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Neuroanatomia humana - Vias sensitivas gerais

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-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
- VIAS SENSITIVAS GERAIS
- GRANDES VIAS AFERENTES:
- Sentidos gerais e especiais: olfato, gustação,
visão, audição, equilíbrio.
- Sentidos gerais:
- Viscerais: fornecem informações sobre as
condições internas dos líquidos corporais e dos
órgãos.
- Somáticos:
- Sensações táteis (toque, pressão e vibração);
- Térmicas (calor e frio);
- Dor;
- Sensações proprioceptivas (da posição
musculoarticular e movimentos dos membros e da
cabeça);
-dor:
- Sensação desagradável cuja experiência
emocional está associada com estímulos de lesão
tecidual real ou potencial;
- Anuncia um estado de emergência e urgência
para o organismo;
- Clinicamente é a parte integrante dos sintomas
de muitas doenças e auxilia no diagnóstico;
- Nocicepção é o conjunto de eventos neurais
através do qual os estímulos nocivos são
detectados, convertidos em impulsos nervosos e
transmitidos da periferia para o SNC;
- No encéfalo, particularmente no cérebro, os
estímulos associados à lesão real ou potencial
são interpretados como dor.
-ELEMENTOS DAS VIAS AFERENTES:
- Em cada uma das vias aferentes deverão ser
estudados os seguintes elementos:
- Receptor;
- Trajeto periférico;
- Trajeto central;
- Área de projeção cortical.
-Receptores:
- É sempre uma terminação nervosa sensível ao
estímulo que caracteriza a via;
- Tradicionalmente admite-se um receptor
especializado para cada uma das modalidades de
sensibilidade.
- Mecanorreceptores cutâneos:
- Os receptores cutâneos medeiam a sensação
exteroceptiva:
- Dor;
- Temperatura (frio e calor);
- Tato;
- Pressão;
- Vibração;
- Coceira ou prurido (ocorre na pele e na mucosa).
- As sensações de tato, pressão e vibração são
evocados pelos mesmos grupos de
mecanorreceptores;
- A diferença está em como o receptor reage ao
estímulo mecânico:
- Terminações livres: tato grosseiro;
- Terminações encapsuladas: tato fino (áreas
glabras - sem pelos).
-Trajeto periférico:
- Compreende um nervo espinhal ou craniano e
um gânglio sensitivo anexo a este nervo;
- De modo geral, nos nervos que possuem fibras
com funções diferentes, estas se misturam
aparentemente ao acaso.
-TRajeto Central:
- No seu trajeto central pelo SNC, as fibras que
constituem as vias aferentes se agrupam em feixes
(tratos, fascículos, lemniscos) de acordo com
suas funções;
- Compreende ainda núcleos relés, onde se
localizam os neurônios de associação (II, III ou IV)
da via considerada.
-Área de projeção cortical:
- No córtex cerebral ou no córtex cerebelar:
- No primeiro caso, a via nos permite distinguir os
diversos tipos de sensibilidade - é consciente;
- No segundo caso, quando a via termina no córtex
cerebelar, o impulso não determina qualquer
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
manifestação sensorial - é inconsciente;
- Há uma maior densidade de receptores nas
pontas dos dedos, da língua e da face (homúnculo
sensorial e motor).
-Neurônios das vias aferentes:
- Em vias inconscientes, a cadeia neuronal é
constituída apenas por dois neurônios (I e II);
- Em vias conscientes, estes neurônios são
geralmente três:
- Neurônio I:
- Fora do SNC, em um gânglio sensitivo;
- Em geral pseudo-unipolar, prolongamento
periférico liga-se ao receptor;
- Enquanto o prolongamento central penetra no
SNC pela raiz dorsal dos nervos espinhais ou
por um nervo craniano.
- Neurônio II:
- Na coluna posterior da medula ou em núcleos de
nervos cranianos do tronco encefálico;
- Originam axônios que geralmente cruzam o plano
mediano logo após sua origem na formação de
trato ou lemnisco;
- Neurônio III:
- No tálamo e origina um axônio que chega ao
córtex por radiação talâmica;
-Vias aferentes que penetram no snc por
nervos espinhais:
-via tato protopático: pressão.
(Feixe espinotalâmico anterior)
-via tato epicrítico: vibração, estereognosia,
propriocepção consciente.
(Fascículo Grácil/Cuneiforme)
-via termoalgésica:calor, frio, dor.
(Feixe espinotalâmico lateral)
-via proprioceptiva inconsciente:
(Feixe espino cerebelar posterior e anterior)
- vias da sensibilidade somática geral:
-tátil:a sensibilidade tátil, pode ser caracterizada
como:
- Sensibilidade protopática: mais grosseira,
distribuída por todo o corpo;
- Sensibilidade epicrítica: mais sensível,
localizada nas polpas digitais;
- Vias de pressão e tato protopático:
- Os receptores de pressão e tato são: os
Corpúsculos de Meissner e os de Ruffini;
- Também são receptores táteis as ramificações
dos axônios em torno dos folículos pilosos;
- Por esta via chegam ao córtex impulsos de
pressão e tato originados dos membros e tronco;
- Os impulsos desta via tornam-se conscientes
já a nível talâmico.
