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A miscigenação brasileira vem basicamente de três raças: índios, negros e brancos. No contato entre os três, por razões diversas, os brancos (portugueses) ocupavam posição de destaque. A partir dessa configuração, e com a chegada de europeus de outros países, além de japoneses, a identidade brasileira foi sendo construída.  
Alimentação, religião, dança, música, hábitos comportamentais e valores que temos ainda hoje têm origem nessa época.  
Nossa história e nossa cultura são ricas. Desde sua descoberta, até os dias de hoje! 
Identifique os principais elementos de nossa cultura e de que etnia eles são originários.  
Identifique também os conflitos e convergências entre eles e sua presença no nosso cotidiano.
Resposta
Formação do Povo Brasileiro: história e miscigenação
O povo brasileiro é resultado da miscigenação de vários povos.
Os indígenas, os portugueses e os africanos são os principais grupos.
No entanto, há vários imigrantes europeus e asiáticos que vieram para o Brasil, especialmente a partir do século XIX, que também formaram o povo brasileiro.
Os Indígenas e a formação do Brasil
O território que se tornaria o Brasil registra a presença de humanos há 12 mil anos.
Os indígenas ocupavam toda superfície, especialmente o litoral. Não devemos pensar que se tratavam de um único povo, mas sim de várias tribos indígenas, cada uma com sua língua e costumes.
A etnia mais numerosa eram a dos tupis-guaranis, e foram com eles que os portugueses travaram contato.
Os tupis conheciam a natureza, tinham nomeado os montes, praias e rios, sabiam quais as ervas eram nocivas ou não. Tudo isso foi ensinado aos portugueses.
Um dos exemplos mais claros da permanência da cultura indígena no Brasil pode-se comprovar através dos nomes próprios, como Itapoã, Piratininga, Pará, etc.
Na culinária, destaca-se o uso intensivo da mandioca, planta que havia sido domesticada pelos indígenas e que é item obrigatório em vários pratos brasileiros.
A cultura indígena sobrevive no Brasil através da arte
Os Europeus e a origem do povo brasileiro
Portugueses
O primeiro grupo europeu a aportar no Brasil foram os portugueses. Estes realizaram as viagens marítimas com vários objetivos: queriam metais preciosos, terras, expandir o cristianismo e glória nas batalhas. Motivos não faltaram para cruzar o “Mar Oceano”.
Os portugueses introduziram novos conceitos de sociedade, economia e religião, muito diferentes aos costumes indígenas. Um dos exemplos é a economia: ao invés de plantar para subsistência, agora era preciso cultivar produtos em grande escala que pudessem ser vendidos no mercado europeu.
Também trouxeram sua religião e a impuseram aos indígenas. Através da crença, vieram as festas, o idioma (latim e o português) e uma nova filosofia de vida. Ao invés de vários deuses, agora, adorava-se somente uma divindade, havia um livro para seguir e uma hierarquia de sacerdotes.
Além da religião, o português passou a ser o idioma do novo território, assim como a organização política e a economia capitalista.
Holandeses
Igualmente, durante o período colonial, temos que considerar a influência dos holandeses, especialmente em Pernambuco.
A chegada dos holandeses significou a vinda de uma nova religião, o calvinismo. No princípio, este gerou vários conflitos de ordem religiosa com episódios de destruição de templos católicos.
Os holandeses, também chamados de batavos, permaneceram vinte e quatro anos até serem expulsos por uma armada luso-espanhola.
Os Africanos na formação do Brasil
Os africanos foram trazidos para serem escravos nas Américas.
No entanto, cada indivíduo trouxe seu idioma, sua fé e suas habilidades. Desta maneira, este saber foi se disseminando tanto nas fazendas onde trabalhavam como nos quilombos, que eram espaços de liberdade.
Apesar de toda brutalidade da escravidão no Brasil, os africanos introduziram alimentos, como o feijão e o quiabo. Na música, sua influência daria a cadência e o ritmo sincopado próprio da música popular brasileira.
