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➢ São estruturas que surgem de modificações da 
epiderme ainda na vida embrionária. São compostos 
pelo folículo polissebáceo (pelo, glândula sebácea 
e músculo eretor do pelo), por glândulas 
sudoríparas e por unhas. 
➢ Composto de folículo piloso, glândula sebácea e 
músculo eretor do pelo, é sempre provido de 
terminações nervosas; em algumas regiões (axilas, 
púbis, mama etc.) desembocam no folículo as 
glândulas sudoríparas apócrinas. 
➢ Os folículos pilossebáceos existem em toda a pele, 
exceto nas regiões palmoplantares e em algumas 
regiões da genitália, denominadas por isso de pele 
glabra. Apresentam variações regionais; assim, no 
couro cabeludo e púbis, os pelos são terminais 
(grossos), com glândulas sebáceas também bem 
desenvolvidas; na face predomina o pelo tipo velo ou 
lanugo (fino), com glândulas muito desenvolvidas; e, 
nas extremidades, o predomínio é de pelo tipo velo e 
glândulas sebáceas muito pequenas. 
➢ Forma-se na vida embrionária como uma projeção de 
queratinócitos modificados (tricócitos) para dentro 
da derme; isso ocorre por influência de células 
mesenquimais que, mais tarde, constituem a papila 
folicular, a se localizar na sua porção mais inferior. 
 
➢ Histologicamente, folículo piloso é dividido: 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Infundíbulo: se estende da abertura à inserção do 
ducto da glândula sebácea. 
➢ Istmo: da inserção da glândula sebácea à região do 
músculo eretor o pelo e da protuberância (área de 
concentração de células-tronco) 
➢ Bulbo: porção inferior do folículo que, na sua 
extremidade mais inferior, tem a matriz, responsável 
pela produção do pelo e que abraça a papila folicular. 
No seu centro observa-se a papila dérmica. Além de 
possuir células, que serão denominadas células da 
matriz, entre estas células os melanócitos vão se 
dispor. 
❖ Visão transversal do folículo 
 
 
➢ Circundado por uma membrana vítrea, acelular: 
separa o folículo piloso do tecido conjuntivo que o 
envolve. 
➢ Seguida da Bainha externa do pelo (triquilema): 
células epiteliais. 
➢ Bainha interna do pelo: Constituída de células 
epiteliais/por camada de Henle, camada de Hurlex e 
cutícula. Tais camadas possuem grânulos densos de 
querato-hialina e filamentos associados ao estado 
pré-cornificado. 
Obs¹: Ao nível do bulbo superior, a camada de Henle 
começa a se cornificar do mesmo modo que a 
camada de Hurlex, no meio do folículo inferior. 
Quando completamente diferenciadas, as células de 
ambas as camadas possuem um envoltório 
cornificado espessado encerrando filamentos de 
queratina inclusos em uma matriz. 
➢ Haste do pelo: Constituída por cutícula, cortéx e 
medula 
➢ A linha de Auber:linha imaginária que atravessa a 
região de maior diâmetro do bulbo, abaixo da qual 
está a área de maior atividade mitótica, que dá 
origem à haste e à bainha interna do pelo. 
 
 
 
❖ Visão da haste do pelo (Cutícula, cortéx e medula) 
 
 
➢ Medula: Constitui a parte central da haste do pelo, 
possui células centrais da raiz produzem células 
grandes, vacuolizadas e fracamente queratinizadas, 
tal estrutura presente no pelo grosso. 
➢ Córtex: ao redor da medula diferenciam-se células 
mais queratinizadas (se enriquecem) e dispostas 
compactamente (cúbicas), que constituem essa 
camada. 
➢ Cutícula: constituída por células fortemente 
queratinizadas que se dispõe envolvendo o córtex 
como escamas. 
Obs¹: Pelo é uma estrutura filiforme, constituído de 
células queratinizadas produzidas pelos folículos 
pilosos. Possuindo 2 tipos de pelos: o pelo fetal ou 
lanugo (é a pilosidade fina e clara, idêntica aos pelos 
pouco desenvolvidos no adulto denominados vellus.) 
e o pelo espesso ou pigmentado 
 
