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➢ São estruturas que surgem de modificações da epiderme ainda na vida embrionária. São compostos pelo folículo polissebáceo (pelo, glândula sebácea e músculo eretor do pelo), por glândulas sudoríparas e por unhas. ➢ Composto de folículo piloso, glândula sebácea e músculo eretor do pelo, é sempre provido de terminações nervosas; em algumas regiões (axilas, púbis, mama etc.) desembocam no folículo as glândulas sudoríparas apócrinas. ➢ Os folículos pilossebáceos existem em toda a pele, exceto nas regiões palmoplantares e em algumas regiões da genitália, denominadas por isso de pele glabra. Apresentam variações regionais; assim, no couro cabeludo e púbis, os pelos são terminais (grossos), com glândulas sebáceas também bem desenvolvidas; na face predomina o pelo tipo velo ou lanugo (fino), com glândulas muito desenvolvidas; e, nas extremidades, o predomínio é de pelo tipo velo e glândulas sebáceas muito pequenas. ➢ Forma-se na vida embrionária como uma projeção de queratinócitos modificados (tricócitos) para dentro da derme; isso ocorre por influência de células mesenquimais que, mais tarde, constituem a papila folicular, a se localizar na sua porção mais inferior. ➢ Histologicamente, folículo piloso é dividido: ➢ Infundíbulo: se estende da abertura à inserção do ducto da glândula sebácea. ➢ Istmo: da inserção da glândula sebácea à região do músculo eretor o pelo e da protuberância (área de concentração de células-tronco) ➢ Bulbo: porção inferior do folículo que, na sua extremidade mais inferior, tem a matriz, responsável pela produção do pelo e que abraça a papila folicular. No seu centro observa-se a papila dérmica. Além de possuir células, que serão denominadas células da matriz, entre estas células os melanócitos vão se dispor. ❖ Visão transversal do folículo ➢ Circundado por uma membrana vítrea, acelular: separa o folículo piloso do tecido conjuntivo que o envolve. ➢ Seguida da Bainha externa do pelo (triquilema): células epiteliais. ➢ Bainha interna do pelo: Constituída de células epiteliais/por camada de Henle, camada de Hurlex e cutícula. Tais camadas possuem grânulos densos de querato-hialina e filamentos associados ao estado pré-cornificado. Obs¹: Ao nível do bulbo superior, a camada de Henle começa a se cornificar do mesmo modo que a camada de Hurlex, no meio do folículo inferior. Quando completamente diferenciadas, as células de ambas as camadas possuem um envoltório cornificado espessado encerrando filamentos de queratina inclusos em uma matriz. ➢ Haste do pelo: Constituída por cutícula, cortéx e medula ➢ A linha de Auber:linha imaginária que atravessa a região de maior diâmetro do bulbo, abaixo da qual está a área de maior atividade mitótica, que dá origem à haste e à bainha interna do pelo. ❖ Visão da haste do pelo (Cutícula, cortéx e medula) ➢ Medula: Constitui a parte central da haste do pelo, possui células centrais da raiz produzem células grandes, vacuolizadas e fracamente queratinizadas, tal estrutura presente no pelo grosso. ➢ Córtex: ao redor da medula diferenciam-se células mais queratinizadas (se enriquecem) e dispostas compactamente (cúbicas), que constituem essa camada. ➢ Cutícula: constituída por células fortemente queratinizadas que se dispõe envolvendo o córtex como escamas. Obs¹: Pelo é uma estrutura filiforme, constituído de células queratinizadas produzidas pelos folículos pilosos. Possuindo 2 tipos de pelos: o pelo fetal ou lanugo (é a pilosidade fina e clara, idêntica aos pelos pouco desenvolvidos no adulto denominados vellus.) e o pelo espesso ou pigmentado ➢ Os pelos não crescem continuamente, havendo alternância nas fases de crescimento e repouso, que constituem o ciclo do pelo. ➢ O folículo piloso passa, cíclica e permanentemente, por três fases caracterizadas por modificações na sua porção inferior, o bulbo, que sofre processo de retração e expansão, e, por isso, é considerada como a porção transitória do folículo, enquanto a porção superior é permanente. Fase Anágena: caracteriza-se por