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NR11 Caderno do Aluno

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Operador de Empilhadeira
caderno do aluno
ARTHUR FELIPPE MARIN DA SILVA (11126789720)
 
 
 Operador de empilhadeira : caderno do aluno. 
 - Brasília: SEST/SENAT, 2007.
 67 p. : il. 
 
 
 1. Operador de empilhadeira. 2. Movimentação 
 de carga. 3. Prevenção de acidente. I. Serviço Social
 do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem
 do Transporte. III. Título. 
 
 CDU 656.135 
 
 
Diretoria Executiva Geral
Coordenação de Promoção Social e Desenvolvimento Profissional - DEX
Educação Profissional:
Operador de Empilhadeira
Modalidade Presencial
Apostila do Aluno
Elaboração, conteúdo técnico, diagramação e ilustração
Escola do Transporte
Atualização: dezembro/2007
Fale com o SEST/SENAT
0800.7282891
www.sestsenat.org.br
ARTHUR FELIPPE MARIN DA SILVA (11126789720)
SUMÁRIO
Apresentação ....................................................................................................................................................... 05
Unidade 1: Operadores de Empilhadeiras e Características das Empilhadeiras ..................................................... 07
Apresentação ................................................................................................................................................. 09
Objetivos ......................................................................................................................................................... 09 
Introdução ...................................................................................................................................................... 09
1.1- Competências dos Operadores de Empilhadeira.............................................................................. 10 
1.2- Tipos e características das empilhadeiras ....................................................................................... 10
1.2.1- Componentes das empilhadeiras ..................................................................................................... 11
1.2.2- Descrição dos principais tipos de empilhadeira .......................................................................... 12
1.3- Conclusão.................................................................................................................................................. 19
Exercícios de Fixação ................................................................................................................................... 19
Unidade 2: Seleção de Equipamentos de Movimentação de Cargas ....................................................................... 21
Apresentação ................................................................................................................................................. 23
Objetivos ......................................................................................................................................................... 23
Introdução ...................................................................................................................................................... 23
2.1- Critérios para a seleção do equipamento de movimentação da carga ..................................... 23
2.1.1- Função .................................................................................................................................................... 23
2.1.2- Local e Ambiente ................................................................................................................................ 26
2.1.3- Ergonomia e condições de trabalho ............................................................................................... 27
2.2- Regras de preparação de movimentação de carga ...................................................................... 27
2.3- Conclusão ............................................................................................................................................... 28
Exercícios de Fixação ................................................................................................................................... 28
Unidade 3: Procedimentos para organização das tarefas de movimentação das cargas ....................................... 31
Apresentação ................................................................................................................................................. 33
Objetivos ......................................................................................................................................................... 33
Introdução ...................................................................................................................................................... 33
3.1- Procedimentos para a movimentação, empilhamento e desempilhamento das cargas ....... 33
3.1.1- Capacidade de carga ........................................................................................................................... 33
3.1.2- Estabilidade das empilhadeiras ....................................................................................................... 35
3.1.3- Regras para carregamento, movimentação e empilhamento .................................................. 36
3.2- Conclusão ................................................................................................................................................ 42
Exercícios de Fixação ................................................................................................................................... 42
Unidade 4: Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes ................................................................................. 43
Apresentação ................................................................................................................................................. 45
Objetivos ......................................................................................................................................................... 45
Introdução ...................................................................................................................................................... 45
4.1- Regras, normas e equipamentos de segurança e prevenção de acidentes ............................. 45
4.1.1- Equipamentos de Proteção Individual - EPI .................................................................................. 45
4.1.2- Equipamentos e dispositivos de segurança na empilhadeira .................................................. 46
4.1.3- Ato Inseguro e Condição Insegura ................................................................................................. 47
4.1.4- Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira .................................................. 48
4.1.5- Capotamento ou tombamento das empilhadeiras ..................................................................... 50
4.2- Conclusão ............................................................................................................................................... 52
Exercícios de Fixação ................................................................................................................................... 52
ARTHUR FELIPPE MARIN DA SILVA (11126789720)
Unidade 5: Manutenção dos Equipamentos e Legislação ....................................................................................... 53
Apresentação................................................................................................................................................. 55
Objetivos .......................................................................................................................................................... 55
Introdução ....................................................................................................................................................... 55
5.1- Formas de Intervenção ......................................................................................................................... 56
5.1.1- Verificações diárias ............................................................................................................................. 56
5.2- Características dos Instrumentos do Painel ................................................................................... 58
5.3- Precauções para a manutenção ........................................................................................................ 61
5.4- Normas e legislação vigente para o uso de equipamentos de movimentação ...................... 64
5.5- Conclusão ................................................................................................................................................ 66
Exercícios de Fixação ................................................................................................................................... 66
Bibliografia ............................................................................................................................................................ 67
ARTHUR FELIPPE MARIN DA SILVA (11126789720)
APRESENTAÇÃO
Esta apostila destina-se aos profissionais que desejam trabalhar como operador de empilhadeira. 
Foi elaborada de forma a contemplar a Norma Regulamentadora N.º 11, do Ministério do Trabalho e Em-
prego, sobre o Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais e fornecer indicações 
e informações práticas aos futuros operadores.
O curso aborda as competências e habilidades necessárias para um operador de empilhadeira. 
Ele descreve os principais tipos de empilhadeiras, a forma como funcionam, e os tipos de cargas trans-
portadas. O curso fornece aos operadores conhecimento para tomada de decisão quanto à escolha dos 
equipamentos, manutenção destes, normas e critérios de segurança a serem tomadas antes e durantes 
a movimentação de carga. 
A disciplina tem carga horária de 20 horas, e é estruturada nas cinco unidades descritas a seguir:
UNIDADE 1: Operadores de Empilhadeiras e Características das Empilhadeiras;
UNIDADE 2: Seleção de Equipamentos de Movimentação de Cargas;
UNIDADE 3: Procedimentos para a organização das tarefas de movimentação das cargas;
UNIDADE 4: Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes;
UNIDADE 5: Manutenção dos Equipamentos e Legislação.
No início de cada unidade você será informado sobre o conteúdo a ser estudado e os objetivos que 
se pretende alcançar. 
O texto contém ícones com a finalidade de orientar o estudo, estruturar o texto e ajudá-lo na com-
preensão do conteúdo. Você encontrará também situações extraídas do cotidiano, conceitos, exercícios 
de fixação e atividades de aprendizagem. Confira o significado de cada ícone.
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ARTHUR FELIPPE MARIN DA SILVA (11126789720)
ARTHUR FELIPPE MARIN DA SILVA (11126789720)
OPERADORES DE EMPILHADEIRAS
E CARACTERÍSTICAS DAS 
EMPILHADEIRAS
UNIDADE 1
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APRESENTAÇÃO
Esta unidade do curso é destinada a apresentar as competências e as ati-
vidades atribuídas e realizadas por um operador de empilhadeira, bem como 
para dar-lhe conhecimento acerca dos diversos tipos e das características das 
empilhadeiras existentes.
OBjETIvOS
São objetivos desta unidade:
Identificar as competências necessárias para um operador de em-
pilhadeira;
Relacionar as principais atividades desenvolvidas pelo profissional;
Conhecer os diferentes tipos de empilhadeira, suas características e 
suas funções.
INTRODUÇÃO
As competências e atividades dos operadores de empilhadeiras são defi-
nidas pela Classificação Brasileira de Ocupações – CBO.
Segundo a CBO - Classificação Brasileira de Ocupações, n° 
7822-20, são definidos como operadores de equipamentos de 
movimentação de cargas, os profissionais que:
Preparam movimentação de carga e a movimentam; 
Organizam carga, interpretando simbologia das embalagens, arma-
zenando de acordo com o prazo de validade do produto, identifican-
do características da carga para transporte e armazenamento e se-
parando a carga que não está em conformidade;
Realizam manutenções previstas em equipamentos para movimenta-
ção de cargas; 
Trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e pro-
teção ao meio ambiente.
Essa ocupação, CBO N° 7822: “Operadores de equipamentos de movi-
mentação de cargas” classifica essa função em três grupos de operadores:
7822-05: Guincheiro (construção civil) - Ajudante de guincheiro, Aju-
dante de operador de guincho, Operador de guincho, Operador de 
máquina-elevador;
7822-10: Operador de docagem – Doqueiro;
7822-20: Operador de empilhadeira - Motorista de empilhadeira, Ope-
rador de empilhadeira elétrica, Operador de máquina empilhadeira. 
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Operador de Empilhadeira
 
Para o exercício dessas ocupações requer-se a quarta série 
do ensino fundamental e curso básico de qualificação pro-
fissional em torno de duzentas horas-aula. O pleno desem-
penho das atividades ocorre com até um ano de experiência 
profissional.
1.1 – Competências dos Operadores de Empilhadeira
Conforme a CBO n° 78822, os operadores de empilhadeiras devem ter 
competências para desenvolver as seguintes atividades:
Preparar Movimentações de Carga;
Movimentar Carga;
Organizar Ambiente de Trabalho;
Organizar Carga;
Realizar Manutenções Previstas Em Equipamentos para Movimenta-
ção de Cargas;
Trabalhar com Segurança.