➢ Os pelos não crescem continuamente, havendo 
alternância nas fases de crescimento e repouso, que 
constituem o ciclo do pelo. 
➢ O folículo piloso passa, cíclica e permanentemente, 
por três fases caracterizadas por modificações na sua 
porção inferior, o bulbo, que sofre processo de 
retração e expansão, e, por isso, é considerada como 
a porção transitória do folículo, enquanto a porção 
superior é permanente. 
 Fase Anágena: caracteriza-se por ter o bulbo e a 
papila foliculares bem desenvolvidos, com sua 
extremidade situada na derme profunda ou 
hipoderme; a matriz, composta apenas de células 
amplificadoras transitórias, portanto com número 
limitado de possíveis mitoses, encontra-se em plena 
atividade mitótica (intensa) da matriz, dando origem 
a uma haste de pelo terminal, em geral grossa e 
pigmentada. Nessa fase, o pelo se apresenta na 
máxima expressão estrutural. A duração desta fase é 
de 2 a 5 anos no couro cabeludo. 
 Fase Catágena: é quando, aparentemente por 
sinalização da papila, as células da matriz e da 
bainha interna iniciam processo de apoptose e 
interrompem suas mitoses, provocando a retração (de 
um terço) da porção inferior do folículo até o nível 
da protuberância e da inserção do músculo eretor. 
Interrompe-se a melanogênese na raiz e a 
proliferação celular diminui até cessar. Essa fase 
dura cerca de 3 a 4 semanas 
 Fase Telógena ou de repouso: as células da papila, 
agora bastante diminuída de volume, parecem emitir 
sinais capazes de aumentar a atividade mitótica das 
células-tronco, presentes na protuberância do 
folículo, fazendo surgir novo contingente de TAC, 
responsáveis pela expansão do bulbo e pelo 
estabelecimento de uma nova fase anágena. Há o 
desprendimento do pelo, que no couro cabeludo, tem 
cerca de 3 meses de duração. 
 
 
 
 
➢ Função sensorial, 
➢ Colaboração na homeostasia térmica 
➢ Proteção aos raios UV 
➢ Aspectos estéticos 
➢ Possuem importância capital no processo de 
reparação tecidual, funcionando como reservatório 
de células-tronco epidérmicas presentes na sua 
protuberância. 
 
➢ Origina-se de uma modificação, ainda na fase 
embrionária, das células-fonte da protuberância do 
folículo piloso. 
Obs¹:Em relação aos hormônios andrógenos, os 
folículos podem ser indiferentes (supercílio, 
região occipital etc.), estimulados positivamente 
(barba, axilas, púbis etc.) ou estimulados 
negativamente (área frontoparietal do couro 
cabeludo). 
 
 
Obs¹: Na histologia, é possível 
encontrar 85 a 90% de pelos 
anágenos, em torno de 13% de 
telógenos e menos de 1 % de 
catágenos. 
 
➢ Situam-se na derme e seus ductos, revestidos de 
epitélio estratificado, em geral, desembocam nos 
folículos pilosos. 
➢ Desenvolvem-se como excrecências da bainha da 
raiz externa do folículo piloso. 
➢ Secretam sebo > jogados no canal pilossebáceo > 
que recobriram os pelos até a superfície da pele. 
➢ Trata-se de glândulas holócrinas, por conta do 
conteúdo lipídico que contem dentro delas, que é 
secretado. 
➢ Existem essas glândulas por toda a pele, exceto nas 
palmas das mãos e solas dos pés. 
➢ Sua porção secretória é mais frequentemente 
polilobular, constituída, na área central, por células 
claras, cujo citoplasma é espumoso e rico em 
lipídios, enquanto a parte periférica é formada por 
células basais germinativas. 
➢ Essas glândulas são acinosas e, na maioria das vezes, 
vários ácinos desembocam em um ducto curto. 
➢ Ácinos são formados por uma camada externa de 
células epiteliais achatada que repousam a membrana 
basal > células se proliferam e diferenciam-se > 
células arredondadas, que acumulam no citoplasma o 
produto da secreção (natureza lipídicas). 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Tais glândulas produzem sebo, e este, 
principalmente, colaboram com as funções destas 
glândulas: 
-Na formação do manto lipídico com atividade 
antimicrobiana, emulsificadora de substâncias e de 
barreira protetora, impedindo a perda de água de 
maneira excessiva e proteger/impermeabiliza os 
pelos. 
 
