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FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 GÊNEROS TEXTUAIS ACADÊMICOS: RESUMO, RESENHA E FICHAMENTO Profa. Ms Aline Almeida Inhoti Maringá – PR 2014 FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 Neste material, você irá encontrar definições e exemplos de diferentes gêneros textuais acadêmicos, a saber: o resumo, a resenha e o fichamento. Esses gêneros são atividades didáticas muito solicitadas por professores da graduação e da pós-graduação, independente da Instituição de Ensino. Porém, é comum o desencontro entre o que foi solicitado pelo professor e o que foi produzido pelo aluno, além das constantes dúvidas referentes às características desses gêneros textuais. Como é observável, a escolha temática deste material foi amplamente discutida, uma vez que, em diferentes momentos, acadêmicos se deparam com a escrita destes gêneros textuais. No entanto, o objetivo desta apostila não é apresentar um roteiro fechado de “como fazer/escrever bem os gêneros textuais”. Ao contrário, pretendemos disponibilizar a você, aluno, um material de apoio que deve ser seguido, pensado e revisado mediante as suas necessidades, em diferentes momentos. Acreditamos que este estudo possibilitará a você uma maior compreensão das atividades solicitadas pelos professores, além de ser uma alavanca teórica de reflexão, leitura e escrita. A apostila está dividida da seguinte maneira: - no primeiro momento você encontrará a definição de resumo acadêmico. Já salientamos que o gênero resumo possui muitas subdivisões e, explicitado o objetivo deste material, focaremos o resumo acadêmico; - no segundo momento iremos tecer considerações sobre a resenha acadêmica. Estas considerações serão, também, sintetizadas em tópicos, para a sua melhor visualização e percepção das diferenças e semelhanças com outros gêneros textuais; - no terceiro momento focaremos o fichamento. Neste tópico abordaremos a maneira de fichar um material, seja ele um livro, um capítulo de livro ou um periódico; - por último, teceremos considerações sobre a problemática do plágio. Considerado um crime, o plágio pode ser mascarado em paráfrases mal construídas e, muitas vezes, carregadas de cópias da obra de origem. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 Exposto o conteúdo deste material, desejo uma ótima leitura para você! 1. Resumo O que é um resumo acadêmico? Existe apenas o resumo acadêmico em nossa sociedade? Como elaborar um resumo acadêmico? O resumo é um gênero textual que circula em diferentes esferas textuais da nossa sociedade. Temos o resumo de filme (a síntese fílmica ou sinopse), o resumo de novelas e o resumo de livro, como exemplos. Mas, neste momento, iremos focar o resumo acadêmico. Esse resumo se diferencia dos outros por circular no meio acadêmico; por exigir um saber-fazer essencial no ensino, uma vez que explicita a capacidade de interpretação e a análise dos textos de quem escreve; por utilizar textos de origem de autores renomados, o que exige um saber-fazer específico do discurso científico; por utilizar como regra norteadora de escrita a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), e por fim, pelos objetivos do professor e do aluno ao pedir/escrever um resumo, visto que para o aluno, o resumo tem como função cumprir uma exigência do professor para a obtenção de nota, fonte de estudo, apreensão de conteúdos importantes. Já para o professor, o resumo é uma atividade que garante a leitura do texto pedido, além de ser um instrumento que possibilita verificar o que o aluno compreendeu do que foi lido (RIBEIRO, s/d). Diante destas primeiras considerações, vamos definir o que é resumo acadêmico. Segundo Medeiros (2006, p. 137), resumo é uma apresentação sucinta e seletiva das principais ideias de um texto. Este é um ponto relevante para se pensar na escrita de um resumo: selecionar as principais ideias de um texto. Mas você pode estar se questionando: um texto não é escrito apenas com ideias importantes? Para esclarecer esta dúvida a você, aluno, vamos usar uma analogia ou uma comparação. Orlandi (1987) compara o texto a um tecido. Assim como o tecido forma um todo contínuo, coerente e com todas as partes FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 interligadas por um fio, o texto também é um todo contínuo, coerente e deve possuir todos os seus parágrafos interligados no nível do conteúdo e no nível das palavras, o que chamamos de coerência e coesão. Desta forma, cada parágrafo de um texto é formado por ideias principais e ideias