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EMPREENDEDORISMO Léia Maria Erlich Plano de negócio: dando início ao empreendimento Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar o planejamento como parte da operação empresarial. Definir o que é o plano de negócio e como este deve ser elaborado e avaliado. Descrever o escopo e o valor do plano de negócio para investidores, financiadores, funcionários, fornecedores e clientes. Introdução O plano de negócio consiste em uma ferramenta indispensável para o cotidiano do empreendedor. Um negócio planejado tem mais chances de sucesso; por isso, os empreendedores precisam saber planejar suas ações e delinear as estratégias da empresa nascente ou em desenvolvimento. Nesse sentido, para gerenciar o empreendimento e apresentar sua ideia para investidores, bancos, clientes, entre outros, um plano de ne- gócio bem elaborado é fundamental. Neste capítulo, você vai estudar o planejamento como parte elemen- tar da operação empresarial, verificando o conceito de plano de negócio e como este deve ser estruturado. Além disso, você vai compreender como o plano de negócio é representativo para a tomada de decisão e para esclarecer todos os stakeholders envolvidos com o negócio. O planejamento do empreendimento No atual cenário competitivo vivenciado pelas organizações contemporâneas, estabelecer objetivos e metas organizacionais é uma premissa a ser alcançada tanto por parte de empreendimentos já existentes como para um novo negócio, sendo uma condição necessária para o sucesso e a prosperidade. Nesse sentido, destaca-se o planejamento como elemento importante, não só por constituir uma ferramenta formal para estruturar o plano de negócio ou business plan, mas também como um subsídio com capacidade para viabilizar a sobrevivência e a manutenção da empresa no mercado. Para Hisrich, Peters e Shepherd (2014), o planejamento é um processo que nunca termina em uma organização ou empreendimento, sendo fundamental tanto nas fases iniciais do negócio, quando o empreendedor necessita esta- belecer um plano de negócio preliminar, como nos seus estágios vindouros. Ainda conforme Hisrich, Peters e Shepherd (2014, p. 155): “[…] à medida que o empreendimento evolui de uma empresa iniciante para uma empresa madura, o planejamento continuará, enquanto a administração busca atingir suas metas de curto e longo prazo”. O planejamento exerce papel de destaque e importância quando se trata de novos empreendimentos, em especial, quando se trata da capacidade e sustentabilidade do negócio. É ele que proporciona a sustentação e o dire- cionamento para que se estabeleça a melhor direção a ser seguida para o alcance dos objetivos buscados pelo empreendimento. Além disso, um bom planejamento proporciona um norte na busca de informações necessárias para o desenvolvimento do plano de negócios, especialmente sobre o ramo de atuação do negócio, os produtos e serviços que serão oferecidos, os clientes, os fornecedores e os concorrentes do negócio e os pontos fortes e fracos, contribuindo para a viabilidade da ideia a empreender. Assim, por meio do plano de negócio, os empreendedores/gestores podem traçar objetivos que o negócio necessita atingir e delinear os caminhos para que isso aconteça, compreendendo que, sem uma definição clara de objeti- vos e metas e sem o desenho de um caminho para alcançar as mesmas, fica impossível mensurar recursos (humanos, técnicos e financeiros) necessários, bem como ter o controle dos resultados alcançados. Cabe ainda destacar que o planejamento promove o envolvimento de todos da organização ou do empreendimento (gestores, colaboradores, etc.), pois aumenta a compreensão sobre as atividades, as metas, os valores, a missão e a visão do negócio. Além disso, proporciona apoio para antecipar problemas e oportunidades, favorecendo o direcionamento das estratégias. Assim, conforme Hisrich, Peters e Shepherd (2014), a elaboração do plano de negócio deve levar em conta três perspectivas distintas: 1. perspectiva do empreendedor (expondo de maneira clara e objetiva o que é o empreendimento); Plano de negócio: dando início ao empreendimento142 2. perspectiva do marketing (buscando a percepção do empreendimento pela visão do cliente); e 3. perspectiva dos investidores (demonstrando as projeções financeiras para o negócio). O artigo Planejamento estratégico e empreendedorismo: uma combinação para alcançar bons resultados, disponível no link a seguir, aborda a combinação das características empreendedoras com as técnicas de planejamento estratégico e seu enorme potencial de sucesso. https://goo.gl/w2wUqw O plano de negócio O plano de negócio consiste em um documento formal que contém informações acerca do conceito do negócio, dos riscos, dos concorrentes, do perfi l dos clientes, das estratégias de marketing e, ainda, de todo o plano fi nanceiro que vai viabilizar o novo negócio. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE, 2011), trata-se também de um ótimo instrumento para a apresentação do negócio para os interessados, como no caso do empreendedor que procura um sócio ou um investidor. O plano de negócios permite ainda organizar as ideias para o início de um novo empreendimento, ou orientar a expansão de empresas em atividade, apoiar a gestão do negócio delineando suas estratégias, proporcionar e faci- litar a comunicação entre os stakeholders e viabilizar a captação de recursos financeiros, humanos e parcerias. O plano de negócios é o documento elaborado pelo empreendedor com a descrição de todos os elementos internos e externos relevantes para o novo empreendimento. Segundo os autores, este “[…] é o documento mais importante para o empreendedor em estágio inicial” (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014, p. 150) e responde às seguintes perguntas: onde estou agora? Para onde estou indo? Como chegarei lá? Assim, é por meio do plano de negócio que o empreendedor tem a possi- bilidade de construir um retrato fiel do mercado, do produto ou serviço e das 143Plano de negócio: dando início ao empreendimento atitudes do empreendedor — o que proporciona maior segurança ao iniciar uma empresa, com melhores condições de êxito, ou mesmo ao ampliar ou promover inovações em um negócio já existente, conforme Rosa (2007). Para a elaboração do plano de negócio, o empreendedor pode consultar as mais variadas fontes — advogados, consultores de marketing, contadores e até engenheiros são úteis na preparação do plano. Há ainda uma ampla gama de informações, modelos e esboços para o planejamento empresarial que se encontram disponíveis na internet. Dornelas (2017) destaca que o plano de negócio é uma ferramenta que se aplica tanto em casos de lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas maduras. Para esse autor, espera-se que o plano de negócio seja uma ferramenta propícia para que o empreendedor possa expor suas ideias, utilizando uma linguagem que os leitores entendam, e, especialmente, que demonstre a viabilidade e a probabilidade de sucesso do negócio em seu mercado. Para tanto, o plano de negócio deve se constituir tendo como conceito básico o planejamento. O autor alerta ainda o seguinte: “O plano de negócio é uma ferramenta dinâmica, que deve ser atualizada constantemente, pois o ato de planejar é dinâmico e constitui um processo cíclico” (DORNELAS, 2017, p. 94). O plano de negócios não segue uma estrutura rígida e específica, visto que cada negócio tem suas particularidades. Dessa forma, não é possível definir um único modelo padrão de plano de negócios que possa ser aplicado universalmente (lembrando que, por exemplo, uma empresa de serviços é diferente de uma empresa que fabrica produtos ou outros bens). Entretanto, qualquer plano de negócio deve ser esclarecedor e apresentar alguns elementos mínimos, de forma a proporcionar um entendimento completo do negócio. Terribili Filho(2012) sugere que a elaboração do plano de negócios pode ser feita a partir de alguns passos específicos: 1. Realização de pesquisa de mercado como forma de validar a ideia com potenciais clientes. 2. Definição clara do produto/serviço e investigação da legislação pertinente. 3. Análises SWOT, das cinco forças de Porter e PEST (Política, Econômica, Social e Tecnológica). 4. Elaboração do plano de marketing. 5. Confecção de estudo de viabilidade econômico-financeira. 6. Análise de riscos e elaboração de planos de ação para sua eliminação ou mitigação. Plano de negócio: dando início ao empreendimento144 7. Construção de cronograma (plano de implementação). 