ter o bulbo e a papila foliculares bem desenvolvidos, com sua extremidade situada na derme profunda ou hipoderme; a matriz, composta apenas de células amplificadoras transitórias, portanto com número limitado de possíveis mitoses, encontra-se em plena atividade mitótica (intensa) da matriz, dando origem a uma haste de pelo terminal, em geral grossa e pigmentada. Nessa fase, o pelo se apresenta na máxima expressão estrutural. A duração desta fase é de 2 a 5 anos no couro cabeludo. Fase Catágena: é quando, aparentemente por sinalização da papila, as células da matriz e da bainha interna iniciam processo de apoptose e interrompem suas mitoses, provocando a retração (de um terço) da porção inferior do folículo até o nível da protuberância e da inserção do músculo eretor. Interrompe-se a melanogênese na raiz e a proliferação celular diminui até cessar. Essa fase dura cerca de 3 a 4 semanas Fase Telógena ou de repouso: as células da papila, agora bastante diminuída de volume, parecem emitir sinais capazes de aumentar a atividade mitótica das células-tronco, presentes na protuberância do folículo, fazendo surgir novo contingente de TAC, responsáveis pela expansão do bulbo e pelo estabelecimento de uma nova fase anágena. Há o desprendimento do pelo, que no couro cabeludo, tem cerca de 3 meses de duração. ➢ Função sensorial, ➢ Colaboração na homeostasia térmica ➢ Proteção aos raios UV ➢ Aspectos estéticos ➢ Possuem importância capital no processo de reparação tecidual, funcionando como reservatório de células-tronco epidérmicas presentes na sua protuberância. ➢ Origina-se de uma modificação, ainda na fase embrionária, das células-fonte da protuberância do folículo piloso. Obs¹:Em relação aos hormônios andrógenos, os folículos podem ser indiferentes (supercílio, região occipital etc.), estimulados positivamente (barba, axilas, púbis etc.) ou estimulados negativamente (área frontoparietal do couro cabeludo). Obs¹: Na histologia, é possível encontrar 85 a 90% de pelos anágenos, em torno de 13% de telógenos e menos de 1 % de catágenos. ➢ Situam-se na derme e seus ductos, revestidos de epitélio estratificado, em geral, desembocam nos folículos pilosos. ➢ Desenvolvem-se como excrecências da bainha da raiz externa do folículo piloso. ➢ Secretam sebo > jogados no canal pilossebáceo > que recobriram os pelos até a superfície da pele. ➢ Trata-se de glândulas holócrinas, por conta do conteúdo lipídico que contem dentro delas, que é secretado. ➢ Existem essas glândulas por toda a pele, exceto nas palmas das mãos e solas dos pés. ➢ Sua porção secretória é mais frequentemente polilobular, constituída, na área central, por células claras, cujo citoplasma é espumoso e rico em lipídios, enquanto a parte periférica é formada por células basais germinativas. ➢ Essas glândulas são acinosas e, na maioria das vezes, vários ácinos desembocam em um ducto curto. ➢ Ácinos são formados por uma camada externa de células epiteliais achatada que repousam a membrana basal > células se proliferam e diferenciam-se > células arredondadas, que acumulam no citoplasma o produto da secreção (natureza lipídicas). ➢ Tais glândulas produzem sebo, e este, principalmente, colaboram com as funções destas glândulas: -Na formação do manto lipídico com atividade antimicrobiana, emulsificadora de substâncias e de barreira protetora, impedindo a perda de água de maneira excessiva e proteger/impermeabiliza os pelos. ➢ O sebo é constituído principalmente por esqualeno, colesterol, ésteres do colesterol, ésteres graxos e triglicerídios; estes últimos, ao sofrerem ação enzimática das bactérias do folículo, dão origem aos ácidos graxos livres.