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Trabalho em Grupo - (67) 9 9694-5968

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
POLO DE APOIO PRESENCIAL - GUAÍRA/PR
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 5º SEMESTRE
ACADÊMICOS:
FERNANDO PEIXOTO VILXENSKI	RA:2212778301
HERICK DA SILVA GREGÓRIO 	RA:2261267701
LUIZ CARLOS DOS SANTOS CONCEIÇÃO	RA:218172401
“HORIZONTALIZAÇÃO EMPRESARIAL DE UMA EMPRESA COMERCIAL: ASPECTOS TRIBUTÁRIOS, ADMINISTRATIVOS E CONTÁBEIS”
GUAÍRA - PR
2021
ACADÊMICOS:
FERNANDO PEIXOTO VILXENSKI	RA:2212778301
HERICK DA SILVA GREGÓRIO 	RA:2261267701
LUIZ CARLOS DOS SANTOS CONCEIÇÃO	RA:218172401
“HORIZONTALIZAÇÃO EMPRESARIAL DE UMA EMPRESA COMERCIAL: ASPECTOS TRIBUTÁRIOS, ADMINISTRATIVOS E CONTÁBEIS”
Trabalho Interdisciplinar de conclusão de semestre, apresentado à Universidade Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de: Contabilidade Comercial, Contabilidade Fiscal e Planejamento Tributário, Estrutura das Demonstrações Contábeis, Legislação Tributária e Práticas Contábeis I.
Orientadores: Prof. Dirceu Carneiro de Araujo; Prof. Eric Ferreira dos Santos; Prof. Paulo Alexandre da Silva Pires; Profa. Patrícia Graziela Gonçalves; Prof. Renato Silva e Prof. Ayrton Vinicius Pinheiro de Assunção.
GUAÍRA - PR
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	Desburocratizando os Processos de Constituição e Alteração Societária de uma Entidade	5
2.2	Demonstrações Financeiras: Conceito e Importância da sua Elaboração	9
2.3	Tipos de Controles de Estoque e Modelo de Estoque Consignado	14
2.4	O Planejamento Tributário e a sua Importância para o Contexto Empresarial	......................................................................................................................16
2.5	Conceitos Iniciais de Direito Tributário	17
3	CONCLUSÃO	21
REFERÊNCIAS .........................................................................................................22
ANEXO I (Modelo de Controle de Estoque Consignado) .....................................23
1
1 INTRODUÇÃO
O empreendedorismo, no contexto brasileiro, é cercado por inúmeros desafios, tanto em relação ao processo de constituição de uma entidade, quanto a sobrevivência da mesma em um ambiente permeado por incertezas políticas e constantes mudanças. Assim sendo, a finalidade deste trabalho é a de auxiliar uma pequena empresa atacadista no seu processo de horizontalização comercial, principalmente, no que se refere aos aspectos comerciais, tributários e contábeis. 
Outrossim, para que possamos alcançar tal finalidade, é necessário dividir este trabalho em 05 (cinco) seções, as quais são: - Seção 2.1 (Desburocratizando os Processos de Constituição e Alteração Societária de uma Entidade); - Seção 2.2 (Demonstrações Financeiras: Conceito e Importância da sua Elaboração); - Seção 2.3 (Tipos de Controles de Estoque e Modelo de Estoque Consignado); - Seção 2.4 (O Planejamento Tributário e a sua Importância para o Contexto Empresarial); - Seção 2.5 (Conceitos Iniciais de Direito Tributário). Para mais, no que se refere à seção 2.1, veremos os documentos necessários para a constituição e para a alteração societária de uma organização. Além disso, apontaremos os registros destes documentos nos respectivos órgãos e, por fim, apresentaremos a Cláusula Contratual de Alteração do Capital Social.
Inobstante, na seção 2.2, veremos a importância das Demonstrações Financeiras para o processo de reestruturação empresarial e, também, a relevância da Harmonização das Normas Contábeis. Ademais, apontaremos as principais demonstrações contábeis, de acordo com a Lei n.º 6.404, de 1976 e, também, elaboraremos um Balanço Patrimonial (BP) e uma Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Já na seção 2.3, além de apresentar os tipos de controle de estoques, elaboraremos um Modelo de Estoque Consignado (EM ANEXO). Na seção 2.4, explicaremos a importância do Planejamento Tributário para as organizações. E, por fim, na seção 2.5, mostraremos o conceito de tributo, as espécies tributárias, assim como os principais impostos incidentes sobre uma empresa comercial e, também, argumentaremos sobre a Carga Tributária da Pessoa Jurídica no Brasil. 
