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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
DISCIPLINA: EMBRIOLOGIA PARA FARMÁCIA
DOCENTE: MAIRA SOARES FERRAZ
EMBRIOLOGIA DO
SISTEMA NERVOSO 
Camila Ferreira trindade
Emilly de jesus Silva
Frederico Ferreira de Araújo Claro
João Victor Soares Costa
Lucas Malaquias França 
Vitória Régia Vasconcelos Marques dos Santos 
INTRODUÇÃO 
SISTEMA NERVOSO 
O Sistema Nervoso é uma rede de comunicações
únicas do organismo que tem a capacidade de
controlar os outros sistemas do corpo. É formado
por um conjunto de órgãos que são capazes de
perceber milhares de estímulos, transmití-los a
diferentes partes do corpo e efetuar respostas.
O sistema nervoso consiste em três regiões principais:
O sistema nervoso central (SNC);
O sistema nervoso periférico (SNP);
O sistema nervoso autônomo (SNA);
As primeiras indicações do desenvolvimento do sistema nervoso
aparecem durante a 3° semana à medida que a placa e o sulco
neural se desenvolvem na região posterior do embrião
trilaminar.
A notocorda juntamente com o mesoderma paraxial induzem o
ectoderma a se diferenciar em placa neural.
A formação das pregas neurais,crista neural e tubo neural.
A neurulação tem início na 4° semana,na região do 4° ao 6° par
de somitos.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO 
17 dias
22 dias
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO 
A fusão das pregas neurais e formação do tubo neural têm
início no quinto somito.
A luz do tubo neural se torna o canal neural, que se
comunica diretamente livremente com a cavidade
amniótica.
O fechamento neuroporo rostral (25° dia).
O fechamento neuroporo caudal (27° dia).
O fechamento dos neuroporos coincide com o
estabelecimento da circulação vascular do tubo neural.
23 dias 24 dias
27 dias
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL
A medula espinal se desenvolve a partir da região caudal da placa neural e
da eminência caudal. O tubo neural caudal ao quarto par de somitos se
desenvole em medula espinal.
Canal neural Canal central 
Inicialmente a parede do tubo neural é composta de um neuroepitélio
espesso cilíndrico pseudoestratificado.
Zona ventricular, que origina todos os neurônios e células da
macróglia na medula espinhal.
Logo uma camada marginal composta da parte externa das células
neuroepiteliais se torna reconhecível.
9° e 10° semanas.
Oligodendrócitos
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL
Algumas células neuroepiteliais em divisão na zona ventricular se diferenciam
em neurônios primordiais (neuroblasto).Essas células embrionárias formam a
zona intermediária entre as zonas ventricular e marginal.
As células de suporte do SNC (glioblastos), se diferenciam a partir das células
neuroepiteliais, principalmente após a formação dos neuroblastos ter cessado.
Glioblastos 
Astroblastos Astrócitos
Oligodendroblastos
Quando as células neuroepiteliais cessam a produção de neuroblastos e
glioblastos,elas se diferenciam em células ependimárias,que formam o
epêndima. 
A micróglia (células microgliais),que está espalhada ao longo das substâncias
cinzenta e branca, são pequenas células derivadas das células mesenquimais.
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL
A proliferação e a diferenciação das células neuroepiteliais da medula espinal
em desenvolvimento produzem paredes espessas e placas do teto e do
assoalho delgadas.
O espessamento diferencial das paredes laterais da medula espinal logo produz
uma fenda longitudinal rasa de cada lado (Sulco limitante).
Sulco limitante
Placa alar
Placa basal
Os corpos celulares na placa alar formam a coluna posterior cinzenta,que se
estende ao longo do comprimento da medula espinal. Em cortes transversos
da medula espinal,esta coluna representa o corno posterior cinzento. 
Conforme a placa alar se expande,o septo mediano posterior de forma.
Os corpos celulares na placa basal formam as colunas anterior e lateral
cinzenta. Em cortes transversais da medula espinal,essas colunas são o
corno cinzento anterior e o corno cinzento lateral.
Os axônios das células do corno anterior crescem para fora da medula
espinhal e formam a raiz anterior dos nervos espinhais.
A placa basal se expande, conforme isto ocorre,o septo mediano anterior se
forma e uma fenda longitudinal profunda (fissura mediana anterior) se
desenvolve.
Ambos os processos das células do gânglio espinal apresentam
características de um axônio,mas o processo periférico é um dendrito no qual
há condução em direção ao corpo celular.
O processo periférico das células ganglionares espinais passa nos nervos
espinais em direção às terminações sensoriais nas estruturas somáticas e
viscerais.
Os processos centrais entram na medula espinal e constituem a raiz
posterior do nervo espinal.
DESENVOLVIMENTO DOS GÂNGLIOS ESPINAIS
Neurônios unipolares do
gânglio espinhal.
Células da crista neural
DESENVOLVIMENTO DAS MENINGES
As Meninges se desenvolvem a partir de células da crista neural e
mesênquima entre os dias 20 e 35, as quais migram para envolver o tubo
neural e formar as meninges primordiais.
Dura-máter.
Pia-máter.
Aracnoide-máter.
Espaços preenchidos por líquido aparecem dentro das leptomeninges que
logo coalescem para formar o espaço subaracnóideo.
Trabéculas aracnoides.
Liquido cefalorraquidiano(5° semana).