➢ O sebo é constituído principalmente por esqualeno, 
colesterol, ésteres do colesterol, ésteres graxos e 
triglicerídios; estes últimos, ao sofrerem ação 
enzimática das bactérias do folículo, dão origem aos 
ácidos graxos livres.➢ Resumidamente: feito de gorduras (lipídeos) e os 
restos de células de células produtoras de gorduras 
mortas. 
 
➢ Trata-se de uma glândula holócrina, na qual as 
células se rompem, liberando todo o seu conteúdo; 
deste, o componente lipídico é secretado, enquanto 
as outras estruturas celulares podem ser recicladas. 
➢ Ácinos formados por uma camada externa de células 
epiteliais achatadas (repousam sobre a membrana 
basal) > essas células proliferam e diferenciam-se > 
células arredondadas (acumulam no citoplasma o 
produto de secreção, de natureza lipídica) > núcleos 
tornam gradualmente condensados e desaparecem > 
células mais centrais do ácino morrem e se rompem 
> formando a secreção sebácea (sebo). 
 
➢ O músculo eretor do pelo é um músculo liso que 
emerge da porção superior da derme, logo abaixo da 
epiderme, e se insere obliquamente no folículo 
piloso. 
➢ Sua extremidade distal é composta por várias fibras 
musculares que se projetam em ramificações ao nível 
da derme papilar. 
➢ Acredita-se que na zona de inserção do músculo 
eretor do pelo, chamada de bulge, haja células-tronco 
epiteliais responsáveis pela regeneração dos 
folículos, desempenhando um papel crítico no ciclo 
de crescimento dos folículos pilosos (ver adiante 
item Células-tronco e pele). 
➢ Estudos recentes sugerem que, na verdade, a unidade 
muscular mantém relação com uma unidade 
folicular inteira, o que gera possíveis evidências 
quanto à participação do músculo eretor do pelo na 
secreção do sebo. 
 
➢ São muito numerosas e encontradas em toda pele, 
como exceção de certas regiões, como a glande. 
➢ Essas glândulas são tubulosas simples enoveladas, 
cujos dutos se abrem na superfície. 
➢ As células secretoras são piramidais e entre elas 
estão localizadas as células mioepiteliais, que 
ajudam a expulsar o produto da secreção. 
Obs¹: Em algumas regiões, como lábios, 
mamilos, glande e pequenos lábios da vagina, os 
ductos se abrem diretamente na pele. 
Obs²: Eventualmente, as glândulas podem 
desembocar diretamente na superfície da pele ou 
apresentar-se em localizações atípicas, como na 
mucosa oral, onde são identificadas como 
pequenos pontos amarelados conhecidos pelo 
nome de grânulos de Fordyce. 
 
 
 
➢ No segmento secretor de um dos tipos existem 3 
tipos celulares secretores: células escuras, células 
claras e células mioepiteliais (contráteis). 
 Células escuras: estão adjacentes ao lúmen, o ápice 
dessas células possui muitos grânulos de secreção 
maduros que contém glicoproteínas, e seu citoplasma 
é rico em R.E.R. 
 Células Claras: não possuem grânulos de secreção e 
são pobres em RER, no entanto, são abundantes em 
mitocôndrias e glicogênio. Tais células apresentam 
muitas dobras da membrana plasmática 
(INVAGINAÇÕES), uma característica das células 
que participam do transporte transepitelial de fluido 
e sais. Isso sugere que a função das células claras é 
produzir a parte aquosa do suor. As células claras 
têm uma exposição consideravelmente menor do 
citoplasma ao lúmen; a sua secreção ocorre, em 
grande parte, através das superfícies laterais da 
célula, que estão em contato com canalículos 
intercelulares que permitem que a secreção aquosa 
alcance o lúmen. No lúmen, misturasse com a 
secreção proteinácea das células escuras. 
 