2 – desenvolvimento
A nossa assessoria gira em torno do caso proposto por um Pequeno Atacado de Móveis que, devido ao Processo de Horizontalização de suas atividades, necessitará passar por uma reestruturação comercial e financeira. Ou seja, a empresa, além de precisar mudar o seu enquadramento tributário (que, atualmente, é de Microempresa), necessitará, também, controlar o seu fluxo de estoques. Assim sendo, para que possamos auxiliar a organização neste novo desafio, elaboramos este trabalho e o dividimos nas seções abaixo. 
2.1 DESBUROCRATIZANDO OS PROCESSOS DE CONSTITUIÇÃO E ALTERAÇÃO SOCIETÁRIA DE UMA ENTIDADE
Quando se fala em processo de constituição de uma entidade (pessoa jurídica), é preciso ter em mente que o nosso Ordenamento Jurídico Pátrio apresenta diversos tipos de empresas, desde aquelas formadas por uma única pessoa até aquelas que são constituídas pela reunião de inúmeras pessoas (sócios). Assim sendo, o primeiro desafio desta seção será o de apresentar os documentos necessários para a constituição de uma organização. Para que possamos ter eficácia neste desafio, é preciso classificar as empresas em: EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada); Empresário Individual (EI); Microempreendedor Individual (MEI); Sociedade Limitada (L.T.D.A); Sociedade Simples (SS) e Sociedade Anônima (S/A). Sendo assim, no que tange à documentação, observe o quadro abaixo: 
Quadro 1.1 Documentos para Constituição de uma Entidade
	TIPOS DE EMPRESA
	DOCUMENTAÇÃO
	EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada)
	Ato constitutivo (Contrato Social); Requerimento Assinado pelo Representante Legal; Consulta de Viabilidade e DBE (Documento Básico de Entrada).
	EI (Empresário Individual)
	Requerimento de Empresário Individual; Documentos Pessoais (RG, CPF, Título de Eleitor e Reservista, para homens); Requerimento Padrão e Ficha de Cadastro Nacional. 
	MEI (Microempreendedor Individual)
	Documentos Pessoais (RG, CPF e Título de Eleitor); Comprovante de Residência e Consulta Prévia de Localização. 
	L.T.D.A (Sociedade Limitada)
	Ato Constitutivo (Contrato Social); Documentos Pessoais dos Sócios e do Administrador (RG, CPF, Certificado de Reservista (para homens), CTPS (para o caso do Administrador)); DBE (Documento Básico de Entrada); DUA (Documento Único de Arrecadação).
	SS (Sociedade Simples)
	Ato Constitutivo (Contrato Social); Requerimento Assinado pelo Representante da Sociedade; Documentos Pessoais (RG, CPF, Certificado de Reservista (para homens)); DBE (Documento Básico de Entrada); DUA (Documento Único de Arrecadação). 
	S/A (Sociedade Anônima)
	Ato Constitutivo (Estatuto Social); DBE (Documento Básico de Entrada); Documentação (Comprovante de Endereço, Consulta de Viabilidade e Ata Geral de Constituição); Documentos Pessoais dos Acionistas (RG, CPF, Título de Eleitor e DIRPF).
Fonte: Autores do trabalho.
Não obstante, além de apresentar os documentos acima, o nosso segundo desafio consiste em apontar os principais registros para se constituir uma empresa, separando-os por Esfera – ou seja, a nível Municipal, Estadual e Federal. Sendo assim, observe o quadro abaixo: 
Quadro 1.2 Principais Registros para a Constituição de uma Organização
	PRINCIPAIS REGRISTROS – ESFERA MUNICIPAL
	Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas (EIRELI, EI e a SS)
	Junta Comercial Municipal (EIRELI, EI, L.T.D.A e a S/A)
	Prefeitura Municipal (EIRELI, EI, MEI, L.T.D.A, SS e a S/A) 
	Secretária de Saúde do Município (EIRELI, EI, MEI, L.T.D.A, SS e a S/A)
	