Como a coluna vertebral e a dura-máter
crescem mais rapidamente do que a
medula espinal,esta relação posicional
dos nervos cranianos não persiste.
MUDANÇA NA POSIÇÃO DA MEDULA ESPINAL
A medula espinal no embrião se estende ao longo de todo o
comprimento do canal vertebral.
Os nervos espinais passam pelos forames intervertebrais
próximos aos seus níveis de origem.
A extremidade caudal da medula espinal do feto se posiciona
gradualmente em níveis relativamente mais altos:
Em um feto com 24 semanas de idade.
Neonato.
Em um adulto.
8° semana 24° semana Neonato
Adulto
As raízes dos nervos espinhais, especialmente aqueles
pertencentes aos segmentos lombar e sacral,caminham
obliquamente da medula espinal até o nível correspondente da
coluna vertebral.
As raízes nervosas inferiores no final da medula espinal (cone
medular) formam um feixe de raízes nervosas espinais (cauda
equina),que surge da intumescência lombosacral e do cone
medular da medula espinal.
Apesar de a dura-máter e a aracnoide-máter geralmente
terminarem na vértebra S2 nos adultos,a pia-máter não o faz.
MUDANÇA NA POSIÇÃO DA MEDULA ESPINAL
MIELINIZAÇÃO DAS FIBRAS NERVOSAS
A bainha de mielina ao redor das fibras Nervosas dentro da medula espinal
começa a se formar durante o final do período fetal e continua a ser
formada durante o 1° ano pós natal.
As proteínas básicas da mielina,uma família de isoformas polipeptídicas
relacionadas, são essenciais para a mielinização.
integrinas-β1
Funcionabilidade dos tratos fibroso.
As raízes motoras são mielinizadas antes das raízes sensitivas.
A bainha de mielina é formada por oligodendrócitos.
Fibras Nervosas periféricas
Menbranas
plasmáticas do
neurolema
As células de Schwann migram perifericamente e se enrolam ao redor dos
axônios dos neurônios motores somáticos e neurônios motores autônomos
pré-ganglionares conforme elas saem do SNC.
Essas células também se enrolam ao redor dos processos dos neurônios
sensoriais somáticos e viscerais centrais e periférico,assim como ao redor
de axônios de neurônios motores autônomos pós ganglionares.
MIELINIZAÇÃO DAS FIBRAS NERVOSAS
Células de SchwannCélulas da crista neural
Semana 20
As fibras dos nervos
periféricos adquirem uma
aparência esbranquiçada.
DESENVOLVIMENTO DO 
ENCÉFALO 
Flexuras Cerebrais 
Rombencéfalo
Mielencéfalo
Metencéfalo
Plexos Coroides e Liquor
Mesencéfalo
Prosencéfalo
 
 
prosencéfalo; 
mesencéfalo;
rombencéfalo.
Terceira semana
Placa e tubo neural estão se desenvolvendo a parti do neuroectoderma;
Fusão das pregas neurais + fechamento do neuroporo rostal: 
vesículas cerebrais primárias:
Quinta semana: 
O prosencéfalo se divide parcialmente: o telencéfalo e o diencéfalo; 
O rombencéfalo se divide parcialmente: o metencéfalo e o mielencéfalo.
Desenvolvimentodo 
Encéfalo
Flexuras Encefálicas
O cérebro embrionário cresce rapidamente durante a quinta semana e se
dobra ventralmente com a prega da cabeça - flexura mesencefálica
(mesencéfalo) e a flexura cervical (rombencéfalo e medula espinal).
Crescimento desigual: flexura pontina. Essa flexura leva ao adelgaçamento do
teto do rombencéfalo.
Flexuras encefálicas: posição das substancias cinza e branca;
O sulco limitante se estende cranialmente até a junção entre o mesencéfalo e o
prosencéfalo, placas alares e placas basais - mesencéfalo e no rombencéfalo
 
mielencéfalo - parte caudal;
metencéfalo - parte rostal. 
Flexura cervical: demarca a separação entre o
rombencéfalo e a medula espinal. 
Flexura pontina divide o rombencéfalo:
O mielencéfalo dá origem ao bulbo. 
O metencéfalo dá origem à ponte e ao
cerebelo. 
A cavidade do rombencéfalo dá origem ao
quarto ventrículo e o canal central no bulbo. 
Rombencéfalo 
Mielencéfalo
núcleos gráceis (medialmente)
núcleos cuneados (lateralmente)
Os neuroblastos das placas alares do mielencéfalo migram para a zona
marginal e formam áreas isoladas de substância cinzenta: 
A área ventral da medula oblonga (bulbo) - as pirâmides
A parte rostral do mielencéfalo é ampla e achatada (+ área oposta à flexura
pontina);
Na formação da flexura pontina, as paredes da medula oblonga se movem
lateralmente e as placas alares passam a se posicionar lateralmente às placas
basais. 
Mielencéfalo
a eferente somática geral, (neurônios do nervo hipoglosso);
a eferente visceral especial, (neurônios que inervam os músculos derivados
dos arcos faríngeos);
a eferente visceral geral, (neurônios do nervo vago e do nervo
glossofaríngeo).
Os neuroblastos das placas basais da medula oblonga - dão origem aos
neurônios motores. 
