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Exercício - forragicultura

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Exercício sobre solo
1. EXPLIQUE ATRAVÉS DE IMAGENS O PERFIL E AS CAMADAS DOS SOLOS.
O solo é o substrato terrestre que contém matérias orgânicas e é capaz de sustentar plantas e vegetais sobre si em um ambiente aberto, sendo resultante do intemperismo e da decomposição das rochas, sendo um recurso renovável.
· Camadas e perfis do solo:
Fonte: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-solo.htm>
(Fonte: Geoconceição, 2014).
Características principais de cada perfil do solo.
Horizonte O – é o horizonte orgânico formado a partir da decomposição de materiais orgânicos de origem animal e vegetal;
Horizonte A – é o horizonte mineralógico que, como o nome indica, é composto por compostos minerais oriundos da rocha mãe (a rocha que se decompôs e deu origem ao solo) e também de outras áreas. Geralmente, essa camada apresenta uma boa quantidade de material orgânico decomposto, o que faz com que também se chame de solo humífero;
Horizonte B – é o horizonte de composição essencialmente mineral. Ele é formado pela acumulação de argila e também de oxi-hidróxicos de ferro e alumínio;
Horizonte C – é a zona de transição entre o solo e a sua rocha formadora, sendo chamado também de saprolito. É formado por alguns sedimentos maiores e menos decompostos, representando o processo de decomposição da rocha.
 (Fonte: Embrapa, 2018).
2. DESCREVA TODO PROCESSO DE COLETA DE SOLOS E ENVIO PARA LABORATÓRIO. 
A amostragem de solo é o método que permite conhecer, antes do plantio, a necessidade e a capacidade do solo em suprir e disponibilizar os nutrientes que as plantas precisam para se desenvolverem.
· Etapas:
1 – Divisão e seleção de Glebas
A divisão e seleção de Glebas é fundamental para sucesso na coleta de amostras. A área total (heterogênea) pode ser dividida em glebas (homogêneas) delimitadas e dimensionadas de acordo com alguns aspectos de maior relevância, uma vez que se entende que normalmente as áreas não são homogêneas. Dentre esses aspectos, têm-se: coloração e textura do solo, relevo, histórico de manejo, matéria orgânica, nível de nutrientes, cobertura vegetal e produtividade. Dentro de cada gleba, deve-se realizar a extração de amostras simples, retiradas em pontos representativos da área, através de um caminhamento em zig-zag. Ressalta-se que antes da coleta é necessário a retirada da vegetação ou partes mais superficiais do solo.
A imagem exemplifica a divisão do solo em glebas. (Fonte: Agropós, 2020)
2 – Época da amostragem de solo.
 As amostras apresentam resultados distintos conforme a época do ano. Assim, não é indicado realizar a coleta em períodos excedentes ou de stress hídrico, pela dificuldade de amostragem em solos muito secos ou encharcados. Solos extremamente molhados são difíceis de coletar e misturar às amostras; portanto, é melhor esperar a drenagem dos solos antes da amostragem. Por outro lado, solos muito secos são normalmente difíceis de realizar as amostras. Não se deve esquecer que a umidade do solo não afeta os resultados do teste, uma vez que as amostras são secas antes de serem analisadas. De maneira geral, os campos podem ser amostrados em qualquer momento após a colheita ou antes do plantio, evitando-se amostrar imediatamente depois de aplicações de adubos ou calcário, porque essas amostras não representam a fertilidade real do solo.
3 – Quais ferramentas utilizar para a amostragem de solo?
A amostra pode ser feita com diversas ferramentas, tais como: enxadeco ou enxadão, pá reta, tubo tipo sonda de amostragem, trados (Holandês, caneco, etc.), pá de jardinagem entre outros. Em qualquer caso é sempre necessário a sub amostras sejam retiradas de maneiras uniformes em volume e profundidade desejada para que não ocorra uma sub ou superestimação dos atributos do solo dentro de um mesmo talhão. Retire cerca de 300 g de terra do balde e transfira para uma caixinha de papelão apropriada ou saco de plástico limpo. Essa porção de terra (amostra composta) será enviada ao laboratório. Jogue fora o resto da terra do balde e recomece a amostragem em outra área.
A imagem exemplifica as ferramentas utilizadas no processo de coleta do solo. (Fonte: Agropós 2020)	
4 – Como coletar as amostras 
As amostras devem ser retiradas separadamente em cada talhão homogêneo, caminhando-se ao acaso em zigue-zague na área, para formar a amostra composta. O número de amostras simples não deve ser inferior a 10 pontos por talhão homogêneo, sendo ideal em torno de 20 pontos. Não se deve coletar amostras próximas a casas, galpões, brejos, voçorocas, caminhos de pedestres, formigueiros etc., evitando introduzir erros na amostragem. As amostras podem ser simples e compostas: Amostra simples deve ter o mesmo volume de solo e coletadas na mesma profundidade, e posteriormente homogeneizadas para a formação de uma amostra coma das glebas. Além disso, são coletadas aleatoriamente dentro de uma área homogênea, normalmente utilizadas apenas para a realização da classificação de solo. Amostras compostas são formadas a partir da união de diversas amostras simples, coletadas aleatoriamente, em área homogênea e enviadas ao laboratório.
Profundidade das amostras
 A profundida de cada amostra simples varia com o tipo de cultivo, manejo do solo e objetivo da avaliação:
· 0 a 10 Centímetros: culturas anuais sob sistema de plantio direto após o 6 cultivo consecutivo adubado em linha, manutenção de pastagens formadas e campo natural sem revolvimento do solo;
· 0 a 20 Centímetros: culturas perenes (fruteiras, café, cravo-da-índia, dendê, seringueira etc.); culturas anuais, formação de culturas perenes e de pastagens, com sistema convencional de preparo do solo, e até o 6 cultivo anual consecutivo, sob sistema de plantio direto, adubado em linha;
· 0 a 40 e 40 a 60: antes do primeiro plantio na área, a amostragem de camadas mais profundas do solo objetiva detectar a ocorrência de barreiras físicas (pedregosidade, compactação) ou químicas (toxidez de alumínio, deficiência de nutrientes) que impedem o crescimento radicular em profundidade, limitando a absorção de nutrientes e água.
 
