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Resenha Crítica - Perícia Judicial do Trabalho

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Lucio Rodrigues Neto 
 
 
 
Trabalho da disciplina 
Perícias Téc. Em Insalubridade e Periculosidade 
Tutor: Prof. Marcio Jorge Gomes Vicente 
 
EAD – DUQUE DE CAXIAS 
2020 
 
 
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“PERÍCIA JUDICIAL DO TRABALHO – INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE” 
Referência: 
 Rodrigo Alexandre Ferreira1; Alexei Barban do Patrocínio2 
1 Aluno do curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho na 
FATEP – roalsat@uol.com.br 
2 Professor Doutor do curso de especialização em engenharia de segurança do 
trabalho na FATEP 
 
INTRODUÇÃO 
Com o alto índice de reclamações vindo de trabalhadores relacionados ao não 
recebimento dos benefícios de adicional de insalubridade e periculosidade, 
indenização de acidentes de trabalhado e doenças ocupacionais desenvolvidas no 
ambiente de trabalho, o artigo referência de caso viso descrever a forma como 
deverão ser realizadas as perícias judiciais. 
 
DESENVOLVIMENTO 
Muitos trabalhadores reclamavam na justiça do estado de São Paulo reclamam pelo 
não recebimento dos benefícios garantidos pela lei trabalhista. É a partir deste 
cenário que o autor define o especialista (perito) como sendo uma das pessoas mais 
importantes do processo. O perito é importante tanto para os trabalhadores quanto 
para os empresários quando há um processo judicial, pois, este pode somar sua 
formação com a investigação na elaboração de um laudo técnico totalmente 
imparcial e técnico. 
A caracterização e classificação de insalubridade e periculosidade são verificadas 
através de perícias técnicas pelo Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho 
com respectivos registros no Ministério do Trabalho. 
Existem duas variações observadas no artigo que tratam do impedimento ou 
suspeição alegados pelo próprio perito dentro de um prazo definido ou caso o juiz 
entenda que o processo é complexo, o mesmo pode nomear dois peritos dando 
assim maiores condições para que junto com seus auxiliares elaborarem um laudo 
pericial mais direcionado. 
 
 
 
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Os autores destacam que as normas regulamentadores NR15 que trata de 
atividades e operações insalubres e NR16 que tratam de atividades e operações 
perigosas, devem constar no anexo do laudo e a caracterização deve ser atestada 
pelo Médico do Trabalho e Engenheiro de Segurança do Trabalho para servir de 
norte da elaboração do laudo técnico. 
O artigo indica claramente as fases que devem tramitar durante o processo para 
elaboração do laudo, desde a contratação de um advogado por parte do empregado 
solicitando o pagamento do adicional de insalubridade ou periculosidade, ou 
indenização trabalhista; após isso a empresa será notificada judicialmente e a partir 
deste ponto poderá contestar a ação. Após isso, o juiz marca a audiência onde será 
nomeado o perito e seu assistente técnico. 
Com todas as partes definidas, é dado início a perícia técnica envolvendo o perito, 
seu assistente técnico, empregado e empregador para elaboração do lado técnico e 
posterior apresentação ao juiz do caso e divulgação da sentença. 
 
CONCLUSÃO 
O perito se torna uma peça fundamental no processo a medida que cabe a ele, 
baseado na investigação dos fatos com conhecimento técnico e análise de provas 
periciais, emitir o laudo a favor ou contra o deferimento do benefício solicitado pelo 
empregado. 
É importante também verificar que é imprescindível a imparcialidade do perito para 
auxiliar ao juiz com a sentença justa do caso analisado.

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