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-Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� - VIAS SENSITIVAS GERAIS - GRANDES VIAS AFERENTES: - Sentidos gerais e especiais: olfato, gustação, visão, audição, equilíbrio. - Sentidos gerais: - Viscerais: fornecem informações sobre as condições internas dos líquidos corporais e dos órgãos. - Somáticos: - Sensações táteis (toque, pressão e vibração); - Térmicas (calor e frio); - Dor; - Sensações proprioceptivas (da posição musculoarticular e movimentos dos membros e da cabeça); -dor: - Sensação desagradável cuja experiência emocional está associada com estímulos de lesão tecidual real ou potencial; - Anuncia um estado de emergência e urgência para o organismo; - Clinicamente é a parte integrante dos sintomas de muitas doenças e auxilia no diagnóstico; - Nocicepção é o conjunto de eventos neurais através do qual os estímulos nocivos são detectados, convertidos em impulsos nervosos e transmitidos da periferia para o SNC; - No encéfalo, particularmente no cérebro, os estímulos associados à lesão real ou potencial são interpretados como dor. -ELEMENTOS DAS VIAS AFERENTES: - Em cada uma das vias aferentes deverão ser estudados os seguintes elementos: - Receptor; - Trajeto periférico; - Trajeto central; - Área de projeção cortical. -Receptores: - É sempre uma terminação nervosa sensível ao estímulo que caracteriza a via; - Tradicionalmente admite-se um receptor especializado para cada uma das modalidades de sensibilidade. - Mecanorreceptores cutâneos: - Os receptores cutâneos medeiam a sensação exteroceptiva: - Dor; - Temperatura (frio e calor); - Tato; - Pressão; - Vibração; - Coceira ou prurido (ocorre na pele e na mucosa). - As sensações de tato, pressão e vibração são evocados pelos mesmos grupos de mecanorreceptores; - A diferença está em como o receptor reage ao estímulo mecânico: - Terminações livres: tato grosseiro; - Terminações encapsuladas: tato fino (áreas glabras - sem pelos). -Trajeto periférico: - Compreende um nervo espinhal ou craniano e um gânglio sensitivo anexo a este nervo; - De modo geral, nos nervos que possuem fibras com funções diferentes, estas se misturam aparentemente ao acaso. -TRajeto Central: - No seu trajeto central pelo SNC, as fibras que constituem as vias aferentes se agrupam em feixes (tratos, fascículos, lemniscos) de acordo com suas funções; - Compreende ainda núcleos relés, onde se localizam os neurônios de associação (II, III ou IV) da via considerada. -Área de projeção cortical: - No córtex cerebral ou no córtex cerebelar: - No primeiro caso, a via nos permite distinguir os diversos tipos de sensibilidade - é consciente; - No segundo caso, quando a via termina no córtex cerebelar, o impulso não determina qualquer Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� manifestação sensorial - é inconsciente; - Há uma maior densidade de receptores nas pontas dos dedos, da língua e da face (homúnculo sensorial e motor). -Neurônios das vias aferentes: - Em vias inconscientes, a cadeia neuronal é constituída apenas por dois neurônios (I e II); - Em vias conscientes, estes neurônios são geralmente três: - Neurônio I: - Fora do SNC, em um gânglio sensitivo; - Em geral pseudo-unipolar, prolongamento periférico liga-se ao receptor; - Enquanto o prolongamento central penetra no SNC pela raiz dorsal dos nervos espinhais ou por um nervo craniano. - Neurônio II: - Na coluna posterior da medula ou em núcleos de nervos cranianos do tronco encefálico; - Originam axônios que geralmente cruzam o plano mediano logo após sua origem na formação de trato ou lemnisco; - Neurônio III: - No tálamo e origina um axônio que chega ao córtex por radiação talâmica; -Vias aferentes que penetram no snc por nervos espinhais: -via tato protopático: pressão. (Feixe espinotalâmico anterior) -via tato epicrítico: vibração, estereognosia, propriocepção consciente. (Fascículo Grácil/Cuneiforme) -via termoalgésica:calor, frio, dor. (Feixe espinotalâmico lateral) -via proprioceptiva inconsciente: (Feixe espino cerebelar posterior e anterior) - vias da sensibilidade somática geral: -tátil:a sensibilidade tátil, pode ser caracterizada como: - Sensibilidade protopática: mais grosseira, distribuída por todo o corpo; - Sensibilidade epicrítica: mais sensível, localizada nas polpas digitais; - Vias de pressão e tato protopático: - Os receptores de pressão e tato são: os Corpúsculos de Meissner e os de Ruffini; - Também são receptores