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REDES DE COMPUTADORESREDES DE COMPUTADORES
MEIOS DE COMUNICAÇÃOMEIOS DE COMUNICAÇÃO
Autor: Me. Marcelo Takashi Uemura
Revisor : Rafae l Rehm
I N I C I A R
introdução
Introdução
Olá, estudante!
Nesta unidade, vamos estudar os principais tópicos relacionados à
comunicação utilizados em ambientes de redes de comunicação. Iniciaremos
com uma visão das comunicações, desde os conceitos até as principais
arquiteturas de topologias de redes. No tópico seguinte, serão abordados os
tipos e modos de comunicação, relacionados a transmissão das informações,
sincronismo entre os elementos e sua direcionalidade. Também serão
comentados os processos de comutação, com enfoque para circuitos e pacotes
e, para �nalizar, conheceremos as principais entidades padronizadoras que
regulamentam a direção que os principais envolvidos devem seguir quando
implantadas as comunicações através de redes.
Bons estudos!
Segundo Tanenbaum e Wetherall (2011), a fusão de computadores e
comunicações teve uma profunda in�uência na forma como os computadores
são organizados, em função da evolução no campo da aquisição,
processamento e distribuição das informações. O trabalho outrora feito por um
computador central, em que o trabalho era levado até este para realizar o
processamento, foi substituído por um grande número de computadores
separados, processando de forma interconectada, em uma arquitetura
denominada redes de computadores.
Em uma rede de computadores, é essencial que a interligação entre os
computadores seja feita por meios de comunicação que permitam a troca de
informações, atendendo aos requisitos das aplicações em execução. Neste
tópico, vamos apresentar os principais conceitos relacionados aos meios de
comunicação.
Fundamentos de Comunicação
O conceito de comunicação está relacionado à transferência de informação
entre um transmissor e um receptor (SOUSA, 2009). Para tanto, como
Visão das ComunicaçõesVisão das Comunicações
transmissores e receptores, podemos ter tanto pessoas como equipamentos se
comunicando e utilizando uma mesma linguagem de comunicação, permitindo
o entendimento entre ambos.
O transmissor é responsável por propagar a informação para um ou mais
receptores, enquanto o receptor deve interpretar a informação recebida na
comunicação (ver Figura 1.1). Existem equipamentos que apresentam
dispositivos que realizam a transmissão e a recepção, chamados
transceptores (transceivers).
É importante que a linguagem de comunicação utilizada seja a mesma no
lado do transmissor e do receptor, para que não haja problemas de
comunicação, incorrendo em falhas de entendimento e processamentos
incorretos da informação. Por exemplo: uma comunicação em que a
transmissão é feita em inglês e o receptor só entende português provoca uma
comunicação ine�ciente e ine�caz.
No caso de equipamentos, esta linguagem é chamada de protocolo de
comunicação, normalmente representada por comandos de programas
codi�cados e transmitidos por sinais, conforme o meio de transmissão
utilizado. Os protocolos de comunicação oferecem maior segurança à
transmissão de dados entre computadores, criando mecanismos que possam
identi�car erros de transmissão e possibilitando retransmissões.
Figura 1.1 – Elementos de uma comunicação 
Fonte: Elaborada pelo autor.
Os meios de transmissão podem fazer uso de diferentes naturezas para a
representação da informação a ser transmitida. Podem ser de natureza
elétrica, ótica (luz) ou ondas de radiofrequência (comunicações sem �o). Esses
meios podem ser representados através de canais de comunicação, pelos
quais os elementos transmissores podem enviar a informação, conhecido
como canal de transmissão (ou Tx) e receber a informação nos receptores, no
canal de recepção (ou Rx), conforme mostrado na Figura 1.2, a seguir:
A seguir, falaremos sobre os diferentes modelos de comunicação utilizados
principalmente em ambientes de redes.
Modelos de Comunicação
Existem diversos modelos de comunicação de acordo com os requisitos da
informação a ser transmitida. Esses requisitos estão relacionados às aplicações
que farão uso da comunicação, tendo em vista que essas devem ser
consistentes e acessíveis e devem estar no local correto (STALLINGS, 2005).
Como primeiro modelo, temos a comunicação de voz, relacionada
principalmente à telefonia. Deve prover os recursos para que as pessoas
possam se comunicar através da conversão das ondas mecânicas
características da voz em sinais elétricos para que possam ser enviados através
de equipamentos, como os aparelhos telefônicos ligados às linhas de uma
Figura 1.2 – Canal de Comunicação 
Fonte: Elaborada pelo autor.
central telefônica. Esses sinais elétricos podem ser representados no formato
digital, sendo transmitidos em uma taxa de bits/s.
O processo de conversão digital do sinal de voz segue os princípios do teorema
de Nyquist que implica em 8000 amostras do sinal por segundo para manter a
inteligibilidade da informação. Isso proporciona uma taxa de 64 kbits/s e, para
�ns de otimização, podem ser utilizados codecs (codi�cadores e
decodi�cadores) com algoritmos para comprimir a quantidade de informação
do sinal de voz. O principal requisito de uma comunicação de voz é a rapidez
no envio das informações e a estabilidade do meio de comunicação, sendo
permitida uma tolerância para a perda de algumas informações ao longo do
processo de transmissão.
