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Fichamento Terapia cognitivo comportamental teoria e prática cap 11, 12, 13 e 14

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FICHAMENTO BECK, J. S. Terapia Cognitivo Comportamental Teoria e Prática. 2° edição. Porto Alegre: Artmed, 2013
Texto 
Livro: BECK, J. S. Terapia Cognitivo Comportamental Teoria e Prática. 2° edição. Porto Alegre: Artmed, 2013, Capítulo 11.
Síntese
	As crenças centrais são ideias mais centrais da pessoa a respeito do próprio self, podendo ser positivas ou negativas dependendo da perspectiva da pessoa. Essas crenças se desenvolvem ao longo da vida, podendo manter as crenças centrais como positivas e as negativas podem aparecer em momentos de aflição psicológica. Um exemplo de positiva “Eu posso fazer a maioria das coisas de forma competente”.
Principais ideias 
As crenças negativas são geralmente globais e supergeneralizadas, quando ativada essa crença geral o paciente é facilmente capaz de processar informações que a apoiam, mas que são falhas na maioria das vezes e desse modo distorce a as informações que são contra a crença central. Ressaltando que ao longo da terapia o psicólogo vai formulando uma conceituação desde o inicio da terapia. O terapeuta decidirá o melhor momento para conversar com o paciente. O grau de dificuldade para identificar as crenças centrais varia de paciente para paciente, mas de modo geral os pacientes que estão em aflição emocional são mais fáceis de mostrar as suas crenças centrais, ressaltando que é mais fácil mudar as crenças negativas de alguém quando as crenças positivas estão presentes na maior parte de suas vidas. De pacientes com transtorno de personalidade são mais difíceis de resolver.
Ao identificar e modificar as crenças centrais, o terapeuta levanta mentalmente hipóteses de qual categoria de crença central os pensamentos automáticos específicos parecem ter surgido. Especifica a crença central para si mesmo. Apresenta para o paciente as hipóteses sobre as crenças centrais solicitando sua confirmação ou não. Educa os pacientes sobre as crenças centrais em geral e sobre a sua crença central especifica. Começa a avaliar e modificar a crença central com o paciente.
As crenças centrais podem ser categorizadas na esfera do desamparo, na esfera do não ser amado ou nas duas, mas essa categorização depende de como o paciente descreve seus problemas. Resumindo, o terapeuta mentalmente começa a formular uma hipótese sobre as crenças centrais de um paciente sempre que o mesmo oferece dados na forma de suas reações a situações (pensamentos automáticos e seus sentidos, emoções e comportamentos associados). Ele primeiro faz uma distinção grosseira (para si próprio) entre cognições que parecem encaixar na categoria desamparo e na categoria não ser querido. O terapeuta apresenta as hipóteses das crenças centrais para o paciente quando acredita que já recolheu informações suficientes sobre ele. Podendo sempre revisar com o paciente pensamentos que antes já haviam sido ditos. Obter os dados históricos auxilia o terapeuta em um momento posterior.
O paciente deve saber sobre a sua crença central que: Isso é uma ideia, não necessariamente uma verdade. Que ela pode, com convicção, acreditar nisso, até mesmo “sentir” que é verdade e ainda assim que ela seja, em grande parte ou inteiramente, não - verdadeira. Que a crença central está enraizada em eventos da infância e que pode ou não ter sido verdadeira no momento em que a paciente imediatamente veio a acreditar nela. Que a crença central continua a ser mantida através da operação dos seus esquemas, nos quais a paciente prontamente as reconhece em forma de dados que a apoiam enquanto ignora ou reduz dados em contrário. Que ela e o terapeuta, trabalhando juntos, podem usar uma variedade de estratégias ao longo do tempo para mudar essa ideia, de modo que a paciente possa ver a si mesma de uma forma mais realista.
Na mudança de crença, primeiro é preciso se identificar a crença negativa e dai o terapeuta projeta uma nova crença mais realista, exemplo: Eu sou impotente = Eu tenho controle sobre muitas coisas”. É preferível apresentar o relatório de crença central após o paciente ter aprendido algumas de suas ideias. Às vezes, é útil para os pacientes comparar-se com alguém, real ou imaginário, que está no extremo negativo da qualidade relacionada a sua crença central. O terapeuta sugere que o paciente imagine alguém dentro de sua estrutura de referência.
Em suma, as crenças centrais requerem um trabalho sistemático consistente. Algumas técnicas, aplicáveis à reestruturação de pensamentos automáticos e crenças intermediárias, podem ser usadas em combinação com técnicas mais especializadas orientadas especificamente em direção a crenças centrais.
Texto 
Livro: BECK, J. S. Terapia Cognitivo Comportamental Teoria e Prática. 2° edição. Porto Alegre: Artmed, 2013, Capítulo 12.
