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Morfologia do Sistema Reprodutor Masculino(Anatomia e Histologia)

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Morfologia do Sistema Genital Masculino 
(Anatomia e Histologia) 
Referencia Bibliográfica: Gray´s Anatomia. A base 
anatômica da prática Clínica 40 ed Capítulo 76> 
Sistema genital masculino. 
INTRODUÇÃO 
A principal função do sistema genital é a 
perpetuação da espécie. Outros sistemas do 
corpo, como os sistemas endócrino e urinário, 
trabalham continuamente para manter a 
homeostase para a sobrevivência do indivíduo. 
O sistema genital, por outro lado, funciona para a 
sobrevivência da espécie. Um indivíduo pode 
viver uma longa, saudável e feliz vida sem 
produzir descendentes, mas se a espécie deve 
continuar, pelo menos alguns indivíduos devem 
produzir seus descendentes. 
Dentro do contexto de produção de 
descendentes, o sistema genital possui quatro 
funções: produzir óvulos e espermatozoides, 
transportar e sustentar essas células, nutrir a 
prole em desenvolvimento e produzir hormônios. 
Essas funções do sistema genital estão divididas 
entre os órgãos genitais primários e os órgãos 
genitais secundários, ou acessórios. 
Os órgãos genitais primários, também chamados 
gônadas, são os ovários e os testículos. Esses 
órgãos são responsáveis pela produção dos 
gametas, ou óvulos e espermatozoides, e pela 
produção de hormônios. Esses hormônios 
funcionam na maturação do sistema genital, no 
desenvolvimento de caracteres sexuais e têm 
papel importante na regulação da fisiologia 
normal do sistema genital. 
Todos os outros órgãos, ductos e glândulas no 
sistema genital são considerados secundários, ou 
acessórios. Essas estruturas transportam e dão 
energia aos gametas e nutrem o feto em 
desenvolvimento. 
O Sistema genital masculino consiste no funículo 
espermático,escroto,testículos,epidídimos,ductos 
deferentes,próstata,glândulas seminais(ou 
vesículas seminais) e o pênis. 
 
Funículo Espermático 
À medida que o testículo atravessa a parede 
abdominal em direção ao escroto durante a vida 
fetal, ele leva seus vasos, nervos e ducto 
deferente com ele. Estes se encontram no anel 
inguinal profundo para formar o funículo 
espermático, que suspende o testículo no escroto 
e se estende do anel inguinal profundo até a 
margem posterior do testículo. 
- O funículo esquerdo é um pouco mais longo que 
o direito. Entre o anel inguinal superficial e o 
testículo, o funículo se encontra anteriormente 
ao tendão do músculo adutor longo, é cruzado 
anteriormente pela artéria pudenda externa 
superficial e posteriormente pela artéria pudenda 
externa profunda. O nervo ilioinguinal se localiza 
inferiormente ao funículo à medida que atravessa 
o canal inguinal. 
 
No canal, o funículo adquire as túnicas a partir 
das camadas da parede abdominal que se 
estendem para o interior da bolsa escrotal como 
as fáscias espermática interna, cremastérica e 
espermática externa. 
IMPORTANTE: 
- O funículo espermático é constituído pelo ducto 
deferente; artéria testicular e veias testiculares, 
artéria cremastérica (ramo da artéria epigástrica 
inferior) e a artéria para o ducto deferente (a 
partir da artéria vesical superior); ramo genital do 
nervo genitofemoral, nervo cremastérico e plexo 
testicular simpático (os quais estão unidos por 
filamentos originários do plexo pélvico, 
acompanhando a artéria para o ducto deferente); 
4-8 vasos linfáticos que drenam o testículo. Todas 
essas estruturas estão unidas por tecido 
conjuntivo frouxo. 
-No canal, o funículo adquire as túnicas a partir 
das camadas da parede abdominal que se 
estendem para o interior da bolsa escrotal como 
as fáscias espermática interna, cremastérica e 
espermática externa. A fáscia espermática 
interna é derivada da fáscia transversal e forma 
uma fina lâmina frouxa ao redor do funículo 
espermático. A fáscia cremastérica contém 
fascículos de fibras musculares estriadas 
esqueléticas unidos por tecido conjuntivo frouxo 
para formar o músculo cremaster, o qual é 
contínuo com o músculo oblíquo interno do 
abdome. A fáscia espermática externa desce a 
partir dos pilares do anel superficial e é um fino 
estrato fibroso contínuo acima com a aponeurose 
do músculo oblíquo externo do abdome. 
 
