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EXPERIMENTO 05 - TENSÃO SUPERFICIAL

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA 
PROFESSOR (A): EDILANE LARANJEIRA 
ALUNO (A): MISAEL DE AZEVEDO TEOTÔNIO CAVALCANTI 
CURSO: BACHARELADO EM FARMÁCIA MATRÍCULA: 172130123 
TÍTULO E N° DO EXPERIMENTO: 05 – TENSÃO SUPERFICIAL 
DATA DO EXPERIMENTO: 27/05/2019; 03/06/2019 
RECEBIDO EM: ___/___/_____ POR: ____________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
PREPARAÇÃO: __________________________ 
RELATÓRIO: ____________________________ 
PROVA: _________________________________ 
NOTA GLOBAL: _________(_______________) 
RUBRICA DO (A) PROFESSOR (A): _______________________________________ 
1 INTRODUÇÃO 
 
Quando se coloca água em uma superfície encerada, ela “se espalha em bolhas”, 
formando esferas distorcidas. Esse comportamento deve-se a um desequilíbrio das forças 
intermoleculares na superfície do líquido, como mostrado na figura 1 a seguir. 
 
Figura 1 – Visão no nível molecular das forças intermoleculares agindo em uma 
molécula na superfície de um líquido comparada com as do interior 
Pode-se observar que as moléculas no interior são atraídas igualmente em todas as 
direções, enquanto que as da superfície sofrem uma força líquida para o interior. Essa 
força para o interior atrai as moléculas da superfície para dentro, reduzindo a área 
superficial, o que ocasiona também o empacotamento das moléculas de forma mais 
densa, fazendo com que o líquido se comporte quase como se ele tivesse uma “pele” – 
figura 2. 
 
Figura 2 – Gotas de água sobre a superfície de uma folha e um inseto “caminhando” 
Uma medida das forças para o interior que devem ser vencidas para que a área 
superficial de um líquido seja expandida é determinada por sua tensão superficial. A 
tensão superficial é a energia necessária para aumentar a área superficial de um líquido 
em quantidade unitária. Por exemplo, a água que tem alta tensão superficial por causa de 
suas fortes ligações de hidrogênio apresenta uma tensão superficial, a 20 °C, de 
7,29 𝑥 10−2 𝐽. 𝑚−2. 
Já as forças intermoleculares que unem moléculas similares, como as ligações de 
hidrogênio na água, são chamadas forças coesivas, ao passo que as forças 
intermoleculares que unem uma substância à superfície são chamadas forças adesivas. 
Além disso, a subida de líquido em tubos muito estreitos é chamada ação capilar, 
processo que ocorre quando um tubo de vidro de diâmetro pequeno, ou capilar, é 
colocado na água e a água sobe pelo tubo. As forças adesivas entre o líquido e as paredes 
do tubo tendem a aumentar a área superficial do líquido (tendência de o líquido molhar o 
sólido). 
A tensão superficial do líquido tende a reduzir a área, em consequência o líquido 
tende a manter a sua forma original. Se a força de adesão for superior à de coesão, o 
líquido interage favoravelmente com o sólido, molhando-o, e formando um menisco. Se o 
líquido for mercúrio, por exemplo, acontece o contrário, pois este não tem afinidade com 
o vidro (a força de coesão é maior) – figura 3. 
 
Figura 3 – O menisco da água em um tudo de vidro comparado com o mercúrio em 
um 
 
2 OBJETIVO DO EXPERIMENTO 
 
 Calcular a tensão superficial da água destilada, do álcool etílico e da acetona. 
 
3 SUBSTÂNCIAS USADAS 
 
 Água destilada; 
 Álcool etílico PA (98%); 
 Acetona. 
 
 
 
4 MATERIAL E VIDRARIA 
 
 Balança Analítica; 
 Béckers de 50 mL; 
 Bureta; 
 Pipeta Graduada; 
 Termômetro. 
 