O estabelecimento de uma comunicação de voz é normalmente feita através de
um plano de numeração, em que o elemento transmissor seleciona um
número que representa o destino para a comunicação (receptor). Assim, as
centrais telefônicas às quais esses elementos estão conectados podem buscar
a conexão de um caminho entre transmissão e recepção. Do ponto de vista
corporativo, podem ser utilizados equipamentos para a distribuição do sinal de
voz em diferentes aparelhos telefônicos, conhecidos como PABX, que atuam
como uma pequena central telefônica. As linhas conectadas ao PABX são
conhecidas como ramais.
A comunicação de dados é um segundo modelo em que a transferência se
refere a informações provenientes de uma rede de computadores, como textos
e dados numéricos. Um exemplo é a transmissão de dados de um sistema de
informações para o processamento de transações �nanceiras. Esse tipo de
informação não demanda uma velocidade tão rápida quanto a comunicação de
voz, porém, precisa de uma con�abilidade maior na sua integridade, sendo
pouco tolerante para perdas no meio de comunicação.
A comunicação de dados tem tido um grande crescimento, pois muitos
modelos de negócios foram digitalizados através de softwares que requerem
uma comunicação através de ambientes de redes de comunicação. Um dos
grandes propulsores foi o crescimento da internet, que encurtou distâncias na
comunicação do ponto de vista lógico. Qualquer computador, com conexão à
rede, pode se comunicar com outro através de protocolos de comunicação,
utilizando endereços lógicos, em que o transmissor pode endereçar suas
mensagens para seu destinatário.
Outro modelo de comunicação que está sendo muito adotado é a
comunicação de vídeo, sendo entregue tradicionalmente no sistema de
entrega unidirecional (STALLINGS, 2005), para �ns de entretenimento; porém,
atualmente sendo tratado também como um recurso de comunicação
corporativo. Esse tipo de comunicação demanda uma alta disponibilidade na
taxa de transmissão, pois se tratam de dados relacionados a imagens em
movimento adicionados de �uxos de áudio. As empresas têm obtido reduções
de custos com esse modelo de comunicação, através dos serviços de
videoconferência que reduzem os gastos de viagens para reuniões presenciais.
   
Os modelos de comunicação são importantes para o correto dimensionamento
dos canais de comunicação que serão utilizados. Esses canais farão parte da
infraestrutura de uma rede de comunicação que será o próximo subtópico a
ser tratado.
Redes de Comunicação
Uma rede de comunicação é um conjunto de equipamentos interligados que
permitem a comunicação entre estes. De acordo com o modelo decomunicação a ser utilizado, diferentes infraestruturas de redes de
comunicação podem ser adotadas, focando-se sempre na efetividade para
atender aos requisitos de negócios; por exemplo: a adoção dos serviços de
uma infraestrutura de redes de telecomunicações para o atendimento de
comunicação de voz ou uma infraestrutura de redes de computadores para
serviços e comunicação de dados.
A rede de telecomunicações é utilizada para prover especialmente a
infraestrutura para o modelo de comunicação de voz. É composta de centrais
telefônicas e uma série de equipamentos de acesso e transmissão, permitindo
o estabelecimento de ligações telefônicas para a transmissão da voz.
Além dos serviços de voz, as redes de telecomunicações também permitem
outros serviços como serviços móveis pessoais, estações móveis (celulares) e
serviços multimídia (para o estabelecimento de sessões de videoconferências).
Também fornecem soluções de acesso e transmissão para comunicação de
dados de longa distância, através de uma rede backbone de grande capacidade.
A rede de computadores apresenta uma infraestrutura de elementos que
permitem o estabelecimento da comunicação de dados, como envio de e-mails,
transferência de arquivos e tráfego de conteúdo web. Os computadores são
considerados equipamentos terminais, também conhecidos como estações de
trabalho (workstations), e são conectados a elementos de rede que possibilitam
a comunicação com outros computadores ou dispositivos (SOUSA, 2009).
Uma característica comum das redes de computadores é o compartilhamento
de recursos, como impressoras e espaços de armazenamento e a comunicação
com máquinas servidoras que irão prover serviços de rede para os
computadores.
As redes de computadores têm ampliado sua abrangência em termos de
distância, tendo sido então de�nida uma classi�cação especí�ca (TANENBAUM;
WETHERALL, 2011):
Figura 1.3 – Redes de Computadores 
Fonte: Rajesh Rajendran Nair / 123RF.