- Neurônios da via tátil:
- 1° neurônio: situado nos gânglios espinhais;
- 2° neurônio: situado nos cornos posteriores;
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
- 3° neurônio: situado no tálamo;
- 4° neurônio: córtex no giro pós-central.
- Via de pressão e tato protopático:
- Neurônio sensorial de 1° ordem (fora do SNC):
- Conduz o impulso sensorial para o SNC, penetra
na medula, na coluna posterior fazendo sinapse
com o Neurônio II;
- Neurônio sensorial de 2° ordem (dentro do
SNC):
- Na coluna posterior;
- Axônios cruzam o plano mediano na comissura
branca, atingem o funículo anterior do lado oposto;
- Ascendem constituindo o trato espinotalâmico
anterior;
- Na ponte, une-se ao espinotalâmico lateral para
formar o lemnisco espinhal cujas fibras terminam
no tálamo;
- Neurônio sensorial de 3° ordem:
- Localizam-se no tálamo;
- Originam axônios que formam radiações
talâmicas que passando pela cápsula interna e
coroa radiada, atingem a área somestésica do
córtex.
-Vias de dor e temperatura:
- Receptores de dor e temperatura são
terminações nervosas livres;
- Duas vias principais pelas quais os impulsos
chegam ao SN supra-segmentar - veiculam formas
diferentes de dor:
- Via Neoespino-talâmica: filogeneticamente mais
recente, constituída pelo trato espinotalâmico - dor
aguda em pontada;
- Via Paleoespinotalâmica: mais antiga,
constituída pelo trato espino-reticular e as fibras
retículo-talâmicas (via espino-retículo-talâmica) -
dor crônica em queimação.
- Via Neoespino-talâmica:
- Através dela chegam ao córtex cerebral impulsos
originados em receptores térmicos e dolorosos
situados nos tronco e nos membros do lado oposto;
- Responsável apenas pela sensação de dor aguda
e bem localizada na superfície do corpo,
correspondendo a chamada dor em pontada.
- Neurônio sensorial de 1° ordem (fora do SNC):
- Conduz o impulso sensorial para o SNC, penetra
na medula pela divisão lateral da raiz dorsal,
termina na coluna posterior;
- Neurônio de 2° ordem (dentro do SNC):
- Localizados na coluna posterior. Axônios cruzam
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
o plano mediano pela comissura branca, ganham o
funiculo lateral do lado oposto, ascendem
constituindo trato espino-talâmico lateral. Na
ponte suas fibras se unem com o trato
espinotalâmico anterior formando o lemnisco
espinhal que termina no tálamo;
- Neurônio sensorial de 3° ordem:
- Tálamo: núcleo ventral póstero-lateral;
- Axônios formam radiações talâmicas que pela
cápsula interna e coroa radiada chegam a área
somestésica do córtex no giro pós-central.
- Via Paleoespinotalâmica:
- É provável que o número de neurônios reticulares
envolvidos nessa via seja maior, e que os impulsos
nervosos chegam aos núcleos intralaminares do
tálamo após várias sinapses na formação reticular;
- Estas já se tornam conscientes ao nível
tálamo;
- É responsável por um tipo de dor pouco
localizada, dor profunda, correspondendo a
chamada dor em queimação;
- Neurônio sensorial de 1° ordem (fora do SNC):
- Conduz o impulso sensorial para o SNC, penetra
na medula pela divisão lateral da raiz dorsal,
termina na coluna posterior;
- Neurônio sensorial de 2° ordem (dentro do
SNC):
- Localizados na coluna posterior, axônios
dirigem-se ao funículo lateral do mesmo lado e do
lado oposto. Ascendem para constituir o trato
espino-reticular. Este sobe junto ao trato
espinotalâmico lateral e termina fazendo sinapse
com o 3°neurônio em vários níveis da formação
reticular no bulbo e na ponte;
- Neurônio sensorial de 3° ordem:
- Localizam-se na formação reticular e dão origem
às fibras retículo-talâmicas que terminam nos
núcleos intralaminares do tálamo;
- Neurônio sensorial de 4° ordem:
- Localizados nos núcleos intralaminares do tálamo,
entretanto é provável que mais neurônios
reticulares estejam envolvidos nessa via.
-Cordotomias ântero-laterais:
- Pacientes com dor crônica, pode-se utilizar
cirurgias denominadas cordotomias
ântero-laterais, para se abolir ambos os tipos de
dor, pois são seccionados tanto as fibras
espinotalâmicas como as espino reticulares;
- Entretanto, para abolição de dores profundas de
origem visceral, deve-se realizar cordotomias
bilaterais, visando lesar também as vias paleo
espinotalâmicas homolaterais.
