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Acerto: 0,1 / 0,1 O Art. 126 do CPC afirma que o juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. A questão das lacunas também é recorrente no âmbito dos estudos da Filosofia e da Teoria Geral do Direito. O jusfilósofo Norberto Bobbio, no livro Teoria do Ordenamento Jurídico apresenta um estudo sobre essa questão. O autor denomina por lacuna ideológica a falta de uma norma costumeira, que tenha surgido de práticas sociais inspiradas nos valores vigentes. justa, que enseje uma solução satisfatória ao caso concreto. que livre o juiz de ser determinado pelas suas convicções ideológicas. que atenda às convicções ideológicas pessoais do juiz. legitimamente produzida pelo legislador democrático. Respondido em 03/06/2021 19:23:40 Compare com a sua resposta: a) A consolidação do regime fascista na Itália anulou a liberdade democrática, excluindo do cenário político os opositores ao regime. Muitas lideranças políticas e intelectuais foram aprisionadas. Por isso, aos que não ousavam desafiar as diretrizes estabelecidas por Mussolini, só havia duas opções: aderir ao regime ou silenciar ante as imposições estabelecidas, a fim de não serem perseguidos. b) A propaganda oficial suplantou a livre manifestação dos descontentes com o regime fascista, sendo fechados os jornais da oposição e aprisionados os que ousavam desafiar o governo ditatorial. O regime utilizava a imprensa como meio de promoção. Acerto: 0,1 / 0,1 Fundamos, como afirmam alguns cientistas, o antropoceno: uma nova era geológica com altíssimo poder de destruição, fruto dos últimos séculos que significaram um transtorno perverso do equilíbrio do sistema-Terra. Como enfrentar esta nova situação nunca ocorrida antes de forma globalizada e profunda? Temos pessoalmente trabalhado os paradigmas da sustentabilidade e do cuidado como relação amigável e cooperativa para com a natureza. Queremos, agora, agregar a ética da responsabilidade. BOFF, L. Responsabilidade coletiva. Disponível em: http://leonardoboff.wordpress.com. Acesso em: 14 maio 2013. A ética da responsabilidade protagonizada pelo filosófo alemão Hans Jonas e reinvindicada no texto é expressa pela máxima: "A tua ação possa valer como norma para todos os homens." "O efeito de tuas ações não destrua a possibilidade futura da vida das novas gerações." "O teu agir almeje alcançar determinados fins que possam justificar os meios." "A norma aceita por todos advenha da ação comunicativa e do discurso." "A tua ação possa produzir a máxima felicidade para a maioria das pessoas." Respondido em 03/06/2021 19:25:25 Compare com a sua resposta: Questão1 Questão2 a) Segundo a filosofia existencialista sartreana, o conceito de existência está muito próximo de uma ideia de ¿atitude existencial¿, haja vista que a existência seria precedente a qualquer essência humana. Assim, recusando a existência de uma ¿natureza¿ ou essência humana, a concepção de existência em Sartre se fundamenta no princípio de que o indivíduo constrói, a partir do uso da sua liberdade, as condições da sua própria existência. b) A partir dos pressupostos expostos o item anterior, Sartre entende que o indivíduo, na sua liberdade de escolha, afeta a si e a outros indivíduos, o que implica uma responsabilidade. Para ele, não há nada que possa eximir o homem da sua condição de liberdade e, como consequência, da sua condição de responsabilidade diante das suas escolhas e dos seus atos.Diante da falta de uma essência, a liberdade de escolha e a responsabilidade sobre ela gera, nos indivíduos, angústia, pois a escolha é a afirmação daquilo que se escolhe, o que implica responsabilidade. Com efeito, ao escolher algo e, consequentemente, afirmar o seu valor, o indivíduo torna-se responsável não só por si, mas por todos os indivíduos. Acerto: 0,1 / 0,1 Aristóteles fala sobre a finalidade da política (o bem comum e a vida justa), neste sentido, aponte a alternativa correta a respeito do conceito de Justiça na visão do filósofo: A justiça comutativa se refere ao modo como a Cidade faz a partilha dos bens entre os cidadãos e a justiça distributiva corrige erros da justiça distributiva. A justiça consiste em duas ações principais: igualar os desiguais, ou seja, criar os iguais, e determinar que o tratamento desigual dos desiguais é justo. A justiça aristotélica se divide em justiça distributiva e comutativa, ou seja, a desigualdade entre os iguais e a igualdade entre os desiguais. O justo toal é uma espécie do gênero justo particular Existem duas formas de justiça: a justiça principal ou fundante, que é a justiça comutativa, e a justiça secundária ou fundada, que é a justiça distributiva. Respondido em 03/06/2021 19:27:36 Compare com a sua resposta: Na obra de Platão, os homens aprisionados representam os indivíduos que, segundo Platão, julgam possuir conhecimento, mas que, na verdade, se encontram ¿aprisionados¿ pelo senso comum e apenas reproduzem ideias baseadas nas aparências ilusórias do real, sem ter acesso à realidade de fato. O prisioneiro que se liberta, por sua vez, representa o indivíduo que superou o estado de ignorância, podendo, portanto, apreender a realidade plena. Para Platão, esse indivíduo é o filósofo. Acerto: 0,1 / 0,1 Nicolau Maquiavel, nascido em Florença, em 1469, filósofo humanista, colocou em dúvida o poder divino de reis e imperadores que detinham o controle político e religioso da época, acerca de suas ideias, assinale a alternativa correta: Não conheceu a república em Florença. A ação humana não deveria ser elemento definidor do destino do próprio homem e sim pela divindade e seus representantes. O Príncipe era um manual político contendo diferenças entre ética cristã e ética política, atos para manter a estabilidade social e o governo, crueldade mal e bem utilizadas e a virtude e fortuna do príncipe. Não defendia o governante absolutista com papel unificador. Nenhuma das anteriores. Respondido em 03/06/2021 19:29:26 Questão3 Questão4 Compare com a sua resposta: O objeto das reflexões de Maquiavel é a realidade política pensada em termos de prática humana tendo por foco o fenômeno do poder formalizado na instituição do Estado. A busca pela ¿verdade efetiva das coisas¿ determinou o ponto de ruptura no pensamento maquiaveliano. Como tal, impõe-se como critério para pensar e regular as ações do príncipe e a ordem do Estado frente a uma realidade política marcada pelo conflito latente decorrente da correlação de forças (desejos e interesses antagônicos) que a move e que a submete, por suas contingências e incertezas, ao inexorável ciclo de estabilidade e caos. A questão é de como as iniciativas políticas podem se ajustar às circunstâncias que se apresentam. Não interessa especular para que serve ou qual o fim elevado da política. Tudo nela regula-se pela busca estratégica de estabilidade de modo a garantir a manutenção do poder e a ordem do Estado. Enfim, a ¿verdade efetiva das coisas¿ deve determinar o pensar a política e o agir político. A ação do príncipe deve ser movida de modo pragmático pela realidade dos fatos e não pelo ¿como deveria ser¿. É a necessidade diante das circunstâncias (transitórias e mutáveis) que deve reger a ação política do príncipe. Deste modo, Maquiavel, em sua obra, reivindica a autonomia da política, por sua radical imanência, e afirma sua racionalidade própria. Acerto: 0,1 / 0,1 Contrariando a tradição aristotélica, que defendia o homem como um ser político por natureza e a sociedade como natural, Thomas Hobbes apresentará algumas teses. Nesse sentido, leia as afirmativas abaixo e, em seguida, responda a indagação. I. Para Hobbes, o homem não é um animal apto para a sociedade, mas um ser auto-interessado que visa primeiramente o próprio benefício e não a vida em comunidade. II. A cidade não é natural, mas artificial, produto da escolha e da decisão dos homens ao fazerem o pacto social. III. O homem existe antes da sociedadeem um estado pré-jurídico em que reina uma situação de paz. IV. O Soberano encontra limites no exercício de poder ao respeitar a vontade geral. As afirmativas que apresentam uma análise CORRETA do pensamento de Hobbes são: I e II I e IV III e IV II e IV II e III Respondido em 03/06/2021 19:30:18 Compare com a sua resposta: Como destaca Renato Janine Ribeiro (Hobbes: o medo e a esperança), Hobbes não afirma que os homens são iguais, mas que há uma igualdade suficiente para que, na disputa entre si, um não consiga ter vantagem significativa sobre o outro. Diferenças existem, porém podem ser compensadas pelo conjunto das faculdades do corpo e do espírito. Essa igualdade aproximada faz com que cada um, por não poder se diferenciar pela força ou intelecto em profusão, tenha que presumir a atitude do outro. Diante do impasse e da desconfiança, por ainda não existir o meu e o teu, o justo e o injusto, isto é, o Estado, a postura mais sensata visando à autoconservação tende a ser o ataque preventivo. Não é prudente adotar a postura defensiva, afinal o oponente pode agir antes da reação e não adianta apelar a posteriori por não existir o Estado para realizar a justiça. Nada é justo ou injusto. A desconfiança generalizada acaba por instaurar a guerra de todos contra todos, fato que não significa necessariamente conflito em si, mas o período de tensão enquanto durar a convivência sem um poder comum. Diante do quadro, a conduta racional é adotar todos os meios disponíveis para a defesa da vida. Diferentemente de Aristóteles, Hobbes pensa as relações humanas como conflituosas. Nesse sentido, assim como em Maquiavel, a política será mais bem compreendida se antes entendermos o homem sem idealizações. Como decorrência, também tenderemos a pensar o Estado com mais consistência. Questão5
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