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Aula 2_DE_ Impl e Avaliação

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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Profª Me.Vanda Cristina dos Santos Passos
Profa Ma. Gisele Saraiva Bispo Hirano
Diagnóstico de Enfermagem
“O diagnóstico de enfermagem é um julgamento clínico sobre uma resposta humana a condições de saúde/processos de vida ou uma vulnerabilidade à esta resposta por um indivíduo, família grupo ou comunidade. O DE constitui a base para a seleção de intervenções de enfermagem que alcancem resultados que são de responsabilidade dos enfermeiros”
(NANDA-I, 2018)
Diagnóstico de Enfermagem
 ETAPA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM;
 FORMA DE EXPRESSAR NECESSIDADE DE CUIDADOS;
 PROCESSO/ CONCLUSÃO DE JULGAMENTO CLÍNICO;
 PROCESSO COGNITIVO;
 SITUAÇÃO CLÍNICA QUE REQUER INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM;
							(CRUZ,2012)
Diagnósticos
	DIAGNÓSTICO MÉDICO	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	Descreve a doença	Descreve a resposta humana
	Não muda enquanto existir a doença	Pode mudar constantemente
	Tratado dentro do campo da prática médica	Tratado dentro do campo da prática da enfermagem
	Aplicado somente a doenças no indivíduo	Pode ser aplicado ao indivíduo, família e comunidade
TAXONOMIA
Sistema de classificação; conhecimentos estruturados nos quais elementos substantivos de uma disciplina são organizados em grupos ou classes com base em suas semelhanças.
Taxonomias
NANDA (D.E.)
NIC (Int)
NOC (Res)
Sistema de Omaha (D.E., Int & Res)
Classificação de Cuidados Domiciliares (D.E., Int & Res)
Conjunto de Dados Perioperatórios (D.E., Int & Res)
Classificação Internacional da Prática de Enfermagem (CIPE®) (nomenclatura para D.E., Int & Res)
Classificação Internacional da Prática de Enfermagem em Saúde Coletiva (CIPESC®) (nomenclatura para DE, Int & Res)
Para lembrar…
NANDA-I: NANDA International (até 2002 NANDA significava: “North American Nursing Diagnosis Association”; em 2011 NANDA passou a ser uma “marca” e não mais um acrônimo. 
NIC: Nursing Interventions Classification
NOC: Nursing Outcomes Classification
CIPE®: Classificação Internacional da Prática de Enfermagem
“Os diagnósticos de enfermagem baseiam-se tanto nos problemas reais (voltados para o presente) quanto nos problemas potenciais (voltados para o futuro), que podem ser sintomas das disfunções fisiológicas, comportamentais, psicossociais ou espirituais” 
(Carpenito-Moyet, 2009 apud Tannure, Pineiro, 2013)
Importância dos diagnósticos
 Melhora da prestação do cuidado;
 Facilita a comunicação intra-profissional;
 Valida as funções das enfermeiras;
 Mensura a carga de trabalho;
 Aumento da autonomia.
TAXONOMIA DA NANDA-I
Classifica e categoriza as áreas de preocupação do enfermeiro;
Possui: 244 diagnósticos de enfermagem, agrupados em 13 domínios e 47 classes
Domínios: áreas de interesse (atividade/repouso; nutrição...)
Classes: agrupamentos com atributos comuns
	Eixo 1	O foco do diagnóstico	Elemento principal; Descreve a resposta humana	Conceito
	Eixo 2	O sujeito do disgnóstico	As pessoas para quem é determinado o diagnóstico	Indivíduo, família, grupo, Comunidade
	Eixo 3	Julgamento	Descritor ou modificador; Limita ou especifica 	Comprometido, diminuído, prejudicado…
	Eixo 4	Localização	Partes e/ou regiões do corpo e/ou funções	Mão, cabeça, sistema respiratório…
	Eixo 5	Idade	Idade do sujeito	de feto a idoso
	Eixo 6	Tempo	Duração	Agudo, crônico, contínuo…
	Eixo 7	Categoria do diagnóstico	Realidade ou potencialidade do problema	Foco no problema, risco, promoção da saúde…
PARTES DO TÍTULO DE UM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
DESCRITOR OU MODIFICADOR
FOCO DO DIAGNÓSTICO OU CONCEITO-CHAVE
EX. VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA PREJUDICADA
FOCO DO DIAGNÓSTICO
QUALIFICADOR
INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA
FOCO DO DIAGNÓSTICO
QUALIFICADOR
Tipos de diagnósticos
DIAGNÓSTICO COM FOCO NO PROBLEMA
Julgamento clínico a respeito
de uma resposta humana indesejável a uma condição de saúde/processo da vida que existe em um indivíduo, família, grupo ou comunidade
DIAGNÓSTICO DE RISCO
Julgamento clínico a respeito da
suscetibilidade de um indivíduo, família, grupo ou comunidade para o
desenvolvimento de uma resposta humana indesejável a uma condição de saúde/processo da vida.