-vias de propriocepção consciente, tato
epicrítico e sensibilidade vibratória:
- Os receptores de tato são tanto Corpúsculos de
Meissner como os de Ruffini e as ramificações
dos axônios em torno dos folículos pilosos;
- Os receptores responsáveis pela propriocepção
consciente são os fusos neuromusculares e órgãos
neurotendinosos;
- Já os receptores para sensibilidade vibratória são
os Corpúsculos de Vater Paccini;
- Tato epicrítico e a propriocepção consciente
permitem ao indivíduo a discriminação de dois
pontos e o reconhecimento da forma e tamanho
dos objetos colocados na mão (estereognosia);
- Os impulsos seguem por esta via tornam-se
conscientes exclusivamente a nível cortical, ao
contrário das duas vias anteriores.
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
- Neurônio sensorial de 1° ordem (fora do SNC);
- Penetra na medula pela raiz dorsal e divide-se em
um ramo ascendente longo e um ramo ascendente
curto, ambos situados nos fascículos grácil e
cuneiforme;
- Ramos ascendentes terminam no bulbo fazendo
conexão com os núcleos grácil e cuneiforme;
- Neurônio sensorial de 2° ordem (dentro do
SNC):
- Localizam-se nos núcleos grácil e cuneiforme do
bulbo;
- Axônios destes neurônios seguem ventralmente
para construir as fibras arqueadas que cruzam o
plano mediano e a seguir inflectem-se cranialmente
para formar o lemnisco medial;
- Este termina no tálamo fazendo sinapse com os
neurônios III;
- Neurônio sensorial de 3° ordem:
- Localizam-se no tálamo;
- Originam axônios que formam radiações
talâmicas que passando pela cápsula interna e
coroa radiada atingem a área somestésica do
córtex cerebral.
- Fascículo grácil (mais medial):
- Inicia-se no limite caudal da medula;
- É formado por fibras que penetram na medula
pelas raízes coccígeas, sacrais, lombares e
torácicas baixas, terminando no núcleo grácil;
- Conduz impulsos dos membros inferiores e
metade do tronco inferior.
- Fascículo cuneiforme (mais lateral):
- Evidente apenas a partir da medula torácica alta;
- Fibras que penetram pelas raízes cervicais e
torácicas superiores, terminando no núcleo
cuneiforme;
- Conduz impulsos dos membros superiores e
metade superior do tronco.
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
-ViAs de propriocepção inconsciente:
- Os receptores são os fusos neuromusculares
situados nos músculos e tendões;
- Neurônios I:
- Localizam-se nos gânglios espinhais das raízes
dorsais;
- Prolongamento central penetra na medula pela
raiz posterior terminam fazendo sinapse com os
neurônios da coluna posterior ou núcleo cuneiforme
acessório do bulbo;
- Neurônios II:
- No corno posterior cujos axônios projetam-se para
o cerebelo;
- Através destas vias, os impulsos proprioceptivos
originados na musculatura estriada esquelética
chegam até o cerebelo;
- Os impulsos proprioceptivos originados no tronco
e nos membros inferiores seguem dois tratos
cerebelares espinocerebelares (espinocerebelar
anterior e posterior);
- Originados nos membros superiores e no pescoço
seguem pelo trato cuneo-cerebelar após passagem
pelo núcleo cuneiforme acessório.
-vias da sensibilidade visceral:
- O receptor visceral geralmente é uma terminação
nervosa livre, apesar de existirem também
Corpúsculos de Vater Paccini na cápsula de
algumas vísceras;
- Os impulsos originados nas vísceras são em geral
inconscientes, relacionando-se com a regulação
reflexa da atividade visceral;
- Contudo, alguns atingem níveis mais altos e se
tornam conscientes, se relacionando com a dor
visceral;
- O trajeto periférico dos impulsos viscerais se faz
geralmente através de fibras viscerais aferentes
que percorrem nervos simpáticos ou
parassimpáticos;
- Dor visceral: os impulsos seguem por nervos
simpáticos, exceto as vísceras pélvicas inervadas
pela parte sacral do parassimpático;
- Impulsos que seguem pelos nervos simpáticos,
passam pelo tronco simpático ganham os nervos
espinhais pelo ramo comunicante branco,
passando pelo gânglio espinhal onde estão os
neurônios I, e penetram na medula no
prolongamento central destes neurônios;
- Os trajetos centrais das vias aferentes viscerais,
bem como a posição dos núcleos relés e da área
de projeção cortical ainda não são bem
estabelecidos;
- No caso de impulsos relacionados à dor visceral,
sabe-se que eles seguem pelos tractos espino
talâmicos laterais, situados do mesmo lado e do
lado oposto.