 Células mioepiteliais: limitam-se à face basal do 
segmento secretor. Situam-se entre as células 
secretoras, com seus prolongamentos orientados 
transversalmente ao túbulo. O citoplasma contém 
numerosos filamentos contráteis (de actina). A 
contração dessas células é responsável pela rápida 
expressão do suor da glândula. 
➢ No segmento ductal/condutor, o ducto da glândula 
abre-se na superfície da pele e segue um curso em 
hélice ao atravessar a epiderme. É constituído de 
epitélio cúbico estratificado com duas camadas de 
células que repousam sobre a membrana basal. 
 As células da camada mais externa do revestimento 
dos ductos, em contato com a membrana basal, 
apresentam invaginações da membrana plasmática e 
citoplasma rico em mitocôndrias, que são 
característicos de células que transportam íons e 
água. 
 
➢ Participam da termorregulação, produzindo suor 
hipotônico que evapora durante o calor ou estresse 
emocional. 
 
 
 Glândulas sudorípara apócrina (associadas ao 
pelo): 
 
➢ Deriva do germe epitelial primário, assim como o 
folículo piloso e a glândula sebácea. 
➢ Durante a vida embrionária, está, de modo 
incipiente, amplamente distribuída; entretanto, só se 
desenvolve nas regiões axilar, genital e periareolar. 
➢ Desenvolvem-se a partir das mesmas invaginações 
da epiderme que dão origem aos folículos pilosos. 
➢ são glândulas tubulares espiraladas, algumas vezes, 
são ramificadas. 
➢ Na puberdade, sob a ação dos hormônios 
andrógenos, por ter, assim como a glândula sebácea, 
grande atividade da enzima 5a-redutase 1, 
responsável pela síntese de DHT, aumenta de 
volume e entra em atividade, sendo, portanto 
andrógeno-dependente. 
➢ Estrutura: 
Porção secretora: 
-Localizada profundamente na derme ou, mais 
comumente, na região superior da hipoderme. 
-Apresentam um lúmen mais amplo que o das 
glândulas écrinas 
-Diferentemente das écrinas, essas glândulas 
armazenam o seu produto secretor no lúmen. 
-Essa porção é composta de epitélio simples. 
- Existe apenas um tipo celular, e o citoplasma da 
célula é eosinófilo. 
- As células mioepiteliais também estão presentes na 
porção secretora da glândula e estão localizadas 
entre as células secretoras e a lâmina basal adjacente. 
Assim como as glândulas écrinas, a contração dos 
prolongamentos das células mioides facilita a 
expulsão do produto secretor da glândula. 
 
Porção ductal: 
-É revestida por epitélio estratificado cuboide e 
carece de células mioepiteliais. 
-Citoplasma apical das células luminais aparece 
hialinizado, uma consequência dos agregados de 
tonofilamentos existentes no citoplasma apical. 
-O ducto da glândula apócrina assemelhasse ao ducto 
da glândula écrina e apresenta lúmen estreito. No 
entanto, continua a partir da porção secretora da 
glândula em um trajeto relativamente reto 
desembocando no canal do folículo. 
-Além disso, diferentemente do ducto écrino, não 
ocorre reabsorção no ducto apócrino. O produto 
secretor não é alterado em sua passagem pelo ducto. 
➢ Produção das glândulas sudoríparas apócrinas: 
produzem uma secreção que contém proteínas, 
carboidratos, amônia, lipídios e certos compostos 
orgânicos que podem produzir uma coloração na 
secreção. No entanto, as secreções variam de acordo 
com a localização anatômica. Na axila, a secreção é 
leitosa e ligeiramente viscosa. Quando secretado, o 
líquido é inodoro; por meio da ação bacteriana sobre 
a superfície da pele, ele desenvolve um odor acre. 
 