Escroto 
- O escroto é um saco cutâneo fibromuscular que 
contém os testículos e as porções inferiores dos 
funículos espermáticos e se encontra suspenso 
abaixo da sínfise púbica entre as faces 
anteromediais das coxas. Ele é constituído por 
pele, músculo dartos e as fáscias espermática 
externa, cremastérica e espermática interna. 
-O escroto é dividido em metades direita e 
esquerda por uma rafe cutânea, a qual continua 
ventralmente para a face inferior do pênis e 
dorsalmente ao longo da linha mediana do 
períneo até o ânus. A rafe indica a origem 
bilateral do escroto a partir das intumescências 
genitais. O lado esquerdo do escroto é 
geralmente mais baixo, pois o funículo 
espermático esquerdo é mais longo. 
A pele do escroto é fina, pigmentada e 
frequentemente enrugada. Ela apresenta pelos 
escassamente espalhados e ondulados, cujas 
raízes são visíveis através da pele. Apresenta 
glândulas sebáceas, cuja secreção tem odor 
característico, e também numerosas glândulas 
sudoríparas, células pigmentares e terminações 
nervosas. Essas terminações respondem à 
estimulação mecânica dos pelos e da pele e às 
variações de temperatura. Não há tecido adiposo 
subcutâneo. A aparência externa do escroto 
varia; quando quente, nos idosos e debilitados, o 
escroto é liso, alongado e flácido; no entanto, 
quando frio nos jovens e robustos, ele é curto, 
enrugado e intimamente justaposto aos 
testículos devido à contração do músculo dartos. 
Músculo dartos: 
- O músculo dartos é uma fina lâmina de 
musculatura lisa contínua além do escroto com as 
fáscias inguinal superficial e perineal. Ele se 
estende interiormente, até o septo do escroto, 
unindo a rafe à face inferior da raiz do pênis. O 
septo contém todas as lâminas da parede do 
escroto, exceto a pele. 
O músculo dartos encontra-se intimamente unido 
à pele, mas está ligado às partes subjacentes por 
tecido conjuntivo frouxo delicado. Um “ligamento 
escrotal” fibromuscular se estende do músculo 
dartos até o polo inferior do testículo, podendo 
desempenhar papel na termorregulação do 
testículo. 
 
O escroto é um saco cutâneo formado por duas 
camadas: 
1) Pele Intensamente Pigmentada 
2) Tunica dartos que esta intimamente 
relacionada a uma lâmina fascial sem gordura 
que inclui fibras musculares lisas (músculo dartos) 
responsáveis pela aparência rugosa do escroto. 
Como o músculo dartos está fixado à pele, sua 
contração causa o enrugamento do escroto no 
frio, espessamento da camada tegumentar 
enquanto reduz a área de superfície escrotal e 
ajuda os músculos cremasteres a manterem os 
testículos mais próximos do corpo, tudo para 
reduzir a perda de calor. 
 