TIPOS DE DIGANÓSTICO DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO DE PROMOÇÃO À SAÚDE
DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME
Um julgamento clínico a respeito da motivação e do desejo de aumentar o bem-estar e alcançar o potencial humano de saúde
Um julgamento clínico relativo a um determinado agrupamento de
diagnósticos de enfermagem que ocorrem juntos, sendo mais bem tratados em conjunto e por meio de intervenções similares.
Componentes de um diagnóstico
TÍTULO: estabelece um nome para um diagnóstico.
DEFINIÇÃO: estabelece uma descrição clara e precisa; delineia seu significado e ajuda a diferenciá-lo de diagnósticos similares.
Todos os tipos de diagnósticos possuem Título e definição.
Componentes de um diagnóstico
CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS: indicadores/inferências observáveis que se agrupam como manifestações de um diagnóstico com foco no problema, de promoção da saúde e de síndrome. Isso implica em coisa que o enfermeiro pode ver, ouvir e sentir.
Diagnósticos de possuem características definidoras são: foco no problema, promoção da saúde e síndrome.
Componentes de um diagnóstico
FATORES RELACIONADOS: são fatores que parecem mostrar algum tipo de relação padronizada com o diagnóstico de enfermagem. Tais fatores podem ser descritos como antecedentes a, associados com, relacionados a, contribuintes para ou estimuladores.
Somente diagnósticos com foco no problema e síndrome tem fatores relacionados.
Diagnósticos de promoção a saúde podem ter fatores relacionados se ajudarem a esclarecer o diagnóstico.
Componentes de um diagnóstico
FATORES DE RISCO: fatores ambientais e elementos fisiológicos, psicológicos, genéticos ou químicos que aumentam a vulnerabilidade de um indivíduo, família ou comunidade a um evento insalubre.
Apenas diagnósticos de Risco possuem fatores de risco.
Condições associadas
Diagnósticos médicos, lesões, procedimentos, dispositivos médicos ou agentes farmacêuticos. Essas condições não são independentemente modificáveis pelo enfermeiro.
Populações em risco
Grupos de pessoas que partilham alguma característica que faz cada membro ser suscetível a determinada resposta humana. Essas características não são modificáveis pelo enfermeiro.
Componentes de um diagnóstico
Exemplo:D.E. de Promoção da saúde
Características definidoras
Afeto superficial
Alteração no humor
Cochilos frequentes durante o dia
Descontentamento com a situação
Falta de condicionamento físico
Tédio
Fatores relacionados
Atividade de recreação insuficiente
Barreira ambiental
Desconforto físico
Energia insuficiente
Mobilidade prejudicada
Motivação insuficiente
O local atual não possibilita envolvimento em atividades
Sofrimento psicológico
Populações em risco
Extremos de idade
Hospitalização prolongada
Institucionalização prolongada
Condições associadas
Imobilidade prescrita
TÍTULO: ENVOLVIMENTO EM ATIVIDADES DE RECREAÇÃO DIMINUÍDO
 Domínio 1: Promoção da saúde /Classe 2: Controle da saúde
Definição: Estimulação, interesse ou participação reduzidos em atividades recreativas ou de lazer.
Exemplo: D.E com foco no problema
TÍTULO: DISTÚRBIO NO PADRÃO DE SONO 
 Domínio 4: Atividade/Repouso - Classe 1: Sono/Repouso
Definição: Despertares com tempo limitado em razão de fatores externos.
 
Características definidoras
Despertar não intencional
Dificuldade no desempenho das funções diárias
Dificuldade para iniciar o sono
Dificuldade para manter o sono
Insatisfação com o sono
Não se sentir descansado
Fatores relacionados
Barreira ambiental
Interrupção causada pelo parceiro de sono
Padrão de sono não restaurador
Privacidade insuficiente
Condição associada
Imobilização
Exemplo: D.E Risco
Fatores de risco
Externos
Agente químico lesivo
Excreções
Hidratação
Hipertermia
Hipotermia
Pressão sobre saliência óssea
Secreções
Umidade
Internos
Alteração no volume de líquidos
Fator psicogênico
Nutrição inadequada
Populaçãoem risco
Extremos de idade
Condições associadas
Agente farmacêutico
Alteração hormonal
Alteração na pigmentação
Alteração na sensibilidade
TÍTULO: RISCO DE INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA
Domínio 11: Segurança/Proteção - Classe 2: Lesão Física
Definição: Suscetibilidade a alteração na epiderme e/ou derme que pode comprometer a saúdeeter a saúde
Como redigir o enunciado do diagnóstico?
