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DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO SISTEMA NERVOSO

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Prévia do material em texto

SISTEMA NERVOSO 
CENTRAL 
ENCÉFALO 
MEDULA ESPINHAL 
PERIFÉRICO 
AUTÔNOMO 
SIMPÁTICO 
PARASSIMPÁTICO 
SOMÁTICO 
 
EMBRIOGÊNESE DO SISTEMA 
NERVOSO 
NEURULAÇÃO 
O período do desenvolvimento 
embrionário é conhecido como 
neurulação, que compreende um 
conjunto de processos envolvidos na 
formação da placa neural e das 
pregas neurais, além do fechamento 
destas à formação do tubo neural 
O tubo neural fecha do centro para 
as extremidades, que, quando abertas, 
são nomeadas neuroporos. O rostral 
fecha ao entorno do 24 dia, e o 
caudal fecha, aproximadamente, no 
27 dia. Ele se estende desde a 
extremidade cefálica à extremidade 
caudal do dorso do embrião 
 
A partir dele, formam-se o encéfalo e 
a medula espinhal 
 
MEDULA ESPINHAL 
Formada caudamente a partir do 4 
par de somitos. 
O espessamento das paredes laterais 
do tubo neural implica a redução do 
diâmetro do canal neural, que passa a 
ser o canal central da medula por 
volta da 9/10 semana 
 
ZONA VENTRÍCULAR/CAMADA 
EPENDIMÁRIA 
Origina os neurônios e as células 
macroglias da medula 
(oligodendrócitos e astrócitos) 
ZONA INTERMEDIÁRIA 
Formada por neuroblastos e 
responsável pela origem dos 
neurônios 
ZONA MARGINAL/PERIFÉRICA 
Originada através dos prolongamentos 
de células que ficam na camada 
intermediária 
Forma a substância branca da medula 
PLACA BASAL MOTORA 
Conjunto de neurônios motores 
concentrados na região anterior da 
medula espinhal, advindos do 
neuroepitélio 
PLACA ALAR 
Conjunto de neurônios sensitivos 
concentrados na região posterior da 
medula espinhal, advindos do 
neurepitélio 
MUDANÇAS NA POSIÇÃO DA 
MEDULA ESPINHAL 
No início do período fetal, a medula 
espinhal do embrião estende-se em 
todo o canal vertebral, e os nervos 
espinhais passam através dos forames 
intervertebrais correspondentes ao 
seu nível de origem 
Em razão da coluna vertebral e da 
dura máter crescerem mais rápido do 
que a medula, essa relação de 
posição dos nervos espinhais não 
persiste e fica cada vez mais distante 
de acordo com o crescimento, até a 
fase adulta 
 
CLÍNICA 
Por esse motivo, as punções 
lombares são realizadas abaixo de L2, 
já que, acima desse local, o risco de 
comprometimento da medula espinhal 
é presente 
FORMAÇÃO DAS MENINGES 
As meninges se desenvolvem a partir 
de células da crista neural e do 
mesenquima, que migram para 
circundar o tubo neural e para realizar 
a função supracitada 
DURA MÁTER 
A camada externa dessas membranas 
se espessa para formar a dura máter 
a partir do mesenquima do periósteo 
do canal vertebral 
PIA MÁTER E ARACNÓIDE 
A camada interna, por sua vez, é 
composta pela pia máter e pela 
aracnoide, que se originam das cristas 
neurais 
A produção de líquido cerebrospinal 
ocorre a partir da 5 semana, quando 
o espaço subaracnóideo é preenchido 
 
PAQUIMENINGES 
Dura máter 
LEPTOMENINGES 
Aracnoide e pia máter 
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DA 
MEDULA ESPINHAL 
ESPINHA BÍFICA OCULTA 
Eventualmente, a vértebra pode não 
completar o seu fechamento, o que 
pode ser acompanhado de não 
fechamento do tubo neural, que 
depende do primeiro. Forma-se, 
assim, a espinha bífida oculta 
Muitas vezes, é um acaso casual, que 
não gera grandes complicações. É 
acompanhada, preponderantemente, 
por um tufo de pelos que fica sob a 
região onde há a vértebra aberta 
 
 
 
ESPINHA BÍFIDA CÍSTICA 
MENINGOCELE 
Além da espinha bífida, há a 
possibilidade de herniação de meninge 
preenchida por líquor 
 
MIELOMENINGOCELE 
Meningocele com a presença de 
tecido nervoso (medula) na vesícula. 
Além disso, há acúmulo de líquido 
cefalorraquidiano fora do canal 
vertebral, abaixo da pele 
Pode levar a sequelas 
sensitivas/motora 
 
MIELOSQUISE 
Não fechamento do tubo neural 
caudal 
Geralmente, resulta na paralisia 
permanente ou na fraqueza dos 
membros inferiores, já que o tecido 
nervoso presente é indiferenciado e, 
por isso, “inativo” 
 
OBS: Podem ser tratadas por cirurgias 
intrauterinas 
VESÍCULAS CEREBRAIS 
PRIMITIVAS 
PROSENCÉFALO 
TELENCÉFALO 
Formam os hemisférios cerebrais 
DIENCÉFALO 
MESENCÉFALO 
Região de conexão entre o 
prosencéfalo e o tronco encefálico 
ROMBENCÉFALO 
METENCÉFALO 
Origina a ponte e o cerebelo 
MIELENCÉFALO 
Origina o bulbo 
 