Suprimento Vascular e drenagem linfática 
do Escroto 
- As artérias que irrigam o escroto incluem os 
ramos pudendos externos da artéria femoral, os 
ramos escrotais da artéria pudenda interna e um 
ramo cremastérico da artéria epigástrica inferior. 
Densos plexos subcutâneos de vasos escrotais 
levam um substancial fluxo sanguíneo, o que 
facilita a perda de calor. Anastomoses 
arteriolovenulares do tipo simples, mas de 
grande calibre, também são proeminentes. As 
veias seguem as artérias correspondentes. A pele 
do escroto é drenada por vasos linfáticos que 
acompanham os vasos sanguíneos pudendos 
externos até os linfonodos inguinais superficiais. 
Inervação 
-O escroto é inervado pelo nervo ilioinguinal, 
ramo genital do nervo genitofemoral, dois ramos 
escrotais posteriores do nervo perineal e pelo 
ramo perineal do nervo cutâneo posterior da 
coxa. O terço anterior do escroto é suprido 
principalmente pelo primeiro segmento espinal 
lombar (através dos nervos ilioinguinal e 
genitofemoral), e os dois terços posterioressão 
inervados principalmente pelo terceiro segmento 
espinal sacral (através dos nervos perineal e 
cutâneo posterior da coxa). A linha axial ventral 
do membro inferior passa entre estas áreas, o 
que significa que um anestésico espinal deve ser 
injetado em doses mais altas para anestesiar a 
região anterior. 
Testículos 
- Os testículos são os órgãos reprodutores 
masculinos primários, ou gônadas. Eles são 
órgãos elipsoides que fazem parte do sistema 
genital e endócrino, responsáveis pela produção 
de espermatozoides e testosterona, 
respectivamente. Eles se encontram suspensos 
no escroto pelos tecidos escrotais, incluindo o 
músculo dartos e os funículos espermáticos. As 
dimensões testiculares médias são de 4-5 cm em 
comprimento, 2,5 cm em largura, e 3 cm em 
diâmetro anteroposterior; seu peso varia de 10,5-
14 g. 
- O testículo esquerdo geralmente se encontra 
mais abaixo que o testículo direito. Cada testículo 
se localiza obliquamente no interior do escroto, 
com seu polo superior inclinado 
anterolateralmente e o polo inferior, 
posteromedialmente. A margem anterior é 
convexa, enquanto a margem posterior é quase 
reta, com o funículo espermático preso a ela. As 
faces anterior, medial e lateral e ambos os polos 
são convexos, lisos e cobertos pela lâmina 
visceral, lâmina parietal da túnica vaginal do 
testículo e tecidos escrotais, nesta ordem, de 
dentro para fora. 
- Cada testículo está separado de seu homólogo 
por uma rafe fibrosa mediana, a qual é deficiente 
superiormente. A face posterior de cada testículo 
é apenas parcialmente coberta pela túnica 
serosa; o epidídimo se une a sua parte lateral. 
IMPORTANTE: 
- O testículo é revestido por três túnicas de fora 
para dentro: Tunica vaginal,túnica albugínea e 
túnica vasculosa. 
 
Túnica Vaginal: 
- A túnica vaginal é a extremidade inferior do 
processo vaginal do peritônio, cuja formação 
precede a descida do testículo do feto a partir do 
abdome até o escroto. 
- A lamina visceral da túnica vaginal recobre todas 
as faces dos testículos exceto a maior parte da 
margem posterior. Posteromedialmente, ela é 
refletida para a frente como a lâmina parietal. 
Túnica Albugínea: 
- A túnica albugínea é um denso revestimento 
branco azulado do testículo, composto 
principalmente de feixes entrelaçados de fibras 
colágenas. Ela é recoberta externamente pela 
lâmina visceral da túnica vaginal, exceto na 
cabeça e cauda do epidídimo e na margem 
posterior do testículo, onde vasos e nervos 
penetram. A túnica albugínea recobre a túnica 
vasculosa e, na margem posterior do testículo, 
projeta-se para o interior do testículo como um 
espesso septo fibroso incompleto, o mediastino 
do testículo, o qual se estende da extremidade 
superior à extremidade inferior do testículo. 
Vasos testiculares seguem em meio ao 
mediastino testicular. 
 