P.E.S.
 
Problema, 
Etiologia (fatores relacionados) e 
Sinais/sintomas (características definidoras/ Fatores de Risco)
Diagnóstico de Enfermagem
D. Foco Problema –
Distúrbio no padrão de sono relacionada a falta de privacidade e interrupções (FRelacionados) evidenciado (caracterizado) por insatisfação com o sono (CD)
D. Risco –
Risco de integridade da pele prejudicada evidenciado por extremos de idade, fatores mecânicos e imobilização física (FRisco)
D. Promoção Saúde – 
Envolvimento em atividades de recreação diminuído, evidenciado (caracterizado) por desejo expresso de melhorar o autocuidado
Erros no diagnóstico
Coleta imprecisa ou incompleta de dados
 Interpretação inexata de dados
 Falta de conhecimento clínico
Devemos evitar…
“Encaixar” pacientes nos diagnósticos
“Inventar” características definidoras ou fatores de risco que não foram identificados
“Inventar” fatores relacionados que não foram identificados
ESTUDO DE CASO
Coleta de Dados
L.C.P., 46 anos, sexo masculino, casado, três filhos, foi internado para compensação de insuficiência cardíaca. Na entrevista de admissão informou fazer acompanhamento ambulatorial e que estava usando Furosemida, Digoxina, Amiodarona e captopril. Não sabia para que serviam essas medicações. Referiu também ter sido orientado para ingerir no máximo 800 ml de líquidos por dia, a fazer repouso e a usar pouco sal na alimentação. Acreditava que a água é essencial para a vida e por isso não seguia a recomendação de restrição.
Coleta de Dados
Fazia o repouso porque sentia muita falta de ar quando fazia qualquer atividade e seguia a recomendação de usar pouco sal. Informou urinar 2 ou 3 vezes por dia em pequenas quantidades e que no último mês ganhou 3 Kg apesar de não ter modificado sua alimentação. Ao exame físico identificou-se: FR= 38 rpm; respiração superficial e rítmica; presença de estertores em bases pulmonares; intolerância ao decúbito horizontal; FC=98 bpm; pulso arrítmico, estase jugular à 45 graus; T (axilar)=36 graus Celsius; PA=100/60 mmHg; edema intenso de extremidades inferiores; palidez cutânea; diminuição da massa muscular do membro superior esquerdo e unhas dos pés compridas e sujas.
Dados relevantes
Não sabia para que serviam as medicações. 
Acreditava que a água é essencial para a vida e por isso não seguia a recomendação de restrição.
Sentia muita falta de ar quando fazia qualquer atividade.
Urinar 2 ou 3 vezes por dia em pequenas quantidades
Ganhou 3 Kg em um mês
FR= 38 rpm; respiração superficial 
Dados relevantes
Estertores em bases pulmonares; intolerância ao decúbito horizontal.
Pulso arrítmico, estase jugular.
Edema.
Palidez cutânea.
Diminuição da massa muscular do membro superior esquerdo
 Unhas dos pés compridas e sujas.
Quais são os possíveis diagnósticos?
Controle ineficaz da saúde 
CD: 
Dificuldade com o regime prescrito
Escolhas na vida diária ineficazes para atingir as metas de saúde
Falha em agir para reduzir fatores de risco
Falha em incluir o regime de tratamento na vida diária
FR:
 Conhecimento insuficiente sobre o regime terapêutico
Dificuldade de controlar um regime de tratamento complexo
Volume de líquidos Excessivo. 
CD: 
Alteração de padrão respiratório
Congestão pulmonar
Dispneia
Distensão de veia jugular
Ganho de peso em um curto período de tempo
Oligúria
Ortopneia
Ingestão maior que a eliminação
FR:
Entrada excessiva de líquidos
Intolerância à atividade
CD:
Dispneia ao esforço
FR: 
Desequilíbrio entre a oferta e demanda de oxigênio
PLANEJAMENTO
Planejamento da assistência
Terceira etapa do processo de enfermagem e consiste nos seguintes passos:
 Estabelecimento de prioridades para os problemas diagnósticos; 
 Fixação de resultados com o paciente, se possível, a fim de corrigir, minimizar ou evitar problemas 
“Um resultado é considerado um estado, um comportamento ou uma percepção variáveis do paciente ou do familiar cuidador que é responsivo às prescrições de enfermagem e conceituado em níveis médios de abstração.” 
	Marion Johnson, Meridean Mass e Sue Moorhead
Os problemas urgentes são aqueles que interferem na estabilidade hemodinâmica do paciente, levando-o a correr risco de morte. 
