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REPÚBLICA ROMANA JÚLIO CÉSAR, TRIUNVIRATOS E O DECLÍNIO

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REPÚBLICA ROMANA: JÚLIO CÉSAR, TRIUNVIRATOS E O DECLÍNIO
O crescimento da plebe durante a República Romana, principalmente pelo Tribuno da Plebe, fez com que a aristocracia formada por Patrícios, se incomodasse, tentando inibir os avanços dos populares. Assim, Tibério Graco, eleito tribuno da plebe em 133 a.C., propôs a Lex Semprônia Agraria, uma lei que definia o controle do Estado por todas as terras conquistadas em guerras, além de limitar a propriedade por cidadãos para apenas 125 hectares. Quem estivesse descumprindo a lei, teria suas terras confiscadas e distribuídas para a plebe. O senado, formado por Patrícios, se opôs, mas Tibério conseguiu aprovar a lei pelo Tribuno da Plebe. Porém, no final daquele ano, Roma herdou o tesouro do rei Átalo III, de Pergamo (Turquia), e Tibério foi acusado de tenta desviar riquezas para si, e de conspirar a volta da monarquia, sendo assassinado a pau e pedra em plena assembleia.
Em 123 a.C. Caio Graco, foi eleito a tribuno da plebe e tentou dar continuidade às reformas populares iniciadas pelo seu irmão, tornando ilegal o senatus consultum ultimum (decreto supremo do senado), que lhes dava o poder de estar a frente em todos os processos judiciais e administrativos, sobre qualquer cidadão romano. Na candidatura de seu terceiro mandato, Caio foi morto com mais 3.000 aliados no Monte Capitólio a mando do senado.
Primeiro Triunvirato (60 a.C. – 53 a.C.) Roma estava sob governo de dois cônsules, Marco Crasso, pertencente a família mais rica de Roma e Pompeu, que havia ganhado nome junto aos plebeus, após derrotar o senador aristocrata Lúcio Sérgio Catilínia que conspirava contra Roma, assassinando senadores e cônsules. Assim, houve um acordo entre os cônsules e Júlio César, que havia tido vitórias na Hispânia e estava em constante lutas contra os gauleses na conquista da Gália. Estava formado assim, o primeiro Triunvirato, que não era oficialmente estabelecido por Constituição, mas uma aliança informal, quando Crasso e Pompeu deram apoio a Júlio César que foi eleito cônsul da Gália em 59 a.C., sendo fundamental para a conquista da região através das Guerras Gálicas (58 a.C. – 53 a.C.)
O primeiro triunvirato teve relações informais, pois Júlia César, filha de Júlio César, era casada com Pompeu. Em 53 a.C. Marco Crasso morre em uma expedição que visava a conquista do oriente, contra o Império Arsácida e Júlia César também morre em trabalho de parto, rompendo os laços entre JC e Pompeu. Assim, o senado definiu Pompeu como ditador de Roma, mas JC retornou a Roma com suas tropas que serviam a legião na Gália, e derrotou as forças de seu ex-aliado em uma guerra civil, que teve de se refugiar na Grécia.
Ditadura de Júlio César (49 a.C – 44 a.C.) com a força conquistada pelas conquistadas e pela vitória na guerra civil contra Pompeu, JC foi escolhido pelo Senador como Ditador Perpétuo de Roma, o que lhe garantia o poder tribunício, que lhe garantia o direito de legislar acima das assembleias, além do poder censorial, que lhe garantia o direito de escolher os cargos políticos.
Em seu governo, estabeleceu diversas reformas que mudariam o rumo de Roma, como adoção do calendário Juliano, com 365 dias ao ano, sendo regulados pela posição solar, construções de obras públicas como a Grande Biblioteca Romana e o Templo de Marte, além de conceder cidadania romana a povos conquistados.
O governo de JC também se provou de um grande conquistador, pois além da conquista da Gália em tempos de triunvirato, também fez com que Roma tivesse grande domínio das rotas comerciais do mar mediterrâneo, após a conquista da cidade de Cartago, ao norte da África, que antes exercia esse poder.
A centralização política de JC causou grande indignação do Senado, principalmente devido às suas políticas mais populares. Assim,, em 44 a.C. através de uma conspiração que envolvia Marco Junior Bruto (JC foi amante de sua mãe), foi assassinado a mão dos senadores por 60 homens no Teatro Pompeu e levou 23 facadas.
Segundo Triunvirato (43 a.C. – 33 a.C.) o segundo triunvirato (triunviros para organização do povo), diferente do primeiro, foi uma aliança formal, dando poder a três homens; Marco Antônio, Caio Otávio e Lépido. Os três aproveitaram que a população não havia aprovado o assassinato feito pelos conspirados de César, que tiveram de se refugiar, e assim assumiram o controle de Roma, com o objetivo de restabelecer a ordem. 
O segundo Triunvirato dividiu o poder dos três em áreas de dominação; Caio Otávio ficou com o controle do Ocidente, Marco Antônio ficou com os domínios do oriente, e enfim Lépido, tinha o controle do norte da África. A cidade de Roma era considerada território neutro.
Em 36 a.C. Lépido perdeu seu poder, a mando de Otávio, e teve de se refugiar de Roma. Assim, a principal rivalidade se dava entre Marco Antônio e Caio Otávio. Otávio havia oferecido a mão de sua filha Otaviana a Marco Antônio, a fim de estabelecer um controle sobre o rival, mas em 36 a.C. se separaram e Marco Antônio se juntou a Cleópatra, rainha do Egito, com a qual declarava o seu amor.
Caio Otávio acusava Marco Antônio de conspirar e favorecer Cleópatra par assumir posteriormente os seus domínio, é através da Batalha do Áccio, região da Grécia, em 31 a.C., os derrotou. Marco Antônio e Cleópatra cometeram suicídio. 
Caio Otávio se fortalece e é visto como homem forte pelo senado e em 27 a,C. após vencer as batalhas, Caio Otávio foi nomeado Imperador pelo Senado, levando consigo o título de Otávio Augusto (divino), colocando fim a República Romana.
Referências
Renno, P. (2020). REPÚBLICA ROMANA: JÚLIO CÉSAR, TRIUNVIRATOS E O DECLÍNIO. Aula. Acesso em 01 de Junho de 2021, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=aDTgqp8Hi2A

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