Túnica Vasculosa: 
- A túnica vasculosa contém um plexo de vasos 
sanguíneos e delicado tecido conjuntivo frouxo, 
estende-se sobre a face interna da túnica 
albugínea, reveste os septos e, 
consequentemente, todos os lóbulos testiculares. 
Suprimento Vascular e drenagem 
Linfática 
-Artérias Testiculares: As artérias testiculares são 
dois longos e delicados vasos que se originam 
anteriormente a partir da aorta, um pouco abaixo 
das artérias renais. Cada uma segue 
inferolateralmente sob o peritônio parietal e 
sobre o músculo psoas maior. A artéria testicular 
direita se localiza anteriormente à veia cava 
inferior e posteriormente à parte horizontal do 
duodeno, às artérias cólica direita e ileocólica, à 
raiz do mesentério e à porção terminal do íleo. A 
artéria testicular esquerda se localiza 
posteriormente à veia mesentérica inferior, à 
artéria cólica esquerda e à parte inferior do colo 
descendente. Cada artéria passa anteriormente 
ao nervo genitofemoral, ao ureter e à parte 
inferior da artéria ilíaca externa, e segue até o 
anel inguinal profundo, penetra no funículo 
espermático e passa através do canal inguinal 
para chegar ao escroto. 
 
 
 
Veias Testiculares: 
- As veias testiculares emergem posteriormente 
do testículo, drenam o epidídimo e se unem para 
formar o plexo pampiniforme, um componente 
principal do funículo espermático, subindo 
anteriormente ao ducto deferente. No canal 
inguinal, o plexo pampiniforme é drenado por 
três ou quatro veias que seguem até o abdome 
através do anel inguinal profundo. Dentro do 
abdome, essas veias se unem em duas veias, as 
quais sobem de cada lado da artéria testicular, 
anteriormente ao músculo psoas maior e ao 
ureter, e atrás do peritônio. A veia esquerda 
passa posteriormente à porção inferior do colo 
descendente e da margem inferior do pâncreas, e 
é cruzada pelos vasos cólicos esquerdos; a veia 
direita passa posteriormente à parte terminal do 
íleo e da parte horizontal do duodeno, e é 
cruzada pela raiz do mesentério e pelos vasos 
ileocólicos e cólicos direitos. As veias se unem 
para formar as veias testiculares direita ou 
esquerda: a veia testicular direita se abre na veia 
cava inferior em um ângulo agudo 
imediatamente inferior ao nível das veias renais e 
a veia testicular esquerda se abre na veia renal 
esquerda em um ângulo reto . As veias 
testiculares contêm valvas. 
Drenagem Linfática: 
- Os vasos linfáticos testiculares se iniciam em um 
plexo superficial sob a túnica vaginal e um plexo 
profundo no parênquima do testículo e do 
epidídimo. Quatro a oito ductos coletores sobem 
pelo cordão espermático, acompanham os vasos 
testiculares sobre o músculo psoas maior e 
terminam nos linfonodos aórticos laterais e pré-
aórticos. 
Inervação 
- Os nervos testiculares acompanham os vasos 
testiculares e são derivados dos décimo e décimo 
primeiro segmentos espinais torácicos através 
dos plexos renal e aórtico autônomo. Fibras 
nervosas catecolaminérgicas formam plexos ao 
redor de vasos sanguíneos menores e entre as 
células intersticiais no testículo e no epidídimo. 
Estrutura Microscópica(Histológica) do 
Testículo 
- O Testículo esta localizado dentro d saco 
escrotal,junto com o segmento inicial do ducto 
deferente 
- Envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo 
denso : Túnica Albugínea que envolve o testículo 
e a vaginal faz a parte do escroto mais externo 
- Dividido em Lóbulos 
- cada lóbulo tem cerca de 1 a 4 túbulos 
seminiferos altamente enovelados. 
 
 
 
IMPORTANTE: 
- Existem cerca de 400 a 600 túbulos seminíferos 
em cada testículo,os túbulos seminíferos são os 
responsáveis pela a espermatogênese, ela ocorre 
nos túbulos Seminiferos e devido a essa 
quantidade de túbulos justifica pq se libera 
muitos espermatozóides na circulação. 
- Os erpermatozoides prontos são lançados na luz 
dos túbulos seminíferos em um processo de 
espermatogênese Centripeta. 
- Quando ativas, as células espermatogênicas 
incluem desde espermatogônias localizadas na 
lâmina basal até suas formas derivadas na luz do 
túbulo seminífero – espermatócitos, 
espermátides e espermatozoides. Entre as 
espermátides pode haver corpúsculos residuais, 
estruturas esféricas derivadas do excesso de 
citoplasma das espermátides, eliminado durante 
a maturação e fagocitado pelas células de Sertoli. 
 