1.2 - Tipos e características das empilhadeiras
Existem diferentes equipamentos utilizados na movimentação de carga. 
Podem-se distinguir os equipamentos de transporte de cargas com movimen-
tação horizontal como transpaletes e paleteira manual ou motorizado e o tipo 
automotor de movimentações de cargas horizontal e vertical.
Os equipamentos automotores podem também ser classificados em fun-
ção da fonte de energia:
• Manual: a operação é feita manualmente;
• Diesel: é a empilhadeira que mais polui o ambiente;
• Gasolina: apresenta menor poluição que a anterior;
• Gás: polui menos que as duas anteriores, por ser mais perfeita a quei-
ma do combustível;
• Eletricidade: não apresenta poluição por não haver combustão. Por 
essa razão é mais usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espa-
ços confinados. 
Neste tipo de empilhadeira existe maior possibilidade de in-
cêndio que nos demais.
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Em função das características:
Mecânica normal: possui câmbio com conversor de torque;
Mecânica normal com acoplamento fluido: facilita as operações e di-
minui a quantidade de mudanças de marcha ao sair e ao parar;
Hidramática normal: possui câmbio hidramático, tendo a alavanca 
somente duas posições de sentido - frente e ré, com uma, duas ou 
quatro velocidades de marcha;
Hidramática basculante: possui câmbio hidramático e os garfos da 
torre são basculantes. 
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1.2.1 - Componentes das empilhadeiras
Figura 1 – Principais componentes de uma empilhadeira de contrapeso.
Figura 2 – Vista do Painel de controle de uma empilhadeira.
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Operador de Empilhadeira
As empilhadeiras são comumente classificadasem função de suas carac-
terísticas e utilização. Na tabela seguinte encontram-se os principais tipos de 
empilhadeiras utilizadas em movimentação de carga:
Tipos Definição
Empilhadeiras Fron-
tais a Contrapeso
São as que mais se adaptam a pisos irregulares. Cargas pesa-
das percursos longos e serviço externo. Podem ser movidas a 
bateria elétrica, gasolina, gás ou diesel.
Empilhadeiras 
Selecionadas de 
Pedidos
Posicionam o operador numa plataforma elevatória junto aos 
garfos. O próprio operador estoca / seleciona os itens.
Empilhadeiras 
Pantográficas
Operam em corredores estreitos. Algumas são equipadas com 
mecanismo pantográfico duplo que alcança a segunda profun-
didade da estrutura porta-paletes.
Empilhadeiras 
Trilaterais
São projetadas para estocar cargas unitizadas em corredores 
muito estreitos. O mastro ou os garfos são rotatórios para per-
mitir empilhar sem manobras.
Empilhadeiras Trila-
terais Selecionado-
ras de Pedidos
São capazes de erguer o operador ao mesmo nível da carga. 
Estes veículos são capazes de estocar cargas unitizadas em 
corredores muito estreitos de ambos os lados.
Empilhadeiras 
Laterais
Movimentam cargas compridas em distâncias curtas e médias. 
Podem ser movidas a energia elétrica ou combustão interna e 
são empregadas em ambientes fechados ou abertos.
Empilhadeiras de 
Deslocamento 
Manual
A elevação pode ser operada manualmente ou por bateria elé-
trica. O deslocamento horizontal é sempre manual.
Empilhadeiras para 
Contêineres
São usadas para empilhamento, carga e descarga de contêine-
res de veículos de transporte em terminais de contêineres.
Tabela 1 - Características das principais empilhadeiras
1.2.2 - Descrição dos principais tipos de empilhadeira
Empilhadeiras a contrapeso – Frontais
Veículos industriais equipados com garfos, nos quais a carga a transpor-
tar está em posição externa em relação ao polígono formada pelas rodas.
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Podem ser elétrica ou à energia térmica (gasolina, GLP, diesel).
Capacidade:
Velocidade de translação é da ordem de 15 a 30 km/h no caso de em-
pilhadeira elétrica e de 20 a 25 Km/h no caso de combustão interna;
A velocidade de elevação varia entre 0,2 m/s e 0,4 m/s;
A capacidade de carga escala-se de 1.000 kg a 50 000 kg;
A altura de elevação varia de 3 a 6m podendo chegar até 10 a 12 m.
Usos e aplicações:
Deslocamento movimentação e elevação de cargas em todos os setores 
de atividades. Têm capacidade de adaptação a pisos irregulares, cargas pesa-
das e percursos longos. As empilhadeiras frontais com maior capacidade são encon-
tradas em indústrias pesadas, portos.
Vantagens:
Material robusto para utilização intensiva e polivalente;
Permitem cargas pesadas e volumosas;
Permitem estocagem ao nível do piso (em relação as de patola);
Versatilidade quanto ao local de operação: piso, ambiente, etc.
Desvantagens:
Requerem maior espaço para manobras;
Exigem paletilização das cargas pequenas;
Transporte mais lento que outros equipamentos especializados;
Apresentam riscos de acidentes maiores;
A carga, em alguns casos pode mascar a visibilidade e frente;
Emissão de gazes poluentes quando não equipados de dispositivo 
denominado oxicatalizador, que economiza combustível e elimina os 
odores e o monóxido de carbono;
Nível de ruído maior com equipamentos de combustão interna.
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Operador de Empilhadeira
Empilhadeiras a contrapeso – Laterais
Empilhadeira elétrica compacta a mastro retratável permitindo pegar e 
levantar cargas perpendiculares a translação do equipamento.
Capacidade:
Capacidade de 1.000 a 3.000 kg com elevação até 8 metros para cargas 
compridas.
Usos e aplicações:
Utilizadas para movimentações de cargas compridas (vigas, tabuas, tu-
bos, pré-moldados, etc.)
Vantagens:
Circulação em corredores estreitos de armazéns ou ateliês.
Limitações:
Só trabalham de um lado;
Necessitam de um piso em bom estado e plano.
Empilhadeiras laterais
Veículos autoprope-
lidos dotados de mecanis-
mos de carregamento e 
elevação das cargas per-
pendiculares ao seu senti-
do de deslocamento. 
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Capacidade:
Capacidade de carga de 3.000 a 42.000 kg;
Velocidade de translação: 40 km/h.
Usos e aplicações:
Utilizadas para manobrar cargas pesadas, compridas e desajeitadas 
em pequenos espaços. Assim, são de uso em serrarias (toras, chapas 
e vigas), em laminações, na construção civil (pré-moldados), para tu-
bos compridos, contêineres etc.;
Tem grande mobilidade, o que permite seu uso em pequenos espaços 
e em corredores poucos mais largos que a empilhadeira.
Vantagens:
Grande versatilidade de capacidade de carga;
Grande raio de ação, rusticidade e velocidade (até 40 km/h);
Boa visibilidade e estabilidade melhor que as convencionais.
Limitações:
Preço de aquisição maior que o das convencionais;
Só trabalham de um lado;
Requerem amplos espaços nos extremos dos corredores para mano-
bras (exceto a quadricionais);
Equipamentos específicos não oferecendo polivalência.
Empilhadeiras de Patolas (stacker)
Veículos autopropelidos com esta-
bilidade proporcionada por apoios (pato-
las) sobre rodas que se projetam a frente 
do mastro (por isso é também chamada 
de empilhadeiras com carga subapoiada). 
Encontra-se em modelos motorizados ou 
de deslocamento manual.
São movidas à energia elétrica com 
bateria tracionária.
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Operador de Empilhadeira
As patolas podem ser alinhados com os 
garfos ou deslocados para os lados (quando tem 
paletes de 4 entradas).
Capacidade:
Velocidade de translação: 6 km/h - máximo;
Velocidade de elevação: de 0,25 m/s sem 
carga a 0,10 m/s com carga;
Declividade acessível: de 10% sem carga a 
5 a 10% com carga;
Capacidade de carga de 1.000 a 1.600 
kg com centro de carga a 600 mm;
Altura de elevação: até 5 m.
Usos e aplicações:
Utilizadas com maior freqüência em armazéns e linhas de produção 
que requeiram menor espaço para corredores, uma vez que são mais 
compactas e manobráveis que os tipos a contrapeso;
Utilizados para movimentações em curtas e médias distâncias em ge-
ral para altura de elevação inferior a 3 m.
Vantagens:
Equipamentos simples que não necessitam de autorização para dirigir;
Peso morto baixo, permitindo utilização em piso de baixa resistência;
Compactas e de fácil manobra, permitindo uso em espaço exíguo;
Custo baixo;
As de garfos deslocados apresentam excelente estabilidade.
Limitações:
Capacidade das empilhadeiras diminui rapidamente com a altura de 
elevação;
Acima de 3 m, ficam sensíveis a tombamento;
Operação lenta e limitada à curta distância;
Exigem paletes de face única;
Não são adequadas para superfícies rústicas.
Empilhadeiras de deslocamento manual não motorizadas
Empilhadeiras de patolas leves e de capacidade reduzida que se deslo-
cam empurradas pelo operador.