5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Inicialmente, a metodologia experimental foi aplicada para a água destilada, o 
álcool etílico e a acetona com o uso de uma pipeta graduada, após a medição da 
temperatura inicial. Para a primeira substância, a pipeta foi lavada com água destilada 
para, logo após, ser acoplada em um suporte universal, posicionado verticalmente. 
Posteriormente, um volume indefinido de água destilada foi introduzido na pipeta e 20 
gotas foram pingadas em um Bécker seco, anteriormente pesado. Logo após, a massa das 
20 gotas de água foi pesada na balança analítica. Em seguida, o bécker vazio foi pesado 
novamente, deixando pingar mais 20 gotas da água destilada, depois da pesagem do 
bécker seco, para que sejam pesadas novamente as 20 gotas de água, a fim de calcular a 
média das massas, ao final. Depois disso, o mesmo procedimento é empregado para o 
álcool etílico e para a acetona. A temperatura final foi medida após o procedimento do 
álcool, pois a acetona foi testada no segundo dia do experimento, em outra temperatura. 
A outra metodologia experimental envolveu a aplicação do uso da bureta para as 
três substâncias testadas no método da pipeta graduada, à temperatura medida antes do 
procedimento da acetona com a pipeta (temperatura inicial para o segundo dia do 
experimento). Começando pela água destilada, a bureta também foi lavada com água 
destilada, para ser acoplada a um suporte universal posicionada verticalmente, também, 
logo em seguida. Posteriormente, um volume indefinido de água destilada foi inserido na 
bureta, deixando pingar 20 gotas em um bécker vazio e seco, previamente pesado, para 
que, logo depois, fosse pesada a massa dessas 20 gotas. Após isso, pesou-se outra vez o 
bécker vazio e foram pingadas 20 gotas da água destilada, as quais também foram 
pesadas, para que pudesse ser possível calcular a média das massas. Finalmente, a mesma 
metodologia foi aplicada ao álcool etílico e a acetona, medindo, ao final de todo o 
experimento, a temperatura final do segundo dia. 
 
6 RESULTADOS EXPERIMENTAIS 
 
Temperatura Inicial do Primeiro dia: 24°C 
Temperatura Final do Primeiro dia: 24°C 
Temperatura Inicial do Segundo dia: 26°C 
Temperatura Final do Segundo dia: 26°C 
1) Uso da pipeta: 
Água destilada: 
Massa do Becker (1ª Medição): Vazio= 33,4300g; Cheio= 34,9471g. 
Massa das 20 gotas (1ª Medição): 34,9471g – 33,4300g = 1,5171g. 
Massa do Becker (2ª Medição): Vazio= 33,8200g; Cheio= 34,9078g. 
Massa das 20 gotas (2ª Medição): 34,9078g – 33,8200g = 1,0878g. 
Álcool etílico: 
Massa do Becker (1ª Medição): Vazio= 33,4369g; Cheio= 33,7905g. 
Massa das 20 gotas (1ª Medição): 33,7905g – 33,4369g = 0,3536g. 
Massa do Becker (2ª Medição): Vazio= 33,1584g; Cheio: 33,6032g. 
Massa das 20 gotas (2ª Medição): 33,6032g – 33,1584g = 0,4448g. 
Acetona: 
Massa do Becker (1ª Medição): Vazio= 33,0538g; Cheio= 33,2646g. 
Massa das 20 gotas (1ª Medição): 33,2646g – 33,0538g = 0,2108g. 
Massa do Becker (2ª Medição): Vazio= 33,0745g; Cheio= 33,2751g. 
Massa das 20 gotas (2ª Medição): 33,2751g - 33,0745g = 0,2006g. 
 
