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Nervo facial

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Fonte: Miguel Carlos Madeira. Anatomia da face. 6° ed. 
→ Ele apresenta uma raiz motora e outra sensitiva; 
→ A origem aparente de ambas as raízes emerge da ponte e penetram na parte petrosa 
do temporal, através do MEATO ACÚSTICO INTERNO, onde se fundem em 
um tronco único; 
→ Dentro do osso temporal, esse tronco se localiza no CANAL FACIAL até o 
FORAME ESTILOMASTÓIDEO. Nesse seu percurso, ele muda abruptamente 
de direção formando o JOELHO do nervo facial, local onde se expande e forma 
o GÂNGLIO GENICULADO; 
 
 
→ No gânglio geniculado estão os neurônios da raiz sensitiva, as fibras 
parassimpáticas relacionam-se com os gânglios pterigopalatino e submandibular; 
 
 NERVO FACIAL 
 
 
→ O nervo facial possui ramos dentro e fora do osso temporal. 
• DENTRO DO OSSO TEMPORAL: pertencem a raiz sensitiva. Os principais ramos 
são o NERVO PETROSO MAIOR e o NERVO CORDA DO TÍMPANO. 
Nervo petroso maior: Sensibilidade geral a mucosa nasal e penetra no temporal 
por um hiato próprio. Muitas de suas fibras são parassimpáticas secretomotoras 
e elas se juntam com as fibras simpáticas (do nervo petroso profundo), 
alcançam o gânglio pterigopalatino, onde estabelecem sinapse e as fibras pós-
ganglionares distribuem-se na glândula lacrimal, nas glândulas palatinas e nas 
glândulas mucosas da cavidade nasal. 
Nervo corda do tímpano: Veicula fibras aferentes gustatórias provenientes dos 
dois terços anteriores da língua. Une-se ao nervo lingual, tomando este 
condutor que o transporta até a fossa infratemporal. Aí ele se desprende do 
nervo lingual e atravessa a fissura petrotimpânica para penetrar no temporal. 
Além disso, o nervo corda do tímpano possui fibras simpáticas que deixam o 
nervo lingual para fazer sinapse no gânglio submandibular, cujas fibras pós-
ganglionares se distribuem nas glândulas submandibular e sublingual. 
 
Obs: O nervo petroso maior distribui-se na maxila, que pertence ao território 
do nervo maxilar e o corda do tímpano acompanha a mandíbula, que pertence 
ao território do nervo mandibular. 
 
• NA SAIDA PELO FORAME ESTILOMASTÓIDEO: o nervo facial recebe o NERVO 
AURICULAR POSTERIOR e, a partir daí não tem nervo intermédio associado, 
passando a ser apenas motor e não misto. Suas primeiras ramificações motoras 
se dirigem para o ventre posterior do músculo digástrico, RAMO DIGÁSTRICO, 
e para o músculo estilo-hioideo, RAMO ESTILO-HIOIDEO. 
 
 
• GLÂNDULA PARÓTIDA: Ao alcançar a glândula parótida, o nervo facial percorre 
seu interior, cruzando superficialmente a veia retromandibular. Posteriormente 
ele se divide em 2 ramos que irão se subdividir em vários outros ramos, os quais 
se intercomunicam para formar o PLEXO INTRAPAROTÍDEO. Os ramos 
terminais são conhecidos como: TEMPORAIS, ZIGOMÁTICOS, BUCAIS, 
MARGINAL DA MANDIBULA E CERVICAL. Eles destinam-se aos músculos da 
expressão facial situados nas regiões indicadas pelos próprios nomes dos ramos 
nervosos. 
 
✓ Ao saírem pela borda anterior da glândula parótida para inervar os 
músculos da região correspondente, os ramos temporais cruzam o arco 
zigomático e atingem os músculos que estão acima do seu nível. Os 
zigomáticos (acima do ducto parotídeo), os bucais (abaixo do ducto 
parotídeo) e o marginal da mandíbula (em direção ao mento e ao lábio 
inferior) cruzam transversal e superficialmente o músculo masseter. O 
musculo cervical passa atras do ângulo da mandíbula para alcançar o 
músculo platisma. Nenhum dos ramos se destina a pele. 
✓ A lesão de um ramo terminal do nervo facial provoca fraqueza e não 
paralisia completa de um músculo, por causa das várias conexões em 
plexo dos ramos terminais. É oportuno registrar que o nervo facial 
possui um poder maior de regeneração do que qualquer outro nervo do 
corpo.

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