Para cego ver: O quadro acima é separado por 4 áreas, a primeira é Redes
Locais (LAN - Local Area Networks): redes para conexão de computadores
dentro de uma abrangência de 10 metros à 1 quilômetro, como as redes
empresariais em um prédio ou um campus de universidade. Podem ser
redes cabeadas ou redes sem �o. As segunda área é Redes Metropolitanas
(MAN - Metropolitan Area Networks): são redes de cobertura para uma
cidade, com cerca de 10 quilômetros. Um exemplo de rede metropolitana
são as redes de televisão a cabo, que atendem uma determinada região. A
terceira área é Redes de Longa Distância (WAN - Wide Area Networks): as
redes de longa distância apresentam um alcance superior a 10
Redes Locais
(LAN - Local Area Networks): redes para conexão de 
computadores dentro de uma abrangência de 10 metros à 1 quilômetro, como as redes
empresariais em um prédio ou um campus de universidade. Podem ser redes cabeadas ou
redes sem �o.
quilômetros, para a comunicação entre cidades, países e até mesmo
continentes. Um dos grandes exemplos de rede de longa distância é a
Internet. A quarta e última área é Redes Pessoais (PAN - Personal Area
Networks): as redes pessoais são formadas por dispositivos que conectam
no alcance de uma pessoa, como é o caso da tecnologia Bluetooth. Tem um
alcance de aproximadamente 1 metro. Essas áreas foram produzidas pelo
autor do material.
As redes de telecomunicações e as redes de computadores têm promovido a
chamada convergência dos dados, principalmente com a evolução dos serviços
de voz para transmissão em redes de comunicação de dados. Assim, é possível
o compartilhamento de uma mesma infraestrutura de redes para a
comunicação de voz e dados.
No subtópico, a seguir, comentaremos sobre as arquiteturas de redes de
comunicação.
Arquiteturas de Redes de Comunicação
Na conexão física de uma rede de comunicação, podem ser adotadas
diferentes arquiteturas em relação à sua topologia, como a ponto a ponto,
multiponto, estrela, anel e barramento.
A arquitetura ponto a ponto é a interligação entre dois pontos (transmissor e
receptor) de forma direta, para a troca de informações (Figura 1.4). Essa
arquitetura não permite o compartilhamento do canal de comunicação com
vários usuários.
Já na arquitetura multiponto (Figura 1.5), ou ponto-multiponto, um ponto
central pode enviar informações para vários pontos, utilizando um mesmo
meio de comunicação. Nesse caso, pode ser feito o uso de um derivador (hub,
switch, roteador), para compartilhar um canal de comunicação com vários
pontos.
Na arquitetura em estrela (Figura 1.6), todos os pontos convergem para um
mesmo ponto central. Esse ponto central permite o compartilhamento de uma
informação com vários pontos. Apresenta como grande desvantagem o caso de
falha no ponto central, no qual a comunicação �ca prejudicada devido a essa
dependência.
Figura 1.4 – Ponto a ponto 
Fonte: Cabral e Seraggi (2017, p. 49).
Figura 1.5 – Multiponto 
Fonte: Cabral e Seraggi (2017, p. 50).
A conexão entre os pontos em um formato circular, sem um ponto central,
caracteriza a arquitetura em anel (Figura 1.7). Nessa arquitetura, temos um
�uxo da comunicação no sentido unidirecional, sendo a informação repassada
ponto a ponto até encontrar o destinatário.
Figura 1.7 – Anel 
Fonte: Cabral e Seraggi (2017, p. 51).
Na topologia da arquitetura de barramento (Figura 1.8), os pontos são
conectados a um cabo denominado barramento, e a informação é
transportada ao longo deste para todos os pontos.
Finalizamos o tópico sobre uma visão ampla das comunicações. No próximo,
serão explanados os tipos de meios de comunicação que caracterizam a forma
como esta pode ser transportada em uma rede.
eflitae�ita
arquitetura referente à topologia em anel pode ocorrer a falha em um dos nós da
e, impossibilitando a comunicação nesse tipo de rede. Para contornar, é muito
um utilizar topologia com um duplo anel, em que cada um apresenta uma direção
ário ou anti-horário) de comunicação. Re�ita como uma topologia em duplo anel
sibilitaria a comunicação, mesmo com a falha em um dos nós de rede.
praticar
Vamos Praticar
A comunicação faz parte da rotina das pessoas, estabelecendo uma difusão de
informações, seja de forma próxima ou remota. Através de equipamentos
interligados em rede, as comunicações podem ocorrer para diversos propósitos,
sempre voltados ao transporte da informação de um ponto a outro(s),
independentemente da distância. Dentro do contexto das comunicações, analise as
a�rmativas a seguir.
I.  As comunicações são caracterizadas por transmissores, receptores, meios de
comunicação (canais de comunicação) e linguagens de comunicação.
II.  As linguagens de comunicação permitem que a mensagem transmitida seja
corretamente entendida no receptor, como o uso de protocolos de comunicação.
III.  As redes ponto a ponto permitem a comunicação entre um ponto e vários pontos,
desde que haja um ponto central para realizar a difusão da informação.
IV.  Em uma rede local, a comunicação pode alcançar longas distâncias, por exemplo,
entre matriz e �lial de uma empresa em diferentes países.
V.  Na comunicação de voz, o requisito de tempo é importante, pois é necessário que
a recepção da informação ocorra em um tempo muito próximo da transmissão.
Está correto o que se a�rma em:
a) II, III e V, apenas.
b) I, III e V, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II e V, apenas.
e) I, II e IV, apenas.
