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Citomegalovirus pode também ser conhecido como citomegalovirose, e ela e a Mononucleose são doenças virais que tem uma clínica na pessoa adulta que semelhante a uma dor de garganta ou sintomas de infecção qualquer, não sendo investigada de início. Hoje investiga-se mais a mononucleose se o paciente for adolescente, por exemplo. São doenças antigas, mas antigamente não havia exames característicos para as mesmas. A partir do surgimento dos exames houve uma pesquisa melhor. Quando o desenvolvimento dessas viroses é pré-natal pode gerar malformações fetais. CITOMEGALOVIRUS · Infecção durante vida uterina e período perinatal → se a infecção ocorrer nas primeiras 27 semanas, maiores são as chances de alterações do feto, do que se acontecerem no 3 ° trimestre. No período perinatal pode não haver sequelas para esse bebê, pode até ser assintomático · 85% população adulta → em algum momento da vida, 85% da população já foi infectada, porém em alguns pode passar despercebido, sem ter feito diagnóstico, enquanto em alguns pode ser diagnosticado em sua fase clínica. · Vírus latente → A citomegalovirose é uma doença que pode decorrer durante a vida, o vírus fica latente durante a vida toda, pode ser reativado a qualquer momento. Frente a uma imunossupressão por exemplo, o vírus é ativado. · Herpesviridae - DNA vírus OBS: vírus tem a transmissão vertical na hora do parto e a amamentação. Há 4 momentos da vida em que podemos adquirir o vírus: · Infecção congênita · Capacidade de infectar o feto: o vírus tem a capacidade de infectar o feto, passando as barreiras placentárias muitas vezes a mãe é assintomática, mas no feto tem um clinica que pode ser incompatível com a vida, podendo ir a óbito, ou não ir a óbito e ter sequelas. · Índice socioeconômico população de maior índice econômico tem maior propensão de adquirir o vírus, mas atinge qualquer população e deve ter uma atenção igual para todos. · Presença de anticorpos maternos - não conseguem impedir a passagem do vírus para o feto. Essa presença de anticorpos pode reduzir a clínica da criança. Existem 2 situações: · A mãe pode ter sido infecção primária no ato da gestação. OBS: Quando a mãe adquiriu a primeira vez a infecção durante a gestação tem a maior capacidade provocar maiores malformações fetais e ter sequelas do que a mãe que o vírus apenas se reativou, pois nesse caso a mãe já vai ter Ac (IgG que passam pela placenta para o feto), eles não previnem a infecção, mas previnem a clínica do paciente, então não tem alterações no feto pois o vírus vai ficar latente. Já na infecção primária a mãe está desenvolvendo ainda os Ac, e o IgM não passa para o feto, apenas o IgG então pode ter condições mais graves. · Mãe já teve a infecção antes da gestação, o vírus ficou latente e durante a gestação devido à queda da imunidade o vírus entra no período de infecção. · Doença de inclusão citomegálica, ou seja, essa criança ao nascer vai desenvolver icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias (sangramentos), microcefalia, coriorretinite (inflamação na retina no corpo ciliar que é uma parte muscular e a camada coroide que é ela que leva nutriente e irriga o olho), calcificações cerebrais (mais difusas, podendo acometer região motora, de intecto ou de qualquer parte do SNC). OBS: Se essa criança nasce com vida uma das sequelas é perda da visão, da audição e déficit cognitivos. · Infecção perinatal - durante o trabalho de parto e pelo leite materno. · Já foi encontrado o vírus no leite materno. · A incidência dela é muito baixa (menor que a congênita) e o desenvolvimento de alterações na criança não é tão visível. Menos de 20% das crianças infectadas vão ter as sequelas e clínica do vírus. · Encontrado o vírus em secreções uterinas, então durante o trabalho de parto o bebe entra em contato que pode contamina o RN. · Infecção adquirida na fase de criança