O levantamento é realizado por ação mecânica ou hidráulica com ener-
gia manual ou elétrica. (bateria ou corrente alternada)
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Usos e aplicações:
Usadas na alimentação de máquinas, estocagem em alturas médias, des-
carregamentos de caminhões, em armazenagens de pequeno fluxo ou como 
equipamento auxiliar.
Vantagens:
Baixo custo de aquisição, manutenção e operação;
Não exigem operador especializado;
Versatilidade;
Podem ser dotadas de dispositivos especiais para bobinas tambores etc.
Limitações:
Capacidade limitada (inferior a 1.000 kg);
Exigem piso bem nivelado;
Raio de ação limitado (10 m).
Empilhadeiras de mastro retrátil
Empilhadeiras de patola constituí-
dasde um posto para o operador sentado 
lateralmente (ou em pé) e de dois pato-
las, nos quais o mastro se desloca. 
Capacidade:
Velocidade de translação: 12 a 18 
km/h;
Declividade de acesso muito 
baixa;
Capacidade de carga entre 1.200 
e 2.000 kg;
A altura de elevação pode alcan-
çar 10 m.
Usos e aplicações:
Usados em armazéns, lojas, entrepostos, câmaras frias.
Vantagens:
Mais compactas e estáveis que as convencionais;
Corredores mais estreitos;
Otimização de estocagem;
Boa visibilidade do operador.
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Limitações:
Posto do operador lateral necessitando uma formação es-
pecífica.
Empilhadeiras pantográficas ou de dupla profundidade
Empilhadeira de patola equipada com mecanismo de avanço da carga 
(pantógrafo) no mastro de elevação. Utilizadas em armazenagem com dupla 
profundidade seja em estruturas porte-paletes ou em pilhas.
Vantagens:
Maior alcance de carga sem prejuízo de manobralidade;
Permitem a duplicação da densidade de armazenagem.
Limitações:
Exigem piso nivelado;
Mais caras que as convencionais;
O pantógrafo reduz a capacidade de carga;
Operação mais lenta.
Empilhadeiras selecionadoras de pedidos
Veículos industriais autocarregadores equipados com uma plataforma 
de carga que se move na vertical com operador formando uma unidade.
Vantagens:
Com plataforma;
Garfos fixos ou com movimentos verticais;
Utilizadas em armazéns tanto para posicionamento de cargas uniti-
zadas ou por apanha de itens individuais.
Empilhadeiras bi ou trilaterais
Empilhadeiras de patolas, nos quais os quadros (e garfos) além dos mo-
vimentos de elevação podem ser deslocados no sentido horizontal, seja para 
girar ou colocar/retirar cargas das estruturas.
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Vantagens:
Utilizadas com estruturas com corredores estreitos de 6 a 12 m de 
altura, eliminam manobras diminuindo a largura dos corredores.
Limitações:
Requerem melhor controle visual das operações de colocação e 
retirada;
Alto custo de aquisição;
Menor capacidade de carga. Necessitam reforço do piso e nivelamento.
1.3 - Conclusão
Você viu que o operador de empilhadeira precisa desenvolver diversas 
competências e habilidades para operar o equipamento com segurança e de 
acordo com os padrões operacionais de cada tipo de empilhadeira.
Cada empilhadeira tem suas características operacionais próprias e é 
mais indicada para determinado tipo de operação e de movimentação de pro-
dutos. Cabe às empresas e profissionais analisar todos os tipos de equipamen-
tos existentes antes de adotar uma empilhadeira para realizar as operações de 
carga, descarga, movimentação de produtos nos armazéns, depósitos, fábri-
cas e nos veículos de transporte.
Marque com um “X” a única alternativa correta
1) Empilhadeira que mais polui o ambiente é?
a) ( ) Diesel;
b) ( ) Gasolina; 
c) ( ) Gás;
d) ( ) Eletricidade.
2) Para que serve a empilhadeira?
a) ( ) Transportar e armazenar materiais, tanto no sentido vertical 
quanto no horizontal;
b) ( ) Transportar materiais e pessoas;
c) ( ) Transportar materiais a longas distâncias.
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3) Qual é o dispositivo empregado na movimentação de materiais, no 
sentido vertical, que pode ser inclinado para frente e para trás?
a) ( ) Diferencial;
b) ( ) Garfos;
c) ( ) Torre ou Coluna de Elevação.
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SELEÇÃO DE EqUIPAMENTOS DE 
MOvIMENTAÇÃO DE CARgAS
UNIDADE 2
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APRESENTAÇÃO
Nesta unidade serão apresentados os procedimentos de escolha e de 
seleção de equipamentos de movimentação de cargas, além de descrever 
os principais acessórios que podem ser utilizados para movimentação de 
cargas específicas.
OBjETIvOS
São objetivos desta unidade:
Aprender a selecionar os equipamentos certos para a movimentação 
de cargas;
Conhecer os diferentes tipos de cargas e os equipamentos apropria-
dos para movimentar cada uma delas;
Conhecer as atividades que cada operador deve efetuar no início de 
cada turno.
INTRODUÇÃO
A escolha da empilhadeira para a movimentação da carga segue alguns 
critérios bem específicos. Os operadores devem conhecê-los para poder ava-
liar qual é o melhor equipamento a ser utilizado.
2.1 - Critérios para a seleção do equipamento de mo-
vimentação da carga
Os critérios podem ser classificados da seguinte maneira:
Função;
Local e ambiente;
Ergonomia e condições de trabalho; (características dos equipamentos).
 2.1.1 - Função 
A seleção de uma empilhadeira deve ser realizada para atender as fun-
ções que este equipamento deverá realizar observando o tipo da carga, a natu-
reza das operações, a distância a percorrer e a freqüência das operações.
Tipos de Carga:
A perfeita operação de um equipamento de movimentação de carga está 
intimamente ligada ao conhecimento do tipo de carga. Portanto, é necessário 
analisar cuidadosamente todos os parâmetros relativos ao tipo de material 
manuseado.
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Cada tipo de carga necessita de um tipo de movimentação mais apro-
priada. Basicamente, existem quatro tipos de cargas:
Granel: São as cargas transportadas em grandes quantidades, sem 
embalagens, contidas apenas pela carroceria do veículo transporta-
dor. Necessita de adaptação de equipamentos específicos;
Embalada: São as cargas colocadas em caixas, sacos, feixes, fardos e 
ainda outros tipos;
Diversas: São as cargas transportadas sem embalagens, e algumas 
vezes de forma individual;
Especiais: São as cargas que, por alguma característica própria, exi-
gem cuidados com higiene, poluição, manuseio, sinalização (placas e 
etiquetas especiais) e embalagem. O seu transporte deve ser realiza-
do em veículos especialmente preparados para este fim.
O operador de empilhadeira trabalha com cargas embaladas, diversas e 
especiais. A movimentação de cargas com auxílio de empilhadeira é feita de 
três formas principais:
Carga Embalada:
É o material normalmente colocado em caixa, saco, tambor, feixe etc., 
movimentado individualmente, ou no interior de gaiolas, caçambas.
Carga Paletizada (Paletes ou Estrados):
Os paletes são estrados de madeira ou de plástico, onde se arruma a 
carga. Eles têm aberturas para colocação do garfo das empilhadeiras.
De Duas Entradas: os paletes de duas en-
tradas têm abertura para colocação do garfo 
em direções opostas, limitando o acesso à car-
ga, pela empilhadeira. São os mais usados no 
Brasil;
De Quatro Entradas: os paletes de quatro 
entradas têm abertura nos quatro lados, poden-
do o garfo ser colocado em qualquer direção. 
Estes paletes facilitam a movimentação da car-
ga em áreas estreitas; 
Leve ou Deixe: este tipo de palete tem 
aberturas na parte superior e inferior. Quan-
do os garfos da empilhadeira são colocados 
na abertura inferior, o conjunto estrado/carga 
é movimentado junto. Colocando-se o garfo na 
abertura superior (por baixo da prancha), a car-
ga será levantada diretamente por ele, permanecendo o palete no local. Con-
segue-se, assim, a separação entre a carga e o palete de forma mecanizada.
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Contêiner:
É uma caixa fechada de aço ou alumínio. É a forma de unitização de car-
gas mais utilizadas atualmente. Unitização de cargas é reunir as cargas em 
um só volume.
Natureza das operações:
A seleção das empilhadeiras será determinada pelo tipo de operação 
que deve ser realizada, como:
Carregar/ descarregar caminhões/wagons de dentro:
Utilização de transpaletes elétricos, com operador empurrando ou 
portado;
Empilhadeira elevadora de patolas ou frontais de capacidade inferior 
a 2.000 kg, motorizado com energia elétrica.
Carregar/descarregar caminhões/wagons no solo:
Empilhadeiras frontais de contrapeso, com pantógrafo, elétrica ou a 
combustão interna.
Transportar no solo:
Transpalete motorizado com posto de operador embarcado, trator ou 
empilhadeiras frontais.
Estocar, empilhar:
Empilhadeira de patolas;
Empilhadeira frontal com elevação ate 5 a 6 m;
Empilhadeira com mastro retrátil;
Empilhadeira tridirecional com elevação ate 12 m;
Empilhadeira lateral;
Empilhadeira com pantógrafo.