➢ Resumidamente: feito de gorduras (lipídeos) e os restos de células de células produtoras de gorduras mortas. ➢ Trata-se de uma glândula holócrina, na qual as células se rompem, liberando todo o seu conteúdo; deste, o componente lipídico é secretado, enquanto as outras estruturas celulares podem ser recicladas. ➢ Ácinos formados por uma camada externa de células epiteliais achatadas (repousam sobre a membrana basal) > essas células proliferam e diferenciam-se > células arredondadas (acumulam no citoplasma o produto de secreção, de natureza lipídica) > núcleos tornam gradualmente condensados e desaparecem > células mais centrais do ácino morrem e se rompem > formando a secreção sebácea (sebo). ➢ O músculo eretor do pelo é um músculo liso que emerge da porção superior da derme, logo abaixo da epiderme, e se insere obliquamente no folículo piloso. ➢ Sua extremidade distal é composta por várias fibras musculares que se projetam em ramificações ao nível da derme papilar. ➢ Acredita-se que na zona de inserção do músculo eretor do pelo, chamada de bulge, haja células-tronco epiteliais responsáveis pela regeneração dos folículos, desempenhando um papel crítico no ciclo de crescimento dos folículos pilosos (ver adiante item Células-tronco e pele). ➢ Estudos recentes sugerem que, na verdade, a unidade muscular mantém relação com uma unidade folicular inteira, o que gera possíveis evidências quanto à participação do músculo eretor do pelo na secreção do sebo. ➢ São muito numerosas e encontradas em toda pele, como exceção de certas regiões, como a glande. ➢ Essas glândulas são tubulosas simples enoveladas, cujos dutos se abrem na superfície. ➢ As células secretoras são piramidais e entre elas estão localizadas as células mioepiteliais, que ajudam a expulsar o produto da secreção. Obs¹: Em algumas regiões, como lábios, mamilos, glande e pequenos lábios da vagina, os ductos se abrem diretamente na pele. Obs²: Eventualmente, as glândulas podem desembocar diretamente na superfície da pele ou apresentar-se em localizações atípicas, como na mucosa oral, onde são identificadas como pequenos pontos amarelados conhecidos pelo nome de grânulos de Fordyce. ➢ No segmento secretor de um dos tipos existem 3 tipos celulares secretores: células escuras, células claras e células mioepiteliais (contráteis). Células escuras: estão adjacentes ao lúmen, o ápice dessas células possui muitos grânulos de secreção maduros que contém glicoproteínas, e seu citoplasma é rico em R.E.R. Células Claras: não possuem grânulos de secreção e são pobres em RER, no entanto, são abundantes em mitocôndrias e glicogênio. Tais células apresentam muitas dobras da membrana plasmática (INVAGINAÇÕES), uma característica das células que participam do transporte transepitelial de fluido e sais. Isso sugere que a função das células claras é produzir a parte aquosa do suor. As células claras têm uma exposição consideravelmente menor do citoplasma ao lúmen; a sua secreção ocorre, em grande parte, através das superfícies laterais da célula, que estão em contato com canalículos intercelulares que permitem que a secreção aquosa alcance o lúmen. No lúmen, misturasse com a secreção proteinácea das células escuras. Células mioepiteliais: limitam-se à face basal do segmento secretor. Situam-se entre as células secretoras, com seus prolongamentos orientados transversalmente ao túbulo. O citoplasma contém numerosos filamentos contráteis (de actina). A contração dessas células é responsável pela rápida expressão do suor da glândula. ➢ No segmento ductal/condutor, o ducto da glândula abre-se na superfície da pele e segue um curso em hélice ao atravessar a epiderme. É constituído de epitélio cúbico estratificado com duas camadas de células que repousam sobre a membrana basal. As células da camada mais externa do revestimento dos ductos, em contato com a membrana basal, apresentam invaginações da membrana plasmática e citoplasma rico em mitocôndrias, que são característicos de células que transportam íons e água. ➢ Participam da termorregulação, produzindo suor hipotônico que evapora durante o calor ou estresse emocional. Glândulas sudorípara apócrina (associadas ao pelo): ➢ Deriva do germe epitelial primário, assim como o folículo piloso e a glândula sebácea. ➢ Durante a vida embrionária, está, de modo incipiente, amplamente distribuída; entretanto, só se desenvolve nas regiões axilar, genital e periareolar. ➢ Desenvolvem-se a partir das mesmas