ou adulto adquire por transmissão horizonta, que é por contato com secreções contaminadas. · É muito contaminada por saliva e urina. · Via sexual - já foi visto CMV no sêmen e secreções uterinas. · Normalmente é assintomática - na vida adulta a infecção primária é assintomática (não tem a clínica), e quando tem clínica é semelhante à da mononucleose (então pede exame dos 2 para confirmar qual é). · Clínica: · Decursa numa febre, mas ela não é uma febre 2-3 dias, ela dura mais de 10 dias, sendo persistente e antitérmicos não começam a melhorar quando começa essa sintomatologia geralmente da antibióticos, então cria-se a resistência da febre por antibióticos. · Fraqueza acompanhada de uma intensa sudores (principalmente por causa da febre para ter controle de temperatura). · Hepatoesplenomegalia (alterações das enzimas hepáticas ALT e AST). · Em crianças normalmente é acompanhado de linfonodomegalia (principalmente na região de pescoço, sofrendo aumento de tamanho). · Ausência de faringite (não desenvolve dor de garganta, diferentemente da mononucleose). · Hemograma vai observar linfocitose acompanhado de um aumento de leucócitos nisso vai observar linfócitos atipidos, pois não dá tempo de maturar na medula então é mandado para corrente sanguínea para conter a infecção (o valor de linfócitos aumenta muito). · Pacientes imunocomprometidos → pacientes transplantados, soropositivos · A infecção por CMV é considerada uma infecção oportunistas, e não são só os que possuem a doença ativa do HIV que é a aids, tem os transplantados que sofrem imunossupressão para evitar rejeição · Alta incidência +/- 70 a 80%. · Nesses pacientes, a síndrome do CMV está sempre associada a um quadro de pneumonia, retinite e ulcerações (principalmente gástricas), muitos podem evoluir para óbito. · O diagnóstico laboratorial pode ser feito de duas formas: · Pesquisa direta → quando vou ver se existi o vírus no corpo · Microscopia eletrônica é uma técnica cara e sensibilidade baixa, por isso é pouco usada na clínica. · Histopatológico e citológico pode ser utilizado em algumas situações, mas não confirma o diagnóstico, ele precisa de outro exame. · Imuno-histoquimica e imunocitologia é usada quando realiza biópsia, então por ser procedimento invasivo ele é pouco indicado. · Detecção do Ag pp65 em neutrófilos (antigenemia) o CMV predomina as infecções dentro dos neutrófilos, nisso eles configuram os neutrófilos para produzir suas PTNs, e uma das que são produzidas é a pp65, então se detectar essa PTN quer dizer que os neutrófilos tem o vírus. · O PCR se baseia na determinação de fragmentos do DNA, ou seja, de há ou não DNA. É uma técnica utilizada, e consegue determinar até mínimas de DNA, então não precisa ter uma infecção muito ativa. · Pesquisa indireta → não acha o vírus, acham os anticorpos produzidos contra o vírus. · Vemos o IgM anti-CMV (fase aguda) e IgG anti-CMV.(fase crônica). - Correlação clínico-laboratorial 1. CONGÊNITA · Quando a criança nasce tira uma amostra e são aplicados de testes PCR (direto que determina o vírus) e IgG anti-CMV e IgM anti-CMV (indiretos que determina Ac em relação ao vírus). · PCR se for positivo logo após o nascimento é um dos indícios de infecção congênita. · Se der IgG positivo não pode afirmar que a criança teve infecção congênita, porque o IgG passa pela placenta placentária, então a mão pode ter enviado para a criança e não ela ter sido infectada. Deve ser dosado o IgG, só que é feito logo que a criança nasce a pós 4 semanas. · Se foi a mãe que mandou o IgG, quando a criança nasce vai estar alto, mas com o tempo some pois não foi a criança que produziu. · Se dosar ao nascer, o IgG estiver alto e depois de 4 semanas estiver alto novamente aí pode inferir que é uma infecção congênita. · Outro marcador é o IgM, pois ele não passa pela barreira placentária. Se for dosado log após o nascimento e der positivo significa que o bebê tem o vírus