8. Elaboração do sumário executivo e tomada de decisão (Utilizar recursos próprios? Buscar financiamento? Ou desistir do negócio nascente?). Um plano de negócio pode contar com sumário executivo, análise de mer- cado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro, construção de cenários e avaliação de estratégias. Cada uma dessas etapas conta com uma série de atividades a realizar, que, por sua vez, vão auxiliar o empreendedor a compreender de forma exata o que será realizado e o que ele fará para que isso ocorra. Aqui, mais uma vez, destaca-se a coleta de informações como elemento fundamental para que o referido plano traga uma projeção da realidade esperada, da forma mais verdadeira possível. O plano de negócios deve ser elaborado em diversas seções de conteúdo. Veja no Quadro 1 uma sugestão de plano de negócio para pequenas empresas manufatureiras em geral, que pode ser adaptado ou modificado de acordo com a realidade do empreendimento/organização a que se refere. 1. Capa Primeira parte que se destaca para quem vai ler o plano; deve ser feita de maneira enxuta e trazer informações necessárias e pertinentes. 2. Sumário Deve conter o título de cada seção do plano de negócios e o número da página em que se encontra, para facilitar ao leitor encontrar rapidamente o que lhe interessa. 3. Sumário executivo É a principal seção de um plano de negócio, pois fará com que o leitor continue ou não a leitura do documento. Deve ser elaborado com cuidado e atenção e revisado várias vezes — além de se dirigir ao público-alvo do documento. 4. Análise estratégica Nessa seção são definidos os rumos da empresa, bem como visão e missão, situação atual, potencialidades e ameaças externas, forças e fraquezas, objetivos e metas do negócio. Essa seção serve como base para a realização das demais partes do plano, que vêm a seguir. Quadro 1. Plano de negócios — estrutura sugerida (Continua) 145Plano de negócio: dando início ao empreendimento 5. Descrição da empresa Nessa seção é feita a descrição da empresa, com seu histórico, crescimento, faturamento dos últimos anos, razão social, impostos, estrutura organizacional e jurídica, localização, parcerias, certificações, serviços terceirizados, etc. 6. Produtos e serviços Esta é a seção destinada ao esclarecimento sobre os produtos e serviços da empresa, descrevendo como são produzidos, o ciclo de vida, a tecnologia envolvida, o processo de pesquisa e desenvolvimento, os principais clientes, a detenção de marcas e patentes, etc. Também são apresentadas aqui (se for o caso) pesquisas com nível de satisfação dos clientes com produtos ou serviços da empresa. 7. Plano operacional Essa seção apresenta as ações que a empresa planeja para seu sistema produtivo. Deve conter informações como: lead time do produto ou serviço, percentual de entregas a tempo, rotatividade do inventário, índice de refugo, lead time de desenvolvimento de produto ou serviço, etc. 8. Plano de recursos humanos Contempla os planos de desenvolvimento e treinamento de pessoal na empresa, indicando os esforços para a formação de pessoal adequado para o negócio. 9. Análise de mercado Nessa seção deve ficar claro o conhecimento sobre o mercado consumidor de seu produto/serviço (por meio de pesquisas de mercado), por exemplo: como está segmentando, como se dá o seu crescimento, as características do consumidor e onde se localiza, a sazonalidade existente e as ações para esse caso, as análises da concorrência, da participação no mercado, dos principais concorrentes, etc. 10. Plano/ estratégia de marketing Essa seção deve demonstrar de que maneira a empresa pretende vender seu produto/serviço e conquistar clientes, além de manter seu interesse e ainda aumentar a demanda. Deve-se trazer informações sobre os métodos de comercialização, os diferenciais do produto/serviço para o cliente, a política de preços, os principais clientes, os canais de distribuição, as estratégias de promoção/comunicação e publicidade, as projeções de vendas, entre outras. Quadro 1. Plano de negócios — estrutura sugerida (Continuação) (Continua) Plano de negócio: dando início ao empreendimento146 É possível destacar que, na fase de elaboração do plano de negócio, a con- sulta a especialistas se destaca como uma prática saudável, uma vez que estes podem proporcionar uma visão externa diferenciada e detalhes importantes para o sucesso do negócio. Depois de delinear todas as seções acima para constituir o plano de negócio, é necessário que o empreendedor avalie também como foi o seu planejamento, tendo em vista que um plano bem estruturado e