Preparar pedido:
Transpalete, preparador de pedido;
Empilhadeira selecionadora de pedidos.
Tractar / rebocar:
Trator.
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Distância a percorrer:
Curta: até 30m;
Média>: 30 a 100m;
Longa: a mais de 100m.
Freqüências das operações:
Ocasional: algumas operações por semana;
Intermitente: algumas operações por dia;
Regulares: varias horas por dia;
Intensas: operações contínuas em um ou mais postos de trabalho.
2.1.2 - Local e Ambiente
Solo (a seleção da empilhadeira deve considerar a estrutura do solo):
Solo preparado: para uso das empilhadeiras sem riscos, ausência de 
buracos. Obstáculos: uso de empilhadeira com sistema de pneumáti-
co, ou pneu maciço;
Estabilizado: empilhadeira com pneu maciço ou pneumático;
Não estabilizado: externo; empilhadeira adequada a qualquer tipo de 
terreno com pneus de largo diâmetro.
Declive:
Assegurar que a empilhadeira escolhida tem capacidade de transitar 
com os declives presentes no local ou empresa e que a “garde au sol” 
é suficiente para passar a quebra de declive;
Levar em conta a freqüência de passagem da rampa. Verificar se os 
freios de serviços e de estacionamento são capazes de segurar a em-
pilhadeira carregada.
Gabarito de passagem:
A largura da empilhadeira e/ou da carga deve estar compatível com 
a largura dos corredores ou das portas. Pode ser considerado o 
seguinte;
Circulação em sentido único. Largura do equipamento ou da carga 
aumentado de um metro. Circulação nos dois sentidos: considerar 
duas vezes a largura do equipamento utilizado mais 1,40m.
Altura de elevação:
A altura de elevação de estocagem e o limite de altura das instala-
ções determinam a escolha da empilhadeira.
Carregamento e descarregamento de caminhões:
Verificar a resistência do solo dos veículos com a capacidade total de 
carga da empilhadeira.
Aeração dos locais:
A escolha de empilhadeira a combustão depende da capacidade de 
ventilação dos locais de trabalho;
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Este tipo de empilhadeiras não deverá ser utilizado caso a 
aeração não tenha capacidade de eliminação suficiente dos 
gases nocivos produzidos. Nesse caso, optar por empilhadei-
ra elétrica.
Ruídos:
Na seleção de uma empilhadeira, observar se o barulho do equipa-
mento não ultrapassa o limite do tolerável.
Luminosidade:
Em caso de locais escuros ou com baixas luminosidades, utilizar em-
pilhadeiras equipadas de dispositivo de iluminação.
Trabalho em ambiente especial:
Utilizar empilhadeira equipada com os equipamentos necessários 
de segurança ou de proteção contra riscos determinados: atmosfera 
explosiva permanente, potencial; frio; partículas tóxicas; condições 
climáticas etc.
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2.1.3 - Ergonomia e condições de trabalho
As condições ergonômicas e de seguranças devem orientar a seleção 
da empilhadeira. Essas características devem ser avaliadas e definidas pelo 
empresário atendendo a legislação em vigor.
2.2 - Regras de preparação de movimentação de carga
Antes de iniciar as atividades de movimentação e empilhamento, o ope-
rador deve seguir regras gerais no início de cada turno. Sejam elas:
Equipar-se dos equipamentos de proteção individuais necessários às 
atividades a realizar (luvas, sapatos, proteções auditivas etc.); 
Pegar a chave de contato ou outro sistema permitindo a ignição da 
empilhadeira;
Tomar conhecimento das instruções de trabalho e inspecionar 
sempre toda;
A área ao redor da empilhadeira antes de movimentá-la. Verificar as 
condições do local de trabalho (estado do solo, estabilidade das áreas 
de estocagem etc.);
Consultar a ficha de manutenção do veículo para verificar que os con-
sertos necessários foram realizados;
Efetuar as verificações diárias de início de atividade:
 - Aplicar o freio de estacionamento;
 - Verificar os conectores da bateria e o nível de água;
 - Verificar se os garfos estão em perfeitas condições;
 - Verificar nível de óleos, água, combustível;
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 - Verificar se as rodas estão em perfeitas condições (banda, 
 pneumáticos);
 - Verificar o bom funcionamento da buzina, luzes (faróis, sinaleiros);
 - Verificar os controles, procurar por folgas;
 - Ligar a chave da partida;
 - Verificar o medidor de carga da bateria e o nível de eletrólito;
 - Experimentar o conjunto de elevação;
 - Movimentar-se para frente e para trás;
 - Experimentar o freio de estacionamento;
 - Experimentar o freio de pé;
 - Verificar vazamentos das conexões do sistema hidráulico.
Todas as anomalias observadas deverão ser registradas nas 
fichas de manutenção da empilhadeira. Não deixar ferra-
mentas ou outros equipamentos sobre empilhadeiras. Man-
ter desobstruído o acesso para os pedais e, para maior segu-
rança, nunca operar com os pés e mãos molhados ou sujos 
de óleo ou graxa.
2.3 - Conclusão
A seleção da empilhadeira deve ser realizada em função dos materiais 
manuseados ou transportados, do tipo de terreno ou de piso em que ela vai 
operar e do ambiente de trabalho (local fechado, ventilado, aberto etc.). Tam-
bém deve ser observada a função que o equipamento terá: movimentação ho-
rizontal, vertical, lateral etc. A análise conjunta desses fatores é que definirá a 
escolha do melhor equipamento.
 Assinale com X a alternativa correta:
1. Existem os seguintes tipos de carga:
a) ( ) Granel e embalada;
b) ( ) Granel, embalada e diversas;
c) ( ) Granel, embalada, diversas e especiais;
d) ( ) Todas as respostas.
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2. Existem os seguintes tipos de paletes:
a) ( ) De duas entradas e leve ou deixe;
b) ( ) De duas e quatro entradas;
c) ( ) De duas entradas, quatro entradas e leve ou deixe;
d) ( ) Todas as respostas.
3. Na seleção de uma empilhadeira, deve-se prestar atenção a:
e) ( ) Tipos de cargas;
f) ( ) Distâncias a percorrer;
g) ( ) Altura de elevação;
h) ( ) Ambiente;
i) ( ) Todas as respostas.
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PROCEDIMENTOS PARA 
ORgANIzAÇÃO DAS TAREfAS DE 
MOvIMENTAÇÃO DAS CARgAS
UNIDADE 3
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APRESENTAÇÃO
Nesta unidade trataremos dos procedimentos necessários para o plane-
jamento e a organização das tarefas de movimentação de cargas, de empi-
lhamento e desempilhamento. São essas as principais atividades realizadas 
pelo operador no manuseio do equipamento e, portanto, elas devem ser bem 
planejadas para que a operação seja eficiente e sem riscos para a segurança 
dos trabalhadores e do próprio operador.
OBjETIvOS
São objetivos desta unidade:
Conhecer os procedimentos para a realização do empilhamento, da 
movimentação e do desempilhamento;
Aprender o que deve ser feito no início e ao final do ciclo de ativida-
des com aempilhadeira.
INTRODUÇÃO
Os procedimentos para a realização das tarefas de empilhamento, de-
sempilhamento e movimentação de cargas com as empilhadeiras são de vital 
importância para eficiência e a segurança das operações. A organização e o 
planejamento das atividades contribuem para um uso adequado do equipa-
mento, alongando a vida útil do equipamento. Esses procedimentos e cuidados 
são descritos a seguir.
3.1 - Procedimentos para a movimentação, empilha-
mento e desempilhamento das cargas
 3.1.1 - Capacidade de carga
Em primeiro lugar o operador deve ter conhecimento do tipo de carga e 
de suas especificidades. Deve identificar a capacidade de sua empilhadeira e 
do peso da carga a movimentar.
A capacidade é identificada através da leitura da placa de capacidade do 
veículo, considerando a distância do centro de gravidade da carga (centro da 
carga), o peso da carga e a altura máxima de elevação. 
Portanto, deve-se ter conhecimento dos princípios de funcionamento de 
uma empilhadeira.
A empilhadeira é constituída de maneira tal, que o seu princípio de ope-
ração é o mesmo de uma “gangorra” onde a carga colocada nos garfos é equi-
librada pelo peso da máquina. O centro de rotação ou o apóio da gangorra é o 
centro das rodas dianteiras. 
 
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O contrapeso é formado pela própria estrutura do veículo (combustão) 
ou pela bateria (elétrica). 
A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por:
 Peso da carga;
 Distância do centro de gravidade da carga (centro da carga);
 Altura de elevação.
Transpalete automotor com capacidade máxima de carga de 2.000 kg 
com distância do centro da carga de 500 mm.
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Quando a empilhadeira executa atividade de empilhamento 
e desempilhamento, a capacidade do veículo deverá consi-
derar a altura de elevação necessária na operação.
 
3.1.2 - Estabilidade das empilhadeiras
Durante as operações de movimentação e de empilhamento, o operador 
deverá levar em consideração o princípio de Triângulo de Estabilidade e suas 
conseqüências durante as movimentações.
A empilhadeira é montada sobre 3 ou 4 rodas, mas sustentada apenas 
em 3 pontos, formando o chamado Triângulo de Estabilidade. 
