Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONCEITOS E ATORES Sistema Internacional (SI), Cenário ou Ambiente: Anarquia (princípio do Internacional): caracteriza o SI. Representada pela ausência de uma autoridade que se sobreponha aos demais Estados. [Nenhum Estado pode interferir no outro e não existe nenhum Estado soberano aos demais]; Ordem no SI: os Estados reconhecem-se mutuamente, de forma legitima. Com o reconhecimento da legitimidade não há intervenção na outra unidade política. Ordem na Sociedade Internacional: os Estados reconhecem mutuamente sua legitimidade, mas também compartilha de valores (como a manutenção da soberania e segurança de cada unidade política individual). Ordem no Sistema Mundial: as unidades politicas reconhecem as demais de forma legitima, compartilham valores e têm uma economia-mundo (economia intregada). Organização da Ordem: 1 polo de poder – Unipolar (império Romano) 2 polos de poder – Bipolar (EUA x URSS; Atenas x Esparta) 3 ou mais polos de poder – Multipolaridade Ausência – Apolaridade (porém, não existe vaco de poder) ATORES INTERNACIONAIS QUE INTERAGEM NO SI: Estados (estatais): unidades politicas centralizadas, originarias a partir do Tratado de Paz Westphalia em 1648. ESTADO POVO* + TERRITÓRIO* + AUTORIDADE* * Povo: população que habita nesse espaço geográfico; * Territorio: base em fronteiras estabelecidas, ou seja, limite territorial reconhecido; * Autoridade: responsável pelo monopólio (legitima do uso da força e pela formulação das leis) Poder e a tipologia de recursos: · Hard power (poder duro): recursos de caráter tradicional (bruto): dimensões territoriais, posicionamento geográfico, clima, demografia, capacidade industrial instalada, disponibilidade de matérias-primas e status militar. · Soft and cooptive power (poder brando e de cooptação): fontes de poder flexíveis e modificadas conforme determinadas pelo Estado: econômicas, ideológicas, tecnológicas e culturais, habilidade política, da disseminação de valores e de produção de modos de vida (modelos ideológicos). Organizações Internacionais Governamentais (OIGs): espaços de relações diplomática entre os Estados, que facilitem negociações diretas, a cooperação e a perseguição de objetivos comuns. GLOBAL REGIONAL Propósito Abrangente (PA) ONU UE e Mercosul Propósito Único (PU) FMI e OMC OTAN Forças Transnacionais (FTs) (não estatais): representar fluxos privados múltiplos ligados à sociedade civil (comunicações, transportes, finanças e pessoas) que afetam a política dos Estados tanto positiva quanto negativamente. Organizações Não Governamentais (ONGs) Representam forças da sociedade civil, entidades não lucrativas podendo ser locais, regionais ou mundiais, detendo caráter privado, espontâneo e solidário. Dentre as ONGs mais conhecidas podem ser citadas a Cruz Vermelha, o Greenpeace, a Anistia Internacional, o Human Rights Watch e a Fundação Mata Atlântica, o Banco do Povo, dentre outros. Multinacionais (ou Companhias Transnacionais, CMNs ou CTNs) Empresas transnacionais que influenciam a política interna (tributos e financiamentos) do Estado que a abriga. Grupos Diversos da sociedade civil Correspondem a sindicatos, Igrejas, Partidos Políticos, Máfias, Grupos Terroristas. Forças Internacionais, fatores ou acontecimentos Correspondem a ações dos agentes internacionais e a fenômenos que independem de sua decisão. Cinco forças podem ser citadas: a natural, a demográfica, a econômica, a tecnológica e a ideológica. Os elementos natural e demográfico correspondem a dimensões de poder duro, enquanto as seguintes referem-se ao brando. Integração Regional: Unidades soberanas que atuam no ambiente internacional, conjuntamente para alcançar objetivos econômicos. Zona de Livre Comércio: Acordos que se constituem entre os Estados com objetivo de eliminar barreiras internas a circulação de mercadorias. NAFTA, ALCA, CARICOM; União Aduaneira Zona de livre comércio + estabelecer uma tarefa externa comum ou barreiras comuns a produtos de Países de fora do bloco. MERCOSUL; Mercado Comum União aduaneira + a livre circulação de pessoas, trabalhadores, serviços e capitais. CEE; União Econômica e Monetária Mercado comum + mesma política monetaria/cambial, sistema integrado (Banco Central), autoridades supranacionais com competência p/ decisões econômicas. EU, ALBA; AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL PEB C.F de 88. Art. 4 Parágrafo Único: destaca a conquista da agenda externa nacional 1902 – 1912: Consolidação da diplomacia brasileira na América Latina (Barão do Rio Branco e Rui Barbosa) Agenda com estratégias para a política: bilateral-hemisférica e a global—multilateral; Tradição bilateral-hemisférica (1902 – 1961): política externa Brasileira, com ênfase nos EUA e no Cone Sul, quebrando com a política externa voltada para Europa [Centralidade aos EUA foi atribuída pela ascensão norte-america diante a hegemonia britânica, além disso, o País oferecia atributos condizentes com a necessidade nacional daquele momento] Subimperialismo brasileiro na américa do sul. · Alinhamento pragmático e automático: diversificação de parcerias econômicas 1945 – 1961: alinhamento automático dos EUA, porém a agenda norte-americana estava voltada para a Europa e URSS, por isso pouca atenção foi direcionada ao Brasil, sendo melhor ampliar o comercio, mas manter a relação com o EUA. 1961 – 1964: maior autonomia brasileira em relação ao