 
 
Cada Túbulo seminífero tem o formato de um U 
com as extremidades conectadas a rede 
testicular. 
O epitélio do túbulo seminífero é um epitélio 
germinativo esse epitélio germinativo é 
estratificado envolto por lamina basal e células 
Mióides(Achatadas e contrateis) e tecido 
conjuntivo. 
As células do Instersticio(Células de Leydig) 
produzem os andrógenos 
testiculares(Testosterona e diidrostestosterona) 
As primeiras células de Leydig se desenvolvem 
durante a fase fetal e são responsáveis pela 
secreção de testosterona e consequente 
masculinização do sistema urogenital. 
Composição do epitélio Germinativo 
do Túbulo Seminifero 
- Células deSertoli + Células de linhagem 
espermatogenica(Espermatogonia) 
- As células de sertoli dão sustentação ao epitélio 
germinativo 
- o Epitélio germinativo é dividido em linhas em 
que cada tipo de célula germinativa ocupa uma 
linha na produção de gametas 
masculinos(Espermatogenese) 
- Na base do tulo seminífero (1 linha) eu tenho 
célula mais clara em formato piramidal chamada 
célula de sertoli, além de estar presente na 
primeira linha tbm as espermatogonias 
- Logo na primeira linha do epitelio geminativo eu 
tenho células de sertoli e as espermatogonias. Em 
crianças so tenho essas duas pq em crianças 
ainda não ta fazendo meiose pra formar gametas. 
As espermatogonia vieram das células 
germinativas primordiais e as de sertoli. 
- As células de seroli alem de sustentação 
mantem a espermatogênese em linha. 
- A célula de sertoli forma uma barreira para que 
nada entre em contato com as células 
germinativas, formando a baerreira 
hematotesticular,que é uma barreira entre o 
angue e o interior dos túbulos seminíferos para 
imoedir que toxinas do sangue cheguem nas 
células germinativas 
 
 
- Espermatides sofrendo transformação para virar 
espermatozóide é um processo que eu chamo de 
espermiogenese. 
- Na segunda linha do epitélio germinativo eu 
tenho o espermatocito primário que já é grande 
para sofrer meiose 
- Na terceira linha do epitélio derminativo dos 
túbulos seminíferos eu tenho espermatócito 
secundário 
Espermatogênese 
- Espermatogênese ocorre nos túbulos 
seminíferos 
- A espermatogênese é um processo 
centrípeto,ou seja,ocorre da periferia dos túbulos 
seminiferos em direção ao centro 
 
 
 
 
Espermiogênese 
- Processo de citodiferenciação pelo qual passam 
as espermatides esféricas(Redondas) até 
formarem espermatozóides maduros 
 