 Glândulas Sudoríparas Écrinas: 
 
➢ São glândulas espiraladas simples, que regulam a 
temperatura corporal. 
➢ São estruturas independentes, não associadas ao 
folículo piloso. 
➢ Que se originam como invaginação a partir da 
epiderme fetal. 
➢ Desempenham importante papel na regulação da 
temperatura por meio do resfriamento resultante da 
evaporação da água pelo suor na superfície do corpo. 
➢ São glândulas exócrinas 
➢ Estrutura: 
Porção/segmento Secretora 
-Localizado profundamente na derme ou na 
parte superior da hipoderme. 
- Existem três tipos de células no segmento 
secretor da glândula: as células claras, 
escuras (células epiteliais secretoras) e 
células mioepiteliais (células epiteliais 
contráteis). Todas as células repousam sobre 
uma lâmina basal, e seu arranjo é similar ao 
de um epitélio pseudoestratificado. 
Porção/segmento ductal 
- Continua a partir da porção secretora com 
padrão espiralado. 
-À medida que o ducto ascende pela derme, 
ele assume um curso espiralado suave até 
alcançar a epiderme, na qual passa então a 
apresentar uma espiralização maisacentuada 
até a superfície. No entanto, quando o ducto 
entra na epiderme, as células ductais 
terminam, e são as células epidérmicas que 
formam a parede do ducto. 
-Ducto é composto de epitélio estratificado 
cuboide, consistindo em uma camada de 
células basais e uma camada de células 
luminais. 
-Ducto é composto por uma camada externa 
de células basais e, internamente, pela 
camada de células cuticulares 
-As células ductais são menores e aparecem 
mais escuras que as células da porção 
secretora da glândula. 
-Ducto menor que a porção secretora. 
 
➢ As glândulas sudoríparas tanto écrinas quanto 
apócrinas são inervadas pela porção simpática do 
sistema nervoso autônomo. 
➢ As glândulas sudoríparas écrinas são estimuladas por 
transmissores colinérgicos (geralmente identificados 
com o componente parassimpático do sistema 
autônomo), enquanto as glândulas apócrinas são 
estimuladas por transmissores adrenérgicos. 
➢ glândulas écrinas respondem ao calor e ao estresse 
➢ glândulas apócrinas respondem a estímulos 
emocionais e sensoriais, mas não ao calor. 
 
 
Obs: As glândulas apócrinas tornam-se 
funcionais na puberdade; como no caso dos 
pelos axilares e púbicos, o seu desenvolvimento 
depende dos hormônios sexuais. No sexo 
feminino, as glândulas apócrinas tanto axilares 
quanto areolares sofrem alterações morfológicas 
e secretoras que acompanham o ciclo menstrual. 
ObS¹: A parte apical da célula frequentemente 
exibe uma protrusão semelhante a uma vesícula, 
citoplasma apical contém numerosos grânulos 
secretores pequenos, que são descarregados por 
exocitose, numerosos lisossomos (2º e 3º) e 
grânulos de pigmento de lipofuscina. Durante a 
fase refratária, após a expulsão da secreção, o 
complexo de Golgi aumenta, preparando-se 
para uma nova fase secretora. 
➢ é semelhante a um ultrafiltrado isotônico do 
plasma, composto por: pouca proteína, 
sódio, Cl-, NaCl, K, HC03-, lactato, ureia, 
amônia e traços de aminoácidos e proteínas, 
após a reabsorção de NaCl e HC03 - pelas 
células ductais, dá origem à secreção 
hipotônica que chega na superfície. 
 
➢ As glândulas sudoríparas écrinas estão sobcontrole 
hipotalâmico por meio de term1naçoes simpáticas de 
característica única, por utilizarem a acetilcolina, e 
não norepinefrina como neurotransmissor; a 
acetilcolina estimula a secreção do suor e a contração 
das células mioepiteliais, promovendo a sudorese. O 
suor, que inicialmente é semelhante a um 
ultrafiltrado isotônico do plasma, composto por 
NaCl, K, HC03-, lactato, ureia, amônia e traços de 
aminoácidos e proteínas, após a reabsorção de NaCl 
e HC03 - pelas células ductais, dá origem à secreção 
hipotônica que chega na superfície. 
 
➢ São placas de células queratinizadas 
(citoqueratina) localizadas na superfície 
dorsal das falanges distais dos dedos. 
 