Os neuroblastos formam núcleos que se organizam em três colunas de cada
lado. De medial a lateral, essas colunas são:
Mielencéfalo
aferente visceral geral - recebe impulsos das vísceras 
aferente visceral especial - recebe as fibras das papilas gustativas 
aferente somática geral - recebe impulsos da superfície da cabeça 
aferente somática especial - que recebe impulsos da orelha
Os neuroblastos das placas alares da medula oblonga formam os neurônios
que são dispostos em quatro colunas de cada lado. De medial a lateral, as
colunas são: 
 
Núcleos olivares
As paredes do metencéfalo - a ponte e o cerebelo; 
a cavidade do metencéfalo - a parte superior do quarto ventrículo. 
Na parte rostral do mielencéfalo, a flexura pontina provoca a divergência das
paredes laterais da ponte, que dissemina a substância cinzenta no assoalho do
quarto ventrículo.
Metencéfalo
Metencéfalo
O cerebelo se desenvolve a partir do espessamento das porções dorsais das
placas alares, e as protuberâncias cerebelares se projetam no quarto
ventrículo. 
Aumento de volume das protuberâncias + sua fusão no plano mediano: elas
ficam maiores do que a metade rostral do quarto ventrículo. 
sobrepõem à 
ponte e à 
medula 
oblonga
Metencéfalo
migram para a zona marginal e se
diferenciam nos neurônios do córtex
cerebelar. 
outros dão origem aos núcleos centrais -
núcleo dentado.
Alguns neuroblastos da zona intermediária
das placas alares vão forma 2 estruturas:
1.
2.
Células das placas alares: núcleos pontinos,
ao núcleo coclear, ao núcleo vestibular e aos
núcleos sensoriais do nervo trigêmeo.
O arquicerebelo - parte mais antiga
- conexões com o aparelho
vestibular (vestibulo da orelha
interna);
O paleocerebelo - desenvolvimento
mais recente - informação sensitiva
dos membros;
O neocerebelo - parte mais nova -
controle seletivo do movimento dos
membros.
A estrutura do cerebelo reflete o seu
desenvolvimento filogenético:
Metencéfalo
Metencéfalo
As fibras nervosas que conectam o
córtex cerebral e o córtex cerebelar
a medula espinal passam pela
camada marginal da região ventral
do metencéfalo. 
A região do tronco encefálico é a
ponte devido à faixa robusta de
fibras nervosas que cruzam o plano
mediano - elevações volumosas em
suas faces anterior e posterior.
Plexo Coroide e
 Líquido Cefalorraquidiano
O teto ependimário delgado do quarto ventrículo é externamente revestido
pela pia‑máter: tela coróidea do quarto ventrículo.
Devido à ativa proliferação da pia‑máter, a tela coróidea invagina no quarto
ventrículo, onde se diferencia em plexo coroide, dobramentos das artérias
coroides. 
Plexos coroides similares vão se desenvolvem no teto do terceiro ventrículo e
nas paredes mediais dos ventrículos laterais. 
Plexo Coroide e Líquido
Cefalorraquidiano
Os plexos coroides - liquor - contém diversos morfógenos. 
O delgado teto do quarto ventrículo se vagina em três locais - formando as
aberturas mediana e lateral: essas aberturas permitem que o liquor entre no
espaço subaracnóideo do quarto ventrículo. 
Assim, o epitélio que reveste o plexo coroide é derivado do neuroepitélio, mas o
estroma se desenvolve a partir de células mesenquimatosas. 
núcleos rubros;
núcleos do terceiro e do quarto nervos cranianos; 
núcleos reticulares.
Sofre menos alteração;
 O canal neural se estreita e passa a ser o aqueduto cerebral - terceiro e o
quarto ventrículo;
Os neuroblastos migram das placas alares do mesencéfalo para o teto, onde se
agregam para formar quatro grandes grupos de neurônios — os pares de
colículos superiores e inferiores (reflexos visuais e auditivos);
Os neuroblastos das placas basais podem dar origem a grupos de neurônios no
tegmento do mesencéfalo: 
Mesencéfalo
As fibras que crescem na parte principal do cérebro - formam os pedúnculos
cerebrais anteriormente.
 
Esses pedúnculos tornam‑se cada vez mais proeminentes na medida em que
grupos adicionais de fibras descendentes passam pelo mesencéfalo em
desenvolvimento em direção ao tronco cerebral e à medula espinal. 
Mesencéfalo
Prosencéfalo
Com o fechamento do neuróporo rostral surgem duas protuberâncias laterais:
vesículas ópticas;
As vesículas ópticas são os primórdios das retinas e do nervo óptico;
Um segundo par de divertículos surge em posição mais dorsal e rostral,
representando as vesículas elencefálicas - hemisférios cerebrais e suas
cavidades dão origem aos ventrículos laterais; 
A parte rostral do prosencéfalo, - é o telencéfalo; a parte caudal do
prosencéfalo é o diencéfalo; 
As cavidades do telencéfalo e do diencéfalo contribuem para a formação do
terceiro ventrículo. 
Tálamo
Hipotálamo
Epitálamo
Subtálamo
Metatálamo
Hipófise
Terceiro ventrículo
Diencéfalo
Paredes do terceiro ventrículo
O tálamo se desenvolve rapidamente de cada lado do terceiro ventrículo e torna-se
saliente em sua cavidade; em 70% dos encéfalos ocorre o encontro dos tálamos -
aderência intertalâmica.
O hipotálamo se origina pela proliferação de neuroblastos na zona intermediária das
paredes diencefálicas, ventral ao sulco hipotalâmico; Um par de núcleos forma
intumescências na superfície ventral do hipotálamo - corpos mamilares.
