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Sistema Solar Sol -

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Conteúdos: Sistema Solar – Sol
Competências/Habilidades: Compreender as Teorias sobre a origem do Universo e da Terra. Conhecer as forças de interações gravitacionais entre corpos celestes, compreendendo os efeitos sobre o planeta Terra. Descrever a composição e a estrutura do Sistema planetas gigantes gasosos e corpos menores), assim como a localização do Sistema Solar na nossa Galáxia (a Via Láctea) e dela no Universo (apenas uma galáxia dentre bilhões).Analisar o ciclo evolutivo do Sol (nascimento, vida e morte) baseado no conhecimento das etapas de evolução de estrelas de diferentes dimensões e os efeitos desse processo no nosso planeta.
Critérios de avaliação: Assiduidade e pontualidade na realização de trabalhos, interesse e participação nas atividades letivas, organização, revelar a capacidade de raciocínio, estabelece relações entre conceitos, compreende e interpreta textos científicos ou com informação científica, dados fornecidos em diversos suportes, conceitos, modelos e teorias.
O Sistema Solar
O Sistema Solar é formado pelo Sol e pelos corpos celestes que estão em órbita ao redor dele. Esses corpos celestes podem ser planetas, planetas - anões, asteroides e cometas. Além desses corpos que orbitam o Sol, há luas, ou satélites naturais, que orbitam alguns planetas, como a Lua, que orbita a Terra.
Os oito planetas do Sistema Solar, desde o mais próximo ao Sol até o mais distante, são Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Além deles, compõem o Sistema Solar os planetas-anões, caso de Plutão, Ceres, Haumea, Makemake e Eris. Entre Marte e Júpiter há uma concentração de asteroides, conhecida como cinturão de asteroides; e depois da órbita de Netuno, próximo a Plutão, há o cinturão de Kuiper, rico em gases congelados e rocha.
Na representação acima é possível notar que os planetas que ficam entre o Sol e o cinturão de asteroides são menores que os demais. Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são planetas rochosos e os demais são de composição gasosa, chamados de planetas gigantes gasosos.
A classificação dos corpos celestes é feita pela União Astronômica Internacional que reúne astrônomos de diversos países. De acordo com a resolução desse órgão, é considerado planeta todo corpo celeste que esteja em órbita em torno do Sol, que tenha forma esférica e que não tenha, na vizinhança de sua órbita, outros corpos de massa semelhante ou maior à sua, orbitando-o.
Ainda de acordo com a resolução acima citada, um planeta-anão é um corpo celeste que está em órbita em torno do Sol, tem forma esférica, mas não tem a vizinhança de sua órbita livre de outros corpos e não é satélite de nenhum planeta.
Todos os demais objetos, exceto os satélites naturais, são chamados de “pequenos corpos do Sistema Solar”, que correspondem a asteroides e cometas. 
A teoria científica mais aceita para explicar a origem do Universo é a de que todo ele era inicialmente formado por matéria extremamente comprimida, ocupando, assim, um espaço muito pequeno. Calcula-se que, há cerca de 15 bilhões de anos, teria ocorrido um processo de expansão dessa matéria, evento conhecido atualmente como big-bang (na tradução do inglês, algo equivalente a “grande explosão”). Desse processo de expansão teria surgido toda a matéria e o espaço que constituem o Universo.
A expansão do Universo é observada até os dias atuais e traz subsídios a favor dessa hipótese.
A partir da matéria proveniente do big-bang teria surgido o Sistema Solar. Inicialmente uma nuvem de gases e poeira cósmica foi se concentrando e formando as numerosas estrelas e os demais corpos existentes no Universo, como o Sol e os planetas do Sistema Solar.
Se considerarmos que toda a matéria do Universo deriva de um só evento, o big-bang, pode-se esperar certa homogeneidade na composição química dos corpos celestes, ou seja, que todos eles sejam compostos de um mesmo conjunto de elementos químicos, mesmo que em diferentes combinações.
Calcula-se que o Sol tenha se formado há cerca de 5 bilhões de anos, a partir de uma nuvem de gás e poeira, chamada nebulosa solar, e que a formação da Terra e dos demais planetas do Sistema Solar tenha ocorrido posteriormente, há cerca de 4,5 bilhões de anos.
Após a formação do jovem Sol, a nebulosa solar começou a esfriar, adquirindo a forma de disco. A partir desse resfriamento, a condensação da matéria presente no disco deu origem, dentre outros corpos celestes, aos oito planetas do Sistema Solar.
A teoria de que a nebulosa solar apresentava forma de disco explica a disposição dos planetas e demais corpos celestes do Sistema Solar em órbitas elípticas (ovais) em praticamente um único plano ao redor do Sol, bem como a composição e o tamanho dos planetas em função da sua distância da estrela. 