invaginações da epiderme que dão origem aos folículos pilosos. ➢ são glândulas tubulares espiraladas, algumas vezes, são ramificadas. ➢ Na puberdade, sob a ação dos hormônios andrógenos, por ter, assim como a glândula sebácea, grande atividade da enzima 5a-redutase 1, responsável pela síntese de DHT, aumenta de volume e entra em atividade, sendo, portanto andrógeno-dependente. ➢ Estrutura: Porção secretora: -Localizada profundamente na derme ou, mais comumente, na região superior da hipoderme. -Apresentam um lúmen mais amplo que o das glândulas écrinas -Diferentemente das écrinas, essas glândulas armazenam o seu produto secretor no lúmen. -Essa porção é composta de epitélio simples. - Existe apenas um tipo celular, e o citoplasma da célula é eosinófilo. - As células mioepiteliais também estão presentes na porção secretora da glândula e estão localizadas entre as células secretoras e a lâmina basal adjacente. Assim como as glândulas écrinas, a contração dos prolongamentos das células mioides facilita a expulsão do produto secretor da glândula. Porção ductal: -É revestida por epitélio estratificado cuboide e carece de células mioepiteliais. -Citoplasma apical das células luminais aparece hialinizado, uma consequência dos agregados de tonofilamentos existentes no citoplasma apical. -O ducto da glândula apócrina assemelhasse ao ducto da glândula écrina e apresenta lúmen estreito. No entanto, continua a partir da porção secretora da glândula em um trajeto relativamente reto desembocando no canal do folículo. -Além disso, diferentemente do ducto écrino, não ocorre reabsorção no ducto apócrino. O produto secretor não é alterado em sua passagem pelo ducto. ➢ Produção das glândulas sudoríparas apócrinas: produzem uma secreção que contém proteínas, carboidratos, amônia, lipídios e certos compostos orgânicos que podem produzir uma coloração na secreção. No entanto, as secreções variam de acordo com a localização anatômica. Na axila, a secreção é leitosa e ligeiramente viscosa. Quando secretado, o líquido é inodoro; por meio da ação bacteriana sobre a superfície da pele, ele desenvolve um odor acre. Glândulas Sudoríparas Écrinas: ➢ São glândulas espiraladas simples, que regulam a temperatura corporal. ➢ São estruturas independentes, não associadas ao folículo piloso. ➢ Que se originam como invaginação a partir da epiderme fetal. ➢ Desempenham importante papel na regulação da temperatura por meio do resfriamento resultante da evaporação da água pelo suor na superfície do corpo. ➢ São glândulas exócrinas ➢ Estrutura: Porção/segmento Secretora -Localizado profundamente na derme ou na parte superior da hipoderme. - Existem três tipos de células no segmento secretor da glândula: as células claras, escuras (células epiteliais secretoras) e células mioepiteliais (células epiteliais contráteis). Todas as células repousam sobre uma lâmina basal, e seu arranjo é similar ao de um epitélio pseudoestratificado. Porção/segmento ductal - Continua a partir da porção secretora com padrão espiralado. -À medida que o ducto ascende pela derme, ele assume um curso espiralado suave até alcançar a epiderme, na qual passa então a apresentar uma espiralização maisacentuada até a superfície. No entanto, quando o ducto entra na epiderme, as células ductais terminam, e são as células epidérmicas que formam a parede do ducto. -Ducto é composto de epitélio estratificado cuboide, consistindo em uma camada de células basais e uma camada de células luminais. -Ducto é composto por uma camada externa de células basais e, internamente, pela camada de células cuticulares -As células ductais são menores e aparecem mais escuras que as células da porção secretora da glândula. -Ducto menor que a porção secretora. ➢ As glândulas sudoríparas tanto écrinas quanto apócrinas são inervadas pela porção simpática do sistema nervoso autônomo. ➢ As glândulas sudoríparas écrinas são estimuladas por transmissores colinérgicos (geralmente identificados com o componente parassimpático do sistema autônomo), enquanto as glândulas apócrinas