O epitálamo se desenvolve do teto e da porção dorsal da parede lateral dos diencéfalos;
Inicialmente, as intumescências epitalâmicas são grandes, mas posteriormente se tornam
relativamente pequenas;
A glândula pineal se desenvolve como um divertículo mediano da parte caudal do teto do
diencéfalo. A proliferação de células em suas paredes logo se converte em uma glândula
sólida e cônica. 
Diencéfalo
divertículo hipofisário (desenvolvimento do teto ectodérmico de estomodeu);
divertículo neuro-hipofisário (invaginação do neuroectoderma do diencéfalo);
ORIGEM: Ectodérmica
A hipófise se origina de duas fontes: 
Adeno-hipófise (tecido glandular), ou lobo anterior, desenvolve-se a partir do
ectoderma oral. 
Neuro-hipófise (tecido nervoso), ou lobo posterior, desenvolve-se a partir do
neuroectoderma.
Hipófise 
3º semana: divertículo hipofisário se projeta do teto do estomodeu e fica adjacente ao
assoalho (parede ventral) do diencéfalo.
5º semana: o divertículo é alongado e sofre constrição em sua ligação ao epitélio oral, entra em
contato com o infundíbulo), uma invaginaçãoventral do diencéfalo.
6º semana: As células da parede anterior do divertículo hipofisário se proliferam e originam a
parte anterior da hipófise Posteriormente, uma extensão, a parte tuberal, cresce ao redor do
infundíbulo. A parte da hipófise que se desenvolve do neuroectoderma (divertículo neuro-
hipofisário) é a neuro-hipófise
O infundíbulo origina a eminência mediana, o infundíbulo e a parte nervosa.
Inicialmente, as paredes do infundíbulo são delgadas, mas a extremidade distal do infundíbulo
logo se torna sólida conforme as células neuroepiteliais proliferam. Essas células
posteriormente se diferenciam em pituicitos, as células principais do lobo posterior da hipófise,
que estão intimamente relacionadas com as células neurogliais. 
Hipófise 
Telencéfalo
Parte média e dois divertículos laterais,
as vesículas cerebrais 
A cavidade da porção média do
telencéfalo forma a extremidade
anterior do terceiro ventrículo;
Os hemisférios cerebrais se comunicam
com o terceiro ventrículo pelo forame
interventricular;
Ao longo da fissura corióidea, parte da
parede medial dos hemisférios cerebrais
em desenvolvimento se torna delgada -
posteriormente, o plexo corióideo dos
ventrículos laterais se forma neste local.
6º semana: O corpo estriado aparece
como uma intumescência proeminente no
assoalho de cada hemisfério cerebral.
O crescimento e a curvatura dos hemisférios
cerebrais afetam o formato dos ventrículos
laterais. 
Eles se tornam cavidades em formato de C
preenchidas por LCR. 
A extremidade caudal de cada hemisfério se
curva ventralmente e então rostralmente,
formando o lobo temporal; ao fazê-lo, traz o
ventrículo lateral formando seu corno temporal)
e a fissura corióide com ele. 
A parede medial delgada do hemisfério é
invaginada ao longo da fissura corióidea pela
pia-máter vascular para formar o plexo
corióideo do corno temporal 
Telencéfalo
Conforme o córtex cerebral se diferencia, as
fibras vão percorem através do corpo estriado e
o dividem em núcleo caudado e lentiforme. Essa via
de fibras (cápsula interna) se torna em formato de
C conforme os hemisférios assumem este
formato.
O núcleo caudado vai se alongar em forma de C, em
conformidade com o contorno do ventrículo lateral; A cabeça
em formato de pêra e o corpo alongado vai se encontrar no
assoalho do corno frontal e no corpo do ventrículo lateral; a
sua cauda faz uma volta em forma de "U" para alcançar o
assoalho do corno temporal ou inferior.
COMISSURAS CEREBRAIS
Conforme o córtex cerebral se desenvolve, grupos de fibras nervosas se
conectam a áreas correspondentes dos hemisférios cerebrais umas
com as outras. A mais importante destas comissuras cruza a lâmina
terminal que é a extremidade rostral do prosencéfalo.
As primeiras comissuras a se formarem são a comissura anterior e
a comissura hipocampal. São pequenos feixes de fibras que
filogeneticamente conectam partes mais antigas doencéfalo. A
comissura anterior conecta o bulbo olfatório (extremidade rostral
do trato olfatório) e áreas relacionadas de um hemisfério com
aquelas do lado oposto. A comissura hipocampal conecta as
formações hipocampais.minalue e a extremidade rostral (anterior)
do prosencéfalo.
COMISSURAS CEREBRAIS
Ao nascimento:
- o corpo caloso vai se estender sobre o teto do diencefalo;
- o quiasma opitico vai se desenvolver na parte ventral da lâmina termibal;
Nas paredes dos hemisférios cerebrais vai se desenvolver três zonas
típicas do tubo neural:
 Depois surge uma quarta zona: subventricular 
As camadas corticais vão se originar a partir da migração das células
da zona intermediária para a zona marginal;
 - ventricular
 - intermediária 
 - marginal 
COMISSURAS CEREBRAIS
A substância cinza vai estar localizada perifericamente e os axônios
de seus corpos celulares passam a ser localizados centralmente para
forma o centro medular (substância branca).