e pior, que está na sua fase ativa (RN que está produzindo o IgM). · Muito mais relevante é saber se a mãe se contaminou durante a gestação através dos exames feitos no pré-natal como o ultrassom e encontrar achados como retardo docrescimento, ventriculomegalia cerebral, ascite, calcificação intracraniana, diminuição do líquido amniótico, que podem indicar contaminação por CMV, porém não é algo preciso porque estes achados podem indicar diversas patologias congênitas. · Como saber se a mãe teve a infecção primária na gestação ou já teve e foi reativada na gestação? Quando determina na mãe aí vai ter um prognóstico do bebê, para isso vai dosar: · IgM Anti-CMV se der positivo é um indicio muito forte de que a mãe tem infecção aguda pelo CMV, então é uma infecção primária que foi adquirida durante a gestação. · Avidez do IgG Anti-CMV (mais utilizado) rapidez com o qual o corpo consegue produzir IgG maduros, então se tiver um infecção primária o IgG demora muito tempo, agora se infecção por reativação tem uma maior rapidez desse IgG entrando na corrente sanguínea (avidez menor que 30%, avidez entre 30-50% e avidez maior que 50%). · Se a avidez der menor que 30% quer dizer que está demorando para o IgG madurar (está demorando para ser produzido) por isso a mãe está tendo uma infecção primária. · Se a avidez for maior que 50% quer dizer que o IgG está sendo produzido mais rapidamente, pois já tinha, o que mostra que a mãe está tendo uma reativação da infecção durante sua gestação. · CMV no líquido amniótico → punção do líquido, então é uma técnica mais excluída por conta da maior dificuldade para realização do exame. 2. PERINATAL · Dosa PCR e IgM assim que o bebê nasce, mas aí é dosado novamente depois de 4 semanas. · Ex: A mãe teve CMV, só que quando a criança nasceu foi dosado e os 2 deram negativos isso vai descartar a infecção congênita, mas aí daqui 4 semanas repete o exame o PCR e IgM da positivo, quer dizer que a criança se contaminou na hora do parto ou no aleitamento (infecção perinatal). · Importância é que o prognóstico vai depender se ela nasceu no período correto ou prematura. · Se ela nasceu no período correto (a termo), a grande maioria pode ser assintomática e lá na adolescência pode ser que tenha a clínica, mas tem aquelas que apresentam a clínica, só que será mais leve. · Se a criança nasceu prematura (pré-termo) então ela vai ter toda a clínica do CMV, só que nas crianças prematuras contaminadas por via vertical a grandes chances de a mesma desenvolver pneumonia, septicemia e óbito. 3. ADQUIRIDA · Dosa IgM e IgG: · IgM positivo junto com clínica do paciente vê uma infecção ativa. · IgG presente quer dizer que já teve contato com o vírus, e se ele desenvolver a clínica será uma reativação viral durante uma queda imunológica. 4. IMUNOCOMPROMETIDOS · Necessário investigar diretamente e indiretamente esses pacientes. · Analises teciduais, ou seja, se é uma pneumonia pega a secreção broncoalveolar para ver qual agente etiológico. Se é uma infecção urinária, pega a urina para determinar o agente causador (pegar in situ, ou seja, no tecido comprometido). · Pesquisa o Ag pp65 do CMV dentro dos neutrófilos, pois se der positivo significa uma infecção ativa pelo vírus. Nisso vai direcionar o tratamento para vírus. MONONUCLEOSE INFECCIOSA · Vírus epstein-Barr (EBV) herpesvirus. · Síndrome de mononucleose infecciosa - é caracterizada por uma tríade: febre por tempo prolongado (mais de 10 dias o que gera confusão com o CMV), linfonodomegalia e faringite associada (não aparece no CMV). O decurso do tratamento é de infecção de garganta, começando a tratar como dor de garganta e antibiótico, piorando o quadro e tendo uma mudança nisso, passando por hipótese diagnóstica de mononucleose. Em adolescentes é mais fácil de suspeitar da mononucleose, pois é a doença do beijo. · Após infecção primária - latência e reativação. Essa infecção primária também