são estimuladas por transmissores adrenérgicos. ➢ glândulas écrinas respondem ao calor e ao estresse ➢ glândulas apócrinas respondem a estímulos emocionais e sensoriais, mas não ao calor. Obs: As glândulas apócrinas tornam-se funcionais na puberdade; como no caso dos pelos axilares e púbicos, o seu desenvolvimento depende dos hormônios sexuais. No sexo feminino, as glândulas apócrinas tanto axilares quanto areolares sofrem alterações morfológicas e secretoras que acompanham o ciclo menstrual. ObS¹: A parte apical da célula frequentemente exibe uma protrusão semelhante a uma vesícula, citoplasma apical contém numerosos grânulos secretores pequenos, que são descarregados por exocitose, numerosos lisossomos (2º e 3º) e grânulos de pigmento de lipofuscina. Durante a fase refratária, após a expulsão da secreção, o complexo de Golgi aumenta, preparando-se para uma nova fase secretora. ➢ é semelhante a um ultrafiltrado isotônico do plasma, composto por: pouca proteína, sódio, Cl-, NaCl, K, HC03-, lactato, ureia, amônia e traços de aminoácidos e proteínas, após a reabsorção de NaCl e HC03 - pelas células ductais, dá origem à secreção hipotônica que chega na superfície. ➢ As glândulas sudoríparas écrinas estão sobcontrole hipotalâmico por meio de term1naçoes simpáticas de característica única, por utilizarem a acetilcolina, e não norepinefrina como neurotransmissor; a acetilcolina estimula a secreção do suor e a contração das células mioepiteliais, promovendo a sudorese. O suor, que inicialmente é semelhante a um ultrafiltrado isotônico do plasma, composto por NaCl, K, HC03-, lactato, ureia, amônia e traços de aminoácidos e proteínas, após a reabsorção de NaCl e HC03 - pelas células ductais, dá origem à secreção hipotônica que chega na superfície. ➢ São placas de células queratinizadas (citoqueratina) localizadas na superfície dorsal das falanges distais dos dedos. ➢ Borda livre: parte mais distal ➢ Corpo da unha/lâmina ungueal: mais central ➢ Lúnula: parte clara, à camada opaca e espessa de células da matriz parcialmente queratinizadas nessa região. ➢ Eponíqueo: “cutícula”, separa a raiz da unha da lúnula, a borda da prega cutânea que cobre a raiz da unha, esta é composta de queratina dura; por conseguinte, ela não descama. Corte sagital ➢ Matriz da unha/ungueal: desenvolvimento da unha, abaixo da raiz da unha. Contém uma variedade de células, incluindo célulastronco, células epiteliais, melanócitos, células de Merkel e células de Langerhans. As células tronco da matriz dividem-se regularmente, migram para a raiz da unha e, nesse local, diferenciam-se e produzem a queratina da unha. ➢ Raiz da unha: mais proximal, pele mais escurecida, crescimento da unha. Está enterrada em uma prega da epiderme e cobre as células da zona germinativa ou matriz. ➢ Leito ungueal: abaixo do corpo da unha, epitélio que permite de deslizamento para o crescimento e a aderência com o dedo. consiste em células epiteliais que são contínuas com o estrato basal e o estrato espinhoso da epiderme ➢ Hiponíqueo: mais distal, aderência com o dedo. Fixa a borda livre da placa ungueal à ponta do dedo. ➢ Fazer proteção do tecido local de traumas e choques. ➢ Hormônio no folículo piloso: A distribuição dos pelos é influenciada, em grau considerável, pelos hormônios sexuais; incluem, no homem, os pelos faciais pigmentados em espessos, que começam a crescer na puberdade, e os pelos púbicos e axilares, que se desenvolvem na puberdade em ambos os sexos. No homem a linha de implantação dos cabelos tende a retroceder com a idade; em ambos os sexos, os cabelos se adelgaçam com a idade, devido à secreção reduzida de estrogênio e hormônios semelhantes ao estrogênio. ➢ Hormônio na glândula apócrina: Na puberdade, sob ação dos hormônios andrógenos, por ter, assim como a glândula sebácea, grande atividade da emzima 5ª-redutase 1, responsável pela síntese de DTH, aumenta o volume e entra em atividade, sendo, portanto, andrógeno-dependente. No sexo feminino, as glândulas apócrinas tanto axilares quanto areolares sofrem alterações