Inicialmente, a superfície dos hemisférios cerebrais é liso, conforme o
crescimento surge os sulcos nos giros, os giros ocorrem por
movimentos córtex cerebral;
Os sulcos e giros permitem um aumento da área de superfície do
córtex cerebral;
O cortex que recobre a superfície externa do corpo estriado cresce
relativamente devagar e então será coberto e essa parte coberta
será a ínsula
Nervos cranianos, espinais e viscerais;
Gânglios cranianos, espinais e autonômicos;
Células sensitivas do SNP: células da crista neural
Todas as células sens. periféricas são bipolares - Exceção
das células do gânglio espiral da cóclea e vestibular do NC
VIII (vestibulococlear);
Os dois processos se unem para formar um único processo
com componentes periférico e central - neurônio
pseudounipolar
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
NERVOSO PERIFÉRICO 
Processo periférico: terminal sensitivo
Processo central: medula espinhal ou encéfalo
Também originam os melanoblastos e as células da medula da glândula suprarrenal.
O corpo celular de cada neurônio aferente está revestido por uma cápsula de células de
Schwann modificadas (células satélites) - contínua com o neuro-lema (bainha de Schwann).
As células da crista neural migram para formar o gânglio sensitivo só em relação aos
nervos trigêmeo (NC V), facial (NC VII), vestibulococlear (NC VIII), glossofaríngeo (NC IX), vago
(NC X).
Também se diferenciam em neurônios multipolares do gânglio autônomo (incluindo tronco
simpático e os gânglios parassimpáticos);
As células do paragânglio (células cromafins) são derivadas da crista neural.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
NERVOSO PERIFÉRICO 
Nervos Espinais
As fibras nervosas surgem das células nas placas basais da medula espinhal em
desenvolvimento e emergem como uma série contínua de filamentos radiculares ao
longo de sua superfície ventrolateral;
As fibras nervosas da raiz nervosa dorsal são formadas das células da crista neural que
migram para o aspecto dorsolateral da medula espinhal, na qual se diferenciam nas
células dos gânglios espinhais;
Os processos distais das células dos gânglios espinhais crescem em direção à raiz nervosa
ventral, e finalmente se unem a ele para formar um nervo espinhal.
Imediatamente após ser formado, um nervo espinhal misto se divide nos ramos
dorsais e ventrais primários.
4º semana: fibras dos nervos motores originadas da medula espinhal começam a aparecer.
Nervos Cranianos
 As células de origem desses nervos estão localizadas na coluna eferente somática (deriva das
placas basais do tronco encefálico).
 O NC XII (hipoglosso) se desenvolve pela fusão das fibras da raiz ventral de três ou quatro nervos
occipitais.
O nervo abducente (NC VI) se origina das células nervosas da placa basal do mesencéfalo.
O nervo troclear (NC IV) se origina das células nervosas da coluna eferente somática na parte
posterior do mesencéfalo.
O nervo oculomotor (NC III) é derivado dos primeiros miótomos pré-ópticos.
Doze pares de nervos cranianos se formam durante a quinta e a sexta semanas. São classificados em
três grupos, de acordo com sua origem embrionária.
Nervos cranianos somáticos eferentes;
Nervos dos Arcos Faríngeos;
Nervos sensoriais especiais
 
Nervos Cranianos Somáticos Eferentes
Os nervos troclear (NC IV), abducente (NC VI), hipoglosso (NCXII) e grande parte do oculomotor
(NC III) As células de origem desses nervos estão localizadas na coluna eferente somática, que é
derivada das placas basais do tronco encefálico.
Nervo trigêmeo (NC V): gânglio trigeminal maior se localiza abaixo da extremidade rostral da ponte, e
suas células são derivadas da parte mais anterior da crista neural. Os processos centrais das células
nesse gânglio formam uma grande raiz sensorial do NC V, que entra na porção lateral da ponte. Os
processos periféricos das células nesse gânglio se separam em três grandes divisões (nervos oftálmico,
maxilar e mandibular).
As fibras sensoriais do NC VI (facial) surgem de células do gânglio geniculado. Os processos centrais
dessas células entram na ponte, e os processos periféricos passam para o nervo petroso superficial
maior e, através do nervo corda do tímpano, aos corpúsculosgustativos nos dois terços anteriores da
língua.
Nervo glossofaríngeo (NC IX): se forma de diversos filamentos radiculares que se originam do bulbo
quase caudal à orelha interna em desenvolvimento. Todas as fibras da coluna eferente visceral especial
são distribuídas ao músculo estilofaríngeo, que é derivado do mesênquima do terceiro arco.
Nervo vago (NC X): fusão de nervos do quarto e do sexto arcos faríngeos; 
Nervo acessório espinhal (NC XI): emerge como uma série de filamentos radiculares dos segmentos
cervicais craniais cinco e seis da medula espinhal.
Nervos dos arcos faríngeos
Nervos Cranianos
Nervo olfatório (NC I): Os neurônios receptores olfatórios se diferenciam de células no epitélio de
revestimento do saco nasal primordial e são recolhidos em feixes nervosos amielínicos que terminam
no bulbo olfatório 
Nervo óptico (NCII): fibras nervosas que se desenvolvem no encéfalo de neuroblastos da retina
primordial. Pelo fato de a retina se desenvolver de uma parede evaginada do prosencéfalo, o nervo
óptico representa um trato de fibras do encéfalo.