Tabela 1 – Tabela de massas para a água destilada, o álcool etílico e a acetona 
pelo método do uso da pipeta. 
Solução Massa 20 gotas 
(1ª Medição) 
Massa 20 gotas 
(2ª Medição) 
Média das 
Massas 
Água destilada 1,5171g 1,0878g 1,30245g 
Álcool Etílico 0,3536g 0,4448g 0,3992g 
Acetona 0,2108g 0,2006g 0,2057 
2) Uso da bureta: 
Água destilada: 
Massa do Becker (1ª Medição): Vazio= 33,2228g; Cheio= 34,1829g. 
Massa das 20 gotas (1ª Medição): 34,1829g – 33,2228g = 0,9601g. 
Massa do Becker (2ª Medição): Vazio= 33,1970g; Cheio= 34,1270g. 
Massa das 20 gotas (2ª Medição): 34,1270g – 33,1970g = 0,9300g. 
Álcool etílico: 
Massa do Becker (1ª Medição): Vazio= 33,4140g; Cheio= 33,6725g. 
Massa das 20 gotas (1ª Medição): 33,6725g – 33,4140g = 0,2585g. 
Massa do Becker segunda medição: Vazio= 33,3861g; Cheio= 33,5647g. 
Massa das 20 gotas (2ª Medição): 33,5647g – 33,3861g = 0,1786g. 
Acetona: 
Massa do Becker (1ª Medição): Vazio= 34,1925g; Cheio= 34,6526g. 
Massa das 20 gotas (1ª Medição): 34,6526g – 34,1925g = 0,4601g. 
Massa do Becker (2ª Medição): Vazio= 34,2296g; Cheio= 34,4639g. 
Massa das 20 gotas (2ª Medição): 34,4639g – 34,2296g = 0,2343g. 
 
Tabela 2 – Tabela de massas para a água destilada, o álcool etílico e a acetona 
pelo método do uso da bureta. 
SoluçãoMassa 20 gotas 
(1ª Medição) 
Massa 20 gotas 
(2ª Medição) 
Média das 
Massas 
Água destilada 0,9601g 0,9300g 0,94505g 
Álcool etílico 0,2585g 0,1786g 0,21855g 
Acetona 0,4601g 0,2343g 0,3472g 
 
7 APLICAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS EXPERIMENTAIS 
 
1) Como um tensoativo quebra a tensão superficial? 
Tensoativos são substâncias que apresentam afinidade por óleos, gorduras e 
superfícies das soluções com sólidos, líquidos ou gases, mas também pela água, podendo 
pertencer aos dois meios. Essas características permitem que eles sejam utilizados como 
conciliadores dessas fases imiscíveis, formando emulsões, espumas, suspensões, 
microemulsões ou propiciando a umectação, formação de filmes líquidos e detergência de 
superfícies. Quando uma molécula tensoativa é solubilizada em água, a parte polar 
(hidrofílica) da molécula auxilia na sua solubilização, enquanto a parte apolar 
(hidrofóbica) diminui sua solubilidade. Caso a parte hidrofílica seja suficientemente polar 
para solubilizar a parte apolar, a solução é estável, mas continua havendo uma tensão 
entre a estabilidade provida pela parte hidrofílica e a instabilidade gerada pela parte 
hidrofóbica. De maneira semelhante, a mesma molécula tensoativa, quando solubilizada 
em uma fase orgânica (como um óleo) tem a parte hidrofóbica (ou lipofílica) responsável 
pela sua solubilidade. Caso a parte lipofílica seja suficientemente grande em comparação 
com a polaridade da parte hidrofílica, o tensoativo se mantém solúvel em óleo, apesar da 
tensão gerada pela instabilidade da parte hidrofílica. Assim, um tensoativo, por apresentar 
características hidrofílica e lipofílica na mesma molécula, nunca apresenta total 
estabilidade na sua dissolução, seja em meio polar (água) ou apolar (óleo). Por isso, os 
tensoativos diminuem a tensão superficial ou influenciam a superfície de contato entre 
dois líquidos. 
 
2) O que são micelas? Faça uma ilustração. 
Quando moléculas anfifílicas sejam misturadas em água por agitação, elas tendem a 
se juntar e formar pequenas estruturas esféricas, nas quais as cabeças hidrofílicas se 
voltam para a água, enquanto as caudas hidrofóbicas se dobram para dentro, formando 
um escudo contra a água. Estas estruturas esféricas são chamadas de micelas, conforme 
pode ser visto na figura 4 a seguir. 
 
Figura 4 – Representações ilustrativas de uma micela em meio à água. 
 