 
➢ Borda livre: parte mais distal 
➢ Corpo da unha/lâmina ungueal: mais central 
➢ Lúnula: parte clara, à camada opaca e espessa de 
células da matriz parcialmente queratinizadas nessa 
região. 
➢ Eponíqueo: “cutícula”, separa a raiz da unha da 
lúnula, a borda da prega cutânea que cobre a raiz da 
unha, esta é composta de queratina dura; por 
conseguinte, ela não descama. 
 
 
 
 
 
 
 
 Corte sagital 
 
➢ Matriz da unha/ungueal: desenvolvimento da unha, 
abaixo da raiz da unha. Contém uma variedade de 
células, incluindo célulastronco, células epiteliais, 
melanócitos, células de Merkel e células de 
Langerhans. As células tronco da matriz dividem-se 
regularmente, migram para a raiz da unha e, nesse 
local, diferenciam-se e produzem a queratina da 
unha. 
➢ Raiz da unha: mais proximal, pele mais escurecida, 
crescimento da unha. Está enterrada em uma prega 
da epiderme e cobre as células da zona germinativa 
ou matriz. 
➢ Leito ungueal: abaixo do corpo da unha, epitélio que 
permite de deslizamento para o crescimento e a 
aderência com o dedo. consiste em células epiteliais 
que são contínuas com o estrato basal e o estrato 
espinhoso da epiderme 
➢ Hiponíqueo: mais distal, aderência com o dedo. Fixa 
a borda livre da placa ungueal à ponta do dedo. 
 
➢ Fazer proteção do tecido local de traumas e choques. 
 
 
➢ Hormônio no folículo piloso: 
A distribuição dos pelos é influenciada, em grau 
considerável, pelos hormônios sexuais; incluem, no 
homem, os pelos faciais pigmentados em espessos, 
que começam a crescer na puberdade, e os pelos 
púbicos e axilares, que se desenvolvem na puberdade 
em ambos os sexos. No homem a linha de 
implantação dos cabelos tende a retroceder com a 
idade; em ambos os sexos, os cabelos se adelgaçam 
com a idade, devido à secreção reduzida de 
estrogênio e hormônios semelhantes ao estrogênio. 
➢ Hormônio na glândula apócrina: 
Na puberdade, sob ação dos hormônios andrógenos, 
por ter, assim como a glândula sebácea, grande 
atividade da emzima 5ª-redutase 1, responsável pela 
síntese de DTH, aumenta o volume e entra em 
atividade, sendo, portanto, andrógeno-dependente. 
No sexo feminino, as glândulas apócrinas tanto 
axilares quanto areolares sofrem alterações 
morfológicas e secretoras que acompanham o ciclo 
menstrual. 
➢ Hormônio na glândula sebácea: 
As glândulas sebáceas estão sob controle de 
hormônios andrógenos; sua atividade está presente 
ao nascimento, praticamente desaparece durante a 
infância, torna-se plena na puberdade e diminui 
gradativamente pelo resto da vida, paralelamente ao 
que ocorre com os níveis séricos do DHEA-S 
(andrógeno suprarrenal), que parece ser seu 
regulador. 
 
➢ Enfermidade inflamatória da unidade pilossebácea 
da pele, caracterizada inicialmente pela presença de 
um cômedo, comedão ou “cravo”. Essa estrutura 
ocorre pela obstrução do orifício de saída da unidade 
pilossebácea, com acúmulo de secreções, restos 
celulares e algumas vezes um ácaro: o demodex 
foliculorum. 
➢ Trata-se e uma doença genético-hormonal, 
autolimitada, de localização pilossebácea, com 
formação de comedões, pápulas, pústulas e lesões 
nodulocísticas, que podem surgir durante a evolução 
e que, dependendo da intensidade, o processo 
inflamatório leva a abscessos e cistos 
intercomunicantes, com frequente êxito cicatricial. 
 