Nervo vestibulococlear (NC VIII): O nervo vestibular se origina nos ductos semicirculares, e o nervo
coclear procede do ducto coclear, no qual se desenvolve o órgão espiral (de Corti).
Nervos sensoriais especiais
 
 
Nervos Cranianos
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
AUTÔNOMO 
O sistema nervoso autônomo (SNA) pode ser dividido em: 
simpático (toracolombar) e parassimpático (craniossacral);
 
Sistema nervoso simpático
5º semana: as células da crista neural na região torácica migram ao longo de cada lado da
medula espinhal, na qual formam massas celulares pareadas (gânglios) dorsolaterais à aorta.
Algumas células da crista neural migram ventralmente à aorta e formam neurônios nos
gânglios pré-aórticos, tais como os gânglios celíaco e mesentérico). Outras células da crista neural
migram à área do coração, pulmões e trato gastrointestinal, nos quais formam gânglios terminais dos
plexos simpáticos dos órgãos, localizados próximos ou dentro desses órgãos.
Após os troncos simpáticos serem formados, axônios dos neurônios simpáticos, que estão localizados
na coluna celular intermediolateral (corno lateral) dos segmentos toracolombares da medula espinhal,
passam através da raiz ventral do nervo espinhal de um ramo comunicante branco (ramo
comunicante) para um gânglio paravertebral.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
AUTÔNOMO 
Sistema nervoso parassimpático
As fibras parassimpáticas pré-sinápticas surgem dos neurônios no tronco encefálico e na região
sacral da medula espinhal;
Fibras do tronco encefálico: nervos oculomotor (NC III), facial (NC VII), glossofaríngeo (NC IX) e vago
(NC X).
DEFEITOS
CONGÊNITOS 
DEFEITOS
CONGÊNITOS
DA MEDULA
ESPINHAL
Falha de fusão de um ou mais arcos neurais das
vértebras (4ª semana).
Os defeitos do tubo neural afetam os tecidos
adjacentes à medula espinhal: meninges, arcos
neurais, músculos e pele.
Arcos neurais embrionários → espinha bífida. 
DEFEITOS CONGÊNITOS DA MEDULA
ESPINHAL
Falha no crescimento normal das metades embrionárias do
arco neural e em sua fusão no plano mediano.
Ocorre na vértebra L5 ou S1 em aproximadamente 10% de
pessoas sem outras anomalias.
Gravidade menor, a única evidência de sua presença pode
ser uma pequena cova com tufo de pelos
Não provoca sintomas clínicos.
Poucas crianças afetadas apresentam defeitos
funcionalmente significativos da medula espinhal e das raízes
dorsais subjacentes.
ESPINHA BÍFIDA OCULTA
ESPINHA
BÍFIDA
OCULTA
Os tipos graves da espinha bífida envolvem
Esses defeitos graves são coletivamente denominados
espinha bífida cística - presença de um cisto menigeal,
associado a esses defeitos congênitos.
Ocorre em aproximadamente 1 a cada 5.000 nascimentos.
Detectada através de uma ultrassonografia - coluna
vertebral fetal - 10ª à 12ª semana.
protrusão da medula espinal e/ou das meninges devido a
defeitos causados pela falha de fusão de um ou mais
arcos neurais das vértebras em desenvolvimento durante
a 4ª semana.
ESPINHA BÍFIDA CÍSTICA
Quando o cisto contém meninges e líquor - Espinha bífida
com meningocele. A medula espinhal e as raízes espinhais
estão em suas posições normais, mas pode haver defeitos
na medula espinhal. A protrusão das meninges e do líquor da
medula espinhal ocorre através de um defeito na coluna
vertebral.
ESPINHA BÍFIDA CÍSTICA
Se a medula espinhal ou as
raízes nervosas estiverem
contidas no cisto
meningeal, o defeito é a
espinha bífida com
meningomielocele. 
ESPINHA BÍFIDA CÍSTICA
A espinha bífida com
meningomielocele com
acometimento de diversas
vértebras geralmente é associada
à ausência de calvária, ausência da
maior parte do encéfalo e
anormalidades faciais -
meroencefalia.
ESPINHA BÍFIDA
CÍSTICA
Suspeita-se fortemente da
meroencefalia in utero quando há um alto
nível de alfafetoproteína (AFP) no líquido
aminiótico.
O nível de AFP também pode estar
alterado no soro sanguíneo materno.
Geralmente, a amniocentese é realizada
em mulheres grávidas com altos níveis de
AFP no líquido amniótico. 
ESPINHA BÍFIDA CÍSTICA
ESPINHA BÍFIDA CÍSTICA
Meroencefalia
ESPINHA BÍFIDA CÍSTICA
A espinha bífida cística mostra vários
graus de déficits neurológicos,
dependendo da posição e da extensão
da lesão. Pode ocorrer a perda de
sensibilidade em dermátomos,
juntamente com a paralisia parcial ou
total dos músculos esqueléticos. O
nível da lesão determina a área de
anestesia e os músculos afetados. 
Recoberto pela epiderme e anexos cutâneos,
estendendo-se da pele às estruturas profundas,
geralmente a medula espinhal.
Associado ao fechamento do tubo neural e a formação
das meninges na região lombossacral da medula espinhal.
Causado pela falha de separação do ectoderma de
superfície (futura pele) do neuroectoderma e das
meninges que a envolve.