Neste tópico, veri�caremos como as informações podem ser transmitidas em
uma comunicação de dados, tendo como foco o tipo e o modo de transmissão.
Isso possibilitará uma série de possíveis cenários que podem ser construídos
em uma rede de computadores, adequando o tráfego de dados para obter a
forma adequada e o melhor rendimento na comunicação.
Transmissão de Dados
Na comunicação de dados, a menor unidade de informação a ser transmitida é
o bit (bInary digiT). É a informação que possui um conjunto de dois símbolos
binários, “0” e “1”, que são utilizados pelos sistemas computacionais para o
processamento de dados. Para facilitar a quanti�cação de um número debits,
foi criado o termo byte, que corresponde a um conjunto de 8 bits. As unidades
de armazenamento utilizam muito o conceito de byte, por exemplo: um disco
rígido com capacidade de 1 Terabyte equivale ao armazenamento de
8.796.093.022.208 bits de dados.
No �uxo de transmissão de dados, temos uma característica chamada vazão,
ou velocidade de transmissão, que corresponde à quantidade de informações
Tipos de Comunicação de DadosTipos de Comunicação de Dados
que trafegam no meio por unidade de tempo. Normalmente, é utilizada a
unidade bps (bits por segundo), mas em alguns casos pode ser adotado Bps
(Bytes por segundo). Quanto maior a velocidade de transmissão, maior a
quantidade de informação que será transmitida em um intervalo de tempo,
sendo comum o uso de potências de dez para a representação da vazão, como
kbps, ou kilobits por segundo (103 bits por segundo) e Mbps, ou Megabits por
segundo (106 bits por segundo).
É comum a adoção do termo caractere para representar uma unidade de
informação a ser transmitida na comunicação de dados. Um caractere pode
corresponder a um símbolo utilizado por editores de texto, como uma letra ou
número, e possui o tamanho de um byte, ou 8 bits. Uma tabela de codi�cação
bastante comum para o uso de caracteres é o ASCII, em que cada caractere
corresponde a um símbolo textual, utilizado pelos editores de texto, com uma
quantidade de 256 caracteres (SOUSA, 2009).
Cada bit que é transmitido pelo canal de comunicação segue o formato
utilizado pelo seu meio físico. Por exemplo, se o meio físico é elétrico, o bit será
enviado no formato de um sinal elétrico, se o meio é ótico, será enviado como
um sinal luminoso, se o meio é o ar, será enviado através de um sinal de
radiofrequência. Como o meio físico de transmissão não é perfeito, a
comunicação está passível a perdas ou erros nas informações recebidas. Sendo
assim, é necessário um método de controle de erros na transmissão e na
recepção de dados, sendo o método mais utilizado o CRC (Cyclic Redundancy
Check), em que um algoritmo calcula com base no bloco de bits uma
informação adicional que será utilizada no lado receptor para veri�car a
con�abilidade da informação (SOUSA, 2009). A seguir, veremos os diferentes
tipos e modos de transmissão para uma comunicação de dados.
Transmissão Serial e Paralela
A forma como os bits referentes aos dados serão transmitidos em uma
comunicação pode ser categorizada como modo de transmissão serial ou
paralelo. Esse modo de transmissão corresponde à quantidade de bits que
podem ser enviados simultaneamente (ver Figura 1.9, a seguir). 
Na transmissão serial, os bits são enviados sequencialmente, um bit de cada
vez, através de uma única via de transmissão. Nesse tipo de transmissão, os
dados podem ser enviados de forma síncrona ou assíncrona. Um conector
bastante comum para uso em uma comunicação serial é o RS-232, que
apresenta um conector de 9 pinos chamado DB-9 (ver Figura 1.10). Nos
computadores atuais, a interface serial mais utilizada é a USB (Universal
Synchronous Bus). 
Na transmissão paralela, o meio de transmissão é na forma de barramento,
sendo um meio com diversas vias de transmissão, para que os bits possam ser
transferidos simultaneamente (SOUSA, 2009). A comunicação paralela implica
em um custo maior, tendo em vista uma maior quantidade de �os a serem
utilizados na transmissão.
Figura 1.9 – (a) transmissão paralela e (b) transmissão serial 
Fonte: Elaborada pelo autor.
Transmissão Síncrona e Assíncrona
As comunicações podem adotar outros modos de transmissão, relacionados ao
alinhamento entre transmissão e recepção, denominada sincronia da
comunicação. Segundo Sousa (2009), na transmissão assíncrona, o espaço de
tempo entre um caractere e outro não é �xo, ou seja, não há sincronismo. O
início de um caractere é designado por um bit de início (start). O �m de um
caractere é designado por um ou mais bits de parada (stop).
Os bits de caractere são transmitidos em sequência na transmissão assíncrona,
porém os caracteres podem seguir espaçados aleatoriamente uns dos outros,
de acordo com o volume de dados transmitido. É a forma de transmissão mais
utilizada para computadores pessoais, pois pode ser efetuada pela sua saída
serial, sem a necessidade de circuitos ou placas de sincronismo.
