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1 
imunologia 
28/05/2021 
Células do sistema imunológico 
 
 
 
 
 
 
 
MEDULA ÓSSEA 
Na nossa medula óssea existem as células 
tronco hematopoiéticas, essas células 
podem se diferenciar em outras células 
dependendo do estimulo que ela receba. 
Pode por exemplo se transformar em 
monócito que ao adentrar ao tecido se 
transforma em macrófago; pode se 
transformar em neutrófilo; em uma célula 
dendrítica (que também pode ser gerada 
pela diferenciação de um monócito); em 
linfócito T; em linfócito D; em célula NK. 
As células tronco são localizadas na medula 
óssea que está dentro dos ossos chatos e 
longos (fêmur, esqueleto da pelve). Ela 
diferencia-se em medula óssea vermelha 
(grande quantidade de eritrócitos, 
hemácias, essa medula produz as células do 
sangue) e amarela (grande quantidade de 
células de gordura, ausência de células 
sanguíneas). 
Quando se inicia o processo de 
diferenciação da célula tronco ela pode se 
transformar em célula progenitora mieloide 
ou célula progenitora linfoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A mieloide de acordo com o estímulo que 
recebe pode se diferenciar em 
megacariócito (que vai dar origem as 
plaquetas); eosinófilo; basófilo; hemácias 
(eritrócitos); monócitos (dá origem aos 
macrófagos e células dentríticas); 
neutrófilos, etc. 
A linfoide pode se diferenciar em uma célula 
precursora de linfócito T (depois de sofrer 
maturação da origem ao linfócito T); célula 
precursora de linfócito B (dá origem ao 
linfócito B, e mais tarde ao plasmócito); 
célula NK (Natural Killer). 
 
 
2 
Doação de medula óssea 
REDOME: registro nacional de doadores de 
medula óssea, banco de dados que cadastra 
os voluntários e busca pessoas que 
precisam de doação e que são compatíveis 
com o doador. 
O procedimento é simples, dura 90 minutos, 
faz-se uma anestesia peridural ou geral e a 
internação dura 24 horas. A doação 
também pode ser feita por aférese (doador 
usa medicação para aumentar número de 
células tronco circulantes, faz-se a coleta de 
sangue por aférese (aparelho separa células 
tronco e os demais elementos são 
devolvidos ao doador)). A medula do doador 
se recompõe em 15 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais células do sistema 
imunológico 
(Quantidade e eficiência) 
Macrófagos, Neutrófilos, Células 
dendríticas e linfócitos 
 
 
Todas as células do sistema imunológico 
derivam de células tronco presentes na 
medula óssea vermelha. A célula tronco se 
divide em célula progenitora mielóide e é 
essa que vai dar origem ao neutrófilo. 
 
 
 
 
 
 
3 
neutrófilos 
Os neutrófilos são leucócitos 
polimorfonucleares por apresentarem núcleo 
segmentado com 3 a 5 lóbulos conectados. É a 
maior população de leucócitos presentes no 
sangue, responsável por medir as etapas iniciais 
do processo inflamatório (primeira célula a 
chegar no sítio inflamatório para atacar o 
antígeno). 
A citosina que induz a célula progenitora 
mieloide a se transformar em neutrófilo, é o 
fator estimulador de colônia de granulócitos (G-
CSF). Possui vida curta, circula na via sanguínea 
por apenas 6 horas, e se nesse intervalo de 
tempo ele for recrutado para os sítios de 
infecção, ele irá ao tecido e iniciará a ação contra 
o antígeno, se ele não for recrutado, morrerá 
por apoptose. 
 