	PRINCIPAIS REGISTROS – ESFERA ESTADUAL
	Junta Comercial do Estado (EIRELI, EI, L.T.D.A e a S/A)
	Secretaria de Fazenda do Estado (EIRELI, EI, L.T.D.A, SS e a S/A)
	
	PRINCIPAIS REGISTROS – ESFERA FEDERAL
	Receita Federal do Brasil (EIRELI, EI, MEI, L.T.D.A, SS e a S/A)
	Instituto Nacional do Seguro Social (EIRELI, EI, MEI, L.T.D.A, SS e a S/A)
	Caixa Econômica Federal (EIRELI,EI, L.T.D.A, SS e a S/A)
	
	PRINCIPAIS REGISTROS – PORTAL DO EMPREENDEDOR
	Portal do Empreendedor (MEI)
Fonte: Autores do trabalho.
Além disso, o nosso próximo desafio consiste em apontar os documentos necessários para a alteração societária de uma organização. Quando se mencionam as palavras “alteração societária” subtende-se que, primeiramente, existe uma sociedade constituída (ou seja, há uma reunião de pessoas naturais ou de pessoas jurídicas com o objetivo fim de obter lucro) e esta sociedade necessita, por algum motivo (no nosso caso, a alteração do Capital Social) passar por uma mudança. Assim sendo, os documentos para realizar este ato podem ser observados no quadro abaixo: 
 
Quadro 1.3 Documentos para Realizar uma Alteração Societária
	DOCUMENTOS
	Elaboração de um Novo Contrato Social;
	Estudo de Viabilidade da Prefeitura Municipal;
	Preenchimento do DBE (Documento Básico de Entrada);
	Preenchimento de Formulários na Junta Comercial do Estado;
	Preenchimento de Formulário para Alteração Tributária Municipal.
Fonte: Autores do trabalho.
Por sua vez, o quarto desafio desta seção consiste em demonstrar os principais registros para realizar uma alteração societária (alteração do Capital Social), separando os mesmos por Esfera de Governo – ou seja, a nível Municipal, Estadual e Federal. Para mais, observe o quadro abaixo:
 
Quadro 1.4 Principais Registros para a Alteração Societária
	PRINCIPAIS REGISTROS – ESFERA MUNICIPAL
	Prefeitura Municipal (L.T.D.A, SS e S/A)
	Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas (SS)
	Junta Comercial do Município (L.T.D.A e S/A)
	
	PRINCIPAIS REGISTROS – ESFERA ESTADUAL
	Junta Comercial do Estado (L.T.D.A e S/A)
	Secretaria de Fazenda do Estado (L.T.D.A, SS e a S/A)
	
