Com o caos estabelecido por conta dessa situação, as reivindicações tornaram-se
constantes. Nesse contexto, surgiu o movimento sanitário, inserido no processo de
redemocratização política da sociedade brasileira.  O movimento lutava pela
transformação do setor de saúde e pelos direitos civis, sociais e democráticos em
diversos setores da sociedade brasileira (FEUERWERKER, 2005; MACHADO et al., 2009).
reflitare�ita
Lembre-se de que, nesse período, o país era dominado por uma ditadura militar (1964-1985), em
que os direitos políticos e civis dos indivíduos foram cessados. Nos anos de 1960, ocorreram
algumas transformações no sistema previdenciário, como a integração dos trabalhadoresrurais
no Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL), no ano de 1963; além disso, também
foi formado o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o Instituto Nacional de
Previdência Social (INPS), em 1966, que, atualmente, é chamado de INSS. Ressalta-se, ainda, que a
Constituição de 1967 apresentava alguns direitos de trabalho e de seguro social, abrangendo
alguns que já eram leis da era Vargas, como férias remuneradas, salário mínimo, jornada de
trabalho de oito horas por dia etc.
Fonte: Batich (2004).
05/04/2021 Ead.br
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Diante dessa crise, foi criado o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência
Social (INAMPS), em meados de 1974. O INAMPS realizava os atendimentos por meio
da iniciativa privada, mediante convênios. Em 1977, esse instituto foi uni�cado ao
Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (BARBOSA; CARVALHO, 2010).
Assim, no governo do general Geisel, de 1974 a 1979, ocorreu a chance de o
movimento sanitário ser aperfeiçoado e de popularizar a assistência à saúde dos
sujeitos que eram mais desfavorecidos na comunidade. Até esse momento, a política
de saúde focava a prática médica curativa, realizando sempre uma medicina individual
e assistencialista. A política de saúde proporciona a superfaturação aos setores
privativos, por intermédio da multiplicação e do desdobramento dos atos médicos,
das internações mais caras, ressaltando procedimentos cirúrgicos desnecessários
(CORDEIRO, 2004).
Em 1980, surgiu a primeira versão do Pró-Saúde e do Prev-Saúde, que passaram por
diversas rede�nições, ao integrar as ideias do movimento sanitário, portanto, o Prev-
Saúde continuou com o modelo da reforma sanitária desejado, nunca acolhido pelo
governo (ESCOREL; NASCIMENTO; EDLER, 2005).
Em 1981, foi formado o Conselho Consultivo de Administração da Saúde
Previdenciária (Conasp), em seguida à piora da crise na Previdência Social. O Conasp
foi criado pelo Decreto n. 86.329 da Presidência da República, como órgão do
Ministério da Previdência e Assistência Social, que possuía a responsabilidade de atuar
como organizador e racionalizador da assistência médica, buscando padrões
moralizadores no âmbito da saúde (BRASIL, 2011).
Contudo, com o término do regime militar, em 1985, e o surgimento da Nova
República, as autoridades do movimento sanitário têm destaque nos
estabelecimentos incumbidos pela política de saúde no Brasil. Dentro desse fato,
ressalta-se, em 1986, o convite para a 8ª Conferência Nacional de Saúde; esse evento
teve fundamental importância para o processo de elaboração de programas e de
métodos do movimento pela democratização da saúde (ESCOREL; NASCIMENTO;
EDLER, 2005).
Destarte, os anos de 1980 foram determinados pela forti�cação dos movimentos
sociais, contando com a participação de usuários, políticos, pro�ssionais da saúde e
líderes populares que não mediram esforços para o movimento sanitário no país
(MARTINS, 2012).
05/04/2021 Ead.br
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A reformulação do sistema de saúde do Brasil, entretanto, foi marcada na 8ª
Conferência Nacional de Saúde (8ª CNS), com a proposta de criação do Sistema Único
de Saúde (SUS). Assim, parte da formalização desse projeto está na Constituição, de
1988, e na Lei Orgânica da Saúde, de 1990.