3) Como são constituídos e como se classificam os surfactantes? Dê exemplos. 
Um produto surfactante ou tensoativo é uma substância utilizada para limpeza em 
geral, pois consegue “envolver” a sujeira e retirá-la junto com a água, através de um 
processo chamado emulsificação. Analisando melhor a química dos surfactantes, 
percebe-se que eles são constituídos por longas cadeias carbônicas (hidrofóbicas) com um 
grupo hidrofílico em uma de suas extremidades. Essa propriedade permite ao surfactante 
interagir tanto com substâncias polares (água) quanto com as apolares (sujeira). Dentre os 
tipos de tensoativos encontrados, existem os catiônicos, aniônicos e os não-iônicos. Os 
surfactantes mais comuns são os aniônicos que apresentam sulfato na estrutura, como o 
lauril sulfato de sódio e lauril sulfato de amônio. O lauril sulfato de sódio é, 
provavelmente, o agente surfactante mais utilizado nas indústrias de cosméticos. É 
relativamente uma matéria-prima barata, produz bastante espuma e é um agente de 
limpeza eficiente. 
 
4) Agentes emulsificantes são capazes de impedir que os componentes 
(disperso e dispersante) de uma emulsão se separem. Caseína do leite, detergente e 
gema de ovo são agentes emulsificadores. Justifique e explique como funciona. 
A caseína se trata de uma proteína que mantém unidas a gordura e a água presentes 
no leite. O detergente, por sua vez, é constituído de moléculas que apresentam uma parte 
apolar e uma polar. A parte apolar é capaz de dissolver sujeiras gordurosas, por exemplo, 
gordura em panelas. Ao mesmo tempo, a parte polar liga-se às moléculas de água, 
retirando a sujeira da panela a ser limpa, formando assim uma emulsão (espuma 
emulsificante). Por fim, a gema de ovo, quando adicionada à maionese, impede que os 
ingredientes desta se separem: o óleo (ou azeite) se encontra disperso (dissolvido) no 
vinagre com auxílio da gema de ovo. 
 
5) Defina molhabilidade e ângulo de contato. Representar a molhabilidade 
pelo ângulo entre o contorno da gota e a interface sólido/ líquido. 
O termo molhabilidade é utilizado para descrever o quanto uma gota de líquido se 
espalha sobre uma superfície, molhando-a. Compostos de elevada tensão superficial 
tendem a se comportar como gotas esféricas sobre uma superfície, molhando-a pouco, já 
que as moléculas apresentam forte atração entre si e tendem a se manter juntas. Quando a 
tensão superficial é menor, o líquido se espalha mais sobre a superfície, adquirindo um 
formato chamado de lente. Essa lente apresenta um determinado ângulo de contato com a 
superfície sólida que depende diretamente da tensão superficial do líquido (Figura 5). O 
sólido se mostrará completamente molhado pelo líquido se o ângulo de contato for zero, e 
somente parcialmente molhado se o ângulo de contato tiver valor finito. A redução da 
tensão superficial do líquido diminui o ângulo de contato e aumenta a área da superfície 
molhada. 
 
Figura 5 – Ângulo de contato entre uma gota de líquido e uma superfície sólida. 
 
6) Calcular a tensão superficial da água destilada, do álcool etílico e da 
acetona. 
O cálculo da tensão superficial da água destilada terá como base a Equação 1 a 
seguir: 
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 𝑋°𝐶 =
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 𝑌°𝐶 𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 𝑋°𝐶
𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 𝑌°𝐶
 
 
Equação 1 
Aplicando o valor experimental da massa média da água destilada, pelo uso da 
pipeta graduada à 24°C (1° dia do experimento) e os valores teóricos da massa e da 
tensão superficial, à 20°C, encontrados na literatura, pode-se obter o seguinte resultado: 
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 24°𝐶 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 =
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 20°𝐶 𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 24°𝐶
𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 20°𝐶
=
(0,0728 𝑁. 𝑚−1)(1,30245g)
0,586𝑔
 