	PRINCIPAIS REGISTROS – ESFERA FEDERAL
	Receita Federal do Brasil (L.T.D.A, SS e a S/A)
Fonte: Autores do trabalho.
E, por fim, como último desafio desta seção, vamos elaborar uma Cláusula Contratual para demonstrar e efetivar a alteração do Capital Social. Observe:
CLÁUSULA N.º 01 – ALTERAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL (art. 997, III e IV e arts. 1.052 e 1055, do Código Civil)
O capital social, totalmente integralizado, que era de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), passa a ser de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), dividido em 400.000 (quatrocentos mil) quotas, no valor nominal de R$ 1,50 (um real e cinquenta centavo) cada uma, formado, desta forma, por R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), em moeda corrente no país.
PARÁGRAFO ÚNICO. O aumento do capital será integralizado pelos sócios no Ato da Assinatura da Alteração Contratual, da seguinte forma: 
Sócio		Capital Integ.		Capital a Integ.		 %
Alberto Funaro		R$ 200.000,00		R$ 100.000,00		50%
Carina Alburq.		R$ 200.000,00		R$ 100.000,00		50%
TOTAL		R$ 400.000,00		R$ 200.000,00		100%	
2.2 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA SUA ELABORAÇÃO
Para que uma organização consiga ter controle sobre os resultados de suas atividades, é necessário que a mesma – representada por seus sócios, administradores e gerentes – interprete e compreenda as Demonstrações Contábeis. Assim sendo, antes de iniciarmos o desenvolvimento desta seção, é necessário, primeiramente, compreender o conceito de Demonstrações Financeiras. Para mais, segundo Marion (2003, p. 23) “[...] a demonstração contábil consiste em técnicas que permitem a comparação e a interpretação dos demonstrativos da empresa, podendo apresentar informações úteis nas transações realizadas [...]”.
A partir do conceito acima, vamos iniciar esta seção argumentando sobre a importância das demonstrações contábeis para o processo de reestruturação financeira da supramencionada organização. Quando se pensa em “reestruturação financeira” de uma entidade, devemos ter em mente que a mesma pretende ou irá alterar não só o seu enquadramento tributário mas, também, as suas relações com os usuários externos (fornecedores, clientes, governo, etc.). Para que esta reestruturação ocorra de maneira eficiente e eficaz, os gestores e os administradores da organização devem valer-se dos Relatórios Contábeis. É por meio de tais relatórios que se pode observar a atual situação financeira da empresa (nível de endividamento e de liquidez), os prazos de recebimento e de pagamento, a quantidade de mercadorias estocadas, entre outas funções. Ou seja, as informações trazidas pelas demonstrações contábeis – desde que as mesmas sejam elaboradas seguindo-se os princípios contábeis – podem e devem servir de base para o processo de reestruturação financeira de uma organização, orientando-as em diversos aspectos e contribuindo para a eficácia do processo de tomada de decisão.
Ademais, outro assunto que veremos nesta seção diz respeito ao processo de harmonização das normas contábeis e a influência dele sobre as características qualitativas da informação contábil. Assim sendo, a Harmonização das Normas Contábeis foi um grande passo no sentido de propiciar a informação contábil um padrão para que não haja distinção entre a contabilidade praticada por uma empresa de pequeno porte e a praticada por uma organização de grande porte no contexto brasileiro, ou mesmo, a contabilidade pratica no Brasil e nos demais países. Além do mais, a harmonização contribuiu para que os stakeholders (principalmente, os acionistas e os investidores) pudessem comparar – de maneira eficiente e eficaz – as informações trazidas pelos relatórios contábeis produzidos pelas diversas organizações. Não obstante, não podemos deixar de mencionar que o processo de harmonização teve início com a edição da Lei n.º 11.638, de 2007 e com a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