Contudo o renomado processo da Reforma Sanitária do país, compreendido como
diversas ações correlacionadas às práticas sociais, econômicas, políticas, ideológicas e
simbólicas, surgiu, especialmente, após a 8ª CNS, com o estabelecimento dos Sistemas
Uni�cados e Descentralizados de Saúde (SUDS), com a instalação da Comissão
Nacional da Reforma Sanitária (CNRS), assim como com o progresso dos trabalhos da
Assembleia Constituinte, da Constituição de 1988 e da conjuntura pós-88 (PAIM, 2008).
Diante desse contexto, constata-se que o movimento sanitário nos primeiros anos de
sua implantação foi caracterizado pela demanda de atividade e da operacionalização
de diretrizes modi�cadoras do sistema de saúde vigente (BRASIL, 2007).
Os princípios da Reforma Sanitária foram apresentados na 8ª Conferência Nacional de
Saúde. De�ne-se o conceito de saúde como “resultante das condições de alimentação,
habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer,
liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde” (BRASIL 1986, p. 4).
Vale destacar que um assunto muito importante também discutido na 8ª CNS foi a
uni�cação do INAMPS e do Ministério da Saúde. Por �m, também foi na 8ª CNS que a
criação do SUS foi aprovada, momento em que foram totalmente separadas a saúde e
as relações previdenciárias. Em relação à operacionalização e ao �nanciamento do
SUS, era necessário organizar os fundos únicos de saúde nos três níveis da Federação.
Dessa forma, foi recomendada a elaboração de um grupo executivo da Reforma
Sanitária, solicitado pelo Ministério da Saúde e pela Comissão Nacional da Reforma
Sanitária (CORDEIRO, 2004).
Após a apresentação de inúmeras propostas relacionadas ao setor de saúde na
Assembleia Nacional Constituinte, a Constituição Federal de 1988, aprovou a criação
do SUS, reconhecendo a saúde como um direito a ser assegurado pelo Estado e tendo
como princípios universalidade, equidade e integralidade, cuja organização deve
ocorrer de maneira descentralizada, hierarquizada e com participação de toda a
população (BRASIL, 2003).
05/04/2021 Ead.br
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atividade
atividade
A 8ª Conferência Nacional de Saúde completou seus 30 anos em 2016. Essa conferência
consistiu um marco extremamente importante na história das Conferências e da saúde
pública no país. Desse modo, a respeito da 8ª Conferência Nacional de Saúde, assinale a
alternativa correta.
a) A 8ª Conferência Nacional de Saúde aconteceu em 1988.
b) O relatório �nal dessa Conferência foi base para a elaboração do capítulo sobre
saúde na Constituição Federal.
c) Nessa Conferência, foi estabelecido o Instituto de Aposentadoria e Pensão.
d) Nessa Conferência, o Sistema Uni�cado e Descentralizado de Saúde foi uni�cado
com o Ministério da Saúde.
e) Nessa Conferência, ainda não era permitida a participação da população.
05/04/2021 Ead.br
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A Constituição de 1988 foi considerada um marco para as políticas do Estado na área
da saúde pública, pois possibilitou maior participação e controle da sociedade nas
decisões públicas, o que contribuiu para o processo de redemocratização do país,
além de estabelecer princípios e diretrizes garantindo a participação social (FRANZESE
et al., 2009).
Há a responsabilidade das três esferas de governo, incluindo a União, os Estados, o
Distrito Federal e os municípios, portanto, a saúde passa a ser um dever do Estado e
direito de todos os cidadãos. Ainda, a Constituição também assegura a universalidade
da cobertura do SUS, em seu artigo 196:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1988, on-line).
A Constituição estabelece, também, a de�nição e as diretrizes para a organização do
SUS em seu artigo 198:
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes: I. Descentralização, com direção única em cada esfera de
Os Resultados do SUS e suas GestõesOs Resultados do SUS e suas Gestões
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governo; II. Atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III. Participação da
comunidade. Parágrafo único – O Sistema Único de Saúde será �nanciado,
com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes (BRASIL, 1988, on-
line).
A Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, apresenta os princípios que constituem as
ações do SUS, que são: universalidade, integralidade, autonomia, igualdade da
assistência à saúde, direito à informação sobre a saúde e o potencial dos serviços de
saúde, participação da comunidade, descentralização, integração das ações de saúde,
meio ambiente e saneamento básico, resolutividade e organização dos serviços
(BRASIL, 1990b). Ademais, essa lei também determina as ações e os serviços de saúde
e “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes” em todo o território
nacional (BRASIL, 1990b, on-line). Desse modo, a lei mencionada refere-se às
organizações, à direção e à gestão do SUS, assim como determina as competências e
as responsabilidades das três esferas do governo.
Os princípios e as diretrizes do SUS citados postulam que, em todo o território, o
Sistema de Saúde seja único, porquanto determinam uma forma de organização e
uma doutrina, representadas pelos princípios doutrinários da universalidade, da
equidade e da integralidade.
Universalidade: determina a garantia do acesso às ações e aos serviços de
saúde por todos os indivíduos, em território nacional. Ademais, a
universalidade é um dos princípios mais importantes do SUS.
Equidade: todas as pessoas são iguais diante do SUS, tendo direito aos
serviços e às ações de saúde, entretanto os cidadãos são diferentes e,
consequentemente, possuem necessidades desiguais; dessa forma, as
políticas públicas têm o objetivo de proporcionar justiça social (RONCALLI,
2010). Ainda, a equidade está relacionada ao oferecimento de mais serviços
de saúde para os indivíduos que mais necessitam.
Integralidade: está relacionada à compreensão total do indivíduo, ou seja,
deve-se considerar a pessoa como um todo, ouvindo-a, entendendo-a e, a
partir disso, deve-se atender às necessidades e às demandas desse indivíduo.
A integralidade deve, também, articular os saberes, as ações e as políticas
públicas, com a �nalidade de proporcionar assistência à saúde de qualidade
para os usuários do SUS.
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Os princípios organizativos do SUS constituem: 
Regionalização e hierarquização: é necessário que os serviços de saúde
sejam organizados de acordo com os níveis de complexidade crescente e
tecnológica, além disso, eles devem ser organizados em uma área geográ�ca
bem de�nida, e com descrição detalhada da comunidade que será atendida.
Essa hierarquização e regionalização possibilita uma maior compreensão dos
problemas de saúde daquela determinada área, contribuindo para a
realização de ações de vigilância sanitária, epidemiológicas, de controle de
vetores e educação em saúde da população; além disso, a hierarquização e a
regionalização também contribuem para as ações de atenção hospitalar e
ambulatorial (BRASIL, 1990a).
Resolubilidade: está relacionada à capacidade que o serviço de saúde deve
possuir para enfrentar e resolver o problema de saúde do indivíduo que
buscou assistência à saúde.
Descentralização: está relacionada à distribuição das responsabilidades de
realização de ações e dos serviços de saúde, nas diversas esferas do governo.
Desse modo, o que engloba um município é a responsabilidade do governo
municipal; o que compreende um estado ou uma região estadual deve ser
responsabilidade do governo estadual; e o que for de abrangência nacional, o
governo federal que deve ser responsável (BRASIL, 1990a).
Participação dos cidadãos: a participação dos cidadãos nos processos de
elaboração, controle e execução das políticas públicas de saúde, em todas as
esferas governamentais, é assegurada, constitucionalmente, pelas leis
8.080/90 e 8.142/90. Portanto, é direito do indivíduo e um determinante da
democracia a participação da comunicação nas decisões sobre a saúde.
Desse modo, a comunidade pode participar dessas decisões nos Conselhos
de Saúde e nas Conferências de saúde (BRASIL, 1990b; BRASIL, 1990c).
05/04/2021 Ead.br
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Modelos de Gerência em Saúde
Considerando o SUS com essa trajetória de desenvolvimento, precisa haver um
modelo de gestão condizente com suas diretrizes, dessa forma, as organizações de
saúde necessitam de modelos de gestão que permitam o alcance de níveis de
excelência na prestação de serviços de saúde, além de níveis de competência, e�cácia,
êxito e efetividade que o mercado exige na atualidade. Nesse contexto, ressaltam-se
alguns modelos, como as Redes de Atenção à Saúde (RAS), a Gestão Participativa,
incluindo a cogestão e a autogestão como alternativas para enfrentar o vasto desa�o
nesse âmbito.
Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Os técnicos e assessores do Ministérios da Saúde juntamente com a Comissão
Intergestores Tripartite criaram as Redes de Atenção à Saúde (RAS), com a �nalidade
de organizar a assistência médica de forma regionalizada (RODRIGUES et al., 2014). As
RAS foram implementadas com o propósito de elevar o �nanciamento público, bem
como ordenar os recursos de acordo com os objetivos da rede (ALBUQUERQUE, 2013).
Ainda, as RAS são de�nidas como “arranjos organizativos de ações e serviços de saúde,
de diferentes densidades tecnológicas, que, integradas por meio de sistemas de apoio
técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado” (BRASIL,
2014, p. 10). Desse modo, a Portaria n.º 4.279, de 30 de dezembro de 2010, cita os
objetivos das RAS:
saiba mais
Saiba mais
Para maior conhecimento a respeito das áreas de atuação e dos conselhos de saúde do
SUS, assista a esta divertida animação.
ASS I T IR
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Promover a integração sistêmica de ações e serviços de saúde com provisão
de atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem
como incrementar o desempenho do Sistema, em termos de acesso,
equidade, e�cácia clínica e sanitária e e�ciência econômica (BRASIL, 2010,
on-line).
Destaca-se, ainda, que as RAS são constituídas por três elementos: a população, o
modelo de atenção à saúde e a estrutura operacional.
Gestão Participativa e Cogestão  
A gestão participativa engloba a integração de usuários, trabalhadores e gestores, em
espaços coletivos, em que são efetuados os processos de análise de informações e
tomadas de decisões relacionadas à gestão.
A cogestão consiste em um modelo de administração que abrange a inclusão de novos
indivíduos nos processos de administração e gestão, desse modo, a gestão passa a ser
efetivada por várias pessoas que constituem a organização (BRASIL, 2009).
Esse modelo de gestão baseia-se no trabalho em equipe e em colegiados, para que o
poder seja, de fato, compartilhado, mediante às análises, às investigações, às decisões
e às avaliações realizadas de forma coletiva. Já os colegiados são áreas comunitárias
dos usuários, trabalhadores e administradores, em que são realizados debates e
discussões, com a �nalidade de tomar decisões, em conformidade com as diretrizes e
os contratos pré-estabelecidos.
Destaca-se, ainda, que esse sistema assegura a motivação, eleva a autoestima, a
capacidade de re�exão, aumenta a dedicação no trabalho, a responsabilidade e a
criatividade nos esforços para alcançar as soluções dos problemas.
Ademais, de acordo com documento,
Colegiados gestores, mesas de negociação,contratos internos de gestão,
Câmara Técnica de Humanização (CTH), Grupos de Trabalhos de
Humanização (GTH), Gerência de Porta Aberta, entre outros, são arranjos de
trabalho que permitem a experimentação da cogestão no cotidiano da
saúde (BRASIL, 2013, p. 9).        
A autogestão, por sua vez, é caracterizada por ser um modelo não participativo; desse
modo, não se trata de participar de um poder, mas sim de ter um poder. 
05/04/2021 Ead.br
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05/04/2021 Ead.br
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atividade
atividade
As atividades e os serviços que constituem o Sistema Único de Saúde, assim como as novas
de�nições de funções e de responsabilidades das esferas do governo relacionadas à gestão
político-administrativa, são caracterizados pela transferência do poder de decisão e dos
recursos a nível federal para o estadual ou municipal e são desenvolvidos obedecendo alguns
princípios e diretrizes. Diante disso, assinale a alternativa correta a respeito dos princípios e
das diretrizes do SUS.
a) Na descentralização, a área geográ�ca é inde�nida e com descrição detalhada da
população que será atendida.
b) A resolubilidade está relacionada à participação dos cidadãos nos processos de
elaboração, controle e execução das políticas públicas de saúde.
c) A universalidade determina que todas as pessoas são iguais diante do SUS, tendo
direito aos serviços e às ações de saúde.
d) A integralidade está relacionada à compreensão total do indivíduo, devendo ser
consideradas todas as suas necessidades e demandas.
e) A equidade determina a garantia do acesso às ações e aos serviços de saúde por
todos os indivíduos.