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 24°𝐶 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 0,162 𝑁. 𝑚
−1 = 162 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 
levando em consideração que 1 𝑁. 𝑚−1 = 1000 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1. 
Agora, os valores teóricas teóricos da massa e da tensão superficial, à 20°C, 
encontrados na literatura vão ser aplicados à Equação 1 juntamente com o valor 
experimental da massa média da água destilada pelo uso da bureta, à 26°C (2° dia do 
experimento), obtendo o seguinte resultado: 
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 26°𝐶 𝑏𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 =
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 20°𝐶 𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 26°𝐶
𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 20°𝐶
=
(0,0728 𝑁. 𝑚−1)(0,94505g)
0,586𝑔
 
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 26°𝐶 𝑏𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 = 0,117 𝑁. 𝑚
−1 = 117 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 
Já para o cálculo da tensão superficial das outras substâncias testadas (álcool etílico 
e acetona), será utilizada a Equação 2 a seguir: 
𝛾𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎 𝑋°𝐶 =
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 𝑋°𝐶 . 𝑚𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎 𝑋°𝐶
𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 𝑋°𝐶
 
 
Equação 2 
Inicialmente, aplicam-se os valores da massa média do álcool a 24°C (uso da 
pipeta), da massa média da água destilada a 24°C e da tensão superficial da água 
destilada a 24°C, pelo uso da pipeta, na Equação 2, para obter o seguinte resultado para a 
tensão superficial do álcool a 24°C (1° dia do experimento), pelo uso da pipeta: 
𝛾á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑎 24°𝐶 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 =
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 24°𝐶 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 . 𝑚á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑎 24°𝐶
𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 24°𝐶
=
(0,162 𝑁. 𝑚−1)(0,3992g)
(1,30245g)
 
𝛾á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑎 24°𝐶 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 0,0496 𝑁. 𝑚
−1 = 49,6 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 
Em seguida, são empregados os valores da massa média do álcool a 26°C (uso da 
bureta), da massa média da água destilada a 26°C e da tensão superficial da água 
destilada a 26°C, pelo uso da bureta, na Equação 2, para obter o seguinte resultado para a 
tensão superficial do álcool a 26°C (2° dia do experimento), pelo uso da bureta: 
𝛾á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑎 26°𝐶 𝑏𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 =
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎26°𝐶 𝑏𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 . 𝑚á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑎 26°𝐶
𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 26°𝐶
=
(0,117𝑁. 𝑚−1)(0,21855g)
(0,94505g)
 
𝛾á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑎 26°𝐶 𝑏𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 = 0,0271 𝑁. 𝑚
−1 = 27,1 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 
Já a tensão superficial da acetona pelo uso da pipeta, a 26°C (2° dia do 
experimento), devem ser utilizadas na Equação 2 os valores da massa média da acetona a 
26°C (uso da pipeta), da massa média da água destilada a 26°C e da tensão superficial da 
água destilada a 26°C, pelo uso da bureta, obtendo o resultado a seguir: 
𝛾𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑎 26°𝐶 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 =
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 26°𝐶 𝑏𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎
. 𝑚𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑎 26°𝐶
𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 26°𝐶
=
(0,117 𝑁. 𝑚−1)(0,2057g)
(0,94505g)
 
𝛾𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑎 26°𝐶 𝑝𝑖𝑝𝑒𝑡𝑎 = 0,0255 𝑁. 𝑚
−1 = 25,5 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 
Por fim, calculando a tensão superficial da acetona pelo uso da bureta, a 26°C (2° 
dia do experimento), aplicando os valores da massa média da acetona a 26°C (uso da 
bureta), da massa média da água destilada a 26°C e da tensão superficial da água 
destilada a 26°C, pelo uso da bureta, é possível chegar ao seguinte resultado: 
𝛾𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑎 26°𝐶 𝑏𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 =
𝛾á𝑔𝑢𝑎 𝑎 26°𝐶 𝑏𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 . 𝑚𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑎 26°𝐶
𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎 26°𝐶
=
(0,117 𝑁. 𝑚−1)(0,3472g)
(0,94505g)
 
𝛾𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑎 26°𝐶 𝑏𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 = 0,0430 𝑁. 𝑚
−1 = 43,0 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 
 
 
 
 
 