táteis as ramificações dos axônios em torno dos folículos pilosos; - Por esta via chegam ao córtex impulsos de pressão e tato originados dos membros e tronco; - Os impulsos desta via tornam-se conscientes já a nível talâmico. - Neurônios da via tátil: - 1° neurônio: situado nos gânglios espinhais; - 2° neurônio: situado nos cornos posteriores; Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� - 3° neurônio: situado no tálamo; - 4° neurônio: córtex no giro pós-central. - Via de pressão e tato protopático: - Neurônio sensorial de 1° ordem (fora do SNC): - Conduz o impulso sensorial para o SNC, penetra na medula, na coluna posterior fazendo sinapse com o Neurônio II; - Neurônio sensorial de 2° ordem (dentro do SNC): - Na coluna posterior; - Axônios cruzam o plano mediano na comissura branca, atingem o funículo anterior do lado oposto; - Ascendem constituindo o trato espinotalâmico anterior; - Na ponte, une-se ao espinotalâmico lateral para formar o lemnisco espinhal cujas fibras terminam no tálamo; - Neurônio sensorial de 3° ordem: - Localizam-se no tálamo; - Originam axônios que formam radiações talâmicas que passando pela cápsula interna e coroa radiada, atingem a área somestésica do córtex. -Vias de dor e temperatura: - Receptores de dor e temperatura são terminações nervosas livres; - Duas vias principais pelas quais os impulsos chegam ao SN supra-segmentar - veiculam formas diferentes de dor: - Via Neoespino-talâmica: filogeneticamente mais recente, constituída pelo trato espinotalâmico - dor aguda em pontada; - Via Paleoespinotalâmica: mais antiga, constituída pelo trato espino-reticular e as fibras retículo-talâmicas (via espino-retículo-talâmica) - dor crônica em queimação. - Via Neoespino-talâmica: - Através dela chegam ao córtex cerebral impulsos originados em receptores térmicos e dolorosos situados nos tronco e nos membros do lado oposto; - Responsável apenas pela sensação de dor aguda e bem localizada na superfície do corpo, correspondendo a chamada dor em pontada. - Neurônio sensorial de 1° ordem (fora do SNC): - Conduz o impulso sensorial para o SNC, penetra na medula pela divisão lateral da raiz dorsal, termina na coluna posterior; - Neurônio de 2° ordem (dentro do SNC): - Localizados na coluna posterior. Axônios cruzam Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� o plano mediano pela comissura branca, ganham o funiculo lateral do lado oposto, ascendem constituindo trato espino-talâmico lateral. Na ponte suas fibras se unem com o trato espinotalâmico anterior formando o lemnisco espinhal que termina no tálamo; - Neurônio sensorial de 3° ordem: - Tálamo: núcleo ventral póstero-lateral; - Axônios formam radiações talâmicas que pela cápsula interna e coroa radiada chegam a área somestésica do córtex no giro pós-central. - Via Paleoespinotalâmica: - É provável que o número de neurônios reticulares envolvidos nessa via seja maior, e que os impulsos nervosos chegam aos núcleos intralaminares do tálamo após várias sinapses na formação reticular; - Estas já se tornam conscientes ao nível tálamo; - É responsável por um tipo de dor pouco localizada, dor profunda, correspondendo a chamada dor em queimação; - Neurônio sensorial de 1° ordem (fora do SNC): - Conduz o impulso sensorial para o SNC, penetra na medula pela divisão lateral da raiz dorsal, termina na coluna posterior; - Neurônio sensorial de 2° ordem (dentro do SNC): - Localizados na coluna posterior, axônios dirigem-se ao funículo lateral do mesmo lado e do lado oposto. Ascendem para constituir o trato espino-reticular. Este sobe junto ao trato espinotalâmico lateral e termina fazendo sinapse com o 3°neurônio em vários níveis da formação reticular no bulbo e na ponte; - Neurônio sensorial de 3° ordem: - Localizam-se na formação reticular e dão origem às fibras retículo-talâmicas que terminam nos núcleos intralaminares do tálamo; - Neurônio sensorial de 4° ordem: - Localizados nos núcleos intralaminares do tálamo, entretanto é provável que mais neurônios reticulares estejam envolvidos nessa via. -Cordotomias ântero-laterais: - Pacientes com dor crônica, pode-se utilizar cirurgias denominadas cordotomias ântero-laterais, para se abolir ambos os tipos de dor, pois são seccionados tanto as fibras espinotalâmicas como as espino reticulares; - Entretanto, para abolição de dores profundas de origem visceral, deve-se realizar cordotomias bilaterais, visando lesar também as vias paleo espinotalâmicas homolaterais. -vias de propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória: - Os receptores de tato são tanto Corpúsculos de Meissner como os de Ruffini e as ramificações dos axônios em torno dos folículos pilosos; - Os receptores responsáveis pela propriocepção consciente são os fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos; - Já os receptores para sensibilidade vibratória são os Corpúsculos de Vater Paccini; - Tato epicrítico e a propriocepção consciente permitem ao indivíduo a discriminação de dois pontos e o reconhecimento da forma e tamanho dos objetos colocados na mão (estereognosia); - Os impulsos seguem por esta via tornam-se conscientes exclusivamente a nível cortical, ao contrário das duas vias anteriores. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� - Neurônio sensorial de 1° ordem (fora do SNC); - Penetra na medula pela raiz dorsal e divide-se em um ramo ascendente longo e um ramo ascendente curto, ambos situados nos fascículos grácil e cuneiforme; - Ramos ascendentes terminam no bulbo fazendo conexão com os núcleos grácil e cuneiforme; - Neurônio sensorial de 2° ordem (dentro do SNC): - Localizam-se nos núcleos grácil e cuneiforme do bulbo; - Axônios destes neurônios seguem ventralmente para construir as fibras arqueadas que cruzam o plano mediano e a seguir inflectem-se cranialmente para formar o lemnisco medial; - Este termina no tálamo fazendo sinapse com os neurônios III; - Neurônio sensorial de 3° ordem: - Localizam-se no tálamo; - Originam axônios que formam radiações talâmicas que passando pela cápsula interna e coroa radiada atingem a área somestésica do córtex cerebral. - Fascículo grácil (mais medial): - Inicia-se no limite caudal da medula; - É formado por fibras que penetram na medula pelas raízes coccígeas, sacrais, lombares e torácicas baixas, terminando no núcleo grácil; - Conduz impulsos dos membros inferiores e metade do tronco inferior. - Fascículo cuneiforme (mais lateral): - Evidente apenas a partir da medula torácica alta; - Fibras que penetram pelas raízes cervicais e torácicas superiores, terminando no núcleo cuneiforme; - Conduz impulsos dos membros superiores e metade superior do tronco. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� -ViAs de propriocepção inconsciente: - Os receptores são os fusos neuromusculares situados nos músculos e tendões; - Neurônios I: - Localizam-se nos gânglios espinhais das raízes dorsais; - Prolongamento central penetra na medula pela raiz posterior terminam fazendo sinapse com os neurônios da coluna posterior ou núcleo cuneiforme acessório do bulbo; - Neurônios II: - No corno posterior cujos axônios projetam-se para o cerebelo; - Através destas vias, os impulsos proprioceptivos originados na musculatura estriada esquelética chegam até o cerebelo; - Os impulsos proprioceptivos originados no tronco e nos membros inferiores seguem dois tratos cerebelares espinocerebelares (espinocerebelar anterior e posterior); - Originados nos membros superiores e no pescoço seguem pelo trato cuneo-cerebelar após passagem pelo núcleo cuneiforme acessório. -vias da sensibilidade visceral: - O receptor visceral geralmente é uma terminação nervosa livre, apesar de existirem também Corpúsculos de Vater Paccini na cápsula de algumas vísceras; - Os impulsos originados nas vísceras são em geral inconscientes, relacionando-se com a regulação reflexa da atividade visceral; - Contudo, alguns atingem níveis mais altos e se tornam conscientes, se relacionando com a dor visceral; - O trajeto periférico dos impulsos viscerais se faz geralmente através de fibras viscerais aferentes que percorrem nervos simpáticos ou parassimpáticos; - Dor visceral: os impulsos seguem por nervos simpáticos, exceto as vísceras pélvicas inervadas pela parte sacral do parassimpático; - Impulsos que seguem pelos nervos simpáticos, passam pelo tronco simpático ganham os nervos espinhais pelo ramo comunicante branco, passando pelo gânglio espinhal onde estão os neurônios I, e penetram na medula no prolongamento central destes neurônios; - Os trajetos centrais das vias aferentes viscerais, bem como a posição dos núcleos relés e da área de projeção cortical ainda não são bem estabelecidos; - No caso de impulsos relacionados à dor visceral, sabe-se que eles seguem pelos tractos espino talâmicos laterais, situados do mesmo lado e do lado oposto. -herpes zoster: - Doença causada pelo vírus Herpesvirus varicellae, o mesmo causador da varicela (catapora). Algumas pessoas não desenvolvem imunidade total ao vírus que fica hospedado nos gânglios sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com essas erupções dolorosas nos respectivos dermátomos. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� -dor referida: -isquemia cardíaca:falta de O2 no miocárdio e consequentemente lesão tecidual causando angina (dor); -dor referida:no dermátomo correspondente (braço). -dor do membro fantasma: - O membro não está lá, mas a via remanescente e o mapa do corpo ainda está preservada. -Vias aferentes especiais: -vias sensitivas: - Receptor: são diferentes dependendo do tipo de sensibilidade que os estimulam; - Neurônio I: localizado, em geral, em um gânglio sensitivo; - Neurônio II: localizado no núcleo do nervo craniano; - Neurônio III: geralmente, presente (no tálamo); - Neurônio IV ou mais: raramente presente. -Via olfatória: - Receptores: cílios olfatórios; - Neurônio I: corpo neuronal localizado na mucosa olfatória. Os prolongamentos centrais agrupam-se em feixes que constituem o nervo olfatório. Estes atravessam os orifícios da lâmina crivosa e terminam no bulbo olfatório fazendo sinapse com o neurônio II; - Neurônio II: os prolongamentos centrais seguem pelo tracto olfatório e ganham as estrias olfatórias lateral e medial; - Os impulsos olfatórios conscientes seguem pela estria olfatória lateral; - Terminam na área cortical de projeção para a sensibilidade olfatória (parte anterior do úncos e giro parahipocampal); - Os que seguem pela estria olfatória medial passam pela comissura anterior e terminam no bulbo olfatório do lado oposto; - O córtex olfatório primário envia fibras a muitos outros centros cerebrais para as respostas emocionais e autonômicas às sensações olfatórias; - Peculiaridades: - O corpo do neurônio I não localiza-se em um gânglio e sim em uma mucosa; - Não passa pelo tálamo; - É totalmente homolateral; - Patologias: - Da mucosa: - Inflamatórias; (rinite e sinusite) - Lesões causadas por substâncias tóxicas a mucosa; (exposição crônica a formol / pacientes viciados em cocaína) - Fraturas da base com comprometimento da lâmina crivosa; - Síndrome de Foster-Kennedy: - Compreende uma gama de sintomas originados por um tumor presente na fossa anterior do cérebro que gera compressão dos nervos olfatório e óptico. Os sinais clássicos da síndrome compreendem atrofia de disco óptico ipsilateral associada a papiledema contralateral. Outros sinais e sintomas incluem cefaléia, hiposmia ou anosmia, náuseas, vômitos e distúrbios visuais como escotomas e a amaurose. Para gerar essa síndrome o tumor deve, necessariamente, estar localizado no sulco olfatório, foice do cérebro, asa menor do esfenóide ou na região subfrontal. O principal tumor reportado é o meningioma.Outros como os adenomas pituitários, neuroblastomas, aneurismas e abscessos também podem ser causas. - Lesões do lobo temporal ântero-medial: - Anomalias congênitas; - Sequelas de traumas; - Alterações vasculares; - Tumores. - Estesioneuroblastoma (neuroblastoma olfatório): tumor raro do neurônio olfatório. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� -via óptica: - Retina: - Neuro Epitélio que reveste internamente a cavidade do bulbo ocular; - Apresenta várias camadas; - Nela está localizado os receptores visuais e os neurônios I, II e III da via óptica; - Neurônio I: células fotossensíveis: seus prolongamentos periféricos são os receptores da visão (cones e bastonetes); - Neurônio II: células bipolares; - Neurônio III: células ganglionares. Seus axônios convergem para a papila óptica e formam o nervo óptico. - Seu axônio passa sucessivamente pelo nervo óptico, quiasma óptico e tracto óptico, terminando no corpo geniculado lateral; - No quiasma óptico as fibras oriundas da retina basal cruzam para o outro lado e as fibras temporais seguem do mesmo lado; - Neurônio IV: localizado no corpo geniculado lateral. Seu axônio constitui a radiação óptica (trato geniculocalcarino) e termina na área visual localizada nos lábios do sulco calcarino. - Alça temporal ou de Meyer; - Existe correspondência entre as partes da retina, corpo geniculado lateral, radiações ópticas e área cortical da visão; - Temos 4 tipos de fibras: - Reticulogeniculares: acima descritas; - Retino-hipotalâmicas: envolvidas em rítmos biológicos; - Retinotectais: chegam ao colículo superior e estão relacionadas a reflexos de movimento ocular e piscar; - Retino-pré-tectais: relacionadas com reflexos fotomotor direto e indireto; - Lesões de vias ópticas: - Lesão do nervo óptico; - Lesão da parte medial do quiasma; - Lesão da parte lateral do quiasma óptico; - Lesão do tracto óptico; - Lesão das radiações óptica; - Lesão do córtex visual. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� 0 -Via gustativa: - Receptores: corpúsculos gustativos da língua e da epiglote; - Neurônio I: o corpo localiza-se: gânglio geniculado (VII), gânglio inferior ou petroso do IX e gânglio inferior ou nodoso do X par; - Neurônio II: núcleo do tracto solitário. Seus axônios formam as fibras solitário-talâmicas que terminam fazendo sinapse com o neurônio III no tálamo do mesmo lado e do lado oposto; - Neurônio III: localiza-se no tálamo. Seus axônios, através das radiações talâmicas, chegam a área gustativa do córtex cerebral na ínsula e região inferior do giro pós-central; - Também recebem projeções gustatórias do núcleo do tracto solitário: - Hipotálamo; - Região septal; - Amígdala; - Estão associadas a mecanismos comportamentais; - O núcleo do tracto solitário conecta-se, no tronco, com os núcleos salivatórios para os mecanismos reflexos. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� -via estatoacústica: - Via vestibular; - Via auditiva. - Via auditiva: - Receptores: Localizados na cóclea - órgão espiral ( de corti ); - Neurônio I: seu corpo está no gânglio espiral. São neurônios bipolares. O prolongamento central constitui a porção coclear do nervo vestíbulo-coclear. Terminam na ponte fazendo sinapse com o neurônio II; - Neurônio II: situados nos núcleos cocleares dorsal e ventral; - A maioria dos axônios cruzam para o lado oposto formando o corpo trapezóide e sobem para formar o lemnisco lateral. Terminam fazendo sinapse com o neurônio III no colículo inferior. Alguns não cruzam; - Neurônio III: estão no colículo inferior e seus axônios dirigem-se ao corpo geniculado medial; - Neurônio IV: estão no corpo geniculado medial. Seus axônios formam a radiação auditiva que se dirige a área auditiva cortical no giro temporal transverso anterior; Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� - Peculiaridades: - Alguns impulsos seguem vias mais complicadas, fazendo sinapse com vários núcleos ao longo da via; - Cada área auditiva cortical recebe impulsos da cóclea do mesmo lado e lado oposto, sendo impossível a perda auditiva por lesão de uma só área auditiva. - Via vestibular: - Receptores: localizados nos canais semicirculares, utrículo e sáculo. São receptores proprioceptivos, pois informam sobre a posição da cabeça no espaço; - Neurônio I: células bipolares localizadas no gânglio vestibular ( de Scarpa ). Seus prolongamentos centrais formam a porção vestibular do nervo vestíbulo-coclear; - Neurônio III: localizam-se nos núcleos vestibulares e podem tomar um dos seguintes caminhos: - Ascendente: núcleos dos nervos oculomotor, troclear e abducente e córtex; - Descendente: vias vestibuloespinhais (via extrapiramidal); - Conexões cerebelares. -Vias eferentes somáticas: - Comunicam os centros superiores do sistema nervoso com os órgãos efetuadores (músculo estriado esquelético); - Motricidade: - Planejamento do movimento: ( lobo frontal ) - Área motora suplementar; - Córtex pré-motor; - Execução do movimento: ( Giro pré-central ) - Córtex motor primário; - Tronco encefálico; - Medula espinhal; - Ajustes do movimento: - Gânglios da base: planejamento e modulação do movimento; - Cerebelo: ajustes melhorando a acurácia do movimento; - Tipos de movimento: - Movimentos voluntários; - Respostas reflexas, tônus e postura; - Movimentos automáticos; - Vias eferentes somáticas: - Via piramidal; - Via extrapiramidal. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� Via Piramidal - Passa pelas pirâmides bulbares; - Movimentos: voluntários; - Origem: córtex do giro pré-central; -Destino: neurônios motores do corno anterior da medula, núcleos motores dos nervos cranianos. Via Extrapiramidal - Não passa pelas pirâmides bulbares; - Movimentos: automáticos, postura, tônus; - Origem: núcleo rubro, tecto mesencefálico, núcleos vestibulares, substância reticular; - Destino: neurônios motores da medula. - Vias piramidais: - Tracto córtico-espinhal: - Córtex motor: Localizado no giro pré-central (área 4 a de Brodmann); - Coroa radiada; - Cápsula interna; - Base do pedúnculo cerebral; - Base da ponte; - Pirâmide bulbar; - Não cruzam - tracto córtico-espinhal anterior; - 75% a 95% cruzam - tracto córtico espinhal lateral; (Cápsula interna; Base do pedúnculo cerebral - mesencéfalo; Ponte; Pirâmides bulbares - bulbo.) - Tracto Córtico-Espinhal: - Tracto córtico-espinhal anterior: ocupam o funículo anterior da medula, cruzam a linha média na comissura branca antes de terminar nos neurônios motores contralaterais; - Tracto córtico-espinhal lateral: ocupa o funículo lateral da medula e termina ao conectar-se com os neurônios motores da coluna anterior da medula do próprio lado. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� - Tracto córtico-nuclear: - Transmite impulsos do córtex cerebral aos neurônios motores do tronco encefálico; - Córtex motor: área 4; - Coroa radiada; - Cápsula interna: joelho; - Pedúnculo cerebral: termina no III e IV par; - Ponte: V, VI e VII par; - Bulbo: IX, XI e XII. - Diferenças entre os tractos córtico-espinhal e córtico-nuclear: - Córtico-espinhal: fibras cruzadas; - Córtico-nuclear: grande número de fibras homolaterais, deste modo a maioria dos músculos da cabeça está representada no córtex motor dos dois lados. Ex.: músculos da laringe e faringe, músculos da parte superior da face, músculos que fecham a mandíbula (masseter, temporal, pterigóideo medial) e os músculos motores do olho. - Vias extrapiramidais: - Origem em estruturas do tronco cerebral; - Seus axônios projetam-se para a medula espinhal onde farão sinapse com os neurônios motores da medula; - Sistema medial: - Tractos vestibuloespinal, reticuloespinal e tectoespinal; - Controla os músculos axiais e proximais dos membros; - Controle postural integrando informações visuais, vestibulares e sensoriais; - Sistema lateral: - Tractos rubroespinal; - Controla os músculos distais dos membros. - Esses tractos não passam pela pirâmide bulbar; - Todos elescom exceção do vestíbulo-espinhal recebem aferências corticais, constituindo assim as vias córtico-rubro-espinhal, córtico-tecto-espinhal e córtico-retículo-espinhal. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� -Organização do movimento voluntário: - Preparação e elaboração do movimento: áreas de associação do córtex cerebral em interação com o cerebelo e gânglios/núcleos da base; - Execução do movimento: áreas corticais motoras e pré-motoras e suas ligações com neurônios motores. - Lesões das vias motoras somáticas: - Síndrome do neurônio motor superior (Síndrome Piramidal): - Ocorre quando há lesão do 1° neurônio no córtex cerebral, cápsula interna ou qualquer local até a sinapse com o 2° neurônio; - Quadra clínico: paralisia espástica com hipertonia, hiperreflexia e sinal de Babinski. - Síndrome do neurônio motor inferior: - Decorre da lesão do neurônio motor inferior na medula ou do seu axônio após sair pela raiz anterior da medula; - Quadro clínico: paralisia com perda dos reflexos e do tônus muscular; - Ex.: Paralisia infantil/Poliomielite. Nesta ocorre destruição do neurônio motor situado na coluna anterior da medula. -O SNC é dividido em dois tipos de tecidos, chamados de massa cinzenta e massa branca. Se olharmos um corte transversal da medula espinhal, veremos que a massa cinzenta parece ter a forma de uma borboleta. A massa cinzenta no lobo ventral (ou anterior) contém grande quantidade de neurônios motores, que são responsáveis pelo movimento dos músculos utilizados para engolir, respirar e manter seu sangue circulando, assim como aqueles no seu tronco, braços e pernas. Os neurônios motores nesta área são particularmente suscetíveis à infecção por poliovírus. -A maior probabilidade de contágio pela infecção por poliovírus ocorre através do contato com fezes infectadas. Contudo, também pode-se contrair através do contato direto com alguém infectado com o vírus e esta pessoa pode contagiar,mesmo Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� estando assintomática, através das fezes, durante semanas. De fato, o pólio é tão contagioso que qualquer pessoa, vivendo com uma pessoa recentemente infectada, provavelmente também será infectada. Devido ao poliovírus poder sobreviver por semanas fora do corpo humano, ele também pode ser transmitido por água e comida contaminadas. Por estas razões ele é mais facilmente espalhado nas comunidades com escassez de infraestrutura e saneamento, mais densamente povoadas, onde, particularmente as crianças pequenas, são mais expostas a alto risco de infecção. O risco de infecção também é mais alto quando o sistema imune da pessoa não está totalmente funcional, tal como crianças pequenas, idosos