A transmissão síncrona apresenta o envio de dados com base em uma
marcação temporal, sendo o �uxo de dados na rede com velocidade de
capacidade de transferência (throughput) constante. O sinal que mantém o
sincronismo é chamado de clock e opera como um relógio entre o transmissor
e o receptor, determinando o início e o �m de cada transição de bit “0” para “1”
e vice-versa. Existe um tempo �xo de transmissão para cada caractere. Nas
transmissões síncronas, os dados são agrupados em blocos, e mesmo que não
haja dados para serem transmitidos, o transmissor envia caracteres de
sincronismo (SOUSA, 2009).  
Transmissão Simplex, Half-duplex e Full-
duplex
Na comunicação de dados, as transmissões podem ser classi�cadas com
relação ao sentido ou como as trocas de informações são realizadas. Temos,
então, três tipos de transmissão: transmissão simplex, transmissão half-duplex
e transmissão full-duplex.
As transmissões simplex são aquelas que apresentam uma direcionalidade
única, ou seja, um único sentido para transmitir informações. É possível várias
transmissões simplex de um mesmo ponto de transmissão, porém não se
obtém um retorno dos receptores (veja Figura 1.11). Exemplos de comunicação
simplex são as transmissões de rádio e TV, em que não há retorno dos
receptores para as transmissões feitas nessas redes. 
Quando há a transmissão no sentido contrário, porém que não seja de forma
simultânea, temos uma comunicação half-duplex ou semi-duplex. Nesse caso,
após uma transmissão de dados, é possível obter o retorno do lado do
receptor, porém, não é possível realizar de forma simultânea a transmissão nas
duas direções. Um exemplo clássico de comunicação half-duplex é o walkie-
talkie. Outro exemplo é o da Figura 1.12 a seguir, uma comunicação com uso de
modems. 
Figura 1.11 – Transmissão simplex 
Fonte: Sousa (2009, p. 64).
Para permitir a simultaneidade das transmissões em ambos os sentidos,
existem as comunicações full-duplex, ou simplesmente duplex. Nesse caso,
pode haver transmissão e recepção de informações por um ponto através dos
meios de transmissão. Um exemplo de comunicação full-duplex são os
aparelhos telefônicos (Figura 1.13), em que se pode falar (transmitir) e ouvir
(receber) ao mesmo tempo. 
No tópico a seguir, teremos os tipos de comutação utilizados para as
comunicações de dados, permitindo a transmissão através dos elementos de
uma rede. 
praticar
Vamos Praticar
2) Os tipos e modos de transmissão auxiliam na con�guração adequada para uma
comunicação, principalmente em um ambiente de rede. Para tanto, as transmissões
podem ser classi�cadas com relação à direção da comunicação, sincronia entre os
Figura 1.3 – Transmissão full-duplex 
Fonte: Cabral e Seraggi (2017, p. 49).
pontos e quantidade simultânea de informações que podem ser transmitidas. Analise
as a�rmativas a seguir e marque V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
I.   (   ) Na transmissão assíncrona, deve ser utilizado um relógio de referência,
conhecido como clock.
II.  (   ) Na transmissão full-duplex, a transmissão pode ocorrer em ambos os sentido
simultaneamente.
III.  (   ) Na transmissão de uma comunicação serial, o �uxo de bits é feito de forma
sequencial, um por vez.
IV.  (   ) Na transmissão simplex, não é possível ter mais que um receptor para a
comunicação.
Assinale a sequência correta:
a) V, V, V, F.
b) V, F, F, V.
c) F, V, V, F
d) F, V, F, F.
e) F, V, V, V.
Em uma rede de comunicação, é possível interligar uma grande quantidade de
equipamentos, permitindo inúmeras combinações de comunicações. Isso
poderia acarretar em um alto volume de material para os meios de
transmissão, chegando a um ponto inviável �sicamente.
Para tanto, foram desenvolvidas tecnologias de comutação(chaveamento),
características dos equipamentos de telecomunicações. Esses comutadores
possibilitam criar um caminho entre origem e destino quando demandado.
Inicialmente, a comutação na telefonia era realizada manualmente por
operadoras através de cabos de conexão em mesas operadoras. Esse tipo de
comutação evoluiu para sistemas automáticos, em que, baseados em um
endereço selecionado, a comutação do caminho é estabelecida
automaticamente.
Neste tópico, iremos abordar os diferentes tipos de comutação utilizados nas
redes de comunicação, como a comutação por circuitos, a comutação por
mensagens, a comutação por pacotes e os circuitos virtuais.
Tipos de ComutaçãoTipos de Comutação
Comutação de Circuitos
Este tipo de comutação é encontrado principalmente nas redes de
telecomunicações, em que um caminho físico (circuito) é construído desde a
origem da comunicação até o seu destinatário. A comunicação só é iniciada se
o caminho já estiver estabelecido (TANENBAUM; WETHERALL, 2011). Na Figura
1.14, temos o exemplo de uma comutação por circuitos em uma rede de
telecomunicações: 
Stallings (2005) menciona os seguintes passos para o estabelecimento de uma
conexão por circuitos: 
Estabelecimento do circuito: antes da transmissão do sinal de
informação, um circuito é estabelecido baseado nos dados que
endereçam o destinatário, desde a origem até o destino.