-herpes zoster:
- Doença causada pelo vírus Herpesvirus
varicellae, o mesmo causador da varicela
(catapora). Algumas pessoas não desenvolvem
imunidade total ao vírus que fica hospedado nos
gânglios sensitivos. O herpes manifesta-se
cutaneamente com essas erupções dolorosas nos
respectivos dermátomos.
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
-dor referida: -isquemia cardíaca:falta de
O2 no miocárdio e consequentemente lesão
tecidual causando angina (dor);
-dor referida:no dermátomo correspondente
(braço).
-dor do membro fantasma:
- O membro não está lá, mas a via remanescente
e o mapa do corpo ainda está preservada.
-Vias aferentes especiais:
-vias sensitivas:
- Receptor: são diferentes dependendo do tipo de
sensibilidade que os estimulam;
- Neurônio I: localizado, em geral, em um gânglio
sensitivo;
- Neurônio II: localizado no núcleo do nervo
craniano;
- Neurônio III: geralmente, presente (no tálamo);
- Neurônio IV ou mais: raramente presente.
-Via olfatória:
- Receptores: cílios olfatórios;
- Neurônio I: corpo neuronal localizado na mucosa
olfatória. Os prolongamentos centrais agrupam-se
em feixes que constituem o nervo olfatório. Estes
atravessam os orifícios da lâmina crivosa e
terminam no bulbo olfatório fazendo sinapse com
o neurônio II;
- Neurônio II: os prolongamentos centrais seguem
pelo tracto olfatório e ganham as estrias olfatórias
lateral e medial;
- Os impulsos olfatórios conscientes seguem pela
estria olfatória lateral;
- Terminam na área cortical de projeção para a
sensibilidade olfatória (parte anterior do úncos e
giro parahipocampal);
- Os que seguem pela estria olfatória medial
passam pela comissura anterior e terminam no
bulbo olfatório do lado oposto;
- O córtex olfatório primário envia fibras a muitos
outros centros cerebrais para as respostas
emocionais e autonômicas às sensações olfatórias;
- Peculiaridades:
- O corpo do neurônio I não localiza-se em um
gânglio e sim em uma mucosa;
- Não passa pelo tálamo;
- É totalmente homolateral;
- Patologias:
- Da mucosa:
- Inflamatórias; (rinite e sinusite)
- Lesões causadas por substâncias tóxicas a
mucosa; (exposição crônica a formol / pacientes
viciados em cocaína)
- Fraturas da base com comprometimento da
lâmina crivosa;
- Síndrome de Foster-Kennedy:
- Compreende uma gama de sintomas originados
por um tumor presente na fossa anterior do
cérebro que gera compressão dos nervos olfatório
e óptico. Os sinais clássicos da síndrome
compreendem atrofia de disco óptico ipsilateral
associada a papiledema contralateral. Outros sinais
e sintomas incluem cefaléia, hiposmia ou anosmia,
náuseas, vômitos e distúrbios visuais como
escotomas e a amaurose. Para gerar essa
síndrome o tumor deve, necessariamente, estar
localizado no sulco olfatório, foice do cérebro,
asa menor do esfenóide ou na região subfrontal. O
principal tumor reportado é o meningioma.Outros
como os adenomas pituitários, neuroblastomas,
aneurismas e abscessos também podem ser
causas.
- Lesões do lobo temporal ântero-medial:
- Anomalias congênitas;
- Sequelas de traumas;
- Alterações vasculares;
- Tumores.
- Estesioneuroblastoma (neuroblastoma
olfatório): tumor raro do neurônio olfatório.
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
-via óptica:
- Retina:
- Neuro Epitélio que reveste internamente a
cavidade do bulbo ocular;
- Apresenta várias camadas;
- Nela está localizado os receptores visuais e os
neurônios I, II e III da via óptica;
- Neurônio I: células fotossensíveis: seus
prolongamentos periféricos são os receptores da
visão (cones e bastonetes);
- Neurônio II: células bipolares;
- Neurônio III: células ganglionares. Seus
axônios convergem para a papila óptica e formam
o nervo óptico.
- Seu axônio passa sucessivamente pelo nervo
óptico, quiasma óptico e tracto óptico,
terminando no corpo geniculado lateral;
- No quiasma óptico as fibras oriundas da retina
basal cruzam para o outro lado e as fibras
temporais seguem do mesmo lado;
- Neurônio IV: localizado no corpo geniculado
lateral. Seu axônio constitui a radiação óptica (trato
geniculocalcarino) e termina na área visual
localizada nos lábios do sulco calcarino.
- Alça temporal ou de Meyer;
- Existe correspondência entre as partes da retina,
corpo geniculado lateral, radiações ópticas e área
cortical da visão;
- Temos 4 tipos de fibras:
- Reticulogeniculares: acima descritas;
- Retino-hipotalâmicas: envolvidas em rítmos
biológicos;
- Retinotectais: chegam ao colículo superior e
estão relacionadas a reflexos de movimento ocular
e piscar;
- Retino-pré-tectais: relacionadas com reflexos
fotomotor direto e indireto;
- Lesões de vias ópticas:
- Lesão do nervo óptico;
- Lesão da parte medial do quiasma;
- Lesão da parte lateral do quiasma óptico;
- Lesão do tracto óptico;
- Lesão das radiações óptica;
- Lesão do córtex visual.