HISTOGÊNESE DO TUBO NEURAL 
Quando suas paredes se fecham, é 
constituído pelo canal do epêndima 
(neuroepitelio), que é a luz do tubo 
neural e que origina o córtex cerebral, 
pela camada intermediária/zona do 
manto e pela camada periférica/zona 
marginal 
As células que revestem o 
neuroepitelio originam as demais 
células que constituem a parede do 
tubo neural 
NEUROBLASTOS 
Originados do neuroepitélio e formam 
os neurônios, que formam a camada 
cinzenta e que são distribuídos no 
encéfalo e na medula 
ESPONGIOBLASTOS 
Constituem as células de sustentação 
do SN, que podem ser livres ou fixas 
ASTRÓCITOS 
Formam a macroglia, estrutura de 
sustentação e revestimento do tecido 
nervoso 
ASTRÓCITOS FIBROSOS 
Menos ramificados 
ASTRÓCITO PROTOPLASMÁTICO 
Mais ramificados 
OLIGODENDRÓCITOS 
Dirigem-se aos neurônios para a 
formação da bainha de mielina 
EPÊNDIMA 
Células que revestem o canal do 
epêndima e os ventrículos cerebrais 
 
MIELINIZAÇÃO DAS FIBRAS 
NERVOSAS 
Ocorre durante os primeiros meses 
de vida 
Essencial à rapidez da condução 
nervosa, por sua característica 
saltatória entre os nódulos de Ranvier 
 
OLIGODENDRÓCITOS 
Forma revestimento ao redor dos 
axônios para originar a bainha de 
mielina no SNC 
CÉLULAS DE SCHWANN 
Produzem a bainha de mielina no SN 
periférico 
Proveniente das cristas neurais 
OBS: Recém-nascidos não possui 
todos os neurônios mielinizado. A 
sustentação da cabeça somente 
ocorre quando a mielinização é mais 
significativamente e, assim, todo o seu 
desenvolvimento psicomotor e de sua 
coordenação 
 
FORMAÇÃO DO ENCÉFALO 
ORIGEM 
Tubo neural acima do quarto par de 
somitos, pelas três vesículas 
encefálicas primitivas 
A maioria de suas células migram para 
a periferia, em que formam o córtex 
encefálico 
 
FLEXURAS 
Formam o formato definitivo do 
encéfalo 
FLEXURA CERVICAL 
Realiza o deslocamento do 
prosencéfalo para cima e para baixo 
FLEXURA MESENCEFÁLICA 
FLEXURA CONTÍNUA 
LÍQUIDO CEREBROESPINHAL OU 
LÍQUOR 
FORMAÇÃO 
Plexos corióides dos ventrículos 
cerebrais 
REABSORÇÃO 
Vilosidades aracnoideas em torno da 
medula (células epiteliais) 
 
ANOMALIAS CONGÊNITAS DO 
ENCÉFALO 
HIDROCEFALIA 
Dilatação dos ventrículos cerebrais e 
o aumento da pressão craniana, o 
que leva a seu crescimento 
Pode estar relacionada a uma 
estenose congênita do aqueduto, a 
um traço recessivo no X, infecção 
fetal e bloqueio prematuro com 
hemorragia intraventricular 
 
MEROANENCEFALIA 
Ausência de parte do encéfalo, já que 
o tronco encefálico está presente 
 
OBS: A anencefalia refere-se à 
ausência do encéfalo e, 
consequentemente, do tronco 
encefálico, o que não é compatível 
com a vida. Ela é causada, 
principalmente, pela degeneração 
vascular do sistema nervoso, já que 
não teria a nutrição do encéfalo 
EXENCEFALIA 
Ausência de crânio, com a presença 
herniada do tecido nervoso, causada 
por uma falha no fechamento do 
neuroporo rostral na quarta semana 
 
RAQUISQUISE 
Defeito extenso do fechamento do 
tubo neural 
HIDROANENCEFALIA 
Existe uma parte do encéfalo, porém 
é degenerada e o líquor aumenta o 
seu volume 
Pode ser causada pela obstrução 
precoce do fluxo pelas carótidas 
internas 
O tronco encefálico está, geralmente, 
intacto, não há desenvolvimento 
mental a há baixo desenvolvimento 
cognitivo 
 
MICROCEFALIA 
Reduzida presença de neurocrânio 
Calvária e encéfalo menores, mas a 
face possui tamanho normal 
Geralmente associada a retardo 
mental e causada por fator genético, 
radiação, vírus ou drogas 
 
MENINGOCELE 
Abertura do crânio com herniação de 
meningee líquor 
 
MENINGOENCEFALOCELE 
Meningocele com a presença de 
tecido cerebral 
 
MENINGOIDROENCEFALOCELE 
Meningoencefalocele com a presença 
de ventrículo 
HOLOPROSENCEFALIA 
Prosencéfalo não se divide e se 
mantém como uma película única 
Manifestam-se como defeitos 
crâniofasciais 
Associada a diabetes materna e 
tetratógenos 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
Constituído dos nervos cranianos, 
espinhais e viscerais, além dos 
gânglios cranianos, espinhais e 
autônomos 
Todas as células sensoriais do SNP 
são originadas de células da crista 
neural 
 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Pode ser dividido em simpático e 
parassimpático 
HIPÓFISE 
NEUROHIPÓFISE 
Originada da projeção do infundíbulo 
do diencéfalo 
ADENOHIPÓFISE 
A adenohipófise, por sua vez, possui 
origem ectodérmica da cavidade oral 
primitiva (palato), conhecida como 
bolsa de Rathke ou divertículo 
hipofisário. 
 
OBS: Hipófise é controlada pelo 
hipotálamo, a partir do pedículo 
hipotalâmico hipofisário

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