ou gestantes. Não surpreende, portanto, que outras condições que enfraquecem o sistema imune, como o HIV ou quando houve remoção das amígdalas, possam também aumentar o risco de infecção por pólio. - O vírus da pólio geralmente entra no corpo pelo nariz ou boca e quase imediatamente infecta as células que revestem estas cavidades (sua faringe), assim como seus intestinos, nos quais ele começa a se reproduzir. Após mais ou menos uma semana, ele pode se espalhar para suas amígdalas e outras partes do seu sistema imune, onde se multiplica rapidamente. Eventualmente o vírus da pólio pode cair em sua corrente sanguínea e, se isto acontecer, será transportado pelo corpo todo. Na maioria dos casos, o corpo erradica o vírus da pólio enquanto este ainda está nos intestinos ou na corrente sanguínea. Contudo, em algumas pessoas, o vírus da pólio é capaz de chegar ao SNC. Uma vez lá, ele infecta e se replica dentro dos neurônios motores, multiplicando-se milhares de vezes. Quando ele estiver pronto para aparecer, ele destruirá os neurônios e irá se espalhar para as células vizinhas não infectadas. Neste ponto, a doença é medicamente classificada de acordo com o dano neuronal que ocorreu e com a região do SNC afetada: - Pólio Espinhal: esta é a forma mais comum de pólio. Ela ocorre quando o poliovírus infecta e mata os neurônios motores da massa cinzenta no lobo ventral da medula espinhal. Conforme as células morrem, os músculos do tronco e dos membros não são mais capazes de receber sinais do SNC, então eles tornam-se fracos e começam a atrofiar. Em um curto período de tempo (poucos dias) eles podem tornar-se completamente paralisados. - Pólio bulbar: esta forma de pólio ocorre em um pequeno número de casos e é causada quando o vírus da pólio infecta e mata os neurônios na região bulbar do tronco cerebral. Isto enfraquece os músculos que nós usamos para falar, engolir e respirar. - Pólio Bulboespinhal: Cerca de uma entre cinco pessoas com pólio paralizante tem infecções tanto bulbar quanto espinhal. Nesses casos, o poliovírus também infecta a parte superior da medula espinhal cervical, causando paralisia do diafragma. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� -sistema nervoso autônomo ou neurovegetativo: - O sistema nervoso é um todo; - Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente relacionadas do ponto de vista morfológico e funcional; - Ele pode ser dividido em partes, levando-se em conta critérios anatômicos, embrionários e funcionais; - Conceito: é a porção do S.N. encarregado da inervação visceral. (Antigamente, por desconhecerem a via aferente visceral, era dito que o SNA seria só a porção eferente visceral.) - Centros nervosos do SNA: - Diencéfalo: - Hipotálamo; - Núcleos do tálamo; - Telencéfalo: - Porção ventral do giro do cíngulo; - Tronco cerebral: - Núcleos dos pares 3°, 7°, 9°, 10°; - 3° núcleo de Edinger-Westphal; - 7° núcleo salivatório superior + núcleo lacrimal; - 9° núcleo salivatório inferior; -10° núcleo motor dorsal do vago; - Medula espinhal: - Coluna lateral dos segmentos T1 à L3 e S2, S3, S4. - Centros neurovegetativos: - Regulação: - Centros de controle autonômico: - Hipotálamo: - Balanço hídrico; - Temperatura; - Fome; - Ponte: - Respiração; - Frequência cardíaca; - Pressão arterial; - Bulbo: - Respiração. divisão do S.N.: - S.N. Somático: com porções eferentes e aferentes; - S.N. Visceral: com porções eferentes e aferentes; -características: - S.N. Somático: componente motor nasce em núcleos de substância cinzenta, localizados no corno anterior do “H” medular ou nos núcleos motores dos pares com componente motor somático e o efetor é um músculo esquelético (Sob controle do giro pré-central); - Componente sensitivo, nasce em um gânglio (anexo aos nervos espinhais ou aos pares cranianos), chegando ao córtex somestésico pós-central; - S.N. Visceral: compreende motor nasce em núcleos de substância cinzenta localizados no corno intermediário lateral da medula espinhal ou nos núcleos anexos aos pares cranianos 3°, 7°, 9°, 10° (localizados no tronco cerebral) - e o efetor é o músculo liso, glândula, coração (ambos sob controle hipotalâmico); - Componente sensitivo distribui-se no mesmo trajeto das fibras aferentes somáticas, entretanto sem atingirem o córtex somestésico. Quando manifestam dor ela localiza-se nos dermátomos correspondentes - dor referida. -Diferenças: - S.N. Somático: - O impulso é consciente e voluntário; - O efetor é um músculo