Planejamento da assistência
Inicia-se pela priorização dos diagnósticos de enfermagem que foram estabelecidos anteriormente:
 O enfermeiro analisa e determina quais problemas ou necessidades do paciente são urgentes e precisam de atendimento imediato;
 Aqueles cujo atendimento poderá se dar a médio ou a longo prazo. 
Planejamento da assistência
Para cada diagnóstico de enfermagem deverá haver um resultado esperado, ou seja, para cada problema detectado espera-se algo para aquele paciente.
Planejamento da assistência
Exemplos:
DE: Déficit no autocuidado para banho relacionado à sedação instituída evidenciado por sujidades no couro cabeludo. 
RE: o paciente irá adquirir capacidade de cuidar de si mesmo e de sua higiene corporal em até 30 dias.
RE: o paciente terá a higienização corporal realizada adequadamente pela equipe de enfermagem em até 6 h. 
DE: Integridade da pele prejudicada relacionada a emagrecimento, imobilização física, idade avançada, circulação alterada evidenciada por hiperemia na região sacral. 
RE: o paciente apresentará melhora da integridade da pele na região sacral em até 7 dias.
IMPLEMENTAÇÃO
Implementação
Quarta etapa do processo de enfermagem. 
 Implementar: colocar em prática, executar o que antes era uma proposta
 Ocorre quando o enfermeiro realiza, implementa as intervenções
Ao prescrever os cuidados de enfermagem, o enfermeiro deve estar atento aos fatores relacionados e às características definidoras identificados na elaboração dos diagnósticos de enfermagem, isto porque, ao fazer as prescrições, seu foco deve ser reverter os fatores etiológicos associados aos diagnósticos e solucionar os sinais e sintomas (características definidoras de um diagnóstico de enfermagem) 
Implementação
Como redigir uma prescrição de enfermagem? 
As prescrições devem incluir:
 a ação a ser realizada (os verbos deverão estar no infinitivo)
 conter uma frase descritiva (o quê, como, quando, onde, com que frequência, por quanto tempo ou quando)
 quem deve realizá-la;
assinatura do enfermeiro responsável por sua confecção;
Implementação
IMPORTANTE
Uma prescrição de enfermagem incompleta pode colocar em risco a segurança do paciente. 
As prescrições devem ser redigidas de maneira clara, precisa e completa, a fim de evitar qualquer dúvida na interpretação.
Implementação
Exemplos de PE:
Trocar os curativos hoje. 
Comentário. A prescrição está incompleta. O técnico de enfermagem ou outro enfermeiro pode se perguntar: quais curativos? Qual a região em que o paciente apresenta a lesão cutânea? Quantos serão os curativos? O que usar? Em todas as lesões utiliza-se o mesmo produto?
Perceba que a prescrição do exemplo anterior não direciona a equipe. Desse modo, ela compromete a segurança do paciente. Cada membro da equipe pode utilizar a cobertura/produto que “julgar” mais apropriada para fazer o curativo.
Implementação – uso da NIC
 Diretriz sobre o que deve ser prescrito a fim de que os resultados esperados sejam alcançados, (taxonomia de intervenções de enfermagem)
Para cada enunciado diagnóstico estão listadas as intervenções apropriadas
Analisar qual(is) dela(s) é(são) apropriada(s) ao paciente que está sob seus cuidados.
AVALIAÇÃO
Avaliação
 A avaliação ou evolução é a quinta etapa do processo de enfermagem
Consiste na ação de acompanhar as respostas do pacienteaos cuidados prescritos e implementados
Por meio de anotações no prontuário ou nos locais próprios,
Observação direta da resposta do paciente à terapia proposta, 
Relato do paciente. 
Avaliação
 Realizada durante a execução do exame físico diário pelo enfermeiro e a cada novo contato com o paciente. 
 Dados são registrados no prontuário
 Diagnósticos devem ser reavaliados e, quando necessário, reatualizados.
Avaliação
A avaliação cuidadosa, deliberada e detalhada de vários aspectos do atendimento ao paciente é a chave para a excelência no fornecimento do atendimento de saúde 
Rosalinda Alfaro-LeFevre 
Referências utilizadas na aula
TANNURE, M.C.; PINHEIRO, A.M. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 
NANDA Diagnósticos de Enfermagem da NANDA I: definições e classificação 2018-2020. Porto Alegre: Artmed, 2018.
CRUZ, D. A. L. M. Processo de Enfermagem e Classificações. In: Gaidzinski, R. R. et al. Diagnóstico de Enfermagem na Prática Clínica. Porto Alegre: ArtMed, 2008. p. 25-37.

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