As meninges são contínuas com um canal estreito que
se estende às ondulações da pele na região sacral da coluna.
SEIO DÉRMICO
SEIO DÉRMICO
A ondulação indica a região de
fechamento do neuroporo caudal
- final da 4ª semana e, portanto,
representa o último local de
separação entre o ectoderma de
superfície e o tubo neural.
Defeito mais comum e mais grave
do que a espinha bífida com
meningocele.
Pode ocorrer em qualquer lugar
ao longo da coluna vertebral -
mais comum na região lombar e
sacral.
Mais de 90% dos casos -
hidrocefalia - coexistência da
malformação de Arnold-Chiari. 
MENINGOMIELOCELE
A maioria dos pacientes requer o desvio cirúrgico
do LCE (líquido cerebrospinal) - evitar
complicações relacionadas com a pressão
intracranial alta.
Alguns casos - associados a cranio lacunia
(defeito do desenvolvimento de calvária) - áreas
deprimidas e não ossificadas nas superfícies
internas dos ossos chatos da calvária.
A paralisia dos esfíncteres (esfíncteres vesical ou
anal) - meningomielocele lombossacral.
MENINGOMIELOCELE
Meningomielocele
Fatores nutricionais e ambientais
Baixo nível de B12 e Folato
Ácido Valprico
CAUSAS DOS DEFEITOS DO TUBO NEURAL
Ausência na fusão das pregas
neurais
1 a 2% das gestações
Produção de DNA e RNA
Formação:
- Células sanguíneas
- Neurônios
Suplementar antes e durante
a gestação
Ausência causa principalmente
anencefalia
DEFEITOS CONGÊNITOS DO ENCÉFALO
Afeta 3 em cada 1000 nascimentos
Resultam do fechamento defeituoso do neuroporo rostral
Envolve os tecidos sobrejacentes (meninges e calvaria)
CAUSA DOS DEFEITOS CONGÊNITOS DO ENCÉFALO 
- Genéticas, nutricionais e ambientais
- Alterações na morfogênese e histogênese
- Falha no desenvolvimento de estruturas associadas
* Notocorda
* Somitos
* Mesênquima
* Crânio
Crânio Bífido
Herniação do conteúdo intracranial
Acomete 1 em cada 2.000 nascimentos
Três tipos:
 - Meningocele
 - Meningoencefalocele
 - Meningo-Hidroencefalocele
ENCEFALOCELE
ENCEFALOCELE
MEROENCEFALIA
Anencefalia
Defeito grave da calvária e do encéfalo
Falha no fechamento do neuroporo rostral
Acomete 1 em cada 1.000 nascimentos
Ausência do prosencéfalo, mesencéfalo, rombencéfaloe calvária
Exencéfalia (exposição externa do encéfalo)
MEROENCEFALIA
MICROENCEFALIA
Distúrbio do neurodesenvolvimento
A calvária e o encéfalo são pequenos
Apresentam uma deficiência mental
Pode ser causada por muitos distúrbios, incluindo anomalias
genéticas, infecções e defeitos cerebrais
Acomete 2 a 12 em cada 10.000 nascidos vivos nos Estados
Unidos
MICROENCEFALIA
Ausência completa ou parcial do corpo caloso
Sintomas: convulsões e deficiência mental
Síndrome de desconexão cerebral
união de diversas
fibras mielínicas, que
vão se cruzar no
plano sagital do
cérebro e penetrar
no centro branco
medular do mesmo,
fazendo, então, a
união dos dois
hemisférios
cerebrais
AGENESIA DO CORPO CALOSO
O aprendizado e a memória não são
compartilhados entre os dois hemisférios do
cérebro, podendo levar à ocorrência de
sintomas, como diminuição do tônus muscular,
dor de cabeça, convulsões,
AGENESIA DO CORPO CALOSO
O neonato prematuro pode desenvolver hemorragia intraventricular provocando hidrocefalia pela
obstrução da abertura lateral e abertura mediana.
O bloqueio da circulação do LCE resulta na dilatação dos ventrículos proximal à obstrução, o acúmulo de
LCE interno e a pressão nos hemisférios cerebrais. 
 POSSÍVEIS CAUSAS:
Hidrocefalia
A hidrocefalia é um acúmulo anormal e excessivo de líquor dentro do cérebro, um
líquido produzido pelos ventrículos cerebrais e tem como função proteger as
estruturas do cérebro, e a medula espinhal atua contra danos, além de fornecer
nutrientes. 
Embora a hidrocefalia possa estar associada a espinha bífida
cística, o alargamento da cabeça pode não ser óbvio ao
nascimento. 
A hidrocefalia frequentemente produz adelgaçamento dos ossos da
calvária, proeminência da testa, atrofia do córtex cerebral e
substância branca.
VALE LEMBRAR!
 Hidrocefalia
A, Uma criança com hidrocefalia e fenda palatina bilateral. 
B e C, O encéfalo de uma criança de 10 anos de idade que desenvolve hidrocefalia in utero como
resultado da estenose do aqueduto. A substância branca delgada está bem mielinizada. 
 A holoprosencefalia (HPE) é uma malformação cerebral complexa resultante da clivagem
incompleta do prosencéfalo.
18 e 28 dia de gestação, e afeta o cérebro anterior e a face, resultando em anomalias
neurológicas e faciais de gravidade variável.
Fatores genéticos e ambientais.
comum e grave (1 em cada 250 fetos e 1 em cada 15.000 neonatos).