Epidídimo 
- Armazena Espermatozóides prontos que 
chegam via ductos eferentes. 
- O epidídimo se localiza posterior e ligeiramente 
lateralmente ao testículo, com o canal deferente 
localizado ao longo de sua face medial . O 
epidídimo apresenta uma cabeça expandida 
(globus major) superiormente, um corpo e uma 
cauda (globus minor). O epidídimo é revestido 
pela túnica vaginal, não tão intimamente 
justaposta como no testículo, com excessão de 
sua margem posterior. Lateralmente, existe um 
sulco profundo entre o epidídimo e o testículo, o 
seio do epidídimo. O canal deferente sobe a 
partir da cauda do epidídimo, indo até o anel 
inguinal profundo, no interior do funículo 
espermático. 
Estrutura Microscópica 
- A espermatogênese ocorre nas partes 
altamente contorcidas dos túbulos seminíferos. À 
medida que estes últimos atingem os ápices dos 
lóbulos em direção ao mediastino, tornam-se 
menos contorcidos e formam os curtos túbulos 
retos, revestidos por um epitélio cuboide, sem a 
presença de células espermatogênicas. Os 
túbulos retos penetram no tecido fibroso do 
mediastino do testículo e desembocam em uma 
rede fechada de tubos anastomosados revestidos 
por epitélio achatado, a rede do testículo. Na 
extremidade superior do mediastino, 12-20 
dúctulos eferentes (ou túbulos eferentes) 
perfuram a túnica albugínea e saem do testículo 
em direção ao epidídimo. Os dúctulos eferentes 
são revestidos por epitélio pseudoestratificado 
cilíndrico ciliado que também contém células não 
ciliadas mais curtas, ativamente endocíticas. 
Externamente ao epitélio, os dúctulos eferentes 
são circundados por uma delgada túnica circular 
de músculo liso. 
Estrutura Microscópica do Epídidimo 
- Inicialmente, os dúctulos eferentes são retos e 
se tornam maiores e muito contorcidos, 
formando os lóbulos cônicos do epidídimo, que 
formam sua cabeça. Cada dúctulo lobular tem 15-
20 cm de comprimento e se abre em um único 
ducto do epidídimo, cujas circunvoluções formam 
seu corpo e sua cauda. Quando essas 
circunvoluções são desenroladas, o tubo mede 
mais de seis metros e aumenta em espessura à 
medida que ele se aproxima da cauda do 
epidídimo, onde ele se torna o ducto deferente. 
As circunvoluções são mantidas unidas por feixes 
de tecido conjuntivo fibroso. No ducto do 
epidídimo, a musculatura é mais espessa e o 
epitélio é do tipo pseudoestratificado cilíndrico 
estereociliado. A musculatura sofre contrações 
peristálticas para propelir os espermatozoides em 
direção à região da cauda, onde são 
armazenados. 
Pênis 
- O pênis consiste em uma raiz,fixa no períneo e 
um corpo livre e penduloso completamente 
envolvido por pele. 
Pele 
- A pele do pênis é delgada e frouxamente fixada 
à túnica albugínea. No colo da glande, ela é 
pregueada para formar o prepúcio, que recobre a 
glande irregularmente. A lâmina interna do 
prepúcio é confluente no colo com a delgada pele 
que recobre e se adere firmemente à glande, e 
através desta com a mucosa da uretra no óstio 
externo da uretra. Na face uretral da glande, uma 
prega mediana – o frênulo – segue da face 
profunda do prepúcio para a glande, 
imediatamente proximal ao óstio. A sensibilidade 
cutânea é maior na glande do pênis. O prepúcio e 
a glande do pênis envolvem uma fenda potencial, 
o saco prepucial, com duas fossas rasas 
flanqueando o frênulo. 
 
 
 
 
Raiz 
- A raiz do pênis consiste em três massas de 
tecido erétil no triângulo urogenital, isto é, os 
dois ramos 
e o bulbo do pênis, firmemente fixados ao arco 
do púbis e à membrana do períneo, 
respectivamente. Os ramos são as extremidades 
posteriores dos corpos cavernosos, e o bulbo é a 
extremidade posterior dilatada do corpo 
esponjoso. 
- Cada ramo do pênis se inicia por trás, como uma 
estrutura abaulada e alongada, porém 
arredondada, firmemente fixada na margem 
evertida do ramo isquiopúbico e coberta pelo 
músculo isquiocavernoso. Anteriormente, 
converge em direção ao ramo contralateral e é 
ligeiramente aumentado posteriormente a isto. 
Próximo da margem inferior da sínfise púbica, os 
dois ramos se aproximam e se continuam como 
os corpos cavernosos do corpo do pênis. 
Corpo 
- O corpo principal do pênis consiste em três 
massas de tecido erétil, os corpos cavernosos 
direito e esquerdo e o corpo esponjoso, de 
posição mediana, os quais são continuações dos 
ramos e do bulbo do pênis, respectivamente . 
Eles se ingurgitam com sangue durante a ereção 
do pênis. O pênis é cilíndrico quando flácido, mas 
se torna triangular quando ereto. A face 
posterossuperior durante a ereção é denominada 
de dorso do pênis, e a face oposta é a face 
ventral. 
 