elaborado constitui um ins- trumento adequado para trazer um retrato real do mercado, do produto e das ações a serem realizadas. Além disso, a elaboração e o entendimento dessas seções proporcionam uma maior segurança para o empreendedor, no sentido de possibilitar maiores chances de êxito, bem como a modificação ou inovação do negócio — quando necessária. O plano de negócios deve ser utilizado de maneira dinâmica, com atua- lizações periódicas em função das mudanças ocorridas no ambiente externo e nas políticas internas da empresa. Cabe ainda destacar que não existe um tamanho específico para o plano de negócios. Deve-se elaborar o mesmo tendo em vista o público-alvo que vai ler o documento. Fonte: Adaptado de Dornelas (2017). 11. Plano financeiro A seção de finanças apresenta os números referentes a todas as ações planejadas para a empresa e as projeções futuras para que se alcance o propósito do negócio. Deve conter: demonstrativo de fluxo de caixa, com horizonte de, pelo menos, três anos; balanço patrimonial; análise do ponto de equilíbrio; necessidade de investimento; demonstrativo de resultados; margem e faturamento previsto; prazo de retorno sobre o investimento inicial (payback); entre outros aspectos. 12. Anexos Informações adicionais consideradas essenciais para o melhor entendimento do plano de negócio. Quadro 1. Plano de negócios — estrutura sugerida (Continuação) 147Plano de negócio: dando início ao empreendimento No link abaixo, você pode assistir ao vídeo Como elaborar um plano de negócio, produzido pelo Sebrae/MG, que apresenta as etapas mais importantes para a elaboração desse documento tão fundamental para o empreendedor, no sentido de minimizar os riscos relacionados à abertura, expansão ou consolidação do negócio. https://goo.gl/7rCckc O escopo e os públicos-alvo do plano de negócio O plano de negócio pode ser considerado um documento que possui fl exibilidade, uma vez que pode ser apresentado de diversas formas, levando-se em considera- ção o público-alvo. Dornelas (2005) destaca que o plano de negócios pode ser: Completo: é o plano de negócios a ser utilizado quando se postula uma grande quantidade de recursos financeiros, ou nas situações em que é necessário apresentar uma visão completa do empreendimento. Esse modelo pode conter de 15 a 40 páginas, mais materiais em anexo. Resumido: é o plano de negócios utilizado nas situações que necessitam da apresentação de informações resumidas, como a apresentação a um investidor, com a finalidade de chamar a atenção para que o mesmo solicite visualizar o plano de negócios completo. Nesse caso, geralmente a elaboraçãoconta com 10 a 15 páginas. O plano de negócio deve deixar claro o quanto necessita ser investido, quem são os empreendedores, qual é o produto, qual é o mercado, como funciona o processo de produção, como é a estrutura da empresa, quais são as suas projeções financeiras, entre outros detalhes. Trata-se de informações e características importantes para diversos públicos-alvo. Hisrich, Peters e Shepherd (2014) apontam que o plano de negócio é im- portante para o empreendedor, para potenciais investidores e até para novos colaboradores, que podem se familiarizar com o empreendimento, suas metas e seus objetivos propostos. Ainda segundo esses autores, como cada grupo de interessados faz a leitura do plano de negócio com diferentes propósitos, Plano de negócio: dando início ao empreendimento148 o empreendedor necessita elaborar o documento abordando ao máximo as questões e preocupações desses grupos. Os autores apontam ainda que a profundidade e os detalhes do plano de negócio são proporcionais à dimensão e ao escopo do novo empreendimento proposto, ou seja, ao tipo de empreendimento: se é de serviços, se envolve fabricar algo ou se é um produto de consumo ou produto industrial. Ainda conforme Hisrich, Peters e Shepherd (2014, p. 157), “[...] a extensão do mercado, a concorrência e a possibilidade de crescimento também afetam o escopo do plano de negócio”. O Quadro 2 destaca os públicos-alvo com interesse no plano de negócio de um empreendimento/empresa. Quem são? Exemplos Mantenedores de incubadoras Sebrae, universidades, prefeituras, governo, associações e outras entidades — para fornecer financiamentos. Parceiros Entidades ou pessoas que vão contribuir para o sucesso do negócio (mas que não são nem funcionários nem fornecedores) — para