Núcleo segmentado, lobulado, citoplasma rico 
em grânulos. 
Os mediadores quimiotáticos atraem os 
neutrófilos da corrente sanguínea para o tecido, 
citosina aumenta a permeabilidade vascular e o 
neutrófilo consegue se espremer para 
atravessar entre as células do vaso sanguíneo 
até chegar ao tecido. Presente no mesmo sítio, a 
célula atua na eliminação do antígeno. 
Pode usar 3 estratégias para combater: 
Fagocitose: assim como o macrófago e células 
dendríticas, o neutrófilo também expressa na 
sua membrana plasmática receptores de 
antígeno de baixa especificidade. Quando esse 
receptor se liga ao antígeno, o neutrófilo emite 
pseudópodes que englobam esse antígeno. 
Para eliminar o antígeno englobado junto com o 
receptor, essa vesícula fagossomica se funde a 
vários lisossomos formando fagolisossomo, 
onde os patógenos são mortos por enzimas 
proteolíticas, por espécies reativas de oxigênio e 
também de nitrogênio, degradando os 
patógenos em vários pequenos pedaços que 
serão depois apresentados ao linfócito T. 
Quando os neutrófilos e macrófagos são 
fortemente ativados, eles podem danificar os 
tecidos normais do hospedeiro por meio da 
liberação de enzimas lisossômicas de espécies 
reativas de oxigênio e também ácido nítrico, a 
ação dessas 
células provocam 
uma toxicidade 
para o tecido 
onde está 
acontecendo a 
inflamação. 
Degranulação: liberação no meio extracelular do 
conteúdo dos seus grânulos. Grânulos 
citoplasmáticos se fundem com a membrana 
plasmática liberando no meio extracelular todo 
seu conteúdo. São destacados dois tipos de 
grânulos existente no neutrófilo, os específicos 
(maior número no citoplasma e contém enzima 
lisozima, colagenase e elastase) e os azurófilos 
(são os lisossomos, estão em menor número, 
possuem enzimas como defensinas e 
catelicidinas) 
Formação de NETS: armadilhas extracelulares 
de neutrófilos. Consiste na liberação de 
conteúdo intracelular do neutrófilo formando 
uma rede extracelularmente, e esse conteúdo 
liberado é constituído não só pelo conteúdo dos 
grânulos citoplasmáticos, mas pela cromatina 
(material nuclear), forma-se uma espécie de 
rede que envolve o patógeno e como 
consequência o patógeno é eliminado. Algumas 
doenças podem estar relacionadas com a 
realização desse processo: autoimunes, câncer, 
doenças inflamatórias. 
Condições normais: 2.000 a 7.500/mm3 
Condições patológicas: 
Neutrofilia (aumento de neutrófilos no sangue, 
por infecção, induzindo resposta inflamatória): 
>7.500/mm3 
Neutropenia (diminuição de neutrófilos no 
sangue, comum em pacientes em quimioterapia 
ou com leucemia, predispõe o paciente para 
infecções oportunistas (bactérias e fungos)): 
<2.000/mm3 
4 
eusinófilos 
Eosinófilos assim como mastócitos e basófilos 
são importantes da imunidade inata e adquirida. 
Possuem grânulos citoplasmáticos preenchidos 
por vários mediadores inflamatórios e 
antimicrobianos que participam das respostas 
alérgicas e também contra helmintos. É 
produzido em pequena quantidade (1 a 3% das 
células polimorfonucleares), núcleo bilobulado, 
diversos grânulos citoplasmáticos, vida curta de 
1 dia na circulação e 6 dias nos tecidos, estão em 
maior concentração no sangue a meia noite e 
menor ao meio dia (variações hormonais). 
Principais funções: defesa contra helmintos 
(estimulam uma população de linfócitos T (Th2), 
estimulam a produzir interleucina 4 e 5, a 4 
promove o aumento de anticorpos IgE que se 
liga a superfície do helminto. A 5 ativa os 
eosinófilos que se ligam ao imunocomplexo e 
secreta grânulos com componentes 
enzimáticos). 
 
Núcleo bilobulado, diversos grânulos 
citoplasmáticos. 
Com a entrada de um helminto no corpo, uma 
célula apresentadora de antígeno captura 
antígenos desse helminto e apresenta ao 
linfócito Th2, dessa forma antígenos derivados 
do helminto vão estimular uma população de 
linfócitos Th2 a proliferar, fazer cópias e 
posteriormente produzir citonas, interleucina 4 
e 5. A 4 estimula o linfócito B a produzir 
anticorpos do tipo IgE que se liga a superfície do 
helminto deixando-o revestido. A 5 ativa os 
eosinófilos que se ligam ao imunocomplexo e 
liberam seus grânulos com componentes 
enzimáticos, esses grânulos matam os 
helmintos. Os grânulos dos eosinófilos possuem 
proteína básica principal (toxicidade aos 
helmintos, ação lesiva ao epitélio brônquico, 
fase tardia da reação alérgica, desativa atividade 
anticoagulante da heparina, papel importante 
na asma) e proteína catiônica eosinófica 
(toxicidade aos helmintos, ação lesiva às células 
de mamíferos, desativa atividade anticoagulante 
da heparina e papel importante na asma), 
neurotoxina derivada do eosinófilo (atividade 
ribonuclease,pode danificar neurônios com 
mielina presente) e peroxidase eosinofílica (gera 
radicais oxidantes na presença de peróxido de 
hidrogênio). 
Eosinófilos possuem uma capacidade fagocítica 
porém pouco relevante, são fontes importantes 
de óxido nítrico (derivado de nitrogênio, 
também presente em macrófagos e neutrófilos, 
forte ação na eliminação de patógenos, vem 
sendo utilizado como biomarcador para auxiliar 
na detecção de inflamação da via aérea e dessa 
forma no diagnóstico de asma e definição do 
tratamento que será utilizado). 
 
BASófilos 
Basófilos possuem importantes funções nas 
imunidades inata e adquirida, possuem 
grânulos citoplasmáticos preenchidos por vários 
mediadores inflamatórios e antimicrobianos e 
participam das respostas alérgicas e também 
contra helmintos. Constituem menos de 1% dos 
leucócitos do sangue; seus grânulos possuem 
enzimas hidrolíticas, fatores quimiotráticos para 
neutrófilos e eosinófilos, heparina, histamina, 
demonstra importância do basófilo na resposta 
inflamatória; expressam receptores para ligação 
à IgE e IgG, podendo serem estimulados pela 
ligação do antígeno; em virtude a baixa 
quantidade de número de basófilos nos tecidos 
a sua importância na defesa do hospedeiro e nas 
reações alérgicas é incerta. Atuam fazendo 
degranulação. 
 