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
0
-Via gustativa:
- Receptores: corpúsculos gustativos da língua e
da epiglote;
- Neurônio I: o corpo localiza-se: gânglio
geniculado (VII), gânglio inferior ou petroso do IX e
gânglio inferior ou nodoso do X par;
- Neurônio II: núcleo do tracto solitário. Seus
axônios formam as fibras solitário-talâmicas que
terminam fazendo sinapse com o neurônio III no
tálamo do mesmo lado e do lado oposto;
- Neurônio III: localiza-se no tálamo. Seus axônios,
através das radiações talâmicas, chegam a área
gustativa do córtex cerebral na ínsula e região
inferior do giro pós-central;
- Também recebem projeções gustatórias do núcleo
do tracto solitário:
- Hipotálamo;
- Região septal;
- Amígdala;
- Estão associadas a mecanismos
comportamentais;
- O núcleo do tracto solitário conecta-se, no tronco,
com os núcleos salivatórios para os mecanismos
reflexos.
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
-via estatoacústica:
- Via vestibular;
- Via auditiva.
- Via auditiva:
- Receptores: Localizados na cóclea - órgão
espiral ( de corti );
- Neurônio I: seu corpo está no gânglio espiral.
São neurônios bipolares. O prolongamento central
constitui a porção coclear do nervo
vestíbulo-coclear. Terminam na ponte fazendo
sinapse com o neurônio II;
- Neurônio II: situados nos núcleos cocleares
dorsal e ventral;
- A maioria dos axônios cruzam para o lado oposto
formando o corpo trapezóide e sobem para formar
o lemnisco lateral. Terminam fazendo sinapse com
o neurônio III no colículo inferior. Alguns não
cruzam;
- Neurônio III: estão no colículo inferior e seus
axônios dirigem-se ao corpo geniculado medial;
- Neurônio IV: estão no corpo geniculado medial.
Seus axônios formam a radiação auditiva que se
dirige a área auditiva cortical no giro temporal
transverso anterior;
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
- Peculiaridades:
- Alguns impulsos seguem vias mais complicadas,
fazendo sinapse com vários núcleos ao longo da
via;
- Cada área auditiva cortical recebe impulsos da
cóclea do mesmo lado e lado oposto, sendo
impossível a perda auditiva por lesão de uma só
área auditiva.
- Via vestibular:
- Receptores: localizados nos canais
semicirculares, utrículo e sáculo. São receptores
proprioceptivos, pois informam sobre a posição
da cabeça no espaço;
- Neurônio I: células bipolares localizadas no
gânglio vestibular ( de Scarpa ). Seus
prolongamentos centrais formam a porção
vestibular do nervo vestíbulo-coclear;
- Neurônio III: localizam-se nos núcleos
vestibulares e podem tomar um dos seguintes
caminhos:
- Ascendente: núcleos dos nervos oculomotor,
troclear e abducente e córtex;
- Descendente: vias vestibuloespinhais (via
extrapiramidal);
- Conexões cerebelares.
-Vias eferentes somáticas:
- Comunicam os centros superiores do sistema
nervoso com os órgãos efetuadores (músculo
estriado esquelético);
- Motricidade:
- Planejamento do movimento:
( lobo frontal )
- Área motora suplementar;
- Córtex pré-motor;
- Execução do movimento:
( Giro pré-central )
- Córtex motor primário;
- Tronco encefálico;
- Medula espinhal;
- Ajustes do movimento:
- Gânglios da base: planejamento e modulação do
movimento;
- Cerebelo: ajustes melhorando a acurácia do
movimento;
- Tipos de movimento:
- Movimentos voluntários;
- Respostas reflexas, tônus e postura;
- Movimentos automáticos;
- Vias eferentes somáticas:
- Via piramidal;
- Via extrapiramidal.
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
Via Piramidal
- Passa pelas
pirâmides bulbares;
- Movimentos:
voluntários;
- Origem: córtex do
giro pré-central;
-Destino: neurônios
motores do corno
anterior da medula,
núcleos motores dos
nervos cranianos.
Via Extrapiramidal
- Não passa pelas
pirâmides bulbares;
- Movimentos:
automáticos, postura,
tônus;
- Origem: núcleo
rubro, tecto
mesencefálico,
núcleos vestibulares,
substância reticular;
- Destino: neurônios
motores da medula.