Síntese
Ajudar o paciente a avaliar seus pensamentos automáticos, será ensinado a eles como responder esses novos pensamentos utilizando uma lista de perguntas chamada de “registro de pensamentos automáticos”, o engajando a responder para usa-las em situações problemas e a utilizar técnicas de relaxamento e distração.
Principais ideias 
Como ajudar o paciente a avaliar seus pensamentos automáticos, será ensinado a eles como responder esses novos pensamentos utilizando uma lista de perguntas chamada de “registro de pensamentos automáticos”, que pode engajar o paciente em uma situação de problema e também a usar técnicas de distração ou relaxamento ou lhe dar a opção de nomear e aceitar suas emoções e pensamentos sem avalia-los. Após a avaliação, será solicitado que o paciente faça um resumo da sua resposta, quando esse resumo for convincente o psicólogo irá perguntar se deve registrar a resposta para ser usada novamente em situações parecidas, caso o resumo seja incompleto ou confuso pode oferecer sugestões, o paciente pode ter o seu registro dessas respostas falados em terapia, pode anota-lo em um caderno, bloco de notas, no celular ou até mesmo gravar no momento da discussão, é importante o psicólogo estimular o paciente a ler os registros regularmente, pois isso irá ajudar quando houver uma situação problema parecida com aquela já vivida e discutida, estará “treinando” para isso e quando lida apenas quando acontece essas situações o resultado é menos eficaz. O psicólogo deve o estimular dizendo que a leitura demora menos de um minuto, ou nos casos do áudio, que ouça indo a caminho do trabalho, faculdade ou voltando para casa para otimizar seu tempo. Quando uma planilha não é suficientemente útil, na terapia de cognitivo-comportamental não enfatiza excessivamente a importância dos formulários, pois os pacientes dizem que isso não lhe traz alivio, levam como uma aprendizagem, mas também há outras maneiras de registrar seus pensamentos automáticos, o “AWARE”, na qual o paciente pratica a aceitação, observação, ação, repetição e a espera.
Texto 
Livro: BECK, J. S. Terapia Cognitivo Comportamental Teoria e Prática. 2° edição. Porto Alegre: Artmed, 2013, Capítulo 13 e 14.
Síntese
	Descreve como identificar e modificar crenças intermediaria e nuclear que são disfuncionais ou negativas para o paciente criando uma nova crença funcional ou positiva para que seja benéfico a ele, mostrando como identifica-la, ver qual a intensidade que o paciente acredita nelas como deve trabalhar com elas.
Principais ideias
	Os capítulos 13 e 14 mostram como identificar crenças intermediaria e nucleares, são descritas como ideias ou entendimento mais profundos, geralmente não articulados que o paciente tem dos outros sem seu mundo pessoal, normalmente não são expressas antes da terapia, mas é fácil de identifica-las. A crença intermediaria é composta por regras, atitudes e pressupostos, a crença nuclear são ideias globais rígidas a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo. A crença intermediaria não são passiveis de mudança, porém mais maleável que a crença nuclear, já que é mais enraizado, no texto o exemplo de Sally sua crença nuclear era “incompetência”, se preparava excessivamente para não mostrar sua fragilidade, com medo do fracasso, o que se tornou um pensamento automático“nunca vou conseguir fazer isso”, ou “é muito difícil” e influenciou nos comportamentos particulares dela, no caso, se preparar para qualquer coisa excessivamente por medo do fracasso, gerando a crença intermediaria que seria “é terrível ser incompetente”. Criamos hipóteses quando o paciente vem com a queixa na terapia, normalmente conseguimos identificar, mas só há realmente certeza quando o próprio paciente afirma sobre elas e para isso há maneiras de identifica-la, como por exemplo, reconhecendo quando uma crença é expressa como pensamento automático; apresentando a primeira parte de um pressuposto; evocando diretamente uma regra ou atitude; usando técnicas da seta descendente; examinando os pensamentos automáticos do paciente a procura de temas em comum; perguntando diretamente e revendo um questionário de crenças preenchido pelo paciente, os mesmos passos para identificar uma crença nuclear que requer mais atenção e um trabalho constante.
	Após a identificação da crença intermediaria, o terapeuta irá decidir se vai expor ou não, caso sim, vai comparar vantagens e desvantagens de uma determinada crença, na nuclear tendo identificado ela como negativa e formulando uma crença / funcional trabalhará com o enfrentamento da primeira com a segunda, para identificar as crenças intermediarias ou nucleares são trabalhadas técnicas de modificação para que o paciente se guie e adote a nova crença, que são: 
1. Questionamento sociocrático: ajudo o paciente a se avaliar em situações especificas;
2. Experimentos comportamentais: ajuda a criar testes comportamentais para validar a crença;
3. Continuum cognitivo: pensamento dicotômico, empregar a crença para que ele possa usar;
4. Role-play intelectual-emocional: inversão de papeis muito utilizada para que o paciente se veja durante a dramatização;
5. Uso de outra pessoa como ponto de referência: quando consideram crenças de outra pessoa ele se distancia das suas crenças disfuncionais, ajuda a modificar quando se identifica com alguém que pareça ter a mesma crença disfuncional que ele, às vezes consegue ver a distorção de pensamento, no role-play convencer o outro que a crença de ambos é invalida ou usando alguma criança que seja próxima como exemplo;
6. Agindo “como se”: como se não achasse que sua crença fosse algo tão “terrível” quando imagina (intermediaria ou nuclear, pode ser realizada nos dois casos para modificação da mesma);
7. Autoexposição: ajuda a identificar as crenças intermediarias ou nucleares do paciente expressa como um pensamento automático.
