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Cap 5 - Definindo Objetivos (A mente vencendo o humor, 2 edição)

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Definindo Objetivos
É melhor que os objetivos sejam descritos em
termos que possam ser observados ou medidos.
Dessa forma, paciente e terapeuta podem monitorar
se está havendo progresso.
Pedir que o paciente examine as vantagens e
desvantagens de atingir ou não seus objetivos é
importante, pois pode aumentar a persistência e o
seu compromisso com estes.
O exame das vantagens e desvantagens da
mudança só deve ser usado com pacientes que já
estão motivados para mudar. Em caso de
ambivalência, recomenda-se o uso de métodos
extraídos da entrevista motivacional.
Solicitar que o paciente reflita sobre suas
qualidades pessoais, seus valores, sua rede de apoio
e suas experiências anteriores de superação de
obstáculos pode encorajá-lo a ver que a mudança
positiva é possível.
Identificar pequenos sinais de melhora aumenta a
motivação e a esperança.
Após a definição de objetivos, paciente e terapeuta
podem decidir colaborativamente quantos objetivos
podem ser alcançados no tempo disponível.
Caso o paciente esteja se sentindo sobrecarregado
ou sem esperança para realizar mudanças, o ponto
de partida mais viável pode ser o objetivo mais
simples. Atingi-lo pode aumentar a esperança do
paciente.
Possíveis problemas na definição de objetivos:
● objetivos vagos ou dificuldade na descrição
dos objetivos;
● mudança constante nos objetivos;
● objetivos improváveis de serem atingidos
pelos esforços dos pacientes;
● objetivos que reformulam ou mantêm as
dificuldades;
● crença de que a mudança é impossível e
● desânimo com a mudança lenta.
REFERÊNCIA
Livro: A Mente Vencendo o Humor - Guia de
Terapia Cognitivo-Comportamental para o
Terapeuta (2ª edição). Editora: Artmed. Autores:
Christine A. Padesky , Dennis Greenberger.
PSICÓLOGA CONCURSEIRA

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