é silenciosa, assintomática. Como fica latente ela se reativa de tempos em tempos com a queda da imunidade, ou seja, ela fica em ciclos. Uma vez esse vírus presente no nosso corpo ele sempre estará presente. Quando você é infectado você vai adquirir Acs, então fica menos incidente. · Esse agente etiológico está envolvido com algumas doenças do nosso organismo pode ser um agente que causa doenças autoimunes, como por exemplo, diabetes tipo 1, artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico. · Ex: durante a adolescência adquiriu a síndrome da monocleose infecciosa e em torno dos 40 anos começo apresentar diabetes tipo 1, um dos motivos pode ser a infecção quando mais jovem. · Doenças autoimunes, doenças linfoproliferativas e neoplasias (principalmente de orofaringe, mama e TGI) → Esse vírus pode ser um estopim para o desenvolvimento dessas doenças, porém nada é confirmado ainda. A doença linfoproliferativa (gera maior desenvolvimento de células de defesa, principalmente linfócitos) pode acabar reagindo contra tecidos do seu corpo gerando úlceras gástricas e intestinais intensas. OBS: É conhecida como a doença do beijo pois está nas secreções da orofaringe. OBS: A maioria dos indivíduos que são infectados pelo vírus da monocleose, eles vão apresentar a doença linfoproliferativa. - Epidemiologia e transmissão · Surgimento dos sintomas - são tardios, começam a aparecer depois de 4 a 7 semanas. · Muito presente na orofaringe e secreção salivar · Mais de 80% das crianças com menos de 12 anos de idade tem Ac contra a mononucleose. Não é porque elas estão beijando mais cedo, mas sim que as crianças têm os contatos com outras secreções (roupas, chupetas do outro, pegar pedaço de lanche na escola, beijo entre filhos e pais, mastigar alimento para dar para a criança). · Infecção primária (lactentes e crianças) → pode ser assintomática ou quando tem clínica não é tratado como mononucleose infecciosa, a não ser que a febre persista por mais de 12 dias, que aí começa a fazer investigação. · Infecção na adolescência (maior pico) → desenvolver a síndrome e apresenta a tríade (febre persistente, linfonodomegalia e faringite). · Já foi encontrado o vírus em secreções de colo uterino e sêmen → pode ter a contaminação por via sexual, mas é raro. · Transmissão placentária e leite materno → pode ter a transmissão congênita e a transmissão vertical mas a incidência é mínima. · Transfusão de sangue e transplantes→ Nos transplantados é o pior, pois pode gerar a doença linfoproliferativa (gera úlceras gástricas e intestinais) pela mononucleose, gerando um ataque ao tecido novo. · CARACTERÍSTICA DO VÍRUS · O vírus da mononucleose infecta os linfócitos B e adora células da orofaringe, por isso é comum a faringite. Quando esse vírus entra em contato com o linfócito B ele se modifica, esse processo chama imortalização do linfócito B. Ele começa a produzir imunoglobulinas heterófilas, que quando o linfócito B é contaminado, este começa a produzir imunoglobulinas que não são específicas paras mononucleose, como IgA, IgG, IgM. São heterófilas porque podem reagir com diversos antígenos e não contra o próprio vírus. Logo após a infecção do linfócito B, pode ocorrer dois tipos de infecção a lítica e a não lítica. · Herpesviridae · Linfócitos B e células orofaringe (contamina a orofaringe e os linfócitos B). · Imortalização do Linfócito B quando o vírus infecta e começa a modificar a característica para produzir imunoglobulinas das mais diferentes classes, que não tem uma especificidade contra o epstein-Barr por exemplo. Por isso se pedir um exame vai dar elevada a quantidade de IgA, IgG e IgM. · Logo após a infecção dos linfócitos B pode ocorrer dois tipos de infecção: · Lítica: Vem de lise (quebra), ou seja, é quando o vírus contamina o linfócito B, se reproduz dentro dele e acaba estourando o linfócitos para liberar seus vírions e infectar outras células. Então é a