 
 
 
5 
MASTÓCITOS 
Mastócitos possuem importantes funções nas 
imunidades inata e adquirida, possuem 
grânulos citoplasmáticos preenchidos por vários 
mediadores inflamatórios e antimicrobianos, 
atuam na resposta contra alérgenos e 
helmintos. Possuem grânulos ricos em citocinas, 
histaminas, heparinas, proteases e outros 
mediadores, não se encontra mastócitos 
maduros na corrente sanguínea e sim na pele e 
epitélio das mucosas, expressam receptores 
para ligação Fc de anticorpos IgE e IgC (tipos 
diferentes de anticorpos, produzidos por 
linfócitos B ou plasmócitos, que desempenham 
papéis diferentes). 
O fragmento cristalizável (Fc) é a porção do 
anticorpo que se liga aos receptores para a 
porção Fc dos mastócitos, eosinófilos e 
basófilos. Os receptores Fc se ligam as porções 
Fc dos anticorpos IgE ou IgG, de modo que o 
mastócito fica todo opsonizado por anticorpos. 
Os anticorpos ligados aos mastócitos podem 
reconhecer o antígeno e essa ligação pode 
ocorrer de forma cruzada, dois anticorpos se 
ligando ao mesmo antígeno no mesmo 
momento, ocorrendo essa ligação cruzada, o 
mastócito degranula liberando conteúdo dos 
seus grânulos para agirem na resposta contra o 
patógeno. Esses mediadores liberados vão 
provocar alterações nos vasos sanguíneos (vaso 
dilatação, aumento da permeabilidade vascular, 
que faz parte do processo inflamatório). São 
importantes na defesa contra helmintos, e nos 
sintomas durante as respostas alérgicas. 
 
 
 
 
 
 
MAcrófago 
Macrófago: monócito que pela corrente 
sanguínea chega aos tecidos e se diferencia em 
macrófago, o que causa diferenciação são 
citocinas presentes nos tecidos. O monócito é 
atraído para os tecidos por mediadores 
quimiotáticos e se transforma em macrófago 
por ação da citosina. Macrófago ao reconhecer o 
antígeno por meio da ligação receptora 
antígeno, ele se ativa, essa ligação é uma 
interação de baixa especificidade (macrófago é 
na imunidade inata, o mesmo receptor do 
macrófago se liga a vários antígenos diferentes). 
Após ser ativado emite pseudopodes que 
englobam o antígeno até ficar preso na vesícula 
dentro do macrófago (fagocitose), lá dentro ele 
é destruído. Diferenças do monócito e 
macrófago (mais capacidade antimicrobiana, 
capacidade fagocítica e mais lisossomos). É 
importante na recuperação de tecidos 
lesionados no processo de inflamação. 
Macrófago fagocita qualquer antígeno que seu 
receptor reconhece, porém prefere o antígeno 
opsonizado (revestido). 
 
 
 
 
 
6 
Monócito 
 
 
 
Macrófago 
 
 
Células dentríticas 
Células dentríticas são apresentadoras de 
antígenos (APC profissional), capaz de expressar 
a molécula que apresenta antígeno para 
linfócito TCD8 positivo e linfócito TCD4 positivo. 
Consegue apresentar antígenos que capturou 
para dois tipos de linfócitos. Importante na 
imunidade inata, possui conexão entre 
imunidade inata e adquirida, célula fagocítica, 
localizada nos tecidos linfoides, epitélio das 
mucosas, parênquima dos órgãos, localização 
estratégia (papel estratégico nas imunidades): 
sentinelas do sistema imunológico, expressa em 
sua membrana diversos tipos de receptores 
para antígenos (TLR). Esses receptores 
conseguem se ligar a padrões moleculares, 
grupos de moléculas, quanto de patógenos 
quando de células danificadas. Em resposta a 
patógenos ou agentes inflamatórios, produz 
grande quantidade de citosina chamada de TNF-
α (fator de necrose tumoral alfa). A célula 
dendritica imatura apresenta baixos níveis de 
receptores para quimiocinas e moléculas 
coestimuladoras importantes para migração até 
os órgãos linfoides e apresentação de antígenos 
para linfócitos T (como CCR1, CCR5 e CCR6). A 
madura apresenta altos níveis dessas proteínas 
do MCH-II, que é a proteína responsável por 
apresentar antígeno ao linfócito TCD4 positivo, 
em receptor CCR7, em moléculas 
coestimuladores CD80, CD86 e CD40, no 
processo de amadurecimento ganha proteínas 
em sua membrana, passa a expressar 
receptores que vão leva-la através da atração 
quimiotática, será quimicamente atraída até os 
órgãos linfoides e vai expressar MCH-II e 
moléculas estimuladoras que vão permitir a 
correta e expressiva apresentação de antígeno 
aos linfócitos T. 
 
 
 
Linfócito 
 
 
Megacarioto 
 
7

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