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Cinomose Canina: Características e Controle

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
MONITORIA DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA 
15/03/2021 
Medicina Veterinária 
Laís Ramos 
 
Cinomose 
 
 
 
 
Família: Paramyxoviridae 
Subfamília: Paramyxovirinae 
Gênero: Morbillivirus 
• Envelopados, pleomorfos (filamentosos ou 
esféricos; com diâmetro ao redor de 150 
nm, ou mais); 
• Genoma de RNA de filamento único de 
sentido negativo. 
• Simetria helicoidal 
• Apresentam uma proteína de superfície, a 
hemaglutinina (H); 
São diferenciados com base em sua variação 
individual de hospedeiros, na sequência do genoma 
e nas diferenças antigênicas. 
Vírus da cinomose canina 
Fase aguda 
Febre, secreções ocular e nasal, anorexia, apatia, 
vômito, diarreia, desidratação, leucopenia, 
pneumonia e sintomas nervosos. 
Período de incubação de 3 a 5 dias. 
Fase crônica 
Hiperqueratose de coxim plantar (doença do coxim 
plantar duro) e doença neurológica caracterizada 
por qualquer combinação de convulsões, tremores, 
mioclonia, anormalidades de locomoção, paralisia 
e cegueira. 
Os cães infectados expelem vírus nas secreções 
nasal e ocular. 
As fezes de cães infectados também podem conter 
o vírus. 
 
Transmissão: por meio de aerossóis ou por contato 
direto com animais infectados. 
Patogênese 
Tropismo especialmente forte ao epitélio e aos 
tecidos linfoides. 
A replicação inicial do Vírus da cinomose canina 
acontece nos macrófagos dos linfonodos 
bronquiais e nas tonsilas, imediatamente após a 
infecção respiratória. 
A disseminação generalizada resulta na infecção 
do epitélio dos tratos digestório, respiratório e 
urogenital, pele e membranas mucosas, glândulas 
endócrinas e SNC. 
Resposta imunológica do hospedeiro 
Infecção pelo vírus da induz imunidade de longa 
duração em cães que se recuperam da infecção 
natural. 
Além disso, os cães infectados desenvolvem 
respostas imunes mediadas por célula. 
A imunossupressão induzida pelo vírus predispõe 
os cães acometidos a infecções bacterianas 
secundárias e facilita a propagação do vírus para o 
SNC. 
Diagnóstico 
Detecção do vírus mediante isolamento do vírus 
ou a coloração do antígeno nas células ou nos 
tecidos de cães infectados, utilizando anticorpos 
específicos para esse vírus e coloração 
imuno•histoquímica ou imunocitoquímica. 
Corpúsculos de inclusão intranucleares e 
intracitoplasmáticos; 
Diagnóstico sorológico mediante constatação de 
aumento dos títulos de IgG em amostras de soro 
pareadas, por meio de ELISA. 
Controle e prevenção 
Terapia suporte: Uso de antibióticos para o 
controle de infecções bacterianas secundárias e de 
soluções de eletrólitos, a fim de restabelecer o 
volume de fluidos e a concentração de eletrólitos. 
Vacinação. 
EXERCÍCIO 
1. Explique a patogênese da cinomose 
canina. 
2. Cite os métodos diagnósticos da cinomose 
canina; 
3. Quais as medidas de prevenção e controle 
contra o Morbillivirus? 
4. Assinale V ou F: 
( ) O vírus da cinomose canina é um vírus do 
gênero Morbilivírus e subfamília Pneumovirinae, 
produz uma infecção multisistêmica e mortalidade 
variável. 
( ) Assim como na raiva, os cães infectados 
apenas eliminam o vírus pela saliva. 
 
5. Sobre a cinomose canina, assinale a 
alternativa correta: 
a) O vírus da cinomose é envelopado e muito 
resistente ao meio ambiente. 
b) O quadro clínico independe da idade do 
animal, do estado imunológico e da cepa 
do vírus. 
c) Possui distribuição mundial, e afeta apenas 
os cães, sem oferecer riscos a outros 
canídeos. 
d) A fonte primária de exposição é o aerossol, 
e o tratamento baseia-se na terapia de 
suporte e os animais acometidos 
apresentam prognóstico reservado.

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