fase de proliferação viral e a fase aguda da mononucleose. · Não lítica: é a latência, o vírus fica dormente dentro do linfócito B, então ele não se replica nesse momento. Isso ocorre até que atinja um período intermitente de baixa da imunidade do nosso organismo e ele passa a se reproduzir e entrar na fase lítica. Essa fase seria uma fase que eu já tive contato com esse vírus e não mais de forma aguda. OBS: Asduas fases produzem PTNs que são os Ag, então quando ele está se replicando ele está liberando Ag (produzir a capsula, produzir seu DNA), e também quando ele está na forma latente ele precisa produzir PTNs e consequentemente Ag para sobreviver e não vir nada e destruí-lo. A partir desses Ag consegue determinar o que está acontecendo com o corpo do paciente, se ele está numa infecção aguda, se ele já teve a infecção ou se ele está numa reativação do vírus. · DIAGNÓSTICO LABORATORIAL · No hemograma do paciente com mononucleose: · Linfocitose: aumento da porcentagem de linfócitos como o aumento total de linfócitos. · Reação leucemoide: quando tem leucócitos totais (cels de defesa/gls brancos) maiores que 25.000 e menor que 50.000, ou seja, ocorre uma produção alta de linfócitos, mas que não seja a desenvolver uma leucemia por exemplo, e sim a reação leucemoide que aumenta muito o número de leucócitos (predominantemente de linfócitos linfocitose). · Neutropenia: diminuição de neutrófilos, pois o foco é predominante de linfócitos porque o foco do corpo é produzir cels brancas, que são de defesa contra vírus. · Trombocitopenia: diminuição da contagem de plaquetas (aparecimento de petéqueas). · Anemia hemolítica: é observado em alguns pacientes. · Diminuição de Hb. · VCM pode estar alto, baixo ou normal. · Tem aumento de reticulócitos. Corpo começa a produzir mais cels vermelhas na tentativa e evitar essa anemia que está ocorrendo por causa de hemólise. · Concomitantemente observa aumento de bilirrubina devido a lise das hemácias. · IgA, IgM e IgG aumentados, por conta das imunoglobulinas heterófilas. Faz parte do processo de imortalização dos linfócitos B. · AST e ALT elevadas, processo importante no fígado → transaminases hepáticas (se estiver muito alterado pode desenvolver icterícia mas não tão grave quanto nas hepatites). · Dosar anticorpos específicos da mononucleose: · IgM anti-VCA → VCA é o capsídeo viral, então é um Ac contra a cápsula do vírus. Quando ele dá positivo pode significar que o paciente está numa infecção viral ativa, ou seja, está ocorrendo o processo de mononucleose infecciosa. Não é obrigatório dar positivo para indicar que tem uma infecção ativa. · IgG anti-VCA → aparece tanto na replicação ativa do vírus, que é a fase aguda, quanto quando já teve o contato com o vírus, que é a fase crônica. Sozinho não vai dizer se está na fase aguda ou crônica, por isso precisa associar ele a outros exames. · EA-D IgG → EA-D é um antígeno precoce, sendo produzidos no momento de replicação viral. Marcador de atividade da infecção, então está ocorrendo uma infecção ativa no paciente. OBS: Não é regra que o IgM anti-VCA de positivo para que tenha uma infecção ativa, ou seja, pode ser que o EA-D IgG de positivo e o IgM anti-VCA de negativo e isso ainda vai dizer uma infecção viral na fase aguda. · EBNa IgG → EBNa é um antígeno nuclear do vírus Epstein-Barr. Pode marcar uma infecção passada, que o paciente já teve contato com esse vírus. Ele pode estar presente num processo de reativação do vírus mas não na fase aguda de forma primária. · IgG anti Ea-R: Não é muito utilizado. · DNA EBV: também não é muito usado. IgM → fase aguda, marcador de infecção ativa. IgG → marcador de contato com o vírus, já teve contato, porém ele pode aparecer na fase aguda. EA-D → fase aguda, marcador de infecção ativa. EBNa → marcador de que já teve contato com o vírus, porém pode aparecer numa reativação viral.
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