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De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2009, p. 33):
Os gestores do SUS são os representantes de cada esfera de governo
designados para o desenvolvimento das funções do Executivo na saúde: no
âmbito nacional, o Ministro da Saúde; no âmbito estadual, o Secretário de
Estado da Saúde; e no municipal, o Secretário Municipal de Saúde.
Os gestores ou administradores do SUS são responsáveis por realizar a gestão pública;
desse modo, esses sujeitos são os representantes de cada esfera do governo,
nomeados para realizar funções e ocupar os cargos do Executivo, no âmbito da saúde.
Ainda, a administração ou gestão pode ser privada ou pública (BRASIL, 2009).
As funções gestoras do SUS são consideradas um grupo estruturado de saberes e
práticas distintos relacionado à gestão, que é essencial para a efetivação das políticas
públicas no âmbito da saúde. Portanto, é possível reconhecer quatro grandes
macrofunções gestoras na saúde, que são: a elaboração de políticas ou de
planejamentos, o �nanciamento, a coordenação, regulação, controle e avaliação e a
prestação direta de serviços de saúde (BRASIL, 2003).
Desse modo, cada grande grupo de funções inclui muitas subfunções e incumbência
aos administradores no âmbito da saúde. Por exemplo, na macrofunção relacionada à
elaboração de políticas e planejamento, estão inclusas tarefas de diagnóstico das
Os Gestores do SUS em cada EsferaOs Gestores do SUS em cada Esfera
de Governode Governo
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necessidades de saúde, bem como o reconhecimento das prioridades e o
planejamento de ações (BRASIL, 2003). 
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atividade
atividade
Cada esfera do governo, incluindo os governos federal, estadual e municipal, desempenham
funções do executivo na área da saúde. Desse modo, a gestão pública é realizada pelos
respectivos gestores do SUS. Assim, assinale a alternativa correta a respeito de cada âmbito e
do seu representante.
a) O Ministério da Saúde representa o âmbito estadual, o âmbito municipal é
representado pela Secretaria Municipal de Saúde, e o Secretário de Saúde representa
o âmbito nacional.
b) O Secretário de Saúde representa o âmbito estadual, o âmbito municipal é
representado pelo Secretário de Estado da Saúde, e o Ministério da Saúde representa
o âmbito nacional.
c) O Ministério da Saúde representa o âmbito nacional, o âmbito estadual é
representado pelo Secretário de Estado da Saúde, e o Secretário Municipal de Saúde
representa o âmbito municipal.
d) O Secretário de Saúde representa o âmbito municipal, o âmbito estadual também é
representado pelo Secretário de Saúde, e o Secretário Estadual de Saúde representa o
âmbito nacional.
e) O Secretário de Saúde representa o âmbito nacional, o âmbito estadual é
representado pelo Ministério da Saúde, e o Secretário Municipal de Saúde representa
o âmbito municipal.
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As atribuições comuns de cada esfera do governo, incluindo a União, os estados, o
Distrito Federal e os municípios, em seu âmbito administrativo, segundo o Ministério
da Saúde (BRASIL, 2011), são:
determinar instâncias e métodos de monitoramento, supervisionamento,
�scalização e avaliação das atividades e dos serviços de saúde;
gerenciar, anualmente, os fundos orçamentários e �nanceiros atribuídos ao
âmbito da saúde;
analisar, mensurar e divulgar as condições ambientais e de saúde para a
população;
sistematizar e organizar o sistema de informações em saúde;
caracterizar a assistência à saúde por meio da criação de regulamentos
técnicos e da determinação de medidas de qualidade e parâmetros de
custos;
criar diretrizes técnicas e determinar medidas de qualidade para a promoção
da saúde dos pro�ssionais;
contribuir com a elaboração de políticas e a efetivação das atividades de
saneamento básico, assim como cooperar na defesa e no restabelecimento
do meio ambiente;
criar, atualizar e modernizar o plano de saúde, de forma regularmente;
contribuir na elaboração e na efetivação da política de construção e evolução
de recursos humanos destinados à saúde;
Atribuições Comuns e CompetênciasAtribuições Comuns e Competências
Especí�cas de Cada Esfera deEspecí�cas de Cada Esfera de
Governo na Gestão do SUS: De�nindoGoverno na Gestão do SUS: De�nindo
os Papéisos Papéis
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criar projetos e propostas de orçamento para o SUS, de acordo com o plano
de saúde;
criar diretrizes para regulamentar as atuações dos serviços privados de
saúde, atentando-se para a sua importância pública;
desempenhar procedimentos extrínsecos relacionados ao �nanceiro, com
relevância à saúde, com autorização comprovada pelo Senado Federal;
solucionar as necessidades da população, tanto aquelas imediatas quanto as
não imediatas, resultantes de ocorrências de risco iminente, de calamidade
pública ou epidemias;
instituir o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
sugerir a comemoração de negociações, acordos e protocolos internacionais
relacionados à saúde, ao saneamento básico e ao meio ambiente;
criar diretrizes técnico-cientí�cas de promoção, proteção e recepção da saúde
da população;
“promover articulação com os órgãos de �scalização do exercício pro�ssional
e outras entidades representativas da sociedade civil para a de�nição e o
controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde”
(BRASIL, 2011, p. 35);
“promover a articulação da política e dos planos de saúde” (BRASIL, 2011, p.