- Vias piramidais:
- Tracto córtico-espinhal:
- Córtex motor: Localizado no giro pré-central
(área 4 a de Brodmann);
- Coroa radiada;
- Cápsula interna;
- Base do pedúnculo cerebral;
- Base da ponte;
- Pirâmide bulbar;
- Não cruzam - tracto córtico-espinhal anterior;
- 75% a 95% cruzam - tracto córtico espinhal
lateral;
(Cápsula interna;
Base do pedúnculo cerebral - mesencéfalo;
Ponte;
Pirâmides bulbares - bulbo.)
- Tracto Córtico-Espinhal:
- Tracto córtico-espinhal anterior: ocupam o
funículo anterior da medula, cruzam a linha média
na comissura branca antes de terminar nos
neurônios motores contralaterais;
- Tracto córtico-espinhal lateral: ocupa o funículo
lateral da medula e termina ao conectar-se com os
neurônios motores da coluna anterior da medula do
próprio lado.
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
- Tracto córtico-nuclear:
- Transmite impulsos do córtex cerebral aos
neurônios motores do tronco encefálico;
- Córtex motor: área 4;
- Coroa radiada;
- Cápsula interna: joelho;
- Pedúnculo cerebral: termina no III e IV par;
- Ponte: V, VI e VII par;
- Bulbo: IX, XI e XII.
- Diferenças entre os tractos córtico-espinhal e
córtico-nuclear:
- Córtico-espinhal: fibras cruzadas;
- Córtico-nuclear: grande número de fibras
homolaterais, deste modo a maioria dos músculos
da cabeça está representada no córtex motor dos
dois lados. Ex.: músculos da laringe e faringe,
músculos da parte superior da face, músculos que
fecham a mandíbula (masseter, temporal,
pterigóideo medial) e os músculos motores do olho.
- Vias extrapiramidais:
- Origem em estruturas do tronco cerebral;
- Seus axônios projetam-se para a medula espinhal
onde farão sinapse com os neurônios motores da
medula;
- Sistema medial:
- Tractos vestibuloespinal, reticuloespinal e
tectoespinal;
- Controla os músculos axiais e proximais dos
membros;
- Controle postural integrando informações visuais,
vestibulares e sensoriais;
- Sistema lateral:
- Tractos rubroespinal;
- Controla os músculos distais dos membros.
- Esses tractos não passam pela pirâmide bulbar;
- Todos elescom exceção do vestíbulo-espinhal
recebem aferências corticais, constituindo assim
as vias córtico-rubro-espinhal,
córtico-tecto-espinhal e córtico-retículo-espinhal.
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
-Organização do movimento voluntário:
- Preparação e elaboração do movimento: áreas
de associação do córtex cerebral em interação com
o cerebelo e gânglios/núcleos da base;
- Execução do movimento: áreas corticais
motoras e pré-motoras e suas ligações com
neurônios motores.
- Lesões das vias motoras somáticas:
- Síndrome do neurônio motor superior
(Síndrome Piramidal):
- Ocorre quando há lesão do 1° neurônio no
córtex cerebral, cápsula interna ou qualquer local
até a sinapse com o 2° neurônio;
- Quadra clínico: paralisia espástica com
hipertonia, hiperreflexia e sinal de Babinski.
- Síndrome do neurônio motor
inferior:
- Decorre da lesão do neurônio motor inferior na
medula ou do seu axônio após sair pela raiz
anterior da medula;
- Quadro clínico: paralisia com perda dos reflexos
e do tônus muscular;
- Ex.: Paralisia infantil/Poliomielite. Nesta ocorre
destruição do neurônio motor situado na coluna
anterior da medula.
-O SNC é dividido em dois tipos de tecidos,
chamados de massa cinzenta e massa branca. Se
olharmos um corte transversal da medula espinhal,
veremos que a massa cinzenta parece ter a forma
de uma borboleta. A massa cinzenta no lobo ventral
(ou anterior) contém grande quantidade de
neurônios motores, que são responsáveis pelo
movimento dos músculos utilizados para engolir,
respirar e manter seu sangue circulando, assim
como aqueles no seu tronco, braços e pernas. Os
neurônios motores nesta área são particularmente
suscetíveis à infecção por poliovírus.
-A maior probabilidade de contágio pela infecção
por poliovírus ocorre através do contato com fezes
infectadas. Contudo, também pode-se contrair
através do contato direto com alguém infectado
com o vírus e esta pessoa pode contagiar,mesmo
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
estando assintomática, através das fezes, durante
semanas. De fato, o pólio é tão contagioso que
qualquer pessoa, vivendo com uma pessoa
recentemente infectada, provavelmente também
será infectada. Devido ao poliovírus poder
sobreviver por semanas fora do corpo humano, ele
também pode ser transmitido por água e comida
contaminadas. Por estas razões ele é mais
facilmente espalhado nas comunidades com
escassez de infraestrutura e saneamento, mais
densamente povoadas, onde, particularmente as
crianças pequenas, são mais expostas a alto risco
de infecção. O risco de infecção também é mais
alto quando o sistema imune da pessoa não está
totalmente funcional, tal como crianças pequenas,
idosos ou gestantes. Não surpreende, portanto, que
outras condições que enfraquecem o sistema
imune, como o HIV ou quando houve remoção das
amígdalas, possam também aumentar o risco de
infecção por pólio.