Transferência dos dados: os dados podem ser transmitidos pelo
caminho estabelecido.
Desconexão do circuito: após um período de transferência de dados,
a conexão é encerrada por uma das partes (origem ou destino) e os
circuitos são liberados para outras conexões.
Figura 1.14 – Conexão por meio de uma rede pública de comutação por
circuitos 
Fonte: Stallings (2005, p. 252).
Segundo Kurose e Ross (2010), na rede de comutação por circuitos, os recursos
necessários ao longo do caminho, como bu�ers e taxa de transmissão, devem
ser reservados pelo período que durar a comunicação, garantindo uma maior
qualidade e garantia de entrega da informação. Porém, torna-se também uma
desvantagem no requisito e�cácia, pois mesmo que não haja informações a
serem transmitidas, o circuito continua estabelecido, desperdiçando recursos.
Comutação de Mensagens
Na comutação por mensagens, os dados são enviados pelos nós de rede por
caminhos disponíveis no momento da transmissão (SOUSA, 2009). É um tipo de
comutação que funciona como o correio, em que a mensagem vai sendo
transportada de um ponto a outro da rede até o seu destinatário, em um
processo conhecido como store and forward (armazenar e encaminhar),
conforme é apresentado na Figura 1.15: 
A ordem das mensagens entregues não é garantida, sendo esse controle feito
pela aplicação do usuário. No caso de falta de con�rmação de recebimento do
usuário, após um determinado período, a mensagem é retransmitida.
Comutação de Pacotes
Figura 1.15 – Comutação de Mensagens 
Fonte: Elaborada pelo autor.
A comutação por pacotes é baseada na transmissão de mensagens divididas
em pedaços, conhecidos como pacotes. Esse tipo de comutação é muito
utilizada na comunicação de dados em uma rede de computadores, incluindo
as redes de longa distância como a internet (SOUSA, 2009). Ela apresenta a
vantagem de melhor aproveitar os recursos para a comunicação de dados, sem
o potencial desperdício proporcionado na comutação por circuitos.
O estabelecimento de um caminho cujos recursos serão reservados,
característica da comutação por circuitos, não é apresentada na comutação por
pacotes, pois os pacotes podem seguir por caminhos diferentes para chegar ao
destino, dependendo das condições da rede. Isso possibilita que os pacotes
possam chegar fora de ordem, sendo necessário, então, que sejam
reagrupados e colocados na sequência correta. Pode ser realizado o
gerenciamento de �uxo dos pacotes, controlando a sequência dos mesmos na
rede.
Na Figura 1.16, a seguir, temos um exemplo de comutação por pacotes,
apresentando a desordem de sequência dos pacotes durante o processo de
comutação por pacotes, sendo reordenados no destino. 
Figura 1.16 – Comutação por pacotes 
Fonte: Stallings (2005, p. 259).
Conforme Kurose e Ross (2010), algumas características são inerentes às redes
de comutação por pacotes: atraso, perda e vazão. O atraso se refere ao tempo
que o pacote leva desde a origem, quando é transmitido, até o destino, quando
é recebido e processado.
Existem alguns tipos diferentes de atraso, como o atraso de processamento
(tempo de processamento nos elementos da rede de comutação por pacotes),
o atraso de �la (quando está sendo aguardado na �la dos elementos de rede
para envio), o atraso de transmissão (tempo do elemento de rede para enviar o
pacote para a rede) e atraso de propagação (tempo que um pacote leva para
sair de um elemento de rede e chegar ao próximo).
O tempo de atraso total (atraso �m a �m), desde a origem até o destino, é
chamado de latência. Há também o atraso entre os pacotes recebidos,
conhecido como jitter, que é causado pelo tratamento dos dados aos pacotes
ao longo da rede.
A perda de pacotes pode ocorrer em função de diversos fatores, como a �la de
espera nos elementos da rede de comutação por pacotes. Se houver um atraso
muito grande no pacote, este pode ser descartado, sendo, então, avaliada,
consequentemente, a necessidade de retransmissão ou não desse pacote. A
perda pode decorrer também das próprias limitações de recursos do elemento
de comutação, como o espaço de armazenamento para os pacotes.
Caso seja insu�ciente, os pacotes também podem ser descartados (perdidos). A
vazão está relacionada à largura de banda disponibilizada para a comunicação
de dados na rede de comutação de pacotes. Depende muito da largura de
banda disponibilizada nos enlaces que compõem as conexões entre os
elementos na rede (KUROSE; ROSS, 2010).
Um dos meios de garantir um sequenciamento correto dos pacotes é através
do uso de circuitos virtuais, em que é disponibilizado pela rede um caminho
�xo para os pacotes até o término da conexão, como se fosse um circuito �xo.
No próximo subtópico, falaremos um pouco mais sobre os circuitos virtuais.