Após a modificação, não e possível que seja 100%, mas reduz a um nível que não seja prejudicial ao paciente, há maneiras de apontar pontos positivos, listando méritos, falando sobre experiências positivas, pontos fortes e etc. Outra maneira de ajudar o paciente a adotar melhor a crença é ter uma visão diferente das suas experiências, as vezes alguns precisam de um sinal visual ou auditivo, como olhar, lembretes de papel ou no celular, alarme para lembrar de realizar os registro de dados, anotações mentais ou a planilha de crenças intermediaria ou nuclear. 
Texto: KNAPP, P.(org) Terapia Cognitivo Comportamental na Prática Psiquiátrica, Porto Alegre: Artmed 2004, capítulo 8: Principais técnicas.
Síntese
Principais ideias
	Knapp (2004) relata que muitas técnicas cognitivas comportamentais são usadas para gerar mudanças cognitivas. As técnicas cognitivas podem ser usadas efetivamente para mudar cada um dos três níveis de cognição. 
	Os pensamentos automáticos são em geral o primeiro tipo de cognição que o paciente aprende a identificar, esses pensamentos ficam na borda da consciência. Eles ocorrem antes da situação em si, como de exemplo pensar que alguma pessoa irá te envergonhar em algum evento mesmo sem o evento ter acontecido. Os pensamentos automáticos podem ser categorizados em: distorcidos e que ocorrem apesar das evidencias ao contrario. Acurados, mas com conclusão distorcida. Acurados, mas disfuncionais. Para se diferenciar esses pensamentos automáticos, devem ser feitas as técnicas de investigação durante o processo psicológico, como perguntar diretamente os pensamentos do paciente sempre olhando suas reações e seus sentimentos evitando também perguntas vazias.
	Lembrando que pode haver diversas variações na forma de evocar diretamente os pensamentos do pacientes, podendo haver mudanças de humor dados por algum sentimento que o paciente se sinta incomodado ou com raiva pelo terapeuta ter abordado aquele assunto em questão. Mas sempre buscando significados para aquele sentimento e a emoção sentida no momento. Os pacientes sempre vão trazer a tona coisas que lhe afetam em algum momento, dado a isso será necessário que se compreenda o que aquilo fará com a pessoa naquele momento e por que causa aquele sentimento nela.
	O paciente identifica os pensamentos disfuncionais e os monitora, ou seja, os pensamentos que lhe ocorrem espontaneamente e lhe parecem plausíveis. Mesma coisa ocorre com as emoções. Após essa identificação, o paciente avalia o grau desse pensamento e dessa emoção, avaliação deve ser de 0 a 100. É importante ressaltar que, quando o paciente categoriza a sua distorção cognitiva pode ser que haja um efeito de enfraquecimento nesta mesma distorção.
	O paciente deve sempre ser instigado em examinar a sua situação ao longo das sessões. Sempre construindo situações que levem o paciente a examinar todas as possíveis hipóteses sobre o assunto, fazendo de esse modo o fazer chegar a conclusão dos problemas e de acordo com uma descoberta guiada pelo terapeuta que o paciente fará para atribuir significados aos eventos atuais de sua vida. Quando um paciente se culpa por algo, deve ser perguntado se ele atribuiria o mesmo padrão de cobrança para um parente ou amigo. Lembrando sempre de mostrar clareza durante as sessões auxiliando o paciente nas suas questões particulares, fazendo assim a transformação de uma adversidade em uma vantagem.
	As crenças subjacentes são em resumo os pressupostos e regras, ressaltando que cada individuo possui suas crenças subjacentes e é dever do terapeuta perguntar e investigar quais são, para que desse modo seja analisado essas crenças e ver as vantagens e desvantagens delas. As crenças nucleares formam os esquemas cognitivos, em resumo são usadas para identificação e modificação dos níveis cognitivos.
	As técnicas comportamentais têm como objetivo principal o aumento do comportamento positivo e a diminuição do comportamento negativo. Lembrando que para se fazer uma boa avaliação o terapeuta deverá ter uma boa relação com os instrumentos utilizados e um bom conhecimento técnico do que ele irá utilizar com o paciente.

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