Inobstante, a harmonização das normas contábeis gerou a necessidade de melhorar a informação contábil e, em decorrência disso, surgiram as chamadas Características Qualitativas da Informação Contábil (Comparabilidade, Verificabilidade, Tempestividade e Compreensibilidade – CPC 00 (R1)). Ou seja, para ser eficaz e influenciar na decisão dos tomadores, a informação contábil deve permitir a comparação entre os seus dados, deve ser fidedigna e representar corretamente o fenômeno, bem como estar à disposição a tempo da tomada de decisão e ser clara e concisa. Essas características foram criadas para que a harmonização das normas contábeis pudesse atingir os seus objetivos, principalmente, no que se refere à criação dos relatórios financeiros. 
Ademais, o próximo assunto que veremos nesta seção diz respeito às demonstrações contábeis exigidas pelas organizações. Para que possamos discorrer sobre o mesmo, vamos recorrer ao artigo 176 da Lei das Sociedades Por Ações (Lei n.º 6.404, de 1976). Este artigo mostra que as principais demonstrações contábeis são: Balanço Patrimonial (BP); Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Embora não faça parte do rol de demonstrações apresentadas pelo referido artigo, devemos considerar, também, a DMPL (Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido). Neste sentido, para que possamos compreender melhor cada uma destas demonstrações, observe o quadro abaixo: 
Quadro 1.5 Características das Demonstrações Contábeis
	DEMONSTRAÇÕES
	CARACTERÍSTICAS
	BP – Balanço Patrimonial
	Ribeiro (1999, p. 138) conceitua que o Balanço Patrimonial “é a demonstração financeira que evidencia, resumidamente, a situação patrimonial e financeira da entidade, qualitativa e quantitativamente”. Para mais, compreende os bens, direitos e obrigações da organização. 
	DLPA – Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
	Assaf Neto (2000, p. 88) diz que “A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados retrata as movimentações ocorridas na conta de lucros acumulados do patrimônio líquido, fornecendo explicações sobre seu comportamento ao longo do exercício social. Na verdade, enquanto a Demonstração do Resultado evidencia a formação do lucro do exercício, a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumuladosrevela as alterações verificadas nos lucros acumulados da sociedade”. 
	DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
	De acordo com Iudícibus (2004), a Demonstração do Resultado do Exercício é o relatório que traz o resumo parametrizado das receitas e despesas de uma empresa em um determinado período, e é apresentado de uma forma em que as receitas subtraem as despesas gerando um lucro ou prejuízo.
	DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa
	De acordo com Iudícibus et. al. (2010, p. 565), o “objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período”.
	DVA – Demonstração do Valor Adicionado
	Para De Luca (1998, p. 28), “A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é um conjunto de informações de natureza econômica. É um relatório contábil que visa demonstrar o valor da riqueza gerada pela empresa e a distribuição para os elementos que contribuem para sua geração”. 
	DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
	Segundo Dias (2003, p. 17), “esta demonstração trabalha com as movimentações ocorridas com as contas do patrimônio líquido. Sua finalidade principal é demonstrar os aumentos de capitais e a destinação dos lucros para facilitar a tomada de decisão”
Fonte: Autores do trabalho.
Após apresentar as características principais de cada demonstração, o último passo desta seção consiste na estruturação de um Balanço Patrimonial (BP) e uma Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Assim sendo, observe-os: 
Tabela 1.1 Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
	DRE - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	RECEITA BRUTA
	(-) Impostos Sobre Vendas
	(=) RECEITA LÍQUIDA
	(-) Custo das Mercadorias Vendidas
	(=) LUCRO BRUTO
	(-) Despesas Administrativas
	(-) Despesas com Vendas
	(=) LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
	(-) Despesas Financeiras
	(+) Receitas Financeiras
	(=) LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES
	(-) Despesa de Imposto de Renda
	(=) LUCRO LÍQUIDO (RESULTADO FINANCEIRO)
Fonte: Autores do trabalho.
Tabela 1.2 Estrutura do Balanço Patrimonial (BP)
	BP - BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	
	PASSIVO
	Ativo Circulante
	
