Buscar

COLORAÇAO HEMATOLOGICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
BIOMEDICINA
Hematologia Clínica
COLORAÇÃO HEMATOLÓGICA 
Rio de janeiro
2020
1.COLORAÇÃO HEMATOLÓGICA
1.1 Introdução
A coloração do esfregaço sanguíneo possibilita a análise de eritrócitos, plaquetas e leucócitos, devido a composição química das células do sangue e sua reação com a solução corante é possível diferenciá-las. As soluções são compostas de sais ácidos e básicos que permitem a coloração de estruturas citoplasmáticas e nucleares das células, de acordo com sua afinidade adquirem cores diferentes, assim é possível distingui-las. (ALGETEC, -).
As hemácias são células anucleadas compostas por moléculas de hemoglobina, composta de dois tipos de cadeias de globina, cada cadeia está ligada a um grupo heme, sua composição ácida apresenta afinidade pelos corantes básicos. (ALGETEC, -).
As plaquetas são fragmentos celulares originados de megacariócitos, anucleadas, com formato de disco achatado quando inativas ou de várias formas irregulares ao serem ativadas para atuar na coagulação sanguínea. Possuem componentes que não são visíveis em microscopia ótica por coloração panótica. (ALGETEC, -).
Os leucócitos, encontrados no esfregaço sanguíneo se dividem em granulócitos, sendo estes os neutrófilos, eosinófilos e basófilos e agranulócitos, os linfócitos e monócitos. Dentro dos grupos dos granulócitos dos leucócitos, a coloração se dá pela característica da composição dos grânulos. Há dois tipos de granulações leucocitárias, granulações primárias são heterogêneas e aparecem na fase imatura da linhagem celular (mieloblasto), por isso são mais comuns na medula do que no sangue circulante. São granulações grandes e arredondadas que possuem maior afinidade por corantes vermelho-escuro da composição panótica, possuem características de lisossomas. As granulações secundárias são as observadas com maior frequência, pois estão presentes principalmente nas células em sua fase madura. Estes possuem afinidade da seguinte forma: basófilos, têm afinidade por corantes básicos-azuis, eosinófilos, afinidade por corantes ácidos- vermelho/alaranjado e neutrófilos afinidade por corantes neutros. Dessa maneira é possível facilmente diferenciá-los. (ALGETEC, -).
	Materiais utilizados: Água deionizada, corantes, cubetas, lâmina para microscópio, microscópio, óleo de imersão, suporte para repouso das lâminas.
	EPI’s: luvas e jaleco.
1.2 Desenvolvimento
Ao entrar no laboratório, é primordial vestir-se de luvas e jaleco para executar esta técnica.
	Para iniciar, pega-se a lâmina com o esfregaço sanguíneo seco e leva-se para as cubetas contendo fixador e os corantes. A lâmina deve ficar em cada cubeta em contato com o corante por 5 segundos, para que se fixe a tonalidade ideal das cores para observação. Após a amostra ser corada, é necessário mover a lâmina para a cubeta contendo água para o enxague, por 2 minutos.
	Depois de enxaguada e seca, coloca-se a lâmina na platina do microscópio para observação. Coloca-se o óleo de imersão, se necessário, e, ajusta-se o microscópio para a melhor visualização dos resultados obtidos. Ao final, deve-se retirar a lâmina da platina e desligar o equipamento. 
Fig.2: imagens das lentes de aumento de 4x e 10x do microscópio do laboratório virtual para observação da placa hematológica corada.
 
Fig.3: imagens das lentes de aumento de 40x e 100x do microscópio do laboratório virtual para observação da placa hematológica corada.
Ao observar os resultados obtidos nas figuras acima, pode-se notar que na lente 4x é possível visualizar as células sanguíneas bem pequenas, mas devido ao tamanho, é difícil qualificá-las, sendo possível apenas quantificá-las. Na lente de aumento 10x pode-se notar de longe ao centro da imagem eosinófilos. Para uma melhor observação para qualificar as células, continuou-se a aumentar a imagem da lâmina. Na lente 40x é possível perceber as hemácias, bem arredondadas e definidas, num tom mais claro de roxo com o centro incolor, devido a sua cavidade pela falta de núcleo, neutrófilo, células maiores com três manchas azuis escuro no interior, eosinófilo, que possui duas manchas mais escuras em seu interior, e, linfócitos, células menores e mais arredondadas com o centro preenchido em azul. Na lente de aumento 100x pode-se notar com detalhes as características morfológicas de cada um dos 4 tipos de célula que aparecem, podendo distinguir com clareza, hemácia, neutrófilo, eosinófilo e linfócito.
1.3 Conclusão
	A técnica é de extrema importância pois, através da distensão hematológica, é possível fazer uma análise das células sanguíneas antes mesmo do hemograma. A coloração hematológica é indicada principalmente com o objetivo de investigar com precisão e rapidez, doenças relacionadas as células do sistema imunológico e anemias.

Outros materiais