35);  
executar pesquisas e estudos no âmbito de saúde;
estabelecer as instâncias e os métodos de gestão e supervisão relacionados
ao poder depolícia sanitária;
desenvolver, sistematizar e efetivar as propostas e os projetos programados
e de assistência emergencial.
Ainda nesse contexto, a Lei Orgânica da Saúde (Lei n.º 8.080/90) estabelece, de forma
bem genérica e abrangente, as atribuições e as competências dos gestores do SUS nas
três esferas do governo, as quais serão apontadas a seguir.
Competências da União
É de competência da direção nacional do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2011):
elaborar, avaliar e alicerçar políticas relacionadas à alimentação e nutrição;
colaborar com a elaboração e a efetivação das políticas de �scalização dos
acometimentos ao meio ambiente, de saneamento básico e referentes às
situações e aos ambientes de trabalho;
“de�nir e coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de alta
complexidade, de rede de laboratórios de saúde pública, de vigilância
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epidemiológica e de vigilância sanitária” (BRASIL, 2011, p. 36);
contribuir com o estabelecimento de regulamentos e métodos de
�scalização, com instituições semelhantes, de deterioração do meio ambiente
ou dele decorrentes, que apresentem consequências para a saúde da
população;  
contribuir com a elaboração de regulamentos, parâmetros e modelos para a
�scalização das condições e dos ambientes de trabalho e organizar a política
de saúde do trabalhador;
estruturar e contribuir com a efetivação das atividades de vigilância
epidemiológica;
determinar diretrizes e realizar a vigilância sanitária nos portos, aeroportos e
fronteiras;
determinar medidas, padrões e estratégias para �scalizar a qualidade
sanitária dos produtos, das substâncias e dos serviços de consumação e
utilização da população;
“promover articulação com os órgãos educacionais e de �scalização do
exercício pro�ssional, bem como com entidades representativas de formação
de recursos humanos na área da saúde” (BRASIL, 2011, p. 36);  
“formular, avaliar e elaborar normas e participar na execução da política
nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em
articulação com os demais órgãos governamentais” (BRASIL, 2011, p. 37);
“identi�car os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o
estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde” (BRASIL, 2011,
p. 37);
�scalizar, examinar e averiguar métodos, mercadorias e substâncias que
possuem relevância para a saúde;
“prestar cooperação técnica e �nanceira aos estados, ao Distrito Federal e
aos municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional” (BRASIL,
2011, p. 37);
“elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde
(SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde” (BRASIL,
2011, p. 37);
“promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os
municípios dos serviços e das ações de saúde, respectivamente de
abrangência estadual e municipal” (BRASIL, 2011, p. 37);
“normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue,
Componentes e Derivados” (BRASIL, 2011, p. 37);
coordenar, analisar e inspecionar as atividades e os serviços de saúde,
respeitando as competências estaduais e municipais;
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“elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em
cooperação técnica com estados, municípios e Distrito Federal” (BRASIL, 2011,
p. 37);
“estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica
e �nanceira do SUS em todo o território nacional, em cooperação técnica com
estados, municípios e Distrito Federal” (BRASIL, 2011, p. 37).