Circuitos Virtuais
Os circuitos virtuais (virtual circuit) são conexões criadas e relacionadas a
caminhos estabelecidos na rede de comutação por pacotes desde a origem até
o destino, antes que os pacotes de dados sejam transmitidos. Utilizando o
método de circuitos virtuais, uma rota pré-planejada pode ser estabelecida
antes do envio de qualquer pacote.
Como a rota é �xa durante o período dessa conexão lógica, o circuito virtual se
assemelha muito aos circuitos físicos utilizados na comutação por circuitos.
Cada pacote deverá conter um identi�cador de circuito virtual, além dos dados
que devem ser transmitidos. Assim, com base no identi�cador, cada elemento
de rede irá utilizar o mesmo caminho para direcionar os pacotes, conforme
pode ser visto na Figura 1.17. Neste caso, não há a necessidade de
processamento para o roteamento, tornando esse tipo de técnica mais rápida
que a comutação por pacotes tradicional. Porém, demanda uma con�guração
inicial dos circuitos virtuais para que os identi�cadores possam ser
corretamente utilizados nos elementos de comutação da rede. 
Figura 1.17 – Comutação de pacotes utilizando circuito virtual 
Fonte: Stallings (2005, p. 261).
Os circuitos virtuais também podem ser classi�cados como PVC ou SVC. PVC
(Permanent Virtual Circuit) indica uma conexão virtual permanente, criada
manualmente, sendo desfeita por intervenção humana. SVC (Switched Virtual
Circuit) é uma conexão de circuitos virtuais criados sob demanda de protocolos
de sinalização, de forma dinâmica.
Assim, �nalizamos o tópico sobre tipos de comutação. No tópico a seguir,
falaremos sobre os principais órgãos normatizadores (padronizadores)
utilizados em redes de comunicação. 
praticar
Vamos Praticar
O tipo de comutação indica o método pelo qual as informações serão transportadas
desde a origem até o seu destino. Em uma rede de computadores, é muito comum o
uso de comutação por pacotes, fragmentandoas mensagens que devem ser enviadas
em pedaços denominados pacotes. Para tanto, os elementos de rede devem atuar
com esse tipo de comutação, realizando o processamento de cada pacote e dando o
correto encaminhamento. Assinale a alternativa que indica corretamente o atraso �m
a �m relacionado aos pacotes em uma rede de comutação por pacotes.
a) Atraso de fila.
b) Atraso de processamento.
c) Jitter.
d) Atraso de transmissão.
e) Latência.
Conforme Tanenbaum e Wetherall (2011), os fabricantes e fornecedores de
elementos de rede têm suas ideias de como as coisas devem ser feitas. Porém,
isso causaria uma ambiente caótico para as redes, com equipamentos tendo
diversi�cadas formas de implementação, impedindo a comunicação adequada
entre diferentes fabricantes. Para resolver esse problema, a indústria conta
com padrões que visam a especi�car técnicas que apoiem a compatibilidade
entre os produtos de redes. A seguir, serão apresentadas algumas entidades
padronizadoras que normatizam padrões reconhecidos nacional e
internacionalmente.
Padrões Internacionais
As autoridades de padronização internacional são divididas em duas classes: as
que foram estabelecidas por tratados entre governos nacionais e as
organizações voluntárias, que foram criadas independentemente de tratados.
Em se tratando de redes de computadores, existem diversas organizações
padronizadoras, como ITU, ISO, IETF e IEEE, que serão citadas a seguir
(TANENBAUM; WETHERALL, 2011).
Entidades PadronizadorasEntidades Padronizadoras
ITU
A International Telecommunication Unit (ITU) tem como missão a padronização
das telecomunicações internacionais, sendo que em 1947 se tornou um órgão
das Nações Unidas. A ITU tem três setores principais: a ITU-T, que controla o
sistema de telefonia e comunicação de dados, a ITU-R, que coordena o uso das
frequências de rádio no mundo inteiro, e a ITU-D, que promove o
desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TANENBAUM;
WETHERALL, 2011).
ISO
A International Standards Organization (ISSO) é uma organização voluntária
independente, criada em 1946 e que possui um alcance global, tendo publicado
uma variedade de padrões, como a ISO 9000, relacionada a padrões de
qualidade e ISO 27000 voltada a segurança da informação. O trabalho da ISO é
feito através de grupos de trabalho, reunindo milhares de voluntários de todo o
mundo (TANENBAUM; WETHERALL, 2011).
IEC
A International Electrotechnical Comission (IEC) foi fundada em 1906 e é a
organização líder mundial na preparação e publicação de padrões
internacionais para todas as tecnologias eletrônicas, elétricas e relacionadas.
Promove uma plataforma para empresas, indústria e governo, para reuniões,
discussões e desenvolvimento dos padrões internacionais que são requeridos
(IEC, 2019). Alguns de seus padrões são desenvolvidos em conjunto com outra
entidade padronizadora, a ISO.
IETF
A Internet Engineering Task Force (IETF) é um grupo de trabalho que faz parte
da IAB (Internet Architecture Board), com a missão de publicar documentos que
descrevem o funcionamento dos protocolos do modelo TCP/IP. Esses
documentos são conhecidos como RFC (Request for Comments), sendo
numeradas sequencialmente (TANENBAUM; WETHERALL, 2011).