Igualmente, na dança, verificamos que o jeito de mover a cintura foi herdada dos africanos, o que originou uma infinidade de bailes como o maxixe e o samba.
Os africanos, como os povos iorubás e jejes, trouxeram a religião e seus orixás, que foram misturados com a crença cristã. Isto deu origem aos terreiros de Candomblé e, posteriormente, à Umbanda no Brasil.
Além disso, várias palavras africanas foram incorporadas ao português brasileiro, como quilombo, marimbondo, moleque, farofa, cochichar, quitute, etc.
Festas como o maracatu são de influência africana
Imigrantes Europeus no Brasil nos séc. XIX e XX
Durante o século XIX, após vinda da corte portuguesa, os portos brasileiros foram abertos para o comércio com outras nações. Igualmente, pessoas de qualquer nacionalidade que desejavam fazer uma vida melhor, puderam se estabelecer no Brasil.
Desta maneira, levas de italianos, alemães, suíços, poloneses, espanhóis e árabes de diversas procedências vieram ao Brasil.
Cada uma dessas ondas de imigrantes acrescentou sua cultura e seus costumes ao Brasil. Assim, temos uma série de pratos, como o quibe e a esfirra, de origem árabe; bem como a introdução das massas e almôndegas pelos italianos, por exemplo.
Por sua parte, no começo do século XX a imigração japonesa foi estimulada pelos governos de ambos os países. Como consequência, o Brasil tem a maior população de descendentes de japoneses no mundo.
Mestiçagem no Brasil
A união entre os diferentes biotipos humanos acabou gerando indivíduos que não eram completamente indígenas, brancos ou negros, no que se refere ao aspecto genético.
Este fenômeno é chamado de miscigenação ou mestiçagem e está muito presente na sociedade brasileira.
Como esta era uma sociedade que se pautava sobretudo pela cor da pele, os novos tons ganharam nomes específicos.
Vejamos alguns deles:
	Nome
	Origem
	Mameluco, caboclo, caiçara
	mestiço de branco com índio (a coloração da pele acobreada lembrava os mamelucos egípcios)
	Curiboca
	filho de índio com mameluco
	Mulato
	filho de negro com branco
	Pardo
	filho de mulato com branco
	Cafuzo
	filho de negro com índio
	Cabra
	filho de negro com mulato
	Crioulo
	filho de pais negros, nascidos no Brasil
Desta maneira, percebemos que o povo brasileiro tornou-se uma grande mistura, tanto cultural e religiosa, como genética.
Este fenômeno foi estudado por vários autores, dentre os quais:
1. Gilberto Freyre, em sua obra Casa-grande e Senzala;
2. Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil;
3. Darcy Ribeiro, em Formação do Povo Brasileiro;
4. Oliveira Viana, em Populações Meridionais do Brasil;
5. Euclides da Cunha, em Os Sertões;
6. Paulo Prado, em Retrato do Brasil;
7. Florestan Fernandes, em Corpo e Alma do Brasil.
Conflitos étnicos
Embates entre indivíduos ou grupos com características distintas.
Os conflitos étnicos são divergências entre indivíduos, grupos ou sociedades com propriedades religiosas, raciais, políticas, culturais e territoriais diferentes. 
Esses embates fazem parte da história da humanidade e suas lutas por sobrevivência. Etnias foram extintas em prol de diversos pretextos, como expansão e domínio de territórios, acúmulo de riquezas, doutrinação religiosa, entre outros.
  
Os conflitos podem surgir dentro de grupos raciais distintos, a exemplo da segregação entre brancos e negros nos Estados Unidos, ou em ciclos com os mesmos víeis religiosos, mas etnias diferentes.
A definição de etnia
Etnia – palavra de origem grega que significa “povo” (ethnos) – refere-se a indivíduos com características específicas que se materializam em costumes, línguas, religiões, origens demográficas, etc.
Para alguns pesquisadores a etnia é marcada pelas propriedades genéticas, definindo as concepções de raça e cultura.