Os pontos de apoio dianteiro são os pneus dianteiros e o eixo traseiro é 
articulado em apenas um ponto. O ponto localizado no centro do triângulo é o 
Centro de Gravidade da empilhadeira.
 
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Se o Centro de Gravidade do conjunto empilhadeira + carga estiver situ-
ado fora desse triângulo, a empilhadeira tomba. As letras A, B e C formam o 
Centro de Gravidade da Empilhadeira.
O operador deve definir a natureza da carga e os cuidados exigidos na 
movimentação, devendo interpretar os símbolos de carga e de trânsito:
Produto frágil! Que-
bra ou amassa.
Produto frágil. Cuida-
do para não derramar.
Cuidado para não 
molhar!
Qualquer um dos 
dois lados pode fi-
car para cima!
Centro de gravida-
de da carga.
Lados autorizados para 
tomadas com garfos.
Faça superior sem-
pre virada por cima.
Altura de porta
3.1.3 - Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
Carregamento:
O operador antes de começar o carregamento das cargas deve as-
segurar-se de que o peso da carga não ultrapassa a capacidade da 
empilhadeira indicada na ficha técnica. Assegurar-se que os paletes, 
caixa-paletes etc. estejam em bom estado e adequado às condições 
de movimentações e estocagem;
No momento do carregamento, verificar se as cargas estão bem equi-
libradas, estáveis e, se for o caso, amarradas para evitar deslizamen-
to ou tombamento; 
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Aproximar-se lentamente e de forma reta da carga. Introduzir len-
tamente os garfos no palete. Elevar os garfos uns 15 cm do solo e 
Inclinar a torre para trás imediatamente;
Em caso de carga com elevado comprimento, verificar se a carga 
pode cair dos garfos.
Movimentação:
Realizar o deslocamento com a carga até o local desejado, respei-
tando as normas e regras de segurança que serão vistas na próxima 
unidade.
 
Empilhamento:
Aproximar-se da pilha com a car-
ga abaixada e inclinada para trás. 
Reduzir a velocidade e parar na 
frente da pilha. Brecar e diminuir a 
inclinação para trás até um ponto 
suficiente para manter a estabili-
dade da carga;
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Elevar a carga até a altura desejada para o empilhamento, empilha-
deira parada;
Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirigir para frente, se 
necessário, para aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente. 
Avançar a carga, tomando cuidado para não deslocar cargas das pi-
lhas adjacentes;
Quando a carga estiver sobre a pilha, colocar o mastro na posição 
vertical e baixá-la;
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Quando a carga estiver empilhada com segurança, baixar os garfos 
até soltá-los do palete e recolhê-los. Nessa posição, a inclinação para 
frente pode ser útil; se os garfos não estiverem afastados totalmente 
da pilha, o veículo deve ser movimentado um pouco para trás;
Quando os garfos estiverem longe da pilha, brecar novamente se o 
veículo foi movimentado e inclinar o mastro para trás e baixá-lo até 
pouco acima do chão, antes de ir embora.
Desempilhamento:
Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o mastro na posição vertical. 
Se necessário, ajustar a abertura dos garfos à largura da carga e assegu-
rar-se de que o peso da carga está dentro da capacidade do veículo;
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Operador de Empilhadeira
Elevar os garfos até uma posição que permita a entrada no palete. Se 
necessário, ajustar a verticalidade do mastro com a inclinação para 
frente prevista pelo construtor;
Se necessário, dirigir para frente para aproximar o veículo da pilha, e 
brecar novamente. Avançar o mastro para frente, sob a carga;
Levantar a carga até ela se afastar da pilha e inclinar cuidadosamen-
te para trás, o suficiente para estabilizar a carga;
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Quando a carga estiver longe do alto da pilha, recolher o mastro. 
Quando necessário, movimentar o veículo ligeiramente para trás, 
afastando-o da pilha, certificando-se de que o caminho está livre e 
tomando cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes;
Baixar a carga cuidadosamente e uniformemente até a posição cor-
reta de percurso, inclinar para trás totalmente antes de ir embora.
Não movimente a empilhadeira com garfos elevados.
Final de atividades
Estacionar a máquina no local previsto ou, assegure-se de não estar 
bloqueando o tráfego (pedestre e outras máquinas).
Tomar as seguintes medidas: 
1. Abaixar os garfos ao solo;
2. Puxar a alavanca do travão de estacionamento completamente;
3. Retirar a chave do interruptor de arranque.
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Operador de Empilhadeira
Ao estacionar numa la-
deira, assegurar-se de 
colocar calços nas rodas 
traseiras e dianteiras;
Não estacionar a empilha-
deira em cima de materiais 
combustíveis, tais como: 
relva, papel ou óleo;
Ao deixar a máquina, 
abaixar as pontas dos 
garfos ao solo, parar o motor e puxar o travão de estacionamento 
completamente. A aplicação do travão de estacionamento é especial-
mente vital em um declive;
Ao estacionar em ruas, não bloquear o tráfego. Deixar espaços para 
a passagem e coloque sinais de advertência.
3.2 - Conclusão
Você observou que o planejamento das tarefas com a empilhadeiraé 
fundamental para a eficiência da operação? Pois bem, acostume-se a orga-
nizar seu trabalho antes de iniciar a operação. Revise os procedimentos de 
movimentação, de carga e descarga, de empilhamento de materiais. Isso é fun-
damental para a operação correta do equipamento.
Marque com um “X” a única alternativa correta:
1) O equilíbrio frontal da empilhadeira é parecido com o equilíbrio de um 
brinquedo. Que brinquedo é esse?
a) ( ) Balanço;
b) ( ) Gangorra;
c) ( ) Escorregador.
2) Onde está localizado o Ponto de Apoio que equilibra a empilhadeira?
a) ( ) Nas rodas traseiras;
b) ( ) No contrapeso;
c) ( ) Nas rodas dianteiras.
3) A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por:
a) ( ) Peso da carga;
b) ( ) Distância do centro de gravidade da carga (centro da carga);
c) ( ) Altura de elevação;
d) ( ) Todas respostas.
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REgRAS DE SEgURANÇA E 
PREvENÇÃO DE ACIDENTES
UNIDADE 4
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APRESENTAÇÃO
Nesta unidade procuraremos tomar consciência das regras e normas de 
segurança necessárias para se prevenir acidentes com a operação do equipa-
mento. Também trataremos da descrição e conhecimento dos principais equi-
pamentos de proteção individual utilizados pelo operador de empilhadeira.
OBjETIvOS
São objetivos desta unidade:
Conhecer as regras de segurança para a operação do equipamento;
Conhecer os cuidados que se deve tomar para a prevenção de 
acidentes;
Saber o que são e para que servem os Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI’s).
INTRODUÇÃO
Além de conhecer perfeitamente as características de seu 
equipamento e seu funcionamento, os operadores de empi-
lhadeiras devem possuir todos os conhecimentos necessá-
rios para prevenir os acidentes de trabalho e aplicar impres-
cindivelmente todas as regras de seguranças em vigor.
4.1 - Regras, normas e equipamentos de segurança e pre-
venção de acidentes
4.1.1 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
A Utilização dos equipamentos de proteção individual - EPI é 
disciplinada pela Norma Regulamentadora NR-6, da Portaria 
32l4 do Ministério do Trabalho, que exige dos Empregadores 
e Empregados o cumprimento desse regulamento nas jorna-
das de trabalhado em que seja necessário. 
Considera-se Equipamento de Proteção Individual todo dispositivo de 
uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinada a proteger a 
saúde e integridade física do trabalhador, neutralizando a ação de certos aci-
dentes que poderiam causar lesões graves ao trabalhador.
Os EPI podem ser classificados em função da área protegida, diferen-
ciando, dessa forma, os equipamentos para proteção:
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Operador de Empilhadeira
Da cabeça: especificamente para o crânio para os órgãos da visão e 
audição. Ex.: Capacete, protetor facial, óculos de segurança contra 
impacto, óculos para soldador (solda a gás), máscara para soldador 
(solda elétrica), máscaras semi-faciais contra poeira e gases tóxicos, 
protetor auditivo (tipo plugue e tipo concha);
Dos membros superiores: proteção para as mãos e braços. Ex.: luvas 
(raspa de couro, de lona vinílica, de borracha especial para eletricida-
de), mangas de raspa de couro, magotes de raspa de couro;
Dos membros inferiores: sapatos de segurança (com ou sem biqueira 
de aço, com ou sem palmilha, com solado antiderrapante), botas de 
segurança cano curto, botas de segurança cano longo, perneiras de 
raspa de couro, perneiras especiais.
Guarda e conservação dos EPI
O operador de empilhadeira deverá usar o EPI, verificar o seu estado de 
conservação e realizar limpeza a cada final de jornada de trabalho.
4.1.2 - Equipamentos e dispositivos de segurança na empilhadeira
Os operadores deverão ter conhecimento de todos dispositivos e equipa-
mentos que devem apresentar as empilhadeiras e de sua utilização.