IANA
A Internet Assigned Numbers of Authority (IANA) é responsável por coordenar a
raiz DNS, o endereçamento IP (distribuição de blocos IPV4 e IPV6) e outros
recursos dos protocolos de internet (IANA, 2019).
IEEE
O Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) é a maior organização
pro�ssional do mundo. Publica uma série de jornais (artigos) e promove
diversas conferências a cada ano, havendo um grupo de padronização que
desenvolve padrões nas áreas de engenharia elétrica e informática. Na área de
redes, importantes padrões foram criados pelo IEEE, como o comitê 802, que
padronizou vários tipos de LAN (TANENBAUM; WETHERALL, 2011).
ABNT
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é uma entidade
padronizadora brasileira privada e sem �ns lucrativos, fundada em 1940. A
ABNT é membro fundador da ISSO, da Comisión Panamericana de Normas
saiba mais
Saiba mais
O IETF é a principal entidade padronizadora responsável pelas normas que
padronizam os protocolos de comunicação na internet. Para tanto, são geradas as
chamadas RFCs (Request For Comment). Para saber mais, acesse o Livro do IETF
que menciona em detalhes como é o processo de elaboração e publicação das
RFCs.
ACESSAR
https://www.nic.br/media/docs/publicacoes/1/o-livro-do-ietf.pdf
Técnicas (Copant) e da Asociación Mercosur de Normalización (AMN) (ABNT,
2019).
A ABNT atua na elaboração de normas brasileiras, além da avaliação de
conformidade, dispondo de programas para certi�cação de produtos, sistemas
e rotulagem ambiental (ABNT, 2019).
praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
“Os padrões de�nem o que é necessário para a interoperabilidade: nem mais, nem
menos. Isso permite o surgimento de um mercado maior e também que as empresas
disputem com base na qualidade de seus produtos. [...] Isso �ca a critério de quem
fabrica o produto”.
TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011. p. 46.
Com base nesse contexto e nas informações apresentadas, assinale a alternativa que
representa o padrão gerado pelo IETF para os protocolos de comunicação baseados
no modelo TCP/IP.
a) RFC.
b) ISO.
c) ITU.
d) IANA.
e) IEEE.
indicações
Material Complementar
LIVRO
Redes de Computadores
Editora: Pearson Prentice Hall
Autor: Andrew S. Tanenbaum e David Wetherall
ISBN: 978-85-7605-924-0
Comentário: leia o capítulo 1 do livro Redes de
Computadores, de Tanenbaum e Wetherall, em especial
os tópicos 1.1, 1.2 e 1.6, nos quais são abordados o uso
de redes de computadores nas aplicações cotidianas e
os principais envolvidos na padronização de redes. Essa
leitura irá complementar o entendimento dos assuntos
tratados nesta unidade.
FILME
A�inal qual a Diferença entre as Topologias
de Rede?
Ano: 2018
Comentário: este vídeo retrata as diferentes topologias
de rede com recursos visuais para que você possa
compreender melhor as suas diferenças, utilizando
cenários envolvendo acesso wi-�, conexões de
computadores, servidores, hubs e switches.
T R A I L E R
conclusão
Conclusão
Nesta unidade, você teve a oportunidade de conhecer os meios de
comunicação, desde seus elementos básicos até as entidades padronizadoras
envolvidas. É importante o entendimento das comunicações, em especial a
comunicação de dados, pois é a base para a qual as redes de computadores
são construídas. Assim, como as pessoas se comunicam, tendo ao menos uma
pessoa falando e outra ouvindo, dentro de um mesmo idioma, os
equipamentos podem transmitir dados e outros receberem, dentro de um
mesmo protocolo de comunicação, através do uso de um meio de
comunicação. As arquiteturas de rede dependem muito de como esses meios
de comunicação serão utilizados, para que possam atender as expectativas de
funcionamento.
referências
Referências Bibliográ�cas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Conheça a ABNT. Disponível
em: http://www.abnt.org.br/abnt/conheca-a-abnt. Acesso em: 6 nov. 2019.
CABRAL, A. de L.; SERAGGI, M. R. Redes de Computadores: teoria e prática. São
Paulo: Editora SENAC, 2017.
IANA. Disponível em: https://www.iana.org/. Acesso em: 6 nov. 2019.
http://www.abnt.org.br/abnt/conheca-a-abnt
https://www.iana.org/
INTERNATIONAL STANDARDS AND CONFORMITY ASSESSMENT FOR ALL
ELECTRICAL, ELECTRONIC AND RELATED TECHNOLOGIES. Sobre o IEC.
Disponível em: https://www.iec.ch/about/?ref=menu. Acesso em: 6 nov. 2019.
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet: uma
abordagem top-down. 5. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2010.
SOUSA, L. B. de. Redes de Computadores: guia total. São Paulo: Érica, 2009.
STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. 5. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
https://www.iec.ch/about/?ref=menu

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