	Passivo Circulante
	DISPONIBILIDADES
	
	Fornecedores de Curto Prazo
	Caixa
	
	Empréstimos bancários de Curto Prazo
	Banco
	
	Impostos e obrigações de Curto Prazo
	Aplicações Financeiras
	
	Outras obrigações de Curto Prazo
	CLIENTES
	
	
	
	
	Duplicatas a Receber
	
	
	
	
	CRÉDITOS FISCAIS
	
	
	
	
	Impostos a Recuperar
	
	
	
	
	ESTOQUES
	
	
	
	
	Estoques
	
	
	
	
	Ativo Não Circulante
	
	Passivo Não Circulante
	REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	
	Fornecedores de Longo Prazo
	Contas a Recber de Longo Prazo
	
	
	
	
	Créditos Recebíveis a Longo Prazo
	
	
	
	
	INVESTIMENTOS
	
	
	
	
	Participações em Outras Companhias
	
	
	
	
	IMOBILIZADO
	
	
	
	
	Móveis e Utensílios
	
	
	
	
	Prédios
	
	
	
	
	Terrenos
	
	Patrimônio Líquido
	Veículos
	
	Reservas de Capital
	INTANGÍVEL
	
	Reservas de Lucro
	Software
	
	Lucros Acumulados
Fonte: Autores do trabalho.
2.3 TIPOS DE CONTROLES DE ESTOQUE E MODELO DE ESTOQUE CONSIGNADO
Conhecer a quantidade e a maneira como as mercadorias estão sendo tratadas e comercializadas é um ponto importante para que a organização controle o seu Fluxo de Compra e de Venda dos produtos e das mercadorias. Neste sentido, devido a esta importância, iniciaremos esta seção apresentando os Tipos de Controle Estoques Presentes na Literatura Contábil. Basicamente, existem três principais metodologias de controle de estoques: PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair); UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) e CMP (Custo Médio Ponderado). O método PEPS – também conhecido como FIFO (First In, First Out) – ocorre quando a mercadoria mais antiga (ou seja, aquela que chegou primeiro ao estoque) é comercializada primeiro, ao passo que a mercadoria mais recente (isto é, aquela que entrou por último no estoque) será comercializada por último. Para mais, trata-se de um método de controle de estoque aceito tanto pela Legislação Fiscal (Legislação do Imposto de Renda), quando pela Legislação Contábil e Comercial.
Por sua vez, o método UEPS – também conhecido como LIFO (Last In, First Out) – ocorre quando a mercadoria mais recente (ou seja, aquela que chegou por último ao estoque) é comercializada primeiro, ao passo que a mercadoria mais antiga (ou seja, aquela que chegou primeiro ao estoque) é comercializada por último. Por causa destas características, este método não é aceito pela Legislação Fiscal (Legislação do Imposto de Renda), no entanto, pode ser aplicado para fins Comerciais e Contábeis. E, por fim, o método do Custo Médio Ponderado (CMP) ocorre quando a mercadoria é comercializada com base na média do custo de aquisição. Inobstante, trata-se de um método aceito tanto pela Legislação Fiscal (Legislação do Imposto de Renda), quando pela Legislação Contábil e Comercial. 
Outrossim, ainda no que tange à questão dos Sistemas de Controles de Estoques, o nosso próximo desafio consiste em apresentar as Metodologias de Avaliação de Estoques Previstas na NBC TG 16 (Estoques). De acordo com o item 25 desta norma, o custo dos estoques deve ser atribuído pelo uso do critério do Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério do Custo Médio Ponderado (CMP). Ademais, o item 27 desta norma explica estes dois critérios, conforme se pode observar: 
 “27. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõem que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiros sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a parti da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à média que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade”. (NBC TG 16, 2009) 
Igualmente, após dissertar sobre as metodologias de avaliação de estoques, iremos, agora, apresentar um Modelo de Controle de Estoques Consignado (EM ANEXO). Para que possamos compreender o referido modelo, é preciso, primeiramente, entender o conceito de Estoque Consignado. De maneira objetiva, neste tipo de estoque, a propriedade dos itens permanece do fornecedor, que disponibiliza a mercadoria conforme a aquisição do cliente final. Assim sendo, veja, no ANEXO I, um modelo simples de controle deste tipo de estoque. A partir das entradas e das saídas, os administradores da organização podem gerir as receitas e as despesas, a ponto de obter resultados “Favoráveis” ou “Desfavoráveis”, por meio da Gestão dos Estoques. 
Por fim, o último desafio desta seção consiste em uma explicação a respeito da Importância da Horizontalização Mercantil. Para que possamos discorrer sobre este tema, é preciso, primeiramente, entender que a horizontalização consiste na estratégia de comprar de terceiros o máximo possível dos itens que compõem o produto final ou os serviços de uma organização. No caso específico deste trabalho, a horizontalização do pequeno atacado irá permitir que a empresa varejista compre as mercadorias prontas e as revenda, conforme a sua política de preços, sem a necessidade de produzir – total ou parcialmente – os produtos. Esta fato contribui para um controle e uma redução eficaz dos custos, a partir do momento em que não há a necessidade de realizar gastos com a mão-de-obra da produção. No entanto, é importante mencionar, também, que a horizontalização mercantil traz algumas desvantagens, tais como: Alta Dependência de Terceiros; Menor Controle Tecnológico; entre outros aspectos negativos.
 