secundárias. As ideias principais são responsáveis pelo conteúdo do texto, e as ideias secundárias são responsáveis em completar este conteúdo. Veja bem, não estou afirmando que apenas as ideias principais, por si só, já são um texto, mas sim estou salientando que as ideias principais carregam a maior parte de significação do texto. Por sua vez, a ideias secundárias exemplificam, comprovam, discutem, analisam, demonstram as ideias principais. Vou exemplificar. Leia o trecho de um resumo acadêmico, exposto abaixo e, após a leitura, analise quais são as ideias principais e quais são as ideias secundárias: A Educação a Distância (EaD) é uma modalidade de ensino que vem crescendo vertiginosamente em todo o mundo. Entretanto, é essencial que na implantação e gestão de um curso a distância, fatores internos, externos, estruturais, organizacionais e metodológicos sejam contemplados (MOREIRA, SAFANELLI; CARDOSO; BATTISTI, 2010). Como você pode observar, as ideias do texto foram organizadas da seguinte maneira: Ideia principal: A Educação a Distância (EaD) é uma modalidade de ensino que vem crescendo vertiginosamente em todo o mundo. Ideias secundárias: Entretanto, é essencial que na implantação e gestão de um curso a distância, fatores internos, externos, estruturais, organizacionais e metodológicos sejam contemplados. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 Curiosidade: Um exercício que fazemos, muitas vezes, quando estamos lendo e estudando um texto é sublinhar, destacar com cor as informações mais importantes. Esta estratégia nada mais é do que a tentativa de selecionar as ideias principais de um texto. Compreendido o que são as ideias principais e as ideias secundárias de um texto, especificamente um texto a ser resumido, partimos para o conteúdo de um resumo. Quais são as partes, no nível do conteúdo, que um resumo deve conter? De acordo com Medeiros (2006, p. 142-143), de um lado o resumo deve conter: - o assunto do texto original; - o objetivo do texto de origem; - a articulação das ideias; - as conclusões do autor do texto de origem. Por outro lado, o resumo: - não deve apresentar juízo de valor ou crítico (informações pessoais não são permitidas em um resumo); - deve ser completo em si mesmo e permitir a compreensão (ser um texto autônomo), ou seja, dispensar a consulta ao texto original. Para que isso ocorra na elaboração do resumo, o estudante/cientista/acadêmico deve: - redigir o resumo com uma linguagem objetiva; - evitar a repetição de frases inteiras do texto original; - respeitar a ordem que as ideias ou fatos são apresentados no texto original. A ABNT classifica dentro do grande rótulo “resumo acadêmico” subgêneros, como: o resumo indicativo, informativo, informativo-indicativo, crítico e o de recensão. Como o objetivo, aqui, não é detalhar cada classificaçãoexposta, fundamentaremos apenas o grande gênero resumo acadêmico. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 Respondemos, até o momento, duas perguntas feitas no início deste tópico: “O que é um resumo acadêmico?” e “Existe apenas o resumo acadêmico em nossa sociedade?”. No próximo item iremos responder a seguinte pergunta: “Como elaborar um resumo acadêmico?”. 1.1 Técnicas de elaboração do resumo acadêmico Há, em nosso meio, duas possibilidades de você, aluno, escrever um resumo acadêmico. A primeira é quando um professor solicita a elaboração de um resumo acadêmico como uma atividade didática. Há, desta maneira, um texto original a ser resumido, de um autor renomado ou reconhecido pela ciência. A segunda possibilidade é quando você se depara na escrita de um artigo científico. Como sabe, o resumo acadêmico é um item que deve conter em um artigo científico. Neste caso, você terá que elaborar um resumo do/no seu próprio artigo. Focaremos, aqui, o resumo como uma atividade didática solicitada pelo professor. O resumo que deve ser escrito em um artigo científico terá atenção especial em um momento futuro. Apenas para visualização: Resumo Acadêmico Atividade solicitada pelo professor Parte do artigo científico Segundo Medeiros (2006, p. 145), o resumo deve conter: Elementos bibliográficos do texto (ficha técnica): Sobrenome do autor, nome. Local de publicação do texto. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 Editora. Ano. Páginas. Tipo de texto, o gênero a que se filia (literário, didático, acadêmico). Resumo do conteúdo: assunto do texto, objetivo, métodos, critérios utilizados, conclusões do autor da obra resumida. É certo que para resumir um texto é necessário a compreensão do conteúdo e da sua organização. Algumas perguntas básicas podem nortear a escrita do resumo: O que diz o texto de origem (tema/assunto)? Como ele diz (Como está organizado o livro? Como o autor/a se posiciona frente ao tema)? Qual(is) é(são) as informação(ões) nova(s) do texto? Quais são as justificativas do texto? Qual a referência do texto? Pensando nestas perguntas, você conseguirá iniciar a escrita do resumo acadêmico. De um modo geral, no resumo (MEDEIROS, 2006): Deve-se ler atentamente o texto de origem, analisando as ideias principais de cada parágrafo; Identificar o gênero a que pertence o texto (se o texto original for uma narrativa, ou um texto opinativo, ou uma receita, relato etc., informar no resumo); Identificar a organização do texto original; Identificar os principais recursos utilizados pelo autor (exemplos, estatísticas, comparações etc.); Apagar os elementos redundantes e supérfluos (supressão de adjetivos e advérbios, por exemplo); O leitor do resumo deve construir frases que incluam várias ideias expostas no texto, de forma sintética. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 No item Resumo Acadêmico atentamo-nos em responder alguns questionamentos iniciais: “O que é um resumo acadêmico?”; “Existe apenas o resumo acadêmico em nossa sociedade?”; “Como elaborar um resumo acadêmico?”. Para elaborar as respostas de tais perguntas, fizemos uma explanação teórica sobre o gênero em estudo, utilizamos exemplos de construção/identificação de informações primárias e secundárias e, por fim, esquematizamos pontos relevantes na elaboração do resumo acadêmico. Ainda, salientamos também que o resumo acadêmico pode ser tanto uma atividade solicitada pelo professor, como método de avaliação da capacidade do aluno de ler, compreender e escrever sobre algum assunto teórico quanto item integrante de um artigo científico. No momento focou-se o resumo como atividade didática, isso porque, em materiais posteriores, haverá o foco apenas no resumo contido no artigo científico, com suas especificidades que se diferem do atual estudo. No próximo tópico discutiremos sobre a resenha acadêmica crítica. Bons estudos! 2. Resenha crítica O que é resenha crítica? Qual a diferença entre a resenha crítica e o resumo acadêmico? Como elaborar a resenha crítica? O gênero resenha é amplo. Encontramos a resenha em diferentes esferas sociais: resenhas sobre filme, produto de beleza, séries de TV, dentre outros temas. Neste tópico iremos estudar sobre a resenha crítica. A resenha crítica é um gênero textual que está interligado a um gênero maior, a resenha acadêmica. Há outros subgêneros ligados à resenha acadêmica, como a resenha descritiva e a resenha temática. Focados no objetivo deste material, daremos atenção à resenha crítica. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 Muito solicitada pelos professores como uma atividade didática, a resenha crítica permite analisar a compreensão do aluno em relação à obra resenhada, além de contemplar o posicionamento crítico do estudante em seu texto. Medeiros (2006, p. 158) define a resenha como um resumo crítico, contendo neste resumo comentários e opiniões, julgamentos de valor, comparações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do mesmo gênero. De forma simplificada, a resenha é um resumo descritivo, analítico e crítico de um trabalho científico ou de uma obra literária. Porém, a resenha não pode ser restringida como apenas um resumo, pois ela implica na interpretação do texto e na avaliação (ou destaque) das suas qualidades e/ou seus pontos fracos. A diferença entre resenha e resumo é exatamente o posicionamento crítico. Na resenha é essencial o resenhista se posicionar frente ao texto objeto, afirmando a utilidade (ou não) do texto; a sua importância; a profundidade das ideias; se os objetivos do texto foram atingidos; dentre outros pontos. Já no resumo, como visto no tópico “Resumo acadêmico”, este posicionamento não cabe no texto. O resumo é apenas uma seleção das ideias principais do texto objeto, sendo o autor do resumo capaz de selecionar estes pontos principais para articula-los em seu texto. Esclarecida duas questões feitas no início deste tópico (“O que é resenha crítica?” e “Qual a diferença entre resenha crítica e o resumo acadêmico?”), passaremos agora a analisar a elaboração da resenha crítica. Algumas questões são importantes e devem ser apreciadas durante a elaboração de uma resenha, como a inclusão de informações sobre o autor e suas outras obras, a definição do tema tratado por ele na obra resenhada, a distinção do problema/pergunta/tese/hipótese apresentada por ele, a identificação do seu posicionamento, aluno, diante deste problema e quais os argumentos centrais e complementares utilizados para defender a sua posição. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 A resenha não é um texto muito longo, configurando-se como um texto objetivo, com descrição da obra e com o posicionamento crítico do resenhista. Veja bem: a opinião é definida como “posicionamento crítico”. É interessante pensarmos na diferença entre a pura opinião e um posicionamento crítico. A opinião, em si, muitas vezes não possui fundamento; expressões como “eu acho que”, “eu acredito que” levam uma postura muito pessoal e pouco fundamentada. Já o posicionamento crítico deve ser fundamentado, o “achismo” não cabe aqui. Perguntas do tipo: “Qual a relevância da obra?”; “Por que o autor se posiciona desta forma e não de outra?”; “Este posicionamento é válido”? sãopertinentes. De um modo geral a resenha: estruturalmente, descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada, bem como expõe um quadro de referências em que o autor se apoiou (narração) e, finalmente, apresenta uma avaliação da obra e diz quem a obra se destina (dissertação). (MEDEIROS, 2006, p. 158-159) Para escrever uma resenha, é necessário alguns passos que serão expostos abaixo (MEDEIROS, 2006, p. 160-162): Delimitação da unidade de leitura: Aqui verificamos a extensão da leitura, uma vez que a leitura é feita em etapas, com intervalos entre uma etapa e outra. É imprescindível evitar intervalos muito longos entre uma leitura e outra, uma vez que tal atitude prejudica a compreensão global do texto. Análise textual: A análise textual compreende: o estudo do vocabulário; verificação das doutrinas expostas; sondagem de fatos apresentados; autoridade dos autores FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 citados; esquema das ideias expostas no texto. Busca-se, nesta fase, responder as seguintes questões: Quem é o autor do texto? Que métodos utilizou? Análise temática: Na análise temática apreendemos o conteúdo do texto objeto sem intervir nele. Questões são respondidas nesta fase: De que trata o texto? Sob que perspectiva o autor tratou do assunto (tema)? Quais os limites do texto? Qual problema foi focalizado? Como foi o assunto problematizado? Como o autor soluciona o problema? Que posição assume? Como o autor demonstra seu raciocínio? Quais são seus argumentos? Há outros assuntos paralelos à ideia central? Análise interpretativa: Aqui, nesta fase, você deverá se posicionar a respeito das ideias do texto. As perguntas pertinentes a esta fase são: Qual a originalidade do texto? Qual o alcance do texto? Qual a validade das ideias? Qual a relevância das ideias? Que contribuições apresenta? O autor atingiu os objetivos propostos? O texto supera a pura retomada de textos de outros autores? Há profundidade na exposição das ideias? A tese foi demonstrada com eficácia? A conclusão está apoiada em fatos? Síntese: Feita estas fases, passamos para a síntese, ou seja, a elaboração de um texto pessoal, que reflita resumidamente as ideias do texto original. Esta é a última fase da resenha crítica. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 Baseados em Medeiros (2006), fizemos uma seleção de fases para a elaboração da resenha, com vários questionamentos em cada etapa, para orientar a elaboração da resenha crítica. Respondendo estes questionamentos, certamente você, aluno, terá condições de escrever uma resenha crítica de forma eficaz. Para uma maior exemplificação, vejamos estes trechos de uma mesma resenha (CAMPOS, 2010): É sempre instigador pensarmos que, apesar de haver enorme quantidade de pesquisas sobre o tema do fracasso escolar, tão pouco tenha mudado nas últimas décadas. Álvaro Marchesi ajuda-nos a entender a razão desse fato.[...] O posicionamento do autor está entrelaçado nas construções “é sempre instigador”; “tão pouco tenha mudado nas últimas décadas”; “ajuda-nos a entender”. Veja bem: aqui há o posicionamento crítico do resenhista (pois para a opinião do resenhista podemos inferir que as pesquisas sobre o fracasso escolar não ajudaram a mudar este problema nas última décadas. Há quem diga que isso não é verdade), sem “achismos” ou colocações sem fundamento. Outro exemplo: O livro de Álvaro Marchesi é instigador em vários sentidos, a começar pelo título. Trata-se de uma obra que retoma os problemas de aprendizagem em suas múltiplas perspectivas, mostrando que é possível estabelecer políticas efetivas para enfrentar o problema do fracasso escolar [...] Aqui, o parágrafo inicia com o nome do autor e constrói o posicionamento crítico nas seguintes colocações: “é instigador em vários sentidos”; “políticas efetivas”. Veja que a maior parte deste parágrafo é um resumo da obra resenhada. O resenhista faz um apanhado geral do assunto do texto e, assim, coloca o seu posicionamento crítico em diferentes partes. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 A seguir, elencamos algumas dicas para facilitar a compreensão e a produção da resenha crítica1. Mas, lembramos que este material não é um guia ou uma “receita”, em que todas as resenhas críticas caberão/deverão ser feitas segundo este molde. Este material é apenas um apoio a você, aluno, para ser revisado, estudado e pesquisado, quando necessário. Juntamente com a orientação de cada professor, em suas disciplinas, este material poderá sim auxilia-lo, segundo as exigências de cada docente. 1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar; 2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; 3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo; 4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado; 5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar o seu posicionamento crítico. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico. 6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu seu posicionamento crítico, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. 7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale 1 Informações disponíveis em: http://www.lendo.org/como-fazer-uma-resenha/. Acesso em 21 jan. 2014. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico/a do Curso xxxxxx da Faculdade xxxxxx”. No próximo tópico haverá a discussão sobre o gênero acadêmico fichamento. 3. Fichamento O que é o fichamento crítico? Para que serve o fichamento crítico? Como elaborar o fichamento crítico? O terceiro, e último gênero textual, que iremos analisar neste material é o fichamento. Independente do curso de graduação ou pós-graduação, o fichamento é muito solicitado por professores, uma vez que possibilita ao aluno uma reflexão sobre determinadas ideias de um texto, esclarecendo, desta forma, o seu conteúdo (SILVA; BESSA, s/d). Iremos trabalhar o fichamento não como uma seleção de fragmentos de um texto, mas sim como um gênero que permite a você, aluno, organizar, assimilar e sistematizar o conhecimento de forma objetiva. Há três tipos de fichamento: o fichamento de citação; o fichamento de assunto e o fichamento crítico. Focaremos neste momento o fichamento crítico, pois ele possibilita a compreensão e paráfrase do texto objeto. A base de qualquer fichamento é selecionar eregistrar trechos e informações do texto, seja ele qual for. Por isso o fichamento possibilita uma compreensão mais acentuada do texto, pois o aluno primeiramente lê o texto, seleciona as informações principais, registra e faz um comentário destas informações. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 Vejamos este exemplo de fichamento2: Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo. TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993. O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos movimentos feministas, como relato de uma prática. A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 – 1822), até os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher. A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por creches, violência, participação em greves, saúde e sexualidade. “uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da República” (p.30) “na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra” (p. 132) “a mulher buscou com todas as forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43) As primeiras informações disponíveis no fichamento são as informações bibliográficas do material: o título do capítulo do material (se houver); a seção que está sendo fichada (segundo capítulo); e a ficha catalográfica (sobrenome, nome do autor, título do livro, local, editora e ano). Após, é feita uma paráfrase do trecho que será fichado. A paráfrase consiste em dizer as mesmas informações já ditas no texto-fonte, mas com outras palavras: as suas. A paráfrase3 é a sua interpretação do que foi lido, e a escrita desta interpretação de forma clara e com o mesmo conteúdo. A paráfrase vem sem aspas. Logo depois destas informações, foram selecionados trechos importantes da seção, o que permite o registro de citações. Estas citações são citações 2 Exemplo adaptado de: http://www.iuperj.br/index.php/pesquisa/tecnicas-de-estudo/fichamento. Acesso em 22 jan. 2014. 