morfológicas e secretoras que acompanham o ciclo menstrual. ➢ Hormônio na glândula sebácea: As glândulas sebáceas estão sob controle de hormônios andrógenos; sua atividade está presente ao nascimento, praticamente desaparece durante a infância, torna-se plena na puberdade e diminui gradativamente pelo resto da vida, paralelamente ao que ocorre com os níveis séricos do DHEA-S (andrógeno suprarrenal), que parece ser seu regulador. ➢ Enfermidade inflamatória da unidade pilossebácea da pele, caracterizada inicialmente pela presença de um cômedo, comedão ou “cravo”. Essa estrutura ocorre pela obstrução do orifício de saída da unidade pilossebácea, com acúmulo de secreções, restos celulares e algumas vezes um ácaro: o demodex foliculorum. ➢ Trata-se e uma doença genético-hormonal, autolimitada, de localização pilossebácea, com formação de comedões, pápulas, pústulas e lesões nodulocísticas, que podem surgir durante a evolução e que, dependendo da intensidade, o processo inflamatório leva a abscessos e cistos intercomunicantes, com frequente êxito cicatricial. ➢ Propionibacterium acnes (P. Acnes) de 2 tipos distintos: P. acnes I e II ➢ Cocos aeróbios (estafilococos) ➢ Leveduras do gênero Malassezia Quatro são os principais pilares da patogênese da acne: a comedogênese (formação do cômedo), a produção de sebo, a colonização bacteriana pelo Propionibacterium acnes (P. Acnes) e o processo inflamatório. ➢ Os dois primeiros são diretamente favorecidos pela mudança dos padrões estruturais da glândula por estímulo hormonal, que geralmente ocorre na adolescência e em distúrbios hiperandrogênicos (processo de hiperandrogenismo ocorre mais no nível das glândulas sebáceas, graças à ação de algumas enzimas como a 5cx-redutase tipo 1 e a 3cx e a 17cx-hidroxiesteroide desidrogenase que convertem a testosterona em di-hidrotestosterona, que é de 5 a 10 vezes mais potente.) ➢ As glândulas pilossebáceas sofrem uma modificação fundamental para o processo de formação da acne. Há uma hipertrofia de toda a glândula decorrente da ação androgênica sobre sua estrutura, não necessariamente levando à formação de acne, mas criando condições para a formação do cômedo. Uma hiperproliferação no infundíbulo da glândula (porção epidérmica) forma uma “rolha” e oclui o óstio ductal, impedindo a drenagem do sebo normalmente produzido pela glândula e favorecendo a comedogênese (tem início com a retenção do sebo produzido pela glândula, em virtude da obliteração acroinfundibular por ceratose focal, formando-se, assim, o comedão.Com a retenção de sebo (produção de sebo retida pelo cômedo oclusivo), há multiplicação/colonização de microrganismos, cocos aeróbios (estafilococos ), leveduras do gênero Malassezia e, sobretudo, do difteroide anaeróbioP. acnes (que é Gram-positivo; atualmente são identificados dois tipos distintos, P. acnes I e II) ➢ O P. acnes produz lipases e estas atuam, por sua vez, sobre triglicerídios, liberando ácidos graxos livres, os quais têm capacidade irritativa. e a instalação do processo inflamatório e infeccioso em toda a glândula. Os pacientes com acne têm glândulas sebáceas maiores e produzem mais sebo que indivíduos sem acne, que praticamente não têm o P. acnes na flora cutânea. Obs¹:Trabalhos recentes sugerem participação imunológica na inflamação da acne; a resposta imunológica ao P. acnes inicia- se quando a sua concentração aumentasse revela-se por elevados títulos de anticorpos fixadores de complemento, ativação direta do sistema do complemento e inibição da migração de macrófagos. A participação do P. acnes na ativação dos receptores toll-like 2 com liberação de citocinas inflamatórias é aspecto preponderante na patogenia da acne. Recentemente, a ação anti- inflamatória e imunomoduladora do ácido retinoico foi demonstrada pela diminuição da expressão desses receptores nas membranas de monócitos humanos. A interleucina-1 (IL-1), assim como andrógenos, e a diminuição de ácido linoleico são estímulos à proliferação do epitélio folicular (ceratose folicular). ➢ Hipertrofia da glândula sebácea