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APRESENTAÇÃO E USO DE DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO PESSOAL (LEI N. 5.553/1968) • A lei 5.553/68 trata sobre a apresentação e uso de documento de identificação pessoal; • Para fins legais são documentos de identificação pessoal comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro; • A proibição inclui cópia autenticada do documento. • Constitui contravenção penal a retenção dos documentos de identificação pessoal; • Os documentos apresentados nessa lei constituem rol EXEMPLIFICATIVO; • Trata-se de infração penal de menor potencial ofensivo; • Sujeito a penas de multa e prisão simples; • Ação pública incondicionada; • Doloso (não admite a forma culposa por não ter previsão legal). • Também constitui contravenção penal quando a conduta for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica. Sendo considerado responsável pela infração quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção. Situações e prazos que poderão ensejar a “retenção” do documento de identificação pessoal: 1. Para a realização de determinado ato que necessite a extração de dados: Até 5 dias 2. Mediante determinação judicial: Sem prazo determinado (pode ser por mais de 5 dias). 3. Para controle de entrada e saída de pessoas em repartições públicas e particulares: Nesse caso, os dados serão anotados e imediatamente devolvidos a pessoa. Veja que, aqui o documento só é “retido” pelos instantes necessários ao reconhecimento e anotação dos dados, não ficando na repartição. Conduta: Retenção de documento de identificação pessoal Natureza jurídica: Contravenção penal – Infração de menor potencial ofensivo Pena: Prisão simples de 01 a 03 meses ou multa Ação: Pública incondicionada Tentativa: Não admite tentativa Competência: Juizados especiais criminais - JECRIM