3 Para maiores informações sobre a paráfrase, veja o item 4. Plágio e Paráfrase. http://www.iuperj.br/index.php/pesquisa/tecnicas-de-estudo/fichamento FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 diretas, ou seja, transcrevem o trecho selecionado da mesma forma que se encontra no material fichado. Para marcar o início e o término da citação é necessário utilizar as aspas no início e no fim de cada trecho. Após fechar as aspas, colocar o número da página em que esta citação se encontra entre parênteses. Mas, para que serve o fichamento? Segundo Campos (2010), o fichamento: compreende um modo de documentação do conhecimento adquirido, pois, durante as leituras, o aluno registra nas fichas as ideias principais do texto lido, podendo manuseá-las com facilidade e utilizá-las quando necessário (CAMPOS, 2010, s. p). Quando fichamos um material, estamos exercendo a atividade de seleção, registro, compreensão e paráfrase, ao mesmo tempo. Isso facilita a escrita de trabalhos futuros, como artigos científicos, resenhas, resumos etc. O fichamento é um exercício muito relevante, quando antecede a escrita de outros gêneros textuais, além de demonstrar a capacidade do aluno de entendimento da teoria estudada. No próximo tópico iremos discutir sobre o plágio e a paráfrase. Este tema propositalmente foi abordado como o último item por ser essencial em todos os gêneros que antecederam este material. Optou-se por explicar e exemplificar cada gênero para, depois, trabalharmos conceitos mais gerais, como plágio e paráfrase. 4. Plágio e paráfrase O que é plágio? O que é paráfrase? Na escrita do mundo acadêmico, nos deparamos com dois pontos importantes: o plágio e a paráfrase. Muitas vezes alunos escrevem trabalhos FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 sem ao menos saber se o que estão escrevendo é definido como informações plagiadas ou não. Por isso é tão importante para você, aluno, saber claramente o que é considerado plágio na nossa sociedade (e o que isto acarreta a quem o utiliza) e o que é considerado paráfrase. Vamos começar pelo plágio. A mais comum definição de plágio é: cópia. Esta definição está certa, porém plágio não é somente quando uma pessoa copia palavra por palavra de outro texto publicado. Plágio é quando o aluno retira, seja de livros ou da internet, as ideias, conceitos ou frases de outro autor, sem citá-lo como fonte de pesquisa.4 Existem listados três tipos de plágios em nossa sociedade. São eles: Plágio integral: quando o aluno copia integralmente o texto de outro autor, sem atribuir créditos (ou seja, sem cita-lo); Plágio parcial: quando aluno monta o seu texto fazendo um mosaico de parágrafos e frases copiadas de fontes diferentes, sem citar o autor de cada parágrafo ou frase; Plágio conceitual: é quando o aluno utiliza a ideia do autor, escrevendo de outra forma (o que pode ser confundido com paráfrase), sem citar o autor da ideia em seu texto. Vejamos dois casos, disponíveis na Cartilha sobre Plágio Acadêmico5, que exemplificam muito bem o que é e o que não é considerado plágio: Se desde a época do ‘desencaixe’ e ao longo da era moderna, dos ‘projetos de vida’, o ‘problema da identidade’ era a questão de como construir a própria identidade (...) – atualmente, o problema da identidade resulta principalmente da dificuldade de se manter fiel a qualquer identidade por muito tempo. 4 Informações disponíveis na Cartilha sobre Plágio, do Departamento de Comunicação Social, vinculado ao Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da UFF. Material disponível em: http://www.proppi.uff.br/portalagir/cartilha-sobre-pl%C3%A1gio-acad%C3%AAmico- vers%C3%A3o-digital-uff. Acesso em 22 jan. 2014. 5 Idem comentário anterior. FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 A pós-modernidade representa o momento histórico preciso em que todos os freios institucionais que se opunham à emancipação individual se esboroam e desaparecem, dando lugar à manifestação dos desejos subjetivos, da realização individual, do amor-próprio. A substituição crescente dos ideais da cultura por ideais estritamente consumistas, com fins de utilização dos indivíduos como mera força de consumo e o atual aguçamento da descrença em projetos coletivos unificadores – talvez ainda existentes nas chamadas “culturas de massas” – promovem a constituição de um tipo de “pseudo-individuação” ancorada, ainda mais estritamente, em mecanismos de idealização. Como você pode observar, as informações estão bem colocadas e o texto possui um nível de linguagem acadêmico, o que é satisfatório, pois estamos inseridos em um