esquelético; - Aferência se inicia em um exteroceptor ou proprioceptor e corticaliza (conscientiza). - S. N. Visceral: - O impulso é inconsciente e involuntário; - O efetor é um músculo liso, cardíaco ou glândula; - Aferência se inicia em viscerocepção, não cortiliza Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� (é inconsciente ou manifesta dor referida); - As fibras motoras viscerais, antes de atingirem o efetor, fazem sinapse no gânglio (motor visceral); - Gânglios autônomos organizam-se em cadeias. - Estrutura: -Divisão do S.N.A. (Neurovegetativo): - Conforme características em comum são agrupados e divididos em dois grandes grupos, com tais características e semelhanças: - Porção simpática do SNA; - Porção parassimpática do SNA. -Sistema nervoso simpático: - Realiza as funções de “luta e fuga”, na qualo coração acelera, os vasos sanguíneos dos músculos e pernas, dos braços e do coração dilatam, e o fígado começa a liberar glicose para fornecer energia para a contração muscular. Nessa situação, quando a vida está em perigo, a digestão torna-se um processo de menor importância, e o sangue é desviado do trato gastrointestinal para os músculos esqueléticos; - Gânglios pré-vertebrais: - Celíaco (2); - Aórtico-renal (4); - Mesentérico superior (½); - Mesentérico inferior (½). - O fluxo simpático pode ser descrito como “toracolombar”, já que é o local onde o nervo se origina; - Existem coleções de fibras nervosas simpáticas, e muitas delas coalescem ao redor dos grandes ramos da aorta abdominal; - Estas incluem os plexos celíacos e mesentéricos superior e inferior. Estes plexos seguem o curso das artérias e fornecem inervação simpática para as mesmas áreas do intestino que as artérias vascularizam - o plexo celíaco supre o intestino proximal, o plexo mesentérico superior o intestino médio e o plexo mesentérico inferior o intestino distal; - Os nervos esplâncnicos torácicos maior (T5-T9), menor (T10-T11) e mínimo (T10-T11) cursam através do diafragma e contribuem para os plexos celíaco, mesentérico superior e renal, respectivamente; - As artérias apresentam inervação autônoma vasoconstritora exclusivamente simpática, a partir de fibras de cadeia látero-vertebral do simpático (exceção a rede vascular pulmonar). Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� - sistema nervoso parassimpático: - Realiza as nossas funções de “repouso e digestão” - reduz a frequência cardíaca, aumenta as contrações intestinais; - Seu fluxo pode ser descrito como “cranio-sacral”. Isso se deve ao fato de existirem quatro nervos cranianos que fornecem inervação parassimpática (nervos cranianos III, VII, IX e X): - Oculomotor: este nervo inerva o músculo constritor da pupila (que contrai a pupila), e possui um componente parassimpático; - Núcleo de Edinger-Westphal -> Sinapse no gânglio ciliar -> efetor (músculo ciliar e esfíncter da pupila); - Facial: este nervo inerva as glândulas lacrimais e salivares (submandibular e sublingual), que são ativadas sob controle parassimpático; - Núcleo lacrimal -> gânglio esfenopalatino -> glândula lacrimal; - Núcleo salivatório superior -> gânglio submandibular -> glândula submandibular/sublingual; - Glossofaríngeo: este nervo fornece inervação para a glândula parótida, que se encontra na face, superficialmente ao músculo masseter; - Núcleo salivatório inferior -> Núcleo glossofaríngeo -> gânglio ótico -> nervo auriculotemporal (glândula parótida); - Vago: vago significa “aquele que vagueia”. O nervo fornece inervação parassimpática até a flexura esplênica do intestino grosso; - Núcleo motor dorsal vago -> micro gânglios intramurais (vísceras toracoabdominais); - Nervos pélvicos esplânicos: estes são diferentes dos esplânicos torácicos - eles são parassimpáticos, e não simpáticos. Eles fornecem inervação parassimpática para o restante do intestino grosso, depois que o vago completou a sua inervação; - Porção parassimpática: 1) Distribuição: - Cranio sacral, origem em núcleos do 3° (N. Edinger), do 7° (N.lacrimal e salivatório superior), 9° (N. salivatório inferior) e 10° (N. motor dorsal do vago) - Em núcleos no corno lateral da medula sacral (S2, S3 eS4); 2) Fibras: - Pré-ganglionar longa e pós-ganglionar curta; 3) Mediadores: - Ganglionar: acetilcolina; - Neuroefetora: acetilcolina. Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� Cin��y� A���s ���ev��. -Sem��� 8 - Ne�r�a����mi� Cin��y� A���s ���ev��.
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