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Definindo Objetivos É melhor que os objetivos sejam descritos em termos que possam ser observados ou medidos. Dessa forma, paciente e terapeuta podem monitorar se está havendo progresso. Pedir que o paciente examine as vantagens e desvantagens de atingir ou não seus objetivos é importante, pois pode aumentar a persistência e o seu compromisso com estes. O exame das vantagens e desvantagens da mudança só deve ser usado com pacientes que já estão motivados para mudar. Em caso de ambivalência, recomenda-se o uso de métodos extraídos da entrevista motivacional. Solicitar que o paciente reflita sobre suas qualidades pessoais, seus valores, sua rede de apoio e suas experiências anteriores de superação de obstáculos pode encorajá-lo a ver que a mudança positiva é possível. Identificar pequenos sinais de melhora aumenta a motivação e a esperança. Após a definição de objetivos, paciente e terapeuta podem decidir colaborativamente quantos objetivos podem ser alcançados no tempo disponível. Caso o paciente esteja se sentindo sobrecarregado ou sem esperança para realizar mudanças, o ponto de partida mais viável pode ser o objetivo mais simples. Atingi-lo pode aumentar a esperança do paciente. Possíveis problemas na definição de objetivos: ● objetivos vagos ou dificuldade na descrição dos objetivos; ● mudança constante nos objetivos; ● objetivos improváveis de serem atingidos pelos esforços dos pacientes; ● objetivos que reformulam ou mantêm as dificuldades; ● crença de que a mudança é impossível e ● desânimo com a mudança lenta. REFERÊNCIA Livro: A Mente Vencendo o Humor - Guia de Terapia Cognitivo-Comportamental para o Terapeuta (2ª edição). Editora: Artmed. Autores: Christine A. Padesky , Dennis Greenberger. PSICÓLOGA CONCURSEIRA
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