decorrente da ação androgênica ➢ Hiperproliferação no infundíbulo do folículo piloso, formando uma “rolha”, ocluindo o óstio ductal. ➢ Há uma hiperestimulação androgênica para a produção da secreção sebácea. ➢ Possuem glândulas sebáceas maiores ➢ Fungos são intracelulares e extracelulares ➢ Principais mediadores da resposta inata: neutrófilos e macrófagos. ➢ Imunidade mediada por células é o principal mecanismo de resposta adaptativa contra infecções fúngicas. Imunidade Inata para fungo intracelular e extracelular ➢ Fungo invade e possuem Pamp’s (beta-glucanas)> APC’s reconhecem os pamp’s através de receptores (dectina-1, TOOL-LIKER-2, TLR-4) > macrófagos liberam IL-12 ativando as células NK a realizar apoptose > células NK > liberam INF-gama > estimula a atividade de macrófagos (fagocitam células para morte celular) e neutrófilos (fagocitam e liberam substâncias fungicidas (EROS e enzimas lisossômicas para morte intracelular). Imunidade Adaptativa para fungos intracelulares ➢ Macrófagos atuam como APC’S e expressam viam MHC de classe II as beta glucanas > APC’S apresenta ao TCD4+ naives/Th0 liberando IL-12 > diferencia TCD4+> Th1 > secreta IL-2 (ativa linfócitos TCD8+, citotóxico > para matar a célula), TNF-alfa (recrutamento de macrófagos) e INF- gama (destroem o fungo no fagossomo, mediante liberação de EROS e NO). Imunidade Adaptativa para fungos extracelulares ➢ Células dendríticas atuam como APC’s através das dectinas-I apresentam o MHC de classe II > APC’s apresenta ao TCD4+/Th0 e liberam IL-1Beta, IL-6 e IL-23 >diferenciam TCD4+ > Th17 > secreta IL-23 (mantém a produção de IL-6 e IL-23), IL-22 (aumenta o nº de linfócitos T) e IL-17 (Aumento do recrutamento e da atividade de neutrófilos para destruir o fungo). ➢ Doença causada por fungos ou cogumelos chamados dermatófitos. Estes fungos alimentam-se de queratina e se localizam na pele, no pelo e nas unhas. ➢ Transmissão direta e indireta através das escamas de pele parasitadas pelos cogumelos. ➢ Estas infecções são mais comuns em países de clima quente e úmido, sendo que os de clima tropical e subtropical são os mais afetados ➢ Dermatofitose do corpo (Tinea corporis): ➢ Dermatofitose dos pés (Tinea pedis): A dos pés pode aparecer de forma aguda representada por vesículas bastante pruriginosas (com muita coceira) na região plantar ou de forma crônica como descamação fina sem muita sintomatologia, ou seja, coceira. ➢ Dermatofitose ungueal ou onicomicose: em partes a baixo das unhas, se caracterizam por lesões destrutivas e esfarinhentas, iniciando-se pela borda livre da unha, de cor branco-amarelado. Geralmente, há acúmulo de queratina debaixo da unha (ceratose subungueal). ➢ Dermatofitose do couro cabeludo (Tinea Capitis): pode se apresentar sob a forma de placa de alopecia ou em uma área na qual os pelos foram quebrados ou aparados pelos cogumelos que perfuram a haste dos fios. Em geral, acomete, principalmente, crianças na idade escolar. ➢ Dermatofitose das dobras da virilha (Tinea cruris): Na virilha, as lesões são avermelhadas, descamativas, muito pruriginosas e afetam parte ou toda a área do púbis, expandindo-se para região abdominal inferior e também para as nádegas, em casos extensos. ➢ Dermatofitose nas dobras dos pés (vulgarmente chamada de pé de atleta): O pé de atleta (intertrigo, frieira) pode afetar as dobras interdigitais (entre os dedos) e vir acompanhado de onicomicose. Pessoas com diabetes mellitus e déficit de retorno venoso devem cuidar muito da saúde dos pés e evitar o intertrigo, que serve de porta de entrada para infecções bacterianas no tecido mole das pernas, causando quadros de erisipela (infecção cutânea). Pacientes imunodeprimidos podem ter quadros extensos e difíceis de tratar. ➢ Espécie Trichophyton rubrum ➢ Espécie S. brevicaulis ➢ Espécie T. mentagrophytes ➢ Espécie T. tonsurans ➢ Espécie Epidermophyton floccosum, Obs¹: Respostas Th1 induz a inflamação granulomatosa, causa importante da lesão tecidual do hospedeiro nessas infecções fúngicas.
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