 
Tabela 3 – Tabela de tensões superficiais para a água destilada, o álcool etílico 
e a acetona pelos métodos do uso da pipeta e do uso da bureta. 
Solução Tensão Superficial 
(Uso da Pipeta) 
Tensão Superficial 
(Uso da Bureta) 
Água destilada 162 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 117 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 
Álcool etílico 49,6 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 27,1 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 
Acetona 25,5 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 43,0 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 
 
7) Comparar os valores obtidos, com os valores da tabela da “tensão 
superficial de alguns líquidos em função da temperatura”, para a tensão da água, do 
álcool e da acetona, utilizando a pipeta e a bureta, fazendo comentários. 
Será utilizada a Equação 3 para o cálculo do erro experimental. 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = |
𝛾𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 − 𝛾𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝛾𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎
| 𝑥100% 
 
Equação 3 
Para a tensão superficial da água destilada, usando a pipeta: 
Primeiro, deve-se interpolar os valores teóricos da tensão superficial da água para 20°C e 
25°C, encontrando o seguinte resultado: 
|
20 − 24
24 − 25
| = |
𝛾20°𝐶 − 𝛾24°𝐶
𝛾24°𝐶 − 𝛾25°𝐶
| → |
−4
−1
| = |
72,75 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 𝛾24°
𝛾24°𝐶 − 71,97 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
| → 
4𝛾24°𝐶 − 287,88 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 = 72,75 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 𝛾24° → 5𝛾24° = 360,63 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
𝛾24° = 72,126 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
Agora, utiliza-se esse valor teórico no cálculo do erro a seguir: 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = |
72,126 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 162 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
72,126 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
| 𝑥100% 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 125% 
 
Para a tensão superficial da água destilada, usando a bureta: 
Primeiro, deve-se interpolar os valores teóricos da tensão superficial da água para 25°C e 
30°C, encontrando o seguinte resultado: 
|
25 − 26
26 − 30
| = |
𝛾25°𝐶 − 𝛾26°𝐶
𝛾26°𝐶 − 𝛾30°𝐶
| → |
−4
−1
| = |
71,97 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 𝛾26°
𝛾26°𝐶 − 71,18 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1
| → 
287,88 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 4𝛾26° = 𝛾26°𝐶 − 71,18 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 → 5𝛾26° = 359,06 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
𝛾24° = 71,812 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
Agora, utiliza-se esse valor teórico no cálculo do erro a seguir: 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = |
71,812 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 117 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
71,812 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
| 𝑥100% 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 62,9% 
 
Para a tensão superficial do álcool etílico, usando a pipeta: 
Primeiro, deve-se interpolar os valores teóricos da tensão superficial do álcool para 20°C 
e 30°C, encontrando a tensão a 25°C: 
|
20 − 25
25 − 30
| = |
𝛾20°𝐶 − 𝛾25°𝐶
𝛾25°𝐶 − 𝛾30°𝐶
| → |
−5
−5
| = |
22,75 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 𝛾25°
𝛾25°𝐶 − 21,80 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
| → 
22,75 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 𝛾25° = 𝛾25°𝐶 − 21,80 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 → 2𝛾25° = 44,55 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
𝛾25° = 22,275 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
Agora, são interpolados os valores teóricos da tensão superficial do álcool para 20°C e 
25°C, encontrando a tensão a 24°C: 
|
20 − 24
24 − 25
| = |
𝛾20°𝐶 − 𝛾24°
𝛾24°𝐶 − 𝛾25°𝐶
| → |
−4
−1
| = |
22,75 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 𝛾24°
𝛾24°𝐶 − 22,275 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
| → 
4𝛾24°𝐶 − 89,1 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 = 22,75 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 𝛾24° → 5𝛾24° = 111,85 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
𝛾24° = 22,37 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
Por fim, utiliza-se esse valor teórico, a 24°C, no cálculo do erro a seguir: 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = |
22,37 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 49,6 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
22,37 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
| 𝑥100% 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 122% 
 