As empilhadeiras automotor, com operador a pé, devem possuir uma 
chave de contato ou outro dispositivo impedindo a utilização da empilhadeira 
por pessoas não autorizadas. Elas também podem dispor de um dispositivo de 
parada de emergência, colocado na extremidade do timão ou de botão anti-es-
magamento. Além de possuírem proteção pára-choque para proteção dos pés.
As empilhadeiras de contrapeso devem possuir protetor de operador (1) 
e protetor de carga (2). Devem ser equipadas de cinto de segurança ou por-
tinhas de segurança (4). Empilhadeira com posto de operador em pé deve 
possuir proteções laterais do operador (4).
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É necessário que a empresa 
ajude o operador na conser-
vação desse equipamento, 
oferecendo condições e lugar 
próprio para guardá-lo.
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As empilhadeiras devem possuir sistema de aviso sonoro (buzina) e de-
pendendo das condições e funções, faróis dianteiros e traseiros para ativida-
des noturnas, retrovisor em caso de cabina fechada, extintor de incêndio etc.
4.1.3 - Ato Inseguro e Condição Insegura
Os acidentes de trabalho podem acontecer por duas razões: Ato Insegu-
ro e Condição Insegura.
Ato Inseguro:
É realizar um trabalho, desobedecendo às normas de segu-
rança, o que pode causar ou favorecer a ocorrência de um 
acidente.
Os atos inseguros são a causa da grande maioria dos acidentes de traba-
lho. Os mais comuns são:
Falta de atenção;
Manobra imprópria;
Desobediência aos procedimentos operacionais;
Cansaço;
Uso de álcool e drogas;
Falta de conhecimento do equipamento.
Condição Insegura:
A condição insegura é a que existe quando o empregado 
realiza o seu trabalho num ambiente de risco, sem a neces-
sária segurança para os profissionais, os equipamentos e 
as instalações.
Estes riscos são chamados de riscos ocupacionais e quando não são con-
trolados, podem se transformar em perigos para o trabalhador. Os riscos ocu-
pacionais podem ser de três tipos:
 
Riscos de Local:
São os riscos existentes nas áreas de trabalho. Estes riscos podem se 
transformar em perigos quando não são controlados. Ex: trânsito de empilha-
deira com altura elevada de empilhamento, ressaltos no piso.
Riscos de Operação:
 São os riscos na forma errada de realizar o seu trabalho. Ex: dirigir a 
empilhadeira em excesso de velocidade.
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Riscos Ambientais:
São os riscos que estão presentes no ambiente de trabalho, provocados 
por agentes agressivos, e que com o passar do tempo podem afetar a saúde. 
Esses riscos podem ser provocados por cinco tipos de agentes: Físicos, 
Químicos, Biológicos, Ergonômicos e Mecânicos.
Agentes Físicos: São os riscos causados por máquinas, equipamen-
tos com defeitos e outras condições do local de trabalho. Ex.: Calor, 
frio, vibrações, ruídos, iluminação deficiente, umidade. Se não forem 
prevenidos, podem prejudicar a saúde do empregado, diminuindo sua 
capacidade de trabalho.
Agentes Químicos: Podem causar doenças por contato direto com o or-
ganismo, que na grande maioria dos casos reagem de forma venosa ou 
tóxica. Ex.: produtos perigosos em forma de gases, líquidos e sólidos.
Agentes Biológicos: Os agentes biológicos são pequenos micróbios 
como bactérias, fungos, vírus e bacilos que contaminam e causam 
doenças. Podem provocar várias doenças ocupacionais.
Agentes Ergonômicos: Os riscos são: trabalho físico intenso, levan-
tamento e transporte manual de peso, posturas incorretas, posições 
incômodas, jornada excessivamente prolongada de trabalho. Se não 
prevenir-se contra esses riscos, o trabalhador poderá sentir dores 
musculares, alterações do sono e problemas de coluna, o que diminui 
o ritmo de trabalho.
Agentes Mecânicos: Quando as instalações elétricas são incorretas, 
as conseqüências podem ser: choqueelétrico, queimadura, incên-
dio. Esses acidentes podem ser fatais. Quando a arrumação do local 
de trabalho é inadequada, o empregado pode sofrer um acidente 
ou ter um desgaste físico desnecessário. Se o empregado usar o 
EPI inadequado ao trabalho, uma ferramenta defeituosa, ou ope-
rar máquinas sem proteção, também há grandes possibilidades de 
acontecer um acidente.
4.1.4 - Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira.
Regras gerais para todos os tipos de empilhadeiras:
1. Sempre observar e respeitar a sinalização em vigor no estabelecimento;
2. Manter os garfos abaixados (+/- 15 cm próximo do solo) quando em 
movimento, para evitar que a carga incline em curvas ou paradas rápidas; e 
manter a carga inclinada para trás, contra a empilhadeira. Nunca dirigir com 
garfos elevados com ou sem cargas;
3. Dirigir com prudência. Evitar brecar ou arrancar de forma brusca. A 
empilhadeira pode tombar ou projetar a carga;
4. Não fazer curvas em alta velocidade, a empilhadeira não tem suspen-
são, e pode capotar;
5. Reduzir a velocidade nos pontos de riscos tais como: poços de eleva-
dores, portas, rampas, plataformas e trilhos e na aproximação de pedestre. 
Avaliar altura e largura para movimentação;
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6. Olhar sempre na direção do percurso e manter uma visão clara do 
caminho à frente. Dirigir em marcha à ré, observando a sinalização e o painel, 
quando faltar visão de frente;
7. Sempre verificar se a carga está segura, se está bem presa, sem o risco 
de cair nas curvas. Tomar cuidado para que cargas cilíndricas e compridas não 
girem sobre os garfos;
8. Ninguém deve permanecer ou passar sob os garfos mesmo que este-
jam sem carga;
9. Jamais permitir passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte 
da empilhadeira;
Ela só tem um assento, e é o do operador!
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10. É proibido utilizar empilhadeiras para transporte e elevação de pesso-
as e erguer e/ou empurrar outra empilhadeira ou veículo;
11. Mantenha os braços e as pernas dentro do compartimento do ope-
rador. Principalmente ao operar em espaços apertados isso pode evitar sé-
rios acidentes;
12. Jamais entrar numa plataforma de junção sem ter certeza que seja 
adequada ao peso total em carga da empilhadeira, que o meio de transporte 
ao qual está ligada, não pode se mover e que ela esta instalada de forma ade-
quada e segura.
4.1.5 - Capotamento ou tombamento das empilhadeiras
Dentro das principais causas de falecimento de operador de empi-
lhadeira, 50% dos casos acontecem por capotamento das empilhadeiras. 
Em caso de capotamento, o operador é ejetado da poltrona e fica preso e 
esmagado pela máquina. 
As principais causas de tombamento são:
Dirigir a empilhadeira com os garfos elevados, pois isso induz um des-
locamento do centro de gravidade do equipamento;
Dirigir a empilhadeira com o mastro de garfos elevado, pois assim pode 
bater numa estrutura alta do edifício e desequilibrar a máquina;
Dirigir com excesso de velocidade. 
Para prevenir um capotamento o operador deve seguir regras e 
ter boa prática:
Abordar as curvas com velocidade moderada;
Evitar buracos ou obstáculos que possam desequilibrar a empilhadei-
ra mesmo sem carga;
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Usar o cinto de segurança;
Circular com os garfos perto do chão (+/- 15 cm);
Carregar e movimentar cargas adaptadas às características da má-
quina;
Respeitar a sinalização;
Abordar declive mantendo a carga sempre na direção de cima, colo-
cando a empilhadeira de ré nas descidas e para frente nas subidas;
Manter sempre as portas da máquina fechada.
Atitudes em caso de capotamento:
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Não saltar.
Inclinar-se ao contrário.
Segurar firmemente ao volante de direção.
Firmar os pés.
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4.2 - Conclusão
As normas de segurança e prevenção de acidentes não devem ser des-
prezadas pelo operador de empilhadeira. São elas que evitam acidentes graves 
e que podem até mesmo custar a vida do operador ou de outros trabalhadores. 
Da mesma forma, os equipamentos de proteção individual são absolutamente 
importantes na operação do equipamento. Leve em conta esses fatores antes 
de iniciar os trabalhos com a empilhadeira.
Marque com um “X” a única alternativa correta:
1. O que significa EPI?
a) ( ) Equipamentos Para Incêndio;
b) ( ) Equipamentos de Prevenção Incêndio;
c) ( ) Equipamento de Proteção Individual;
d) ( ) Equipamento a Prova de Impactos.
2. E considerado ato inseguro:
a) ( ) Manobra imprópria;
b) ( ) Desobediência aos procedimentos operacionais;
c) ( ) Cansaço;
d) ( ) Uso de álcool e drogas;
e) ( ) Todas as respostas.
3. O tombamento lateral acontece por:
a) ( ) Excesso de velocidade em rampas;
b) ( ) Excesso de velocidade em lombadas;
c) ( ) Descuido com a elevação da carga;
d) ( ) Todas as alternativas estão corretas.