 
➢ Propionibacterium acnes (P. Acnes) de 2 tipos 
distintos: P. acnes I e II 
➢ Cocos aeróbios (estafilococos) 
➢ Leveduras do gênero Malassezia 
 
 Quatro são os principais pilares da patogênese da 
acne: a comedogênese (formação do cômedo), a 
produção de sebo, a colonização bacteriana pelo 
Propionibacterium acnes (P. Acnes) e o processo 
inflamatório. 
➢ Os dois primeiros são diretamente favorecidos pela 
mudança dos padrões estruturais da glândula por 
estímulo hormonal, que geralmente ocorre na 
adolescência e em distúrbios hiperandrogênicos 
(processo de hiperandrogenismo ocorre mais no 
nível das glândulas sebáceas, graças à ação de 
algumas enzimas como a 5cx-redutase tipo 1 e a 3cx 
e a 17cx-hidroxiesteroide desidrogenase que 
convertem a testosterona em di-hidrotestosterona, 
que é de 5 a 10 vezes mais potente.) 
➢ As glândulas pilossebáceas sofrem uma modificação 
fundamental para o processo de formação da acne. 
Há uma hipertrofia de toda a glândula decorrente da 
ação androgênica sobre sua estrutura, não 
necessariamente levando à formação de acne, mas 
criando condições para a formação do cômedo. Uma 
hiperproliferação no infundíbulo da glândula (porção 
epidérmica) forma uma “rolha” e oclui o óstio 
ductal, impedindo a drenagem do sebo normalmente 
produzido pela glândula e favorecendo a 
comedogênese (tem início com a retenção do sebo 
produzido pela glândula, em virtude da obliteração 
acroinfundibular por ceratose focal, formando-se, 
assim, o comedão.Com a retenção de sebo (produção 
de sebo retida pelo cômedo oclusivo), há 
multiplicação/colonização de microrganismos, cocos 
aeróbios (estafilococos ), leveduras do gênero 
Malassezia e, sobretudo, do difteroide anaeróbioP. 
acnes (que é Gram-positivo; atualmente são 
identificados dois tipos distintos, P. acnes I e II) 
➢ O P. acnes produz lipases e estas atuam, por sua vez, 
sobre triglicerídios, liberando ácidos graxos livres, os 
quais têm capacidade irritativa. e a instalação do 
processo inflamatório e infeccioso em toda a 
glândula. Os pacientes com acne têm glândulas 
sebáceas maiores e produzem mais sebo que 
indivíduos sem acne, que praticamente não têm o P. 
acnes na flora cutânea. 
 
 
 
 
 
 
Obs¹:Trabalhos recentes sugerem participação 
imunológica na inflamação da acne; a resposta 
imunológica ao P. acnes inicia- se quando a sua 
concentração aumentasse revela-se por elevados 
títulos de anticorpos fixadores de complemento, 
ativação direta do sistema do complemento e 
inibição da migração de macrófagos. A 
participação do P. acnes na ativação dos 
receptores toll-like 2 com liberação de citocinas 
inflamatórias é aspecto preponderante na 
patogenia da acne. Recentemente, a ação anti-
inflamatória e imunomoduladora do ácido 
retinoico foi demonstrada pela diminuição da 
expressão desses receptores nas membranas de 
monócitos humanos. A interleucina-1 (IL-1), 
assim como andrógenos, e a diminuição de 
ácido linoleico são estímulos à proliferação do 
epitélio folicular (ceratose folicular). 
 
➢ Hipertrofia da glândula sebácea decorrente da ação 
androgênica 
➢ Hiperproliferação no infundíbulo do folículo piloso, 
formando uma “rolha”, ocluindo o óstio ductal. 
➢ Há uma hiperestimulação androgênica para a 
produção da secreção sebácea. 
➢ Possuem glândulas sebáceas maiores 
 
➢ Fungos são intracelulares e extracelulares 
 
➢ Principais mediadores da resposta inata: neutrófilos e 
macrófagos. 
➢ Imunidade mediada por células é o principal 
mecanismo de resposta adaptativa contra infecções 
fúngicas. 
 
 
 Imunidade Inata para fungo intracelular e extracelular 
➢ Fungo invade e possuem Pamp’s (beta-glucanas)> 
APC’s reconhecem os pamp’s através de receptores 
(dectina-1, TOOL-LIKER-2, TLR-4) > macrófagos 
liberam IL-12 ativando as células NK a realizar 
apoptose > células NK > liberam INF-gama > 
estimula a atividade de macrófagos (fagocitam 
células para morte celular) e neutrófilos (fagocitam e 
liberam substâncias fungicidas (EROS e enzimas 
lisossômicas para morte intracelular). 
 