Atualmente há dados consistentes de que os planetas rochosos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) se formaram a partir de poeira seca, sem água e sem os elementos voláteis que originaram os planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno). Isso deve ter ocorrido em razão da proximidade com o Sol, o que tornava a temperatura deles mais elevada. Já os planetas gasosos são ricos em hidrogênio, amônia e metano, justamente por estarem em uma região mais afastada do Sol, o que facilitou a condensação dessas substâncias.
As luas que orbitam certos planetas também surgiram da nuvem de gás e poeira originada no big-bang. Elas são geralmente menores que os seus respectivos planetas. A lua que orbita a Terra, entretanto, é relativamente grande em relação ao tamanho desse planeta e supõe-se que tenha surgido de modo diferente das demais. Ela teria surgido logo no início da formação do planeta, quando um meteorito aproximadamente do tamanho de Marte teria atingido a Terra. O impacto teria sido suficiente para que uma parte do planeta se separasse, dando origem à Lua. 
O Sol
O Sol é uma das muitas estrelas do Universo. As estrelas são grandes corpos celestes que emitem radiação luminosa (luz) e térmica (calor). Na Antiguidade, os gregos se referiam ao Sol como deus Hélio, termo que significa Sol. Em outras culturas, como na dos persas, o Sol era chamado de Mitra, e na dos egípcios, de Rá.
O Sol tem formato esférico e raio aproximado de 695 500 km e não é considerado uma estrela grande. Há estrelas gigantes, que chegam a ser oito vezes maiores que o Sol. 
No centro do Sol está o núcleo, onde a energia solar é gerada. A seguir há a zona radiativa, onde a energia flui por irradiação. Depois, vem a zona convectiva, onde há movimentos de convecção de energia. 
A região mais externa do Sol, a fotosfera, tem cerca de 330 km de espessura. Nessa região ocorrem as chamadas proeminências solares, que são projeções de matéria solar para fora da superfície do Sol e caracterizam a atividade solar. Nela também são visíveis as manchas solares, regiões escuras associadas a fortes campos magnéticos. 
O Sol tem atmosfera formada pela cromosfera e pela coroa. A cromosfera (do grego cromo = cor) tem cor avermelhada e se estende até cerca de 10 mil quilômetros da fotosfera. A coroa é a parte mais externa da atmosfera do Sol.
A unidade de medida da distância entre astros celestes muito utilizada por astrônomos é o ano-luz. Essa unidade de medida está baseada na distância que a luz percorre em um ano. A luz leva pouco mais de 8 minutos para percorrer a distância entre o Sol e a Terra. As outras estrelas estão tão distantes que a luz emitida por elas pode levar anos para chegar à Terra. Elas são avistadas por nós como pequenos pontos brilhantes no céu. Quando dizemos que uma estrela está localizada a 1 000 anos-luz da Terra, significa que sua luz demora 1 000 anos para percorrer a enorme distância que a separa do planeta Terra. Assim, quando olhamos para o céu e vemos a luz dessa estrela, essa luz na verdade foi emitida um milênio atrás.
O Sol, como toda estrela, tem um ciclo de vida, com nascimento e morte. O nascimento de toda estrela é semelhante: a partir de uma nuvem de gás e poeira, conhecida como nebulosa planetária ou nebulosa molecular, que entra em colapso.Nesse processo, boa parte de sua enorme massa fica concentrada na região central. Nessa massa a alta temperatura promove o início da fusão nuclear e o nascimento da estrela. A morte do Sol está prevista para daqui a cerca de 7 bilhões de anos.
A energia do Sol vem de fusões nucleares em que há transformação dos átomos de hidrogênio em átomos de hélio. Essas fusões são contínuas ao longo da vida da estrela, e o hidrogênio é o principal combustível. Quando o combustível for completamente consumido, o hélio passará a desempenhar essa função, o que causará aumento da liberação de energia e aumento de tamanho da estrela. Nessa fase, ela passará a se chamar gigante vermelha e começará a morrer.
A gigante vermelha perderá massa e formará uma imensa nuvem difusa e fria chamada nebulosa planetária, enquanto seu centro encolherá e se tornará uma anã branca. Uma estrela do tipo anã branca não tem mais combustível nuclear e, portanto, não tem mais fonte de energia. Assim, vai sofrendo resfriamento de modo lento, até formar uma anã preta, que será o fim da vida do Sol.
Estrelas menores que o Sol evoluem mais devagar, enquanto as maiores evoluem mais rapidamente, processo que dura, em geral, menos de 100 milhões de anos. As estrelas gigantes já nascem como gigantes vermelhas Nelas, as reações são tão intensas que acabam explodindo e se tornando supernovas.

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