- O vírus da pólio geralmente entra no corpo pelo
nariz ou boca e quase imediatamente infecta as
células que revestem estas cavidades (sua faringe),
assim como seus intestinos, nos quais ele começa
a se reproduzir. Após mais ou menos uma semana,
ele pode se espalhar para suas amígdalas e outras
partes do seu sistema imune, onde se multiplica
rapidamente. Eventualmente o vírus da pólio pode
cair em sua corrente sanguínea e, se isto
acontecer, será transportado pelo corpo todo. Na
maioria dos casos, o corpo erradica o vírus da pólio
enquanto este ainda está nos intestinos ou na
corrente sanguínea. Contudo, em algumas
pessoas, o vírus da pólio é capaz de chegar ao
SNC. Uma vez lá, ele infecta e se replica dentro
dos neurônios motores, multiplicando-se milhares
de vezes. Quando ele estiver pronto para aparecer,
ele destruirá os neurônios e irá se espalhar para as
células vizinhas não infectadas. Neste ponto, a
doença é medicamente classificada de acordo com
o dano neuronal que ocorreu e com a região do
SNC afetada:
- Pólio Espinhal: esta é a forma mais comum de
pólio. Ela ocorre quando o poliovírus infecta e mata
os neurônios motores da massa cinzenta no lobo
ventral da medula espinhal. Conforme as células
morrem, os músculos do tronco e dos membros
não são mais capazes de receber sinais do SNC,
então eles tornam-se fracos e começam a atrofiar.
Em um curto período de tempo (poucos dias) eles
podem tornar-se completamente paralisados.
- Pólio bulbar: esta forma de pólio ocorre em um
pequeno número de casos e é causada quando o
vírus da pólio infecta e mata os neurônios na região
bulbar do tronco cerebral. Isto enfraquece os
músculos que nós usamos para falar, engolir e
respirar.
- Pólio Bulboespinhal: Cerca de uma entre cinco
pessoas com pólio paralizante tem infecções tanto
bulbar quanto espinhal. Nesses casos, o poliovírus
também infecta a parte superior da medula espinhal
cervical, causando paralisia do diafragma.
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
-sistema nervoso autônomo ou neurovegetativo:
- O sistema nervoso é um todo;
- Sua divisão em partes tem um significado
exclusivamente didático, pois as várias partes estão
intimamente relacionadas do ponto de vista
morfológico e funcional;
- Ele pode ser dividido em partes, levando-se em
conta critérios anatômicos, embrionários e
funcionais;
- Conceito: é a porção do S.N. encarregado da
inervação visceral. (Antigamente, por
desconhecerem a via aferente visceral, era dito que
o SNA seria só a porção eferente visceral.)
- Centros nervosos do SNA:
- Diencéfalo:
- Hipotálamo;
- Núcleos do tálamo;
- Telencéfalo:
- Porção ventral do giro do cíngulo;
- Tronco cerebral:
- Núcleos dos pares 3°, 7°, 9°, 10°;
- 3° núcleo de Edinger-Westphal;
- 7° núcleo salivatório superior + núcleo lacrimal;
- 9° núcleo salivatório inferior;
-10° núcleo motor dorsal do vago;
- Medula espinhal:
- Coluna lateral dos segmentos T1 à L3 e S2, S3,
S4.
- Centros neurovegetativos:
- Regulação:
- Centros de controle autonômico:
- Hipotálamo:
- Balanço hídrico;
- Temperatura;
- Fome;
- Ponte:
- Respiração;
- Frequência cardíaca;
- Pressão arterial;
- Bulbo:
- Respiração.
divisão do S.N.:
- S.N. Somático: com porções eferentes e
aferentes;
- S.N. Visceral: com porções eferentes e aferentes;
-características:
- S.N. Somático: componente motor nasce em
núcleos de substância cinzenta, localizados no
corno anterior do “H” medular ou nos núcleos
motores dos pares com componente motor
somático e o efetor é um músculo esquelético
(Sob controle do giro pré-central);
- Componente sensitivo, nasce em um gânglio
(anexo aos nervos espinhais ou aos pares
cranianos), chegando ao córtex somestésico
pós-central;
- S.N. Visceral: compreende motor nasce em
núcleos de substância cinzenta localizados no
corno intermediário lateral da medula espinhal ou
nos núcleos anexos aos pares cranianos 3°, 7°, 9°,
10° (localizados no tronco cerebral) - e o efetor é o
músculo liso, glândula, coração (ambos sob
controle hipotalâmico);
- Componente sensitivo distribui-se no mesmo
trajeto das fibras aferentes somáticas, entretanto
sem atingirem o córtex somestésico. Quando
manifestam dor ela localiza-se nos dermátomos
correspondentes - dor referida.