 Imunidade Adaptativa para fungos intracelulares 
➢ Macrófagos atuam como APC’S e expressam viam 
MHC de classe II as beta glucanas > APC’S 
apresenta ao TCD4+ naives/Th0 liberando IL-12 > 
diferencia TCD4+> Th1 > secreta IL-2 (ativa 
linfócitos TCD8+, citotóxico > para matar a célula), 
TNF-alfa (recrutamento de macrófagos) e INF-
gama (destroem o fungo no fagossomo, mediante 
liberação de EROS e NO). 
 
 Imunidade Adaptativa para fungos extracelulares 
➢ Células dendríticas atuam como APC’s através das 
dectinas-I apresentam o MHC de classe II > APC’s 
apresenta ao TCD4+/Th0 e liberam IL-1Beta, IL-6 e 
IL-23 >diferenciam TCD4+ > Th17 > secreta IL-23 
(mantém a produção de IL-6 e IL-23), IL-22 
(aumenta o nº de linfócitos T) e IL-17 (Aumento do 
recrutamento e da atividade de neutrófilos para 
destruir o fungo). 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Doença causada por fungos ou cogumelos chamados 
dermatófitos. Estes fungos alimentam-se de 
queratina e se localizam na pele, no pelo e nas unhas. 
➢ Transmissão direta e indireta através das escamas de 
pele parasitadas pelos cogumelos. 
➢ Estas infecções são mais comuns em países de clima 
quente e úmido, sendo que os de clima tropical e 
subtropical são os mais afetados 
 
➢ Dermatofitose do corpo (Tinea corporis): 
➢ Dermatofitose dos pés (Tinea pedis): A dos pés 
pode aparecer de forma aguda representada por 
vesículas bastante pruriginosas (com muita coceira) 
na região plantar ou de forma crônica como 
descamação fina sem muita sintomatologia, ou seja, 
coceira. 
➢ Dermatofitose ungueal ou onicomicose: em partes a 
baixo das unhas, se caracterizam por lesões 
destrutivas e esfarinhentas, iniciando-se pela borda 
livre da unha, de cor branco-amarelado. Geralmente, 
há acúmulo de queratina debaixo da unha (ceratose 
subungueal). 
➢ Dermatofitose do couro cabeludo (Tinea Capitis): 
pode se apresentar sob a forma de placa de alopecia 
ou em uma área na qual os pelos foram quebrados ou 
aparados pelos cogumelos que perfuram a haste dos 
fios. Em geral, acomete, principalmente, crianças na 
idade escolar. 
➢ Dermatofitose das dobras da virilha (Tinea cruris): 
Na virilha, as lesões são avermelhadas, 
descamativas, muito pruriginosas e afetam parte ou 
toda a área do púbis, expandindo-se para região 
abdominal inferior e também para as nádegas, em 
casos extensos. 
➢ Dermatofitose nas dobras dos pés (vulgarmente 
chamada de pé de atleta): O pé de atleta (intertrigo, 
frieira) pode afetar as dobras interdigitais (entre os 
dedos) e vir acompanhado de onicomicose. Pessoas 
com diabetes mellitus e déficit de retorno venoso 
devem cuidar muito da saúde dos pés e evitar o 
intertrigo, que serve de porta de entrada para 
infecções bacterianas no tecido mole das pernas, 
causando quadros de erisipela (infecção cutânea). 
Pacientes imunodeprimidos podem ter quadros 
extensos e difíceis de tratar. 
 
➢ Espécie Trichophyton rubrum 
➢ Espécie S. brevicaulis 
➢ Espécie T. mentagrophytes 
➢ Espécie T. tonsurans 
➢ Espécie Epidermophyton floccosum, 
Obs¹: Respostas Th1 induz a inflamação 
granulomatosa, causa importante da 
lesão tecidual do hospedeiro nessas 
infecções fúngicas.

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