Amostragem de subsolo
O subsolo é um item importante a ser analisado, pois nele pode estar presente o excesso de acidez, que prejudica o desenvolvimento das raízes e dos nutrientes. Cabe ressaltar o cuidado necessário para não se misturar a amostragem do subsolo com a da superfície. Utilizando-se um trado, preferencialmente, coleta-se a amostra numa profundidade de 20 a 40 centímetros. Isso é feito em 2 etapas. Primeiramente, é coletada a amostra dentro dos primeiros 20 cm de profundidade; em seguida, o trado é aprofundado até que se chegue a 40 cm e, então, seja coletada a nova amostra. Após a coleta das 20 a 30 amostras elas são misturadas com bastante cuidado, para formar uma mistura homogênea. Em seguida, uma porção de 250 ml (1/4 de um litro) é retirada da mistura.
 
5 – Envio das amostras ao laboratório
Após a homogeneização e formação das amostras compostas, essas devem ser embaladas com sacos plásticos para evitar contaminação, identificadas corretamente e enviadas ao laboratório de sua confiança. É importante informar que erros na amostragem não podem ser corrigidos no laboratório. Por isso é necessário seguir corretamente os procedimentos descritos e principalmente evitar contaminações durante a coleta, secagem, embalagem e transporte das amostras. É extremamente importante que os formulários sejam devidamente preenchidos. Já que servirão para ajudar na interpretação dos resultados da análise e na recomendação de calagem e adubação, além de manter um histórico de uso das áreas.
Recomendação de adubação e calagem
Após a coleta e análise do solo, para a recomendação de calcário e fertilizantes químicos ou orgânicos é necessário a comparação dos resultados da análise com valores recomendados para a cultura de interesse. Com a análise química do solo é possível estabelecer correções nutricionais do mesmo. E com isso, promover a melhoria e manutenção da fertilidade do solo. Levando a um aumento expressivo na produtividade dasculturas e qualidade de alimentos. Além do fornecimento dos nutrientes, a análise do solo, é fundamental para uma correta correção do PH do solo, permitindo, assim, uma melhor disponibilidade dos nutrientes para as plantas.

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