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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA FUNDAMENTAL Matheus Ferreira Almeida – Estágio Docência Orientadora – Dra. Cristiane Martins Veloso DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE DEGRADAÇÃO DE AMIDO EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO DA BANANA-PRATA (Musa spp.) Fernanda Pires Teixeira 1 1 Graduanda do curso de Agronomia, disciplina de Química Orgânica Fundamental, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, e-mail: fernandapirest7@gmail.com O amido é um polímero de glicose (polissacarídeo) produzido pelas plantas que funciona como um reservatório energético. Sendo assim, é considerado um carboidrato formado pela união de moléculas de glicose unidas por ligaçõesα − glicosídicas, ou seja, por dois polissacarídeos, amilose e amilopectina. Esses dois polímeros são compostos por glicose e por dois açúcares solúveis, a frutose e a sacarose que são obtidos pela hidrólise do amido. Nesse sentido, o trabalho teve como objetivo analisar as variações nos teores de amido e açúcares em diferentes estádios de maturação em frutos de banana-prata (Musa spp.), determinando a relação entre a redução do amido, o aumento dos açúcares e as possíveis reações bioquímicas envolvidas. Para a realização do experimento utilizou-se 8 bananas em 5 estádios diferentes, sendo eles: 1 (totalmente verde); 2 (verde com traços amarelos); 4 (mais amarela do que verde); 5 (totalmente amarela); 7 (amarelas com áreas marrons). Em seguida, essas frutas foram fatiadas verticalmente na porção central e identificadas de acordo com o grau de maturação. Adicionou-se gotas de Lugol sobre as fatias para a visualização do índice de degradação do amido. Por fim, foi observado que o estádio 1 e 2 apresentaram uma coloração azul escuro, ou seja, ocorreu uma reação da amilose com o lugol. Enquanto no estádio 4, a maior parte da fatia reagiu e uma pequena parte não reagiu, conferindo o surgimento de açúcares redutores. Dessa forma, no estádio 5 e 7, quase não houve reação pelo fato de estarem em alto grau de amadurecimento com uma maior presença de açúcares do que de amido, ficando com uma coloração amarronzada. Logo, para confirmar essas reações do amido com o Lugol foi adicionado em 3 tubos de ensaios, 4 gotas de Lugol, sendo que no primeiro tubo também foi adicionado 3 mL de glicose 2%; no segundo 3 mL de amido de mandioca 1% e no terceiro água mailto:fernandapirest7@gmail.com destilada. Após a agitação dos tubos, verificou-se que no tubo 1 não ocorreu a formação do complexo de coloração escura, uma vez que a glicose é um açúcar redutor com moléculas simples, ou seja, não contém moléculas de amilose para que aconteça a reação. No tubo 2 houve a formação do complexo, isto é, ocorreu uma interação do Iodo com a amilose. No tubo 3 o lugol solubilizou-se na água, pois não identificou a presença de amilose para formação do complexo. Portanto, através da solução de iodo foi possível verificar a presença de amido na banana-prata e o seu índice de degradação ao longo do amadurecimento do fruto. Palavras chaves: Glicose; reações; amilose
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