EUA, chamada de Política Externa Independente, na qual Brasil tenta ampliar parcerias econômicas e políticas além das grandes potencias. Paradigma globalista acompanhou a independência dos países africanos, e o deslocamento do eixo político do Leste-Oeste p/ o Norte-Sul. Regime militar: o modelo ascendente (1964/1974) e o apogeu e declínio (1974/1985) EIXO HORIZONTAL (SUL-SUL) Este eixo representa a dimensão terceiro-mundista da política externa, também definida como relações Sul-Sul (horizontais). Nações emergentes, como: Índia, China, África do Sul e a Rússia. Este eixo é composto também pelos PMDRs da África, Ásia e Oriente Médio. EIXO VERTICAL (NORTE-SUL) Acordo bilateral: firmado diretamente entre dois países. Ex: Brasil – EUA. Acordo Multilateral: firmados em organismos internacionais, como a OMC. Ex: Brasil na ONU. Intercâmbios com países do Primeiro Mundo, EUA, nações da União Europeia e Japão. Tais intercâmbios correspondem a temas econômicos (financeiros e comerciais), estratégicos e políticos, amparados por uma clara percepção das assimetrias de poder, potenciais e obstáculos destas relações. 1967 – 1969: reafirmação do Brasil como um país pertencente ao Sul e ao Terceiro Mundo, ampliando a ação multilateral nas OIGs. Projeto Americano: reinserção internacional por meio do realinhamento a política norte americana, cooperação e adesão as ações. Cone Sul: Países fronteiriços que compartilham com o Brasil recursos comuns como, a Bacia do Prata e o Aquífero Guarani. Sul do Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Chile e a Argentina. Mercosul: União aduaneira; Composto por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e Venezuela (2012) como Estados partes; Chile e Bolívia (1996 e 97), Peru e Colômbia (2003), Equador (2004) como Estados associados. “Prioridade número um” da agenda internacional; 1994 assinado o Protocolo Adicional ao Tratado de Assunção (Protocolo de Ouro Preto) 1995 POP vigorado, dotando o Mercosul como uma organização intergovernamental. TEC implementação da Tarifa Externa Comum no prazo de dez anos (2006); CMC órgão decisório mais relevante. (coordena o processo de integração, sendo composto pelos Ministros da Economia e das Relações Exteriores dos Estados membros.) 1996 declaração Presidencial sobre Compromisso Democrático no Mercosul. 1998 resulta no Protocolo de Ushuaia (suspenso em 2012) sobre Compromisso Democrático e a Declaração de Zona de Paz (preservação da democracia representativa.) Crise do Mercosul devidos a impactos do Neoliberalismo (desestruturação do Estado, a perda de sua ação social (com o aumento da pobreza, miséria, desemprego,baixa renda e fragmentação), a abertura econômica, o declínio dos setores estratégicos privatizados e os desequilíbrios cambiais dos Estados membros. Mercosul em faze de consolidação, retomando o ritmo do comércio intrazona, fomentando acordos intrarregionais. Brics Surgiu a partir de uma análise de projeção de cenário de o Goldman Sachs, realizada pelo economista Jim O’Neill. Brasil, Rússia, Índia e China (países que seriam a crescente economia satisfatória) 4 países que ocupam 20% da população da América e 40% da Mundial; 2001 eixo da economia do OCIDENTE p/ ORIENTE; · Revisão das instituições econômicas internacionais; · Reunião anualmente – cúpulas. 2012 Incorporação da Africa do Sul no Bric Brics · Reforma da ordem econômica internacional; · Arranjo Contigente de Reserva e Banco dos Brics (NBD) Reunião de Bretton Woods: visa criar uma ordem econômica supranacional;Hegemonia Norte Americana até 2001 · Financiamento /auxilio ao desenvolvimento do País BIRD (Banco de Reconstrução e Desenvolvimento); · Intervenções em momentos de crise FMI (Fundo Monetário Internacioanl); · Acordos que ordenassem o comercio internacional OMC (Acordo Mundial de Comercio); ONU Reordenar o sistema internacional com base nos princípios de legitimidade e legalidade; Séc. XXI Reponsabilidade de proteger. Genocídio de Ruanda (2005) e ausência de ação da comunidade internacional; 1. Erradicar a Pobreza Extrema e a Fome ; 2. Atingir o Ensino Básico Universal; 3. Promover a Igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; 4. Reduzir a mortalidade infantil; 5. Melhorar a Saúde materna; 6. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; 7. Garantir a sustentabilidade ambiental; 8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento Ao lado do Japão, o Brasil é a nação que mais integrou o CSONU como membro não permanente; Direito Internacional Tem conjunto de normas acordadas firmalmente sem que exerça de forma punitiva;Tratado Internacional: conjunto de medidas que regulamentam as ações e q será incorporado ao seu código jurídico interno; Só entra em vigor quando o C.N. aprovar e for ratificado internacionalmente; Instrumento de vigência = Tratado Internacional (graaaande peso) Instrumento que minimiza o uso da força no âmbito internacional; Gera equilíbrio das Nações dispares; Teve origem do Hugo Groteus; Ganha caráter maus institucionado a partir de 1995 (criação da ONU); Proporciona segurança coletiva e garante o funcionamento e adesão de vários países a ONU. Direito Internacional Publico Estuda as perspectivas do Estado; Mas significativo pois estabelece as relações diplomáticas e o direito das Organizações Internacionais Direito Internacional Privado Estuda as perspectivas do indivíduo; Direito Comercial -> Embaixadas e Consulados;
Compartilhar