2.4 O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E A SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTEXTO EMPRESARIAL
No mundo empresarial, para que uma organização consiga cumprir com as suas obrigações tributárias, é fundamental quea mesma realize um procedimento conhecido como Planejamento Tributário (ou Elisão Fiscal). Sendo assim, com base nesta afirmação, o primeiro desafio desta seção consiste em Demonstrar a Importância do Planejamento Tributário na Questão de Alteração de Regime Tributário da Empresa de Pequeno Porte. Para que possamos comentar sobre o tema acima, é preciso, primeiramente, conhecer o conceito de Planejamento Tributário. De acordo com Gubert (2003, p. 33) “o planejamento tributário é o conjunto de condutas, comossivas ou omissivas, da pessoa física ou jurídica, realizadas antes ou depois da ocorrência do fato gerador, destinadas a reduzir, mitigar, transferir ou postergar legal e licitamente os ônus do tributário”. A partir deste conceito, é possível extrair a informação de que a elisão fiscal – durante o processo de alteração do regime tributário – contribui para que a organização (no caso, de pequeno porte) possa migrar para outro regime tributário de forma de forma eficiente e eficaz, sempre buscando (dentro da legalidade) os meios necessários para que a empresa pague menos tributo. 
Por fim, vamos, agora, auxiliar os empresários da referida organização sobre o momento certo de realizar a mudança de regime tributário. Esta alteração deve ocorrer sempre que a empresa – por meio da elisão fiscal – perceber que está pagando mais tributo em um determinado regime tributário do que em outro. Para embasar tal decisão, deve-se considerar diversos aspectos, entre os quais podemos mencionar: - Dados Trazidos pelas Demonstrações Contábeis (principalmente, no que diz respeito ao seu faturamento); - Porte da Empresa; -Vantagens e Desvantagens de Determinado Regime Tributário; - Projeção de Vendas da Organização; entre outros dados. Ao analisar todos estes aspectos, em conjunto, a organização é capaz de realizar um processo decisório eficaz. 
2.5 CONCEITOS INICIAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
	Sabemos que a nossa legislação tributária é composta por um emaranhado de leis, regulamentos, normas, decretos e outros instrumentos legais que regulam a maneira como o Estado (utilizando-se do Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado) constitui, cobra e distribui os tributos. Sendo assim, partindo-se deste pressuposto, o nosso primeiro desafio nesta seção traduz-se no conceito de tributo e na definição e caracterização das espécies tributárias. Vamos iniciar com o conceito de tributo. Sendo assim, de acordo com o artigo 3º do Código Tributário Nacional: 
“Art. 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sansão de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada” (BRASIL, 1966) 
Assim sendo, para que o conceito possa ser melhor assimilado, observe o quadro abaixo: 
Quadro 1.6 Descrição do Conceito de Tributo
	CARACTERÍSTICAS
	DESCRIÇÃO
	Prestação Pecuniária em Moeda ou Cujo Valor Nela se Possa Exprimir
	O pagamento deve ser feito em pecúnia, ou seja, em dinheiro. Não é possível a instituição de tributos in natura ou in labore. Exceção: art. 156, inciso XI, da LC n.º 104/2001.
	Prestação Compulsória
	O pagamento é uma obrigação e, não, uma faculdade.
	Prestação Instituída em Lei
	Tributo deve ser instituído e cobrado por lei (Princípio da Legalidade). 
	Prestação que não constitui Sansão de Ato Ilícito
	Os tributos são cobrados em decorrência de um fato gerador (ato lícito), os que os diferencia das multas.
	Prestação Cobrada Mediante Atividade Administrativa Plenamente Vinculada
	A cobrança de tributos deve ser feita pelo servidor encarregado de tal tarefa, sem qualquer outra opção.
Fonte: Autores do trabalho.
	Além de apresentar o conceito de tributo, vamos conhecer, agora, quais são as Espécies Tributárias e as características de cada uma delas. Para que possamos dissertar sobre as espécies de tributos, adotaremos, neste trabalho, a chamada Teoria Pentapartite, a qual considera como tributo os Impostos, as Taxas, as Contribuições de Melhoria, os Empréstimos Compulsórios e as Contribuições Especiais. Sendo assim, observe o quadro abaixo: 
Quadro 1.7 Características das Espécies Tributárias
	ESPÉCIES
	CARACTERÍSTICAS
	Impostos
	Trata-se de um tributo não vinculado, ou seja, que independe da prestação de serviço estatal. Além disso, o objeto de sua arrecadação não possui destinação específica, muito menos é passível de restituição.
	Taxas
	São tributos que dependem de uma prestação estatal (exercício do poder de polícia ou prestação de serviços públicos), cujo objeto de arrecadação tem destinação específica e, não é passível de restituição.
	Contribuição de Melhoria
	São tributos vinculados à prestação estatal e que não tem destinação específica e não são passíveis de restituição. 
	Contribuições Especiais
	São tributos não vinculados à prestação estatal. Além disso, possuem destinação específica e não são restituíveis.
	Empréstimos Compulsórios
	Trata-se de um tributo não vinculados e que possuem uma destinação específica. Para mais, são restituíveis.
Fonte: Autores do trabalho.
	Para mais, o segundo desafio desta seção consiste na Determinação dos Impostos (Municipais, Estaduais e Federais) Incidentes sobre a Atividade de uma Empresa Comercial. Para mais, observe-os: 
Quadro 1.8 Impostos Incidentes Sobre a Atividade de uma Empresa Comercial
	IMPOSTOS
	DESCRIÇÃO
	ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
	Trata-se de um imposto estadual, cobrado sobre a circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
	IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica)
	Imposto federal, cobrado sobre o resultado (lucro) das empresas.
	PIS (Programa da Integração Social)
	Imposto federal, cobrado sobre as receitas (faturamento) auferidas pelas pessoas jurídicas. Para mais, tem como destinação a integração social do empregado.
	COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)
	Imposto federal, calculado sobre as receitas auferidas pelas pessoas jurídicas Para mais, tem como destinação o financiamento da seguridade social.
	INSS (Patronal)
	Imposto federal calculado sobre as remunerações pagas, devidas ou creditas, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. Este imposto é devido pelas empresas tributadas pelo Lucro Real e pelo Lucro Presumido.
	CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido)
	Imposto federal cobrado sobre o lucro da empresa.
	IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores)
	Imposto estadual calculado sobre o Valor Venal do veículo Para mais, possui como objetivo a arrecadação, além da tentativa de punir os mais ricos.
Fonte: Autores do trabalho.
E, por fim, como último desafio desta seção, iremos argumentar sobre a carga tributária no cenário brasileiro. Sendo assim, é indiscutível que a carga tributária sobre a pessoa jurídica no Brasil é extremamente onerosa, dificultando não só a sobrevivência das empresas em um mercado dinâmico e competitivo mas, também, refletindo no momento de abertura de novas empresas. Muitos empreendedores, ao analisarem os tributos incidentes sobre o negócio que se deseja abrir, os mesmos preferem não dar prosseguimento, optando por aplicar seus recursos em contas bancárias ou, até mesmo, participar como acionista em uma organização. Para mais, sabemos que o planejamento tributário é a melhor arma quando se trata de reduzir a incidência da carga tributária sobre as empresas, no entanto, outras medidas podem contribuir, como, por exemplo, Incentivos Fiscais, Isenção Tributária, dentre outras ferramentas. Ademais, nós – acadêmicos do curso de ciências contábeis e futuros contadores – devemos nos atualizar constantemente a respeito da legislação tributária, para que possamos oferecer um consultoria eficaz aos empreendedores para que os mesmos consigam sobreviver em um ambiente tributário complexo e oneroso.
 