Para a tensão superficial do álcool etílico, usando a bureta: 
Primeiro, deve-se interpolar os valores teóricos da tensão superficial do álcool para 25°C 
e 30°C, encontrando o seguinte resultado: 
|
25 − 26
26 − 30
| = |
𝛾25°𝐶 − 𝛾26°𝐶
𝛾26°𝐶 − 𝛾30°𝐶
| → |
−4
−1
| = |
22,275 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 𝛾26°
𝛾26°𝐶 − 21,80 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
| → 
4𝛾26°𝐶 − 87,2 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 = 22,275 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 𝛾26° → 5𝛾26° = 109,475 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
𝛾26° = 21,895 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
Agora, utiliza-se esse valor teórico no cálculo do erro a seguir: 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = |
21,895 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 27,1 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
21,895 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
| 𝑥100% 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 23,8% 
 
Para a tensão superficial da acetona, usando a pipeta: 
Primeiro, para encontrar o valor da tensão superficial teórica da acetona à 26°C, deve-se 
utilizar a Equação 2, já que não há como interpolar pela tabela, devido à ausência do 
valor da tensão para a acetona a 30°C, porém, aplicando os valores teóricos do álcool 
como referência ao invés da água, devido à temperatura de 26°C, obtendo o seguinte 
resultado: 
𝛾𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑎 26°𝐶 =
𝛾á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑎 26°𝐶 . 𝑚𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑎 26°𝐶
𝑚á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑎 26°𝐶
=
(21,895 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1)(0,3472 𝑔)
(0,21855 𝑔)
 
𝛾𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑎 26°𝐶 = 34,78 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚
−1 
 
Agora, utiliza-se esse valor teórico no cálculo do erro a seguir: 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = |
34,78 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 25,5 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
34,78 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
| 𝑥100% 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 26,7% 
 
Para a tensão superficial da acetona, usando a bureta: 
Utilizando o valor teórico da tensão da acetona à 26°C no seguinte cálculo do erro: 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = |
34,78 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1 − 43,0 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
34,78 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑐𝑚−1
| 𝑥100% 
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 = 23,6% 
 
Tabela 4 – Tabela de erros experimentais para a água destilada, o álcool etílico 
e a acetona pelos métodos do uso da pipeta e do uso da bureta. 
Solução Erro Experimental 
(Uso da Pipeta) 
Erro Experimental 
 (Uso da Bureta) 
Água destilada 125% 62,9% 
Álcool etílico 122% 23,8% 
Acetona 26,7% 23,6% 
 
Analisando os valores de erro mais elevados para o uso da pipeta, é possível inferir 
que o uso da bureta possui mais precisão que o uso de uma pipeta graduada. 
 
8) De sugestões interessantes sobre a prática, que possa contribuir para as 
experiências futuras. 
É possível que o cálculo da massa de cada gota seja mais bem usado para se obter 
um resultado experimental mais preciso que o cálculo baseado na tensão superficial da 
água destilada teórica como referência para o cálculo da tensão das substâncias testadas. 
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A partir do experimento realizado, foi possível determinar a tensão superficial de 
três substâncias distintas: água destilada, álcool etílico e acetona, através de uma relação 
entre os valores teóricos de tensão superficial e massa da substância e a massa de 20 
gotas dessa substância, calculada experimentalmente. Os cálculos foram feitos para dois 
tipos de metodologia, um pelo uso de umapipeta graduada e outro pelo de uma bureta. 
Tendo em vista os valores de erro obtidos, foi possível perceber uma maior precisão para 
os métodos nos quais a bureta foi empregada para o gotejamento da substância, uma vez 
que os erros experimentais nos experimentos que utilizaram pipetas graduadas foram 
mais elevados que os obtidos nos cálculos dos experimentos com a bureta. Além disso, 
foi possível comprovar que a água apresenta uma maior tensão superficial que a acetona, 
a qual, por sua vez, tem um valor de tensão um pouco maior que o álcool etílico. Isso se 
deve, principalmente, à presença de ligações de hidrogênio, interações muito fortes, entre 
as moléculas de água, o que gera uma maior coesão entre essas moléculas e aumenta a 
sua tensão superficial em relação às outras substâncias testadas.

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