O diabetes materno e os teratógenos que podem destruir as células embrionárias no plano
mediano do disco embrionário durante a terceira semana, produzindo uma ampla variedade
de defeitos congênitos resultante da formação defeituosa do prosencéfalo. 
Na holoprosencefalia alobar familiar, o prosencéfalo é pequeno, e os ventrículos laterais
frequentemente se fundem para formar um ventrículo grande.
Holoprosencefalia
 Vista frontal de um encéfalo fetal com holoprosencefalia na 21ª semana intacto (A) 
e na secção coronal (B). Este defeito resulta da falha de clivagem do prosencéfalo (tubo
neural rostral) nos hemisférios cerebrais direito e esquerdo, telencéfalo e diencéfalo, e
bulbos olfatórios e tratos ópticos.
 Holoprosencefalia
A hidranencefalia é uma anomalia congênita (derivada do
período pré-natal).
 ausência de hemisférios cerebrais (direito e esquerdo) no
lugar, encontra-se líquido cefalorraquidiano.
Os neonatos parecem normais ao nascimento, mas a
cabeça cresce excessivamente depois do nascimento por
causa do acúmulo do LCE.
 Um desvio ventriculoperitoneal usualmente é feito para
prevenir o alargamento posterior do neurocrânio.
 Há falha do desenvolvimento mental, e há pouco ou
nenhum desenvolvimento cognitivo. 
A causa dessa anomalia incomum e grave é incerta, mas
evidências indicam que pode resultar de uma obstrução
precoce do fluxo sanguíneo para as áreas supridas pelas
artérias carótidas internas.
 Hidranencefalia
Imagem de ressonância magnética de um feto com hidrocefalia massiva ou hidrocefalia
(asterisco) mostra uma acumulação excessiva de líquido cerebrospinhal.
 Hidranencefalia
 A síndrome de Arnold-Chiari é uma doença congênita rara,
 malformação do crânio, o que leva a um aumento da
pressão no cérebro que é forçado para baixo, afetando o
cerebelo, ponte e medula espinhal.
 Apresenta sintomas como dor de cabeça, dificuldade de
equilíbrio, perda da coordenação motora e problemas
visuais, por exemplo.)
É caracterizada por uma projeção semelhante a língua do
bulbo e deslocamento inferior da tonsila cerebral através do
forame magno no canal vertebral.
O tratamento depende da gravidade e pode envolver
monitoramento e cirurgia. É possível utilizar medicamentos
para controlar sintomas como a dor.
 Malformação de Arnold-
Chiari
No tipo I, a parte inferior do cerebelo herniada através do forame magno. Essa é a forma
mais comum.
No tipo II, o tecido cerebelar e tronco cerebral sofrem herniação através do forame
magno, frequentemente acompanhado por encefalocele occipital e mielomeningocele
lombar.
 No tipo III, a forma mais grave, há herniação do cerebelo e do tronco cerebral através
do forame magno no canal vertebral, que apresenta consequências neurológicas sérias. 
No tipo IV, o cerebelo está ausente ou subdesenvolvido; estes neonatos não
sobrevivem.
 Malformação de Arnold-Chiari
 A- Uma malformação de Arnold-Chiari tipo II em um feto de
23 semanas. A exposição in situ do rombencéfalo revela o
tecido cerebelar (seta) bem abaixo do forame magno. 
B- Imagem por ressonância magnética de uma criança com
malformação de Arnold-Chiari tipo I. As tonsilas cerebelares
se localizam inferiormente ao forame magno (seta vermelha).
 Malformação de
Arnold-Chiari
Referências
MOORE, K. L. PERSAUD, T. V. N. TORCHIA, M. G. Embriologia Clínica. 10ª ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
MOORE, K. L. PERSAUD, T. V. N. TORCHIA, M. G. Embriologia Básica. 9ª ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Falchek, S. J. Nemours, M. D. Alfred I. Microcefalia. Manual MSD. Disponível
em: https: <//www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-saúde-
infantil/defeitos-congênitos-do-cérebro-e-da-medula-
espinhal/microcefalia>. Acessado em: 04 out. 2022.
Longo, D. Agenesia do corpo caloso. Jaleko artmed. Disponível em:
<https://blog.jaleko.com.br/agenesia-de-corpo-caloso/>. Acessado em: 04
out. 2022.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/authors/falchek-stephen
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Bom mini teste!Bom mini teste! 
 
Dúvidas?Dúvidas?
Obrigado!
 
 
1- A turma deve formar quatro equipes (escolham bem seus aliados )
2- Cada equipe escolhe uma cor surpresa.
3- As equipes devem escolher a letra no tempo de 10 segundos; caso exceda o tempo,
perde a vez e paga uma prenda! Quem errar a letra paga uma prenda também.
4- Uma letra por grupo; o grupo que souber a resposta deve esperar sua vez chegar.
 
O GAME É UM QUiZ COMBINADO COM O JOGO DA FORCA 
SOBRE A FORMAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO 
 
 
REGRAS DO JOGO
1. Está espalhada ao longo das substâncias cinzenta e
branca, são pequenas células derivadas das células
mesenquimais
2. De que é formada a bainha de mielina?
3. Sabendo que o tubo neural se fecha primeiramente na
região medial do embrião, como são denominadas as
extremidades ainda abertas?
4. É uma anomalia congênita derivada do período pré-
natal.

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