definir as estratégias conjuntas e formas de interação entre as partes. Bancos Instituições financeiras diversas — para o financiamento de equipamentos, capital de giro, imóveis, expansão da empresa, entre outros. Investidores Interessados em investir no negócio (empresas de capital de risco, bancos de investimentos, investidores-anjo e outros) — para investimentos. Fornecedores Pessoa física ou pessoa jurídica que atende a empresa com atividades de produção, distribuição ou comercialização de produtos ou serviços. Público interno Os indivíduos diretamente relacionados com o andamento e bem-estar da empresa — para comunicação da gerência com o conselho de administração e funcionários. Clientes Pessoa ou instituição que consome os produtos ou serviços da empresa — para venda do produto ou serviço e publicidade para o negócio. Quadro 2. Públicos-alvo do plano de negócio (Continua) 149Plano de negócio: dando início ao empreendimento O plano de negócio pode ser utilizado para os diversos públicos citados como uma espécie de cartão de visitas ou ferramenta para apresentação do negócio de forma condensada, mas englobando todas as suas características principais. Cabe destacar que o plano de negócio apresenta diversas funções, que vão desde o nível de planejamento até o nível operacional, buscando definir o negócio, suas metas e como alcançar as mesmas. Pereira e Santos (1995) apontam como principais funções do plano de negócio: avaliar o empreendimento nascente pelas perspectivas mercadológica, técnica, financeira, jurídica e organizacional; avaliar, de forma retrospectiva, a evolução do negócio no decorrer de sua implantação (comparando o previsto com o realizado); e trazer facilidade para que o empreendedor possa obter capital de ter- ceiros quando o seu próprio capital não for suficiente para cobrir os investimentos iniciais do negócio. Por fim, enquanto instrumento de planejamento, o plano de negócio pro- move uma autoavaliação e reflexão sobre questões importantes como: “[...] a ideia faz sentido? Ela vai funcionar? Quem é o meu cliente? A ideia satisfaz às necessidades do cliente? Que tipo de proteção posso ter contra a imitação dos concorrentes? Sei administrar esse tipo de negócio? Com quem vou competir?” (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014, p. 157–158). Esses questionamentos fazem com que o empreendedor reflita sobre diversas perspectivas e contemple os obstáculos que poderiam impedir o sucesso do negócio. Assim, ele pode Fonte: Adaptado de Dornelas (2017). Quem são? Exemplos Sócios Aqueles que se associam à empresa — para convencer pessoas a participarem do empreendimento e formalizarem a sociedade. Gerentes de marketing Responsáveis pelas estratégias de marketing — para desenvolver seus planos. Executivos de alto nível Funcionários de alto nível com poder de decisão — para aprovar e alocar recursos. Quadro 2. Públicos-alvo do plano de negócio (Continuação) Plano de negócio: dando início ao empreendimento150 planejar formas de evitar os obstáculos identificados. Se isso não for possível, e os obstáculos inviabilizarem o empreendimento, é melhor interromper o esforço empresarial enquanto ainda está no papel. Não é o resultado esperado de um plano de negócio, mas é uma advertência a ser considerada antes que sejam investidos mais tempo e dinheiro. DORNELAS, J. C. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DORNELAS, J. C. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 6. ed. São Paulo: Empreende/Atlas, 2017. HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, A. D. Empreendedorismo. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. PEREIRA, H. J.; SANTOS, S. A. Criando seu próprio negócio: como desenvolver o potencial empreendedor. Brasília: SEBRAE, 1995. ROSA, C. A. Como elaborar um plano de negócio. Brasília: SEBRAE, 2007. SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). Como elaborar um plano de negócio. 2011. Disponível em: <http://www.sebraesp.com.br/ TenhoUmaEmpresa/ProdutoseServicos/ViaInternet/PlanoDeNegociosSPPLPl/Paginas/ SP-Plan.aspx.>. Acesso em: 14 nov. 2018. TERRIBILI FILHO, A. Plano de negócios: um caminho de 8 passos para transformar uma boa ideia em realidade. Qualimetria FAAP, São Paulo, n. 254, p. 58–63, out. 2012. 151Plano de negócio: dando início ao empreendimento
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