ambiente de faculdade e universidade. Porém, em nenhum momento fontes foram citadas, ou seja, as informações estão dispostas como se fossem do autor do texto, e não de outros estudiosos que antes publicaram as ideias. Isso é plágio, pois estas informações são de três autores, chamados Zigmund Bauman, Maria de Fátima Severiano e Gilles Lipovetsky. Estes pesquisadores não foram citados e, por isso, tiveram o conteúdo dos seus trabalhos copiados. Agora este outro caso: Se desde a época do ‘desencaixe’e ao longo da contemporaneidade, dos ‘projetos de vida’, o ‘problema da identidade’ era o modo como construir a própria identidade (...) – hoje, o problema da identidade resulta principalmente da dificuldade de se manter fiel a qualquer identidade por muito tempo (BAUMAN, 1999, p. 155) A pós-modernidade significa a época histórica precisa em que todos os freios institucionais que se opunham à emancipação individual se FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 desmoronam e desaparecem, dando lugar à manifestação dos desejos subjetivos, da realização individual, do amor-próprio (LIPOVETSKY, 2004, p. 23). A substituição progressiva dos ideais da cultura por ideais totalmente consumistas, com fins de utilização dos indivíduos como mera força de consumo e o atual aguçamento da descrença em projetos coletivos unificadores – talvez ainda existentes nas chamadas “culturas de massas” – promovem a constituição de um tipo de “pseudoindividuação” baseada, ainda mais estritamente, em mecanismos de idealização (SEVERIANO, 1999, p. 162-163). No segundo caso o texto não é considerado plágio. Como observável, as informações foram creditadas aos seus respectivos autores: Bauman, Lipovetsky e Severiano. Este texto utilizou-se de paráfrases honestas, ou seja, o aluno leu os textos destes pesquisadores, compreendeu as informações que ali estavam e, depois, parafraseou de forma coerente, respeitando as informações sem copia-las. Um texto é, além de um exercício de escrita, um exercício intelectual de compreensão e interpretação de ideias. Mas, se o aluno retirar apenas as ideias dos pesquisadores, entendê-las e escreve-las de forma diferente, ainda é considerado plágio? A resposta para esta pergunta é sim, ainda é considerado plágio. Para fazer um texto, é necessário escrever com suas próprias palavras (parafrasear), explicar as informações, citando os autores e, no decorrer do texto, apresentar as citações diretas (texto literal do autor utilizado). Vejamos este exemplo: Segundo Perelman e Olbrechts-Tyteca, para argumentar: 6 [...] é preciso ter apreço pela adesão do interlocutor, pelo seu consentimento, pela sua participação mental [...]. Quem não se incomoda com um contato assim com os outros será 6 Exemplo de citação direta disponível em: http://www.fev.edu.br/graduacao/arquivos/abnt_citacao_- _www.unifev.edu.br.pdf. Acesso em 22 jan. 2014. http://www.fev.edu.br/graduacao/arquivos/abnt_citacao_-_www.unifev.edu.br.pdf http://www.fev.edu.br/graduacao/arquivos/abnt_citacao_-_www.unifev.edu.br.pdf FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 julgado arrogante, pouco simpático, ao contrário daqueles que, seja qual for a importância de suas funções, não hesitam em assinalar por seus discursos ao público o valor que dão à sua apreciação (2000, p. 18). Atenção! O plágio é considerado crime. Segundo Código Penal, o plágio é um crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110, e 184 a 186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 (falsidade ideológica). No Código Civil, Art. 524 “a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os possua”. Para aquele que violar os direitos autorais, a pena pode ser de detenção (3 meses a 1 ano) ou multa (BRASIL, 2002). Afinal, o que é paráfrase? Paráfrase, como já explicitado, é escrever com as próprias palavras as ideias de um autor/a, fazendo referência a ele/ela. Muitas vezes retiramos as aspas de alguma citação direta e achamos que por isso estamos parafraseando. Esta ideia é equivocada. O maior exercício para realizarmos uma paráfrase é escrever sem ter o material diante dos nossos olhos, isso significa que entendemos e conseguimos falar sobre o conteúdo daquele texto. Quando qualquer ideia ou frase não parte de nós mesmos, a obrigação é citar a fonte de origem. Vamos aos exemplos: Texto original: (NISKIER, A. Educação a distância: a tecnologia da esperança. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2000.) A EAD tornou-se a modalidade fundamental de aprendizagem e ensino, no mundo inteiro. Antes cercada de mistério, hoje é até mesmo reivindicada por sindicatos poderosos, no Brasil, onde o seu prestígio cresce de forma bastante visível. Parte-se de um conceito extremamente simples: alunos e professores FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 separados por uma certa distância e, as vezes pelo tempo. A modalidade modifica aquela velha ideia de que, para existir ensino, seria sempre necessário contar com a figura do professor em sala e de um grupo de estudantes. Exemplo 1: Paráfrase mascarada (PLÁGIO) De acordo com Niskier (2000, p. 49), a EAD é uma modalidade essencial de aprendizagem e ensino, em todo lugar. Antes cheia de mistério, atualmente é requerida por sindicatos poderosos, no Brasil, onde o seu prestígio cresce. Tem-se um contexto simples: alunos e professores separados por uma distância e, as vezes pelo tempo. A modalidade transforma a velha ideia de que, para existir ensino, seria essencial a figura do professor em sala e de um grupo de estudantes. Exemplo 2: Paráfrase honesta Segundo Niskier (2000, p. 49), atualmente a EAD vem crescendo visivelmente. Modalidade de ensino e aprendizagem, a EAD quebra barreiras educacionais antes impostas que ditavam que, para se ter um ambiente de ensino-aprendizagem, era necessário um espaço físico, com a presença simultânea do aluno e professor. Seguem alguns questionamentos: por que o exemplo 1 é considerado plágio? E por que o exemplo 2 é considerado uma paráfrase aceitável ou honesta? A resposta é simples. No exemplo 1, o aluno apenas modificou algumas palavras, utilizando sinônimos. A cópia do texto original é notável em todo o parágrafo. Modificar conectivos, verbos e palavras, sem demonstrar o seu FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 entendimento sobre o texto, configura-se como um plágio, situação inaceitável em qualquer contexto acadêmico. Já o exemplo 2 é considerado uma paráfrase honesta porque o aluno compreende o assunto geral do texto e escreve com as suas palavras o que entendeu. Há a citação indireta (a referência do autor no início do parágrafo – segundo Niskier...), e o estudante respeitou as informações do texto original, não deturpando a ideia. Respondida as questões propostas (“O que é plágio?” e “O que é paráfrase”?), exemplificamos os casos de plágio, paráfrase honesta e paráfrase mascarada, finalizando assim o nosso material. Esperamos que você, diante destas reflexões, consiga usufruir da apostila, utilizando-a em diferentes momentos, sempre que necessitar. Desejo um ótimo exercício de escrita, independente do gênero textual. Referências: BAUMAN, Z. Globalização e consequências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988/ obra de autoria da Editora Saraiva. Colaboração: Antônio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Lívia Céspedes. 29 ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2002 (Coleção Saraiva de legislação). CAMPOS, M. Gêneros acadêmicos: resenha, fichamento, memorial e projeto de pesquisa. Mariana-MG: Fundação Presidente Antônio Carlos, 2010. LIPOVETSKY, G. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004. MOREIRAS, B. et al. Gestão acadêmica na educação à distância: desafios e práticas. In:X Coloquio Internacional sobre Gestión Universitaria em America del Sur. Mar del Plata, 2010. [citado em 17. Jan. 2014) [Internet]. Disponível em: http://www.inpeau.ufsc.br/wp/wp- content/BD_documentos/coloquio10/152.pdf. NISKIER, A. Educação a distância: a tecnologia da esperança. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2000. http://www.inpeau.ufsc.br/wp/wp-content/BD_documentos/coloquio10/152.pdf http://www.inpeau.ufsc.br/wp/wp-content/BD_documentos/coloquio10/152.pdf FACULDADE EFICAZ Av. João Paulino Vieira Filho, 729, Novo Centro – Maringá - PR, Cep: 87020-015 Tel. 44 | 3029-9094 RIBEIRO, A. L. Resumo acadêmico: uma tentativa de definição. Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos. s/d [Internet] [citado em 17 jan. 2014]. Disponível em: http://www.filologia.org.br/ixcnlf/12/15.htm. SEVERIANO, M. de F. V. As subjetividades contemporâneas sob o signo do consumo – os ideais narcísicos na publicidade da tv: produção e consumo. 1999. 567 p. Tese. (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1999. SILVA, A. A.; BESSA, J. C. R. Produção de textos na Universidade: Uma proposta de trabalho com sequência didática com o gênero fichamento. s/d [Internet] [citado em 21 jan. 2014]. Disponível em: http://www.ufjf.br/revistagatilho/files/2011/10/agostinho.pdf. http://www.filologia.org.br/ixcnlf/12/15.htm http://www.ufjf.br/revistagatilho/files/2011/10/agostinho.pdf