Diferentemente da etnia, as noções de pertencimento e identidade são construções sociais. Os sujeitos se reconhecem em um determinado grupo quando entra em contato com outros dissemelhantes.
Esse novo contato pode gerar repúdio às diferenças, convicções de superioridade e, consequentemente,conflitos que desencadeiam em genocídios – morte de pessoas de uma mesma classe. 
Conflitos étnicos pelo mundo
Os conflitos étnicos são justificados por diversas motivações, especialmente políticos, territoriais e religiosos. Os atos de violência são recorrentes, provocando a morte de milhões.
Israelenses x Palestinos
O conflito entre israelenses e palestinos dura mais de 70 anos, sendo a cidade de Jerusalém o principal foco da disputa.
Ambos os povos creem que essa região é sagrada e a reivindicam como capital. Mesmo com o acordo de Paz de Oslo, no qual a Palestina reconheceu os direitos de Israel, a repressão de um lado para com outro não cessou.
Cenário da Palestina após bombardeio israelense. (Foto: Pixabay)
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), essa guerra ideológica e religiosa já matou 400 mil pessoas. Os sobreviventes são obrigados a fugir, contribuindo ainda mais com a crise dos refugiados no mundo.
Hutus x Tutsi
Um dos principais conflitos étnicos no continente africano foi em Ruanda, no ano de 1994. Em cem dias de conflito, certa de 800 mil pessoas da etnia tutsi foram brutalmente mortas pelos hutus.
A população de ruandeses era, em sua maioria, de hutus. No entanto, quem detinha o controle do poder eram os tutsis. O governo tutsi foi derrotado em 1956, obrigando-os a fugir para países vizinhos. A partir de então, um grupo de exilados criou a Frente Patriótica Ruandesa (RPF) na tentativa de recuperar o poder da região.
Em 1990, Ruanda foi invadida e milhares de tutsis massacrados. Homens armados com fações criavam bloqueios nas estradas para capturá-los. Como as carteiras de identidade registravam a linhagem étnica, poucos conseguiram escapar. Muitas mulheres e crianças foram transformadas em escravas sexuais. 
Líderes hutus e quase dois milhões de pessoas envolvidas no genocídio foram julgadas e condenadas pelas instâncias da ONU. Atualmente, a região é governada pelo tutsi Paul Kagame, que é acusado de corrupção e intolerância com adversários.
  
Correntes separatistas na Espanha
Catalães e bascos travam uma luta história em busca da separação dos seus território dos domínios espanhóis.  
A Catalunha, situada no nordeste da Espanha, possui seu próprio estatuto, autonomia, linguagem específica e intensas atividades industriais, sendo a primeira província espanhola a aderir os padrões da Revolução Industrial.
A República Catalã chegou a ser instalada, mas o período de ditadura desfez esse sistema de governo. Por isso, até hoje, almeja-se a construção de um estado-nação independente da Espanha.
A região de Basco também adere ao movimento separatista. Assim como na Catalunha, o regime ditatorial proibiu as correntes em prol da independência e o uso do idioma tradicional, a euskara. 
Isso contribuiu com o surgimento do grupo extremista ETA (“Pátria Basca e Liberdade”), que realizou alguns atentados na década de 1970. O grupo ainda se mantém, mas não prática atos violentos desde 2001.
Outras organizações como o Partido Nacional Bosco, a coligação Herri Batasuna e o partido Aralar ainda exigem a autonomia política de Basco. 
Além desses, os conflitos étnicos mais importantes são:
• Árabes x israelenses 
• Conflitos no Líbano 
• Sérvia x Albânia
• Bósnia x República Federal da Iugoslávia
• Geórgia x Ossétia do Sul
• Geórgia x Abecásia
• Tibete x China
• Gregos x turcos
• Hindus x muçulmanos 
• Jihadistas x governo da Nigéria
• Xiitas x sunitas
Conflitos étnicos no Brasil
Os conflitos étnicos brasileiros tiveram partida durante o período do Brasil colônia. A chegada dos colonizadores motivou o choque entre culturas indígenas e europeias.