Desse modo, a união tem a responsabilidade de administrar os sistemas de saúde de
alta complexidade, assim como os laboratórios públicos. Ainda, por intermédio do
Ministério da Saúde, a união deve idealizar e supervisionar o SUS em todo o território
brasileiro. O Orçamento Geral da União concede verbas anuais de metade dos
recursos destinados à área da saúde para o Ministério da Saúde.
Competências do estado
É de competência da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL,2011):
proporcionar a descentralização dos serviços e das atividades de saúde para
os municípios;
coordenar, �scalizar e identi�car as redes de hierarquização do SUS;
fornecer apoio técnico e �nanceiro para os municípios e realizar as atividades
e os serviços de saúde de forma complementar;
“coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de:
vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, alimentação e nutrição e saúde
do trabalhador” (BRASIL, 2011, p. 37);  
“participar, junto com os órgãos a�ns, do controle dos agravos do meio
ambiente que tenham repercussão na saúde humana” (BRASIL, 2011, p. 38);
envolver-se na elaboração de políticas e na realização das atividades e das
ações de saneamento básico;
envolver-se nas atividades de �scalização e identi�cação das condições e dos
ambientes de trabalho;
elaborar, realizar, coordenar e analisar a política de insumos e equipamentos
para a saúde;
reconhecer as instituições hospitalares que são consideradas referências e
comandar sistemas públicos de elevada complexidade, de referência
estadual e regional;
“coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros
e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa”
(BRASIL, 2011, p. 38);
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determinar regulamentos para a �scalização e a análise das atividades e dos
serviços de saúde;
elaborar diretrizes e instaurar normas relacionadas a métodos de �scalização
da qualidade dos produtos e de substâncias que as pessoas consomem;
“colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos,
aeroportos e fronteiras” (BRASIL, 2011, p. 38);
“acompanhar a avaliação e a divulgação dos indicadores de morbidade e
mortalidade no âmbito da UF” (BRASIL, 2011, p. 38).
O estado tem o dever de elaborar suas próprias políticas de saúde, de acordo com as
necessidades e os contextos de cada um. Além disso, também deve contribuir com a
execução das políticas públicas nacionais, utilizando seus próprios recursos.
Ademais, um exemplo prático das atribuições do estado é o dever de administrar as
redes de hemocentros e laboratórios, bem como determinar quais são os hospitais de
referência do estado.
Competências do município
É de competência da direção municipal do Sistema Único de Saúde (BRASIL,2011):
idealizar, preparar, coordenar, �scalizar e analisar as atividades e os serviços
de saúde, assim como gerenciar e realizar os serviços públicos de saúde;
“participar do planejamento, da programação e da organização da rede
regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde, em articulação
com sua direção estadual” (BRASIL, 2011, p. 38);
envolver-se na realização, coordenação e análise das atividades relacionadas
às condições e ao ambiente de trabalho;
“executar serviços de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária,
alimentação e nutrição, saneamento básico e saúde do trabalhador” (BRASIL,
2011, p. 38);  
executar a política de insumos e equipamentos para a saúde;
“colaborar com a �scalização das agressões ao meio ambiente que tenham
repercussão sobre a saúde humana e atuar junto aos órgãos municipais,
estaduais e federais competentes para controlá-las” (BRASIL, 2011, p. 39);
elaborar consórcios administrativos intermunicipais;
gerenciar os laboratórios públicos de saúde, assim como administrar os
hemocentros;
“colaborar com a União e com os estados na execução da vigilância sanitária
de portos, aeroportos e fronteiras” (BRASIL, 2011, p. 39);
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comemorar os negócios e as negociaçõescom instituições que prestam
serviços privados de saúde, assim como �scalizar e analisar sua realização;
�scalizar e analisar os métodos dos serviços privados de saúde;
“normatizar, de forma complementar, as ações e os serviços públicos de
saúde no seu âmbito de atuação” (BRASIL, 2011, p. 39).
Os municípios recebem verba do governo estadual, porém precisam elaborar políticas
de saúde e contribuir com as políticas públicas nacionais e estaduais, aplicando seus
recursos próprios e os repassados pela União e pelo estado.