- O corpo esponjoso circunda o canal da uretra 
- E os corpos cavernosos são os que dilatam 
durante a ereção. 
Suprimento Vascular e drenagem linfática 
do pênis 
Artéria perineal: A artéria perineal se origina da 
artéria pudenda interna próximo à extremidade 
anterior do canal pudendo e se aproxima do 
escroto na região superficial do períneo, entre os 
músculos bulboesponjoso e isquiocavernoso. 
Além da membrana do períneo e próximo à sua 
base, um pequeno ramo transverso segue 
medialmente, inferior ao músculo superficial 
transverso do períneo, para se anastomosar com 
seu homônimo contralateral e com as artérias 
escrotal posterior e retal inferior;esses vasos 
irrigam os tecidos entre o ânus e o bulbo do 
pênis. As artérias escrotais posteriores, 
distribuídas para a pele do escroto, a túnica 
dartos e os músculos do períneo, são geralmente 
ramos terminais da artéria do períneo e podem 
também se originar de seu ramo transverso. 
Artéria do Bulbo do pênis: A artéria do bulbo do 
pênis é curta, porém larga, e segue medialmente 
através do músculo transverso profundo do 
períneo até o bulbo do pênis, onde ela penetra e 
irriga o corpo esponjoso e a glândula 
bulbouretral. 
Artéria profunda do pênis( Artéria Cavernosa): A 
artéria profunda do pênis é um ramo terminal da 
artéria pudenda interna . Ela segue através da 
membrana do períneo, entra de cada lado no 
ramo do pênis e seguepela extensão do corpo 
cavernoso, irrigando o tecido erétil. Dentro de 
cada corpo cavernoso, as artérias profundas do 
pênis se dividem em ramos que terminam 
diretamente em redes capilares que se abrem 
nos espaços cavernosos ou se tornam contorcidas 
e um pouco dilatadas, caracterizando-se como 
artéria helicinas, que também se abrem nos 
espaços cavernosos. As artérias helicinas são mais 
abundantes nas regiões posteriores dos corpos 
cavernosos. 
Artéria dorsal do pênis: A artéria dorsal do pênis 
é outro ramo terminal da artéria pudenda 
interna. 
 
Veias dorsais do pênis: 
- As veias que drenam os corpos cavernosos 
emergem destes e seguem obliquamente pela 
túnica albugínea por uma série de pequenos 
vasos chamados veias subtunicais. Estas drenam 
para as veias circunflexas que seguem 
circunferencialmente ao redor do corpo do pênis 
a partir de sua face ventral onde drenam para a 
veia dorsal profunda do pênis. As veias dorsais, 
superficial e profunda, são ímpares. A veia dorsal 
superficial drena o prepúcio e a pele do pênis, 
corre para trás no tecido subcutâneo e se inclina 
para a direita ou para a esquerda antes de se 
abrir em uma das veias pudendas externas. A veia 
dorsal profunda se localiza abaixo da fáscia do 
pênis, recebe sangue proveniente da glande e dos 
corpos cavernosos do pênis e segue para trás, na 
linha mediana entre as artérias dorsais pares; 
próximo da raiz do pênis, ela passa 
profundamente ao ligamento suspensor, e 
através de uma abertura entre o ligamento 
arqueado do púbis e a margem anterior da 
membrana do períneo, divide-se em ramos 
direito e esquerdo, que se unem, abaixo da 
sínfise púbica, com as veias pudendas internas e 
finalmente entram no plexo prostático. 
 