-Diferenças:
- S.N. Somático:
- O impulso é consciente e voluntário;
- O efetor é um músculo esquelético;
- Aferência se inicia em um exteroceptor ou
proprioceptor e corticaliza (conscientiza).
- S. N. Visceral:
- O impulso é inconsciente e involuntário;
- O efetor é um músculo liso, cardíaco ou glândula;
- Aferência se inicia em viscerocepção, não cortiliza
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
(é inconsciente ou manifesta dor referida);
- As fibras motoras viscerais, antes de atingirem o
efetor, fazem sinapse no gânglio (motor visceral);
- Gânglios autônomos organizam-se em cadeias.
- Estrutura:
-Divisão do S.N.A. (Neurovegetativo):
- Conforme características em comum são
agrupados e divididos em dois grandes grupos,
com tais características e semelhanças:
- Porção simpática do SNA;
- Porção parassimpática do SNA.
-Sistema nervoso simpático:
- Realiza as funções de “luta e fuga”, na qualo
coração acelera, os vasos sanguíneos dos
músculos e pernas, dos braços e do coração
dilatam, e o fígado começa a liberar glicose para
fornecer energia para a contração muscular. Nessa
situação, quando a vida está em perigo, a digestão
torna-se um processo de menor importância, e o
sangue é desviado do trato gastrointestinal para os
músculos esqueléticos;
- Gânglios pré-vertebrais:
- Celíaco (2);
- Aórtico-renal (4);
- Mesentérico superior (½);
- Mesentérico inferior (½).
- O fluxo simpático pode ser descrito como
“toracolombar”, já que é o local onde o nervo se
origina;
- Existem coleções de fibras nervosas simpáticas, e
muitas delas coalescem ao redor dos grandes
ramos da aorta abdominal;
- Estas incluem os plexos celíacos e
mesentéricos superior e inferior. Estes plexos
seguem o curso das artérias e fornecem inervação
simpática para as mesmas áreas do intestino que
as artérias vascularizam - o plexo celíaco supre o
intestino proximal, o plexo mesentérico superior o
intestino médio e o plexo mesentérico inferior o
intestino distal;
- Os nervos esplâncnicos torácicos maior (T5-T9),
menor (T10-T11) e mínimo (T10-T11) cursam
através do diafragma e contribuem para os plexos
celíaco, mesentérico superior e renal,
respectivamente;
- As artérias apresentam inervação autônoma
vasoconstritora exclusivamente simpática, a partir
de fibras de cadeia látero-vertebral do simpático
(exceção a rede vascular pulmonar).
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
Cin��y� A���s ���ev��.
-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi�
- sistema nervoso parassimpático:
- Realiza as nossas funções de “repouso e
digestão” - reduz a frequência cardíaca, aumenta
as contrações intestinais;
- Seu fluxo pode ser descrito como
“cranio-sacral”. Isso se deve ao fato de existirem
quatro nervos cranianos que fornecem inervação
parassimpática (nervos cranianos III, VII, IX e X):
- Oculomotor: este nervo inerva o músculo
constritor da pupila (que contrai a pupila), e possui
um componente parassimpático;
- Núcleo de Edinger-Westphal -> Sinapse no
gânglio ciliar -> efetor (músculo ciliar e esfíncter da
pupila);
- Facial: este nervo inerva as glândulas lacrimais e
salivares (submandibular e sublingual), que são
ativadas sob controle parassimpático;
- Núcleo lacrimal -> gânglio esfenopalatino ->
glândula lacrimal;
- Núcleo salivatório superior -> gânglio
submandibular -> glândula
submandibular/sublingual;
- Glossofaríngeo: este nervo fornece inervação
para a glândula parótida, que se encontra na face,
superficialmente ao músculo masseter;
- Núcleo salivatório inferior -> Núcleo
glossofaríngeo -> gânglio ótico -> nervo
auriculotemporal (glândula parótida);
- Vago: vago significa “aquele que vagueia”. O
nervo fornece inervação parassimpática até a
flexura esplênica do intestino grosso;
- Núcleo motor dorsal vago -> micro gânglios
intramurais (vísceras toracoabdominais);
- Nervos pélvicos esplânicos: estes são
diferentes dos esplânicos torácicos - eles são
parassimpáticos, e não simpáticos. Eles fornecem
inervação parassimpática para o restante do
intestino grosso, depois que o vago completou a
sua inervação;
- Porção parassimpática:
1) Distribuição:
- Cranio sacral, origem em núcleos do 3° (N.
Edinger), do 7° (N.lacrimal e salivatório superior),
9° (N. salivatório inferior) e 10° (N. motor dorsal do
vago) - Em núcleos no corno lateral da medula
sacral (S2, S3 eS4);
2) Fibras:
- Pré-ganglionar longa e pós-ganglionar curta;
3) Mediadores:
- Ganglionar: acetilcolina;
- Neuroefetora: acetilcolina.
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