É um exemplo prático das atribuições e competências do município o dever de
assegurar os serviços de atenção básica à saúde e coordenar os serviços de saúde do
município. Portanto, a efetivação da administração e da gestão de forma
descentralizada das atividades e dos serviços de saúde do SUS, realizada de 1993 a
2006, ocorreu mediante as diretrizes e as regulamentações operacionais impostas
pelo Ministério da Saúde, posteriormente ao vasto processo de pactuação entre os
gestores de saúde das três esferas do governo e o teste de aprovação pelo Conselho
Nacional de Saúde.
saiba mais
Saiba mais
O artigo indicado a seguir é uma boa leitura para o momento de crise que o SUS está
passando, com pouco investimento e, até mesmo, intenção de desmonte por parte de
algumas bases políticas; destaca, também, apontamentos sobre o funcionamento do SUS, e
os acontecimentos atuais relacionados a ele. Consulte o artigo.
ACESSAR
https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/1265/673
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atividade
atividade
As atribuições dos gestores do SUS, em cada esfera do governo, estão relacionadas com o
reconhecimento das especializações da atividade, no que se refere à cada uma das macro
funções gestoras. Portanto, as atribuições especí�cas dos municípios na gestão do SUS são:
a) determinar medidas, padrões e estratégias para �scalizar a qualidade sanitária dos
produtos, das substâncias e dos serviços de consumação e utilização da população.
b) realizar a descentralização para os municípios dos serviços e das ações de saúde.
c) determinar diretrizes e realizar a vigilância sanitária nos portos, aeroportos e
fronteiras.
d) estruturar e contribuir com a efetivação das atividades de vigilância epidemiológica.
e) elaborar, avaliar e alicerçar políticas relacionadas à alimentação e à nutrição.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
O que é o SUS: e-book interativo
Jairnilson Silva Paim
Editora: Fiocruz
ISBN: 978-85-7541-453-8
Comentário: O livro indicado explica, de maneira abrangente,
o que é o SUS, como funciona, como é composto, quais suas
funções e atribuições. Além disso, o livro é interativo e
também abrange questões relacionadas ao o que fazer, o que
deve fazer e o que pode fazer o SUS. Ademais, esse e-book é
um dos mais procurados da Editora Fiocruz, já reimpresso
cinco vezes.
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FILME
Cinematógrafo brasileiro em Dresden
Ano: 2011
 Comentário: Esse é o primeiro �lme cientí�co brasileiro. O
�lme conta com entrevistas e imagens de pesquisadores
importantes para a história da saúde no Brasil. A temática do
referido �lme é o combate à febre amarela no século XX e a
descoberta da doença de Chagas em Minas Gerais. Esse
assunto é importante para melhor compreensão da evolução
histórica da organização do Sistema de Saúde no Brasil e da
Reforma Sanitária.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Querido(a) estudante, chegamos ao �m da nossa unidade sobre o Sistema Único de
Saúde (SUS) e suas interfaces. Esperamos que este material faça você re�etir sobre a
importância do SUS no Brasil.
Ressaltamos que, para a construção desse cenário, foi amplamente discutida a
evolução do Sistema de Saúde no Brasil, incluindo o processo de construção desse
sistema, seus empecilhos, o desenvolvimento e como ocorreu a reforma do sistema de
saúde, anteriormente ao SUS. Além disso, também foram discutidos a implementação
do SUS no país, seus princípios e diretrizes.
Ademais, foram bastante discutidos os modelos de gerência em saúde, as redes de
atenção à saúde, a gestão participativa e a cogestão. Por �m, estudamos os gestores
do SUS em cada esfera do governo, bem como as atribuições comuns e as
competências especí�cas da união, do estado e do município na gestão do SUS.
Portanto, com a compreensão efetiva da estruturação do sistema de saúde e do
desenvolvimento das normas, dos princípios e das diretrizes, você, caro(a) aluno(a),
terá maior embasamento para entender e analisar, de maneira crítica, o contexto de
saúde atual.
referências
Referências Bibliográ�cas
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2011): diretrizes nacionais e o processo de regionalização nos estados brasileiros.
05/04/2021 Ead.br
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05/04/2021 Ead.br
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