 
Inervação: 
- Os nervos para os corpos cavernosos consistem 
principalmente nos nervos cavernosos do pênis, 
que se originam do plexo pélvico e contêm 
componentes tanto simpáticos como 
parassimpáticos. 
- Os nervos cavernosos do pênis perfuram a 
bainha fibrosa do pênis proximalmente para 
inervar o tecido erétil do corpo esponjoso e a 
uretra do pênis. Durante seu trajeto, seguem 
posterolateralmente até o ápice da próstata. O 
suprimento simpático para os órgãos genitais 
masculinos é derivado dos segmentos T11-L2 da 
medula espinal: sua estimulação produz 
vasoconstrição, contração das glândulas seminais 
e da próstata e a emissão do sêmen. As fibras 
parassimpáticas são derivadas dos segmentos S2-
S4 da medula espinal através dos plexos pélvicos: 
sua estimulação produz vasodilatação. 
- O principal nervo sensitivo do pênis é o nervo 
dorsal do pênis. Na glande e no bulbo do pênis, 
alguns filamentos cutâneos se unem com 
corpúsculos lamelados. Fibras aferentes vindas da 
glande do pênis e da pele perigenital seguem do 
nervo pudendo para a medula espinal. 
OBS- O bulbo é o corpo esponjoso do pênis 
Estrutura Microscópica 
- Externamente revestido por pele: Epiderme e 
Derme e Túnica Albugínea 
Tecido conjuntivo denso (vasos dorsais): 
Corpos cavernosos do pênis 
Corpo esponjoso do pênis, contém a uretra 
(uretra esponjosa) 
Tecido Erétil 
Tecido conjuntivo e células musculares lisas. 
 
 
- As faces internas das bainhas fibrosas dos 
corpos cavernosos e seu septo dão origem a 
numerosas trabéculas que cruzam os corpos 
cavernosos em todas as direções, dividem-nos 
em uma série de espaços cavernosos e lhes dão 
uma aparência esponjosa. As trabéculas são 
compostas de fibras colágenas e elásticas e tecido 
muscular liso, e contêm numerosos vasos e 
nervos. Os espaços cavernosos são revestidos por 
um endotélio similar ao dos vasos sanguíneos. Os 
espaços encontram- se vazios no estado flácido, 
mas se tornam preenchidos com sangue durante 
a ereção. A túnica albugínea fibrosa do corpo 
esponjoso é mais delgada, mais branca e mais 
elástica que a dos corpos cavernosos. Ela é 
formada parcialmente de células musculares 
lisas: uma lâmina do mesmo tecido circunda o 
epitélio da uretra e as glândulas parauretrais. 
Próstata 
- A próstata produz um líquido alcalino que 
constitui entre 10% e 30% do sêmen(Liquido 
prostático). Durante a ejaculação, este líquido é 
acrescido ao esperma. A secreção prostática tem 
a função de proteger e nutrir os 
espermatozóides, contendo sais minerais e 
enzimas. Sua alcalinidade também ajuda a 
neutralizar a acidez da vagina, prolongando o 
tempo de vida dos espermatozóides. A próstata 
também tem músculos, que ao serem 
comprimidos ajudam a expelir o esperma. 
A próstata recebe suprimento sanguíneo através 
de ramos da artéria pudenda interna, da artéria 
vesical inferior e das artérias retais médias. A 
inervação é realizada pelas fibras parassimpáticas 
dos nervos esplâncnicos pélvicos através do plexo 
prostático e fibras simpáticas do plexo 
hipogástrico inferior. 
A próstata é uma glândula única do sistema 
reprodutor masculino. É encontrada inferiormente 
à bexiga e é atravessada pela uretra. A função da 
próstata é produzir um fluido que é secretado na 
uretra durante a ejaculação, função esta que é 
auxiliada pelas outras glândulas reprodutivas 
acessórias, isto é, a vesícula seminal e a glândula 
bulbouretral (glândula de Cowper). As secreções 
das glândulas acessórias do aparelho reprodutor 
masculino fluem para a parte prostática da uretra 
através do ducto ejaculatório. Juntamente com os 
espermatozóides, elas formam o sêmen. 
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/bexiga-e-uretra

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