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Srta. Mariana Lopes O é um processo contínuo que se inicia quando um ovócito (óvulo) é fecundado por um espermatozoide, esse processo é chamado de . A fecundação ocorre frequentemente na ampola da tuba uterina (em outros lugares são incompatíveis a vida) e consiste em uma série de eventos coordenados Desse processo, onde há a mistura de cromossomos paternos e maternos, é originado uma única célula – o que posteriormente, após muitas divisões celulares (mitoses), migração, crescimento e diferenciação das células, originam muitas células que permanecem unidas e formam o Essa primeira célula é possui grande potencial de diferenciação: é uma célula totipotente e altamente especializada. - : • Pré-natal (antes do nascimento) • Pós-natal (após o nascimento) *A maioria dos eventos visíveis ocorrem no período entre a terceira e a oitava semana (1º e 2º mês de gestação) *Ocorre na mucosa da tuba uterina através de substâncias secretadas neste local. - Consiste em: remoção dos carboidratos e proteínas seminais da superfície do espermatozoide e hiperativação da motilidade dos sptz. ❖ • A fecundação é uma sequência complexa de eventos coordenados: - Depende dos movimentos da cauda e da liberação de hialuronidase (enzima) liberada do acrossoma do sptz, para que haja a dispersão das células foliculares da que circunda o ovócito e da - Os movimentos da cauda do espermatozoide também são importantes para sua penetração na corona radiata. - As enzimas da mucosa tubária também auxiliam nessa dispersão. - É uma fase importante/principal para a fecundação. - O contato da sptz com a corona radiata promove a : perfurações no acrossoma ocasionando na liberação de enzimas (esterases, acrosina e neuraminidase) → essas enzimas liberadas causam a lise da zona pelúcida, formando assim um caminho para que o sptz chegue ao ovócito. Fecundação & 1 semana do desenvolvimento embrionário Srta. Mariana Lopes - A mais importante dessas enzimas é a - → formada pela glicoproteína ZP3 → possui uma ligação espécie-específica com receptores de membrana do espermatozoide. → por esse motivo apenas seres da mesma espécie podem reproduzir. - ou : ocorre uma mudança nas propriedades da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozoides. → Há a liberação de enzimas dos grânulos corticais do ovócito e isso altera a composição química da zona pelúcida, causando o seu enrijecimento e impedindo a penetração de outros espermatozoides. quando ocorre a penetração de dois sptz isso gera um aborto espontâneo. Ou em casos de que a criança venha nascer, ela logo morre, pois isso é incompatível com a vida. - Ambas membranas se fundem e se rompem, fazendo com que a cabeça e a cauda do sptz entre no citoplasma do ovócito. - O ovócito só conclui a sua segunda divisão meiótica se houver fertilização. - A penetração do ovócito pelo sptz estimula o ovócito a completar a segunda divisão meiótica, (essa divisão tinha sido iniciada um pouco antes da ovulação e que estava estacionada) formando um ovócito maduro. - Após o núcleo do ovócito maduro se torna o pronúcleo feminino. - Já dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do sptz aumenta para formar o pronúcleo masculino e a sua cauda se degenera. - Os pronúcleos masculino e feminino são morfologicamente iguais. (junção dos cromossomos paterno e materno) - A partir dessa fase o que passa a ocorrer é apenas mitose. - Forma-se então o zigoto – embrião unicelular ❖ A clivagem do zigoto consiste em sucessivas/repetidas divisões mitóticas, para que ocorra a formação de milhões de células. Ocorre durante a passagem pela tuba uterina para o útero Esse evento ocorre +/- 30h após a fertilização. Srta. Mariana Lopes - As células embrionárias resultantes das divisões mitóticas que ocorrem são chamadas de . Essas divisões seguem uma atrás da outra formando progressivamente blastômeros menores. - O zigoto ainda permanece dentro da zona pelúcida. - Quando se chega em um estágio de +/- 9 e 10 blastômeros, ocorre o fenômeno chamado de → Os blastômeros se aderem muito firmemente formando uma bola compacta de células. → Esse momento é muito importante pois é um momento de comunicação celular, consequentemente importante também para a , que é a separação celular que irá ocorrer mais para frente. - Quando já existem +/- 12 a 15 blastômeros, o ser humano em desenvolvimento é chamado de - Chegamos a esse estágio a 3 dias após a fecundação e é essa estrutura que penetra no útero. - Logo, o que chega no útero é o que chamamos de mórula. - Após a mórula entrar no útero (+/- 4 dias após a fecundação) ela começa a apresentar uma cavidade/espaço – cavidade blastocística - preenchido por fluído do útero. → A partir desse momento temos o que chamamos de - Com a formação do blastocisto, mais especificamente da sua cavidade, há a separação das células ( ) em dois grupos/massas/camadas : → : massa celular interna que dará origem/corresponde ao embrião. → : camada mais fina e externa que formará a parte embrionária/porção fetal da placenta. - Após o blastocisto permanecer livre e suspenso nas secreções uterinas por cerca de 2 dias, ocorre a degeneração da zona pelúcida, pois a partir desse momento ela começa a atrapalhar os próximos eventos, como a fixação do blastocisto no endométrio. - Há o aumento no tamanho do blastocisto e ele se nutre das secreções das glândulas endometriais. - Após se fixar ao epitélio endometrial, trofoblasto se diferencia em duas camadas: Obs.: essa fixação ocorre cerca de 6 dias após a fecundação. → : camada interna; é a parte mitoticamente ativa – onde há a formação de novas células para adicionar ao sinciciotrofoblasto → : massa externa sem limite celular; é a parte invasiva responsável pela abertura do caminho no endométrio (invasão do estroma) e possibilita a invasão e fixação do blastocisto no útero materno. - No fim da 1ª semana o blastocisto está superficialmente implantado.
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