Além da doutrinação religiosa e trabalho escravo, esse encontro culminou na proliferação de epidemias e extermínio de tribos. Calcula-se que, em 1500, a população indígena era de 4 milhões. Hoje, o número caiu drasticamente para 400 mil.
As étnicas sobreviventes enfrentam agora os conflitos por demarcação de terras e o poder de fogo e político dos grandes latifundiários.
Outro conflito que marca o desenvolvimento do Brasil é entre brancos e negros. A classe branca e burguesa acumulou fortunas em cima da mão de obra de negros escravizados – uma dívida histórica com a população negra que o país ainda se mantém longe de solucionar. 
Preconceito cultural no Brasil
Desde o início da colonização, um elitismo cultural reina no Brasil, pois os portugueses viam a si mesmos como superiores e os povos nativos como inferiores. O trecho transcrito a seguir atesta essa visão etnocêntrica:
“A língua deste gentio toda pela costa é uma, carece de três letras, não se acha nela f, nem l, nem r, coisa digna de espanto, porque assim não têm fé, nem lei, nem rei, e desta maneira vivem sem justiça e desordenadamente”.
Mais tarde, quando os africanos começaram a ser escravizados por povos europeus, a escravidão assentava-se, igualmente, em um etnocentrismo racista e em um elitismo cultural: os europeus, brancos, julgavam-se superiores aos africanos por seus fenótipos e por suas características culturais que, no julgamento dos próprios europeus, eram superiores.
Os europeus tinham um sistema político governamental e com formação estatal, dominavam a pólvora e a escrita, além de terem moeda e iniciarem o capitalismo mercantilista. Os povos do sul desenvolveram-se de maneira diferente. Com exceção de alguns povos mesoamericanos, nativos da África e da América viviam em contato com a natureza e não estabeleciam relações comerciais nem centralização de poder.
O modo de vida dos nativos africanos e americanos era autossuficiente, e a sua cultura tinha ganhado contornos diferentes da cultura europeia. A justificação do domínio pela cultura é um forte elemento do preconceito cultural no Brasil.
Hoje, podemos falar da existência de um elitismo que culmina na discriminação daquelas pessoas marginalizadas (que estão à margem da sociedade, devido à exclusão social) e em um racismo estrutural. O racismo estrutural, muito forte no Brasil, é um tipo de racismo velado e indireto. Ele pode ser manifestado por meio de dados socioeconômicos, como os que apontam que os negros ganham, em média, 1,2 mil reais a menos que os brancos, segundo levantamento do IBGE.
Esse tipo de racismo arrasta-se sorrateiramente desde a abolição da escravidão, que deu a liberdade por direito aos negros escravizados, mas não deu suporte educacional, econômico e de assistência básica para que aquela população pudesse organizar a sua vida. Teorias que apontam para uma democracia racial, como a de Gilberto Freyre, somente reforçaram a ideia de que estava tudo bem, quando não estava.
Por não possuir um regime de apartheid, como houve nos Estados Unidos, o brasileiro médio (em especial a população branca) cresceu acreditando que havia oportunidades iguais para negros, brancos e indígenas, quando, na verdade, nunca houve, e quem sofre com isso diariamente são os negros de classe baixa. Esses aspectos atestam que existe uma direta relação entre desigualdade social e diversidade cultural.
Diferença entre diversidade cultural e desigualdade social
Em termos de estrita interpretação, diversidade cultural e desigualdade social são completamente diferentes. Desigualdade social faz referência à diferença entre as classes sociais e aos rendimentos de cada classe. Diversidade cultural faz referência à vasta quantidade de culturas diferentes existentes em um nosso território.
A pobreza e a desigualdade social são evidentes nas periferias brasileiras.
No Brasil, a associação entre os termos “desigualdade social” e “diversidade cultural” é possível, pois apesar de nossa diversa formação cultural, a exclusão social apresenta-se como um fator de exclusão que se manifesta, majoritariamente, por meio da diferença entre as diversas culturas que formam a população brasileira.