3 CONCLUSÃO
		
Em vista dos fatosmencionados, este trabalho buscou esclarecer, de forma simples e objetiva, aspectos jurídicos e contábeis no meio empresarial. Não obstante, dentro da questão jurídica, vimos, na primeira seção, não só os documentos necessários para a constituição de uma empresa (pessoa jurídica de direito privado) mas, também, os registros necessários para a realização de tal ato. Dentro deste contexto, destacamos que o processo de abertura e, até mesmo, de alteração societária de uma empresa é permeado pela burocracia, sem contar o fato das altas taxas para a realização de tais procedimentos.
Inobstante, dentro da questão contábil, vimos a importância do processo de harmonização dos normas contábeis e, também, as principais Demonstrações Contábeis exigidas pelas empresas brasileiras. Outrossim, outro aspecto a se destacar diz respeito aos métodos de avaliação de estoques. Neste sentido, de acordo com a NBC TG 16 (Estoques), apenas o PEPS e o CMP são aceitos pelo fisco. Tais métodos geram enormes benefícios para as empresas, dentre os quais destacamos “o controle da rotatividade dos estoques”, “a precificação das mercadorias”, entre outros. 
Para mais, dentro da questão jurídica-tributária, retratamos não só o conceito de tributo mas, também, as espécies tributárias constantes no ordenamento jurídico pátrio. Vimos, também, que a carga tributária da pessoa jurídica é elevada, sendo, desta forma, um fato gerador da desistência de empreender em nosso país. Ou seja, para se constituir uma pessoa jurídica no Brasil é necessário superar a burocracia e questão tributária.
 
.
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico-financeiro. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2000;
BRASIL. Código Tributário Nacional. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Disponível em: <http//www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/CodTributNaci/ctn.htm.>. Acesso em: 22 jan. 2011;
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC n.º 1.170, de 29 de maio de 2009. Aprova a NBC TG 16 – Estoques. Disponível em: <http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2009/001170>. Acesso em: 30 de março de 2021;
DE LUCA, Márcia Martins Mendes. Demonstração do Valor Adicionado: do cálculo da riqueza criada pela empresa ao valor do PIB. São Paulo: Atlas, 1998;
DIAS, Fabiano de Oliveira. Processo de Análise das Demonstrações Contábeis em Clubes Sociais: um estudo de caso, 2003. Curso de Ciências Contábeis. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis;
GUBERT, P. A. Pinheiro. Planejamento Tributário: análise jurídica e ética. 2. Ed. Curitiba: Juruá, 2003;
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Comercial. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2004;
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas, 2010;
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2003; 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral Básica. 3ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
ANEXO I
MODELO DE CONTROLE DE ESTOQUE CONSIGNADO
	MODELO DE CONTROLE DE ESTOQUE CONSIGNADO
	CÓDIGO DO PRODUTO
	PRODUTOS
	ESTOQUE INICIAL
	ENTRADAS
	SAÍDAS
	ESTOQUE MÍNIMO
	ESTOQUE ATUAL
	STATUS
	RECEITAS
	DESPESAS
	RESULTADO
	
	
	15
	30
	30
	15
	15
	
	
	
	
	
	
	25
	40
	20
	25
	45
	
	
	
	
	
	
	0
	0
	0
	35
	0
	
	
	
	
	
	
	35
	0
	15
	35
	20
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: Autores do trabalho.
Observações:
− No primeiro exemplo, havia um estoque inicial de 15 (quinze) mercadorias, sendo o estoque mínimo de 15 (quinze) mercadorias. Ademais, no decorrer do exercício da atividade, entraram 30 (trinta) mercadorias e saíram, também, 30 (trinta) mercadorias, o que gerou um estoque atual de 15 (quinze) mercadorias. Neste caso, a empresa está com o “Estoque no Limite” (status);
− No segundo exemplo, havia um estoque de 25 (vinte e cinco) mercadorias, sendo o estoque mínimo de 25 (vinte e cinco) mercadorias. Ademais, no decorrer da atividade, entraram 40 (quarenta) mercadorias e saíram 20 (vinte), o que gerou um estoque atual de 45 (quarenta e cinco) mercadorias (25 + 20 = 45). Neste caso, a empresa está com o “Estoque Confortável” (status);
− No terceiro exemplo, não havia estoque de mercadorias, sendo o estoque mínimo de 35 (trinta e cinco) mercadorias. Ademais, no decorrer da atividade, não entraram e nem saíram mercadorias, o que gerou um estoque atual nulo. Neste