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MANUTENÇÃO DOS 
EqUIPAMENTOS E LEgISLAÇÃO
UNIDADE 5
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APRESENTAÇÃO
Esta unidade abordará os procedimentos necessários para a realização 
da manutenção dos equipamentos de movimentação de cargas. Também será 
dado destaque ao conhecimento da legislação existente sobre operação e ma-
nuseio de equipamentos de movimentação de cargas.
OBjETIvOS
São objetivos desta unidade:
Saber que tipo de verificações de manutenção. Devem ser feita e 
com que freqüência;
Conhecer a função e a utilização dos instrumentos do painel da em-
pilhadeira;
Identificar as precauções que devem ser tomadas para a manuten-
ção dos equipamentos;
Ter conhecimento da legislação vigente relacionada ao uso das em-
pilhadeiras.
INTRODUÇÃO
A manutenção do equipamento é atividade essencial para a sua boa ope-
ração e para garantir que os serviços serão produzidos com segurança e com 
qualidade. Por isso, é fundamental conhecer os princípios que norteiam a ma-
nutenção dos equipamentos.
Os equipamentos de movimentação de cargas devem passar 
por verificações periódicas de manutenção. O empresário 
deverá definir os responsáveis das diferentes intervenções 
e verificações:
Verificações diárias;
Verificações semanais;
Verificações periódicas gerais;
Verificações de retorno após interrupção de funcio-
namento.
Feitas as observações, todas as anomalias observadas nessas fases de-
vem ser obrigatoriamente registradas em uma caderneta ou em uma tabela 
de manutenção, para que as ações corretivas sejam tomadas e os consertos 
realizados.
A empilhadeira só poderá voltar a ser utilizada quando todas as anoma-
lias forem consertadas.
Uma ficha de manutenção de empilhadeira pode ter o seguinte formato:
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Empilhadeira nº: Tipo: Ano fabricação:
Ítem verificado Procedimento efetuado Data da verificação
5.1 - formas de Intervenção
5.1.1 - Verificações diárias
As verificações diárias devem ser realizadas antes do início do turno 
pelo operador. No final do turno, o operador deverá informar, na ficha de ma-
nutenção da empilhadeira (tabela), qualquer anomalia observada.
Fazem parte das verificações diárias as seguintes:
Nível de água da bateria: ao retirar as tampas, verificar se a água 
está ao nível, se não estiver, completar com água destilada e anotar 
na ficha de manutenção;
Cabos da bateria: verificar se os cabos estão soltos, gastos ou danifi-
cados. Comunicar a manutenção e anotar na ficha de manutenção;
Água no radiador: se o motor estiver quente e parado, não colocar 
água, somentefazê-lo com o motor funcionando e anotar na ficha de 
manutenção;
Nível de óleo do cárter: verificar o nível do óleo pela vareta. Se for ne-
cessário completar, use o óleo especificado pelo fabricante do motor;
Óleo do hidráulico: ao verificar o óleo pela vareta, deixar a torre mais 
ou menos na vertical. Se for vareta curta, a torre deve permanecer 
abaixada. Se for necessário completar o óleo, usando o especificado 
pelo fabricante e anotar na ficha de manutenção ou tabela;
Nível do óleo na direção hidráulica: retirar a tampa e encher até o 
nível, se necessário;
Filtro de ar: verificar o elemento no seu estado de conservação, se 
estiver muito sujo deverá ser substituído. Verificar a tubulação fil-
trante, caso haja vazamento substituí-la;
Pressão dos pneus: verificar se a pressão é a recomendada pelo fa-
bricante e anotar na ficha de manutenção;
Buzina: verificar se está funcionando, acionando-a e na ficha de 
manutenção;
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Folga do pedal da embreagem: a folga livre deverá estar entre 20 e 
25 mm. Anotar na ficha de manutenção;
Pedal de freio: a folga deverá estar entre 15 e 25 mm e se o pedal 
estiver alto e com pressão, anotar na ficha de manutenção;
Rolamento do encosto: lubrificar com graxa, se necessário;
Extintor de incêndio: examinar o lacre ou a pressão do relógio e ano-
tar na ficha de manutenção;
Combustível: abastecer e anotar a quantidade de litros que foram 
colocados na ficha de manutenção;
Óleo do hidramático: verificar o nível de óleo pela vareta e, se for ne-
cessário, completar com o óleo para transmissões hidramáticas. Anotar 
na ficha de manutenção. freio de mão (de estacionamento):Verificar se 
está com boa pressão na alavanca e anotar na ficha de manutenção;
Freio de rodas: com a máquina em funcionamento, ver se está frean-
do adequadamente e anotar na ficha de manutenção;
Marcadores do painel: são marcadores dos mecanismos de funciona-
mento que integram o veículo, cabendo ao operador a responsabili-
dade de conhecer sua finalidade verificando as normas de operação;
Alavanca de Freio de Estacionamento: deve ser usada para estacio-
nar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em caso de uma 
eventual falha;
Pneus: componentes sobre os quais se movimenta o veículo. Podem 
ser maciços ou com câmaras de ar;
Alavancas de Comando da Coluna ou Torre: as operações de elevação 
e inclinação da coluna são controladas por alavancas de até quatro 
posições que comandam a ação telescópica dos cilindros de elevação 
e inclinação, são munidas de válvulas de controle colocadas no cir-
cuito hidráulico principal da máquina. As alavancas de comando da 
coluna encontram-se do lado direito do operador e à altura da borda 
superior da chapa-suporte do assento ou do painel de instrumento;
Alavanca de Câmbio: dispositivo que serve para mudança de veloci-
dade e sentido de direção do veículo. É conveniente não dirigir com 
velocidade máxima quando estiver levando carga perigosa no veículo 
ou quando tiver que fazer curvas bruscas e rápidas. As direções em 
que a alavanca deve ser mudada sempre constam em plaquetas fixa-
das na empilhadeira. Nunca mude a alavanca para a marcha ré se a 
empilhadeira (inclusive a elétrica) estiver em movimento;
Motor: é o conjunto de força motriz do veículo movimenta as bombas 
hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático;
Sistema Elétrico: é o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, 
platinado, alguns instrumentos do painel, lâmpadas etc. Qualquer 
avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro;
Sistema Hidráulico: é o sistema movimentado pela pressão do óleo 
hidráulico. Proporciona movimento ao cilindro de elevação e aos cilin-
dros de inclinação que são responsáveis pelo deslocamento da carga;
Sistema de Alimentação: é o conjunto de peças que serve para for-
necer e dosar o combustível utilizado na alimentação do motor à ex-
plosão. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom 
funcionamento do motor;
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Diferencial: é o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem, e 
conserva o veículo em equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas de 
tração movimentem-se com velocidades diferentes uma das outras;
Caixa de Câmbio: é o conjunto de engrenagens, que serve para mudar 
as velocidades e o sentido de movimento do veículo, a partir do posi-
cionamento que se dá à alavanca de câmbio;
Transmissão Automática: é o conjunto que permite a mudança auto-
mática das marchas de velocidade;
Filtro de Ar: serve para a filtragem do ar utilizado pelo motor. No fil-
tro, o ar é lançado sobre o óleo, saindo purificado para o carburador. 
O motor nunca deve trabalhar sem a mangueira do filtro de ar;
Painel: no painel de leitura são registrados os principais pontos vitais 
dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar 
muita atenção nesse painel, conservá-lo e, quando indicar falha, levar 
a empilhadeira à oficina de manutenção. O painel de instrumentos 
deve ser conservado sempre limpo, e todos os instrumentos devem 
apresentar bom funcionamento.
Componentes do Painel:
Manômetro de pressão do óleo;
Marcador de combustível;
Amperímetro;
Horímetro;
Marcador de temperatura;
Afogador;
Lâmpada-piloto do óleo.
Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar imedia-
tamente a Chave de Contato, antes de qualquer outra providência.
5.2 - Características dos Instrumentos do Painel
Manômetro de Pressão do Óleo:
É um dispositivo que tem por finalidade indicar a pressão da bomba de 
óleo do motor. Partes principais: ponteiro e mostrador com escala. Leitura - o 
ponteiro deverá marcar entre 20 e 60 lbs/pol2 para acusar normal. Em algu-
mas empilhadeiras o manômetro pode indicar em kg/cm2. Neste caso, a pres-
são normal será entre 1,5 e 4 kg/cm2. Em caso de a leitura estar fora do nor-
mal, o motor estará correndo o risco de ser danificado. Providências - sempre 
que o manômetro registrar uma pressão deficiente, deve-se desligar o motor e 
avisar a oficina de manutenção.
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Marcador de Combustível:
É um dispositivo que acusa o nível de combustível no tanque. Um operador 
precavido, por questões de segurança, deve conservar sempre a metade da ca-
pacidade do tanque de combustível. Partes principais: ponteiro e mostrador:
E = tanque vazio;
½ = meio tanque;
F = tanque cheio.
Em caso de não funcionamento do marcador de combustível, levar a em-
pilhadeira à oficina de manutenção.
Amperímetro:
É um dispositivo usado para a leitura da carga ou descarga do gerador. Par-
tes principais: ponteiro, mostrador com a escala -30 A +30, sinal (+) à direita signi-
fica carga da bateria, sinal (-) à esquerda significa perda de carga da bateria.