Analisando a historia do povo brasileiro, desde sua origem, podemos identificar a formação da cultura desse povo. De imediato, percebe-se o quanto rica ela é, pois é fruto de uma mistura de vários povos e etnias. Também fica evidente a quantidade de variaçõesocorridas ao longo da história, para que se chegasse à identidade cultural atual, além de estar em constantes modificações.
Importante destacar que o Brasil, quando da sua formação cultural, encontrava-se num contexto histórico de ter sido descoberto e tornar-se colônia portuguesa, até conquistar sua independência e formar sua identidade nacional.
Desse modo, podemos constatar que a formação cultural do Brasil teve por base a relação cultural de três povos distintos, sendo: nativos indígenas, colonizadores europeus (portugueses) e os africanos.
Desta forma, verifica-se que os principais elementos da cultura brasileira decorrem da convivência dessa mistura étnica-cultural, entre os povos citados no parágrafo anterior. Assim, sua identidade não decorre da história de um povo, mas da miscigenação cultural desses povos.
A convivência entre esses povos possuía uma relação conflitante, pois baseava-se na exploração. Os portugueses, no topo dessa relação, utilizavam-se dos negros, como escravos, e índios para explorar as riquezas do Brasil colonial e retornar para a metrópole. Ademais eles não se viam como brasileiros e não possuíam nenhum sentimento de pertencerem às terras brasileiras.
Entretanto, não apenas gerou-se uma relação conflitante, mas também um novo tipo de povo, a partir das relações biológicas entre eles, os chamados mestiços. Esses são identificados como mulatos (pais brancos e negros), cafuzos (pais negros e indígenas) e mamelucos (pais brancos e indígenas). Esses mestiços são os responsáveis por grande parte dos nossos padrões culturais, passando a serem identificados como brasileiros, até os dias atuais.
Enfocando o estudo cultural, podemos destacar alguns pontos a serem observados, tipo: variedade de cor e raça, costumes, religião, hábitos alimentares e linguagem. Neste ultimo, exemplificamos a região norte do país, caracterizada pela linguagem indígena, em contraposição ao sul do país, onde é ensinado o idioma alemão em alguns povoados do interior da região.
Portanto, pode-se concluir que a cultura brasileira decorreu a partir de uma relação étnica conflitante e que durante essa convivência houve uma miscigenação de povos, os mestiços. Estes são os responsáveis pela formação cultural do Brasil.
E, com diversidade que tem por aqui, no Brasil, é possível aprender, conhecer e adotar outros tipos de costumes e tradições de outras etnias como por exemplo a comida que se varia, a língua a religião, comemorações e entre outros que varia de acordo com a região e com a etnia
Apesar de o Brasil ser um lugar bastante diverso em relação as etnias e raças que se fazem presentes e ter seus conflitos, é um ótimo lugar para saber mais sobre a cultura, costumes e tradições além da própria.
Fontes:
https://www.todamateria.com.br/formacao-do-povo-brasileiro/https://www.todamateria.com.br/formacao-do-povo-brasileiro/
BEZERRA, Juliana Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/conflitos-etnicos
GÂNDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Província do Brasil. Rio de Janeiro: INL/MEC, 1965, p. 182.
VELASCO, Clara. Negros ganham R$ 1,2 mil a menos que brancos em média no Brasil; trabalhadores relatam dificuldades e “racismo velado”. In: G1 Economia. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/negros-ganham-r-12-mil-a-menos-que-brancos-em-media-no-brasil-trabalhadores-relatam-dificuldades-e-racismo-velado.ghtml.
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-brasileira-diversidade-desigualdade.htm
PORFíRIO, Francisco. "Cultura brasileira: da diversidade à desigualdade"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-brasileira-diversidade-desigualdade.htm. Acesso em 03 de novembro de 2020.
https://medium.com/@analuisacdasilva/os-pontos-positivos-e-negativos-da-diversidade-no-brasil-670ad2cdfe23

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