Leitura:
Funcionamento Normal:
O ponteiro acusa na escala +25 a +30 voltando até +5.
Funcionamento Anormal - com o motor acelerado:
O ponteiro acusa na escala -5 ampères. Indica que o 
sistema de carga da bateria está com defeito e des-
carregará a bateria;
O ponteiro permanece em +30 ampères ou marca 
mais que +30. Indica que o regulador de voltagem 
está com defeito ou desregulado; pode queimar o re-
gulador ou gerador;
O ponteiro permanece fixo em 0 (zero).
Indica que o sistema está com defeito ou a correia do 
ventilador está quebrada;
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O ponteiro permanece em -30 ampères.
Indica que há curto-circuito na instalação da empilhadeira. 
Providência: Desligar o cabo da bateria. Para isso usar 
luvas de borracha ou algo que o proteja de choque ou 
calor, pois o cabo estará com elevada temperatura.
Horímetro:
É um relógio que indica quantashoras o motor trabalhou. Serve para que 
a manutenção possa ser feita de acordo com as especificações do fabrican-
te da máquina. O funcionamento do horímetro é muito importante, devendo, 
portanto, ser feita uma verificação constante. Em caso de não funcionamento, 
levar a empilhadeira à oficina de manutenção.
Marcador de Temperatura:
É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água de refri-
geração do motor. Partes principais: (ponteiro e mostrador com marcador). 
À esquerda - frio;
À direita - quente;
Na metade - normal.
O motor pode ser danificado 
pelo excesso de temperatura.
Providências: parar, desligar 
o motor do veículo e avisar a oficina 
de manutenção.
Afogador:
É um dispositivo que regula a entrada de ar no carburador. 
Defeitos: cabo arrebentado ou borboleta solta.
Providências: Recolher o veículo à oficina de manutenção.
Lâmpada-piloto do Óleo:
Serve para verificar a pressão da bomba de óleo do motor. Funcionamen-
to: ao ligar a chave de contato, a lâmpada acende. Quando o motor entrar em 
funcionamento, a lâmpada deve apagar-se. Defeitos:
Lâmpada queimada;
Falta de pressão;
Excesso de temperatura.
Conseqüências: 
Danificação do motor.
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Atenção - um curto-
circuito na instalação 
pode incendiar a em-
pilhadeira.
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Verificação: 
Lâmpada não acende ao ligar a chave - lâmpada queimada;
Lâmpada sempre acesa - falta de pressão.
Providências: Parar o motor e avisar a manutenção.
Lâmpada-piloto do Gerador:
Indica se o gerador está produzindo carga. 
Funcionamento: 
Ao ligar a chave de contato, a lâmpada acende; 
Ao acelerar, esta deverá apagar-se, assim como a de óleo. 
Defeitos:
Lâmpada queimada;
Gerador não produzindo carga;
Regulador de voltagem defeituoso.
Verificação:
Lâmpada não acende ao ligar a chave - lâmpada queimada;
Lâmpada sempre queimada - falta de carga;
Lâmpada piscando - regulador de voltagem defeituoso.
Conseqüências:
Descarga de bateria;
Queima do gerador;
Queima do regulador de voltagem.
Providências: Recolher o veículo à oficina de manutenção.
As inspeções semanais e as verificações periódicas gerais deverão ser 
realizadas por técnicos especializados e autorizados pela empresa.
5.3 - Precauções para a manutenção
Durante a manutenção, não permita que pessoas sem auto-
rização fiquem perto da máquina.
1. Óleo é uma substância perigosa. Nunca manipule óleo, massa ou pa-
nos com massa em lugar onde haja fogo ou chamas:
Óleo ou componentes quentes podem causar ferimentos pessoais;
Tome cuidado para não tocar em óleo ou componentes quentes;
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Como precaução em caso de fogo, informe-se sempre das localizações e di-
reções para o uso de extintores e outros equipamentos de combate ao fogo.
2. Vista uniforme e sapatos de segurança. Ao perfurar, esmerilhar, mar-
telar ou usar ar comprimido, use sempre óculos de segurança. Arrume sempre 
as roupas corretamente de maneira que não se agarrem nas partes salientes 
das máquinas. Não vista roupas sujas;
3. Realize operação somente após entender o seu conteúdo completa-
mente. É importante que se preparem as ferramentas e peças necessárias e 
que se mantenha a área de operação limpa;
4. Estacione a máquina em solo firme e nivelado. Abaixe os garfos ao 
solo e pare o motor. Recoloque as alavancas nas posições “NEUTRAS” e apli-
que o freio de estacionamento;
5. Puxe sempre a alavanca de desconexão da tomada da bateria para 
desconectar o conector da bateria;
6. Remova imediatamente qualquer resíduo de óleo ou massa do piso 
do compartimento do operador ou do balaústre. É muito perigoso se alguém 
escorregar na máquina;
7. Ao trabalhar com outros, escolha um líder para o grupo e trabalhe de 
acordo com suas instruções. Não realize nenhuma manutenção além do servi-
ço especificado;
8. A menos que haja instruções especiais, a manutenção deverá ser exe-
cutada sempre com o motor parado. Se a manutenção for executada com o 
motor em funcionamento, deverá haver duas pessoas presentes: uma para fi-
car sentada no assento do operador e outra para realizar a manutenção. Neste 
caso, nunca toque em uma peça móvel;
9. Lembre-se sempre de que o circuito de óleo hidráulico está sob pres-
são. Ao colocar ou drenar o óleo, ou realizar uma inspeção ou manutenção, 
alivie primeiro a pressão;
10. O procedimento para aliviar a pressão hidráulica é como segue: abai-
xe os garfos ao solo e pare o motor; mova as alavancas de controle para cada 
posição duas ou três vezes;
Tenha Cuidado! Antes de verificar ou trabalhar no acumu-
lador ou nos tubos, pressione o pedal do travão repetida-
mente para aliviar. Extremo cuidado ao remover a tampa 
do radiador e o bujão de enchimento do tanque de óleo 
hidráulico. Se isto for feito logo após o uso da máquina, 
haverá o perigo de espirro de óleo quente.
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11. Ao trabalhar em cima da máquina, tome cuidado para não perder o 
equilíbrio e cair;
12. Coloque um sinal de advertência no compartimento do operador (por 
exemplo: “não arranque” “ou” “em manutenção”). Isto irá evitar que alguém 
arranque o motor ou mova a máquina por engano. Cuidado! É extremamente 
perigoso tentar verificar a tensão da correia do ventilador durante o funcio-
namento do motor. Ao inspecionar a correia do ventilador ou outras peças 
móveis, pare sempre o motor primeiro;
13. Utilize sempre peças genuínas da máquina;
14. Utilize sempre os graus das massas e óleos recomendados pelo fabri-
cante. Escolha a viscosidade especificada para a temperatura ambiente;
15. Utilize sempre óleos ou massas puros, e assegure-se de utilizar 
reservatórios limpos;
16. Ao fazer verificações, desligue sempre a tomada da bateria;
17. Jamais se devem usar chamas em lugar de lâmpadas. Nunca utilize 
uma chama para verificar fugas ou o nível do óleo ou eletrólito. Durante o 
recarregamento ou reabastecimento, há produção de gases explosivos, tome 
muito cuidado;
18. O eletrólito é um ácido sulfúrico, e por isso muito perigoso. Ao medir 
a gravidade específica ou a temperatura do eletrólito, ou ao adicionar água 
destilada, tome cuidado para não derramar o eletrólito em sua pele ou roupa. 
Se o eletrólito pingar em seus olhos, enxágüe-o com uma corrente enérgica de 
água potável, não coce e procure um médico imediatamente;
19. Não manipule equipamentos elétricos com luvas molhadas ou em lu-
gares molhados, pois isto pode causar um choque elétrico;
20. Limpe a máquina completamente. Tome especial cuidado para limpar 
as tampas de enchimento, junções de massa e as áreas em volta das varetas 
medidoras de nível. Tome cuidado para não deixar nenhuma sujeira ou poeira 
no sistema;
21. Ao verificar ou trocar o óleo, faça-o em um lugar sem poeira, e evite 
a adesão de qualquer sujidade ao óleo;
22. Antes de drenar o óleo, elemento do filtro ou filtrador sangre o 
ar do circuito;
ARTHUR FELIPPE MARIN DA SILVA (11126789720)
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Operador de Empilhadeira
23. Quando o filtro está localizado na entrada de óleo, o filtro não deve 
ser removido durante a adição de óleo;
24. Ao adicionar óleo, utilize a vareta medidora de nível para verificar se 
o óleo está no nível correto;
25. Ao trocar o óleo ou filtro, verifique o óleo drenado e o filtro à procu-
ra de qualquer sinal de partículas de metal excessivas ou outras substâncias 
estranhas;
26. Ao remover peças que contenham retentor tipo “0”, juntas ou vedações, 
limpe a superfície de montagem e substitua as peças de vedação por novas;
27. Após a injeção de massa, enxugue sempre a massa velha que foi expelida;
28. Ao verificar uma caixa de engrenagem aberta, há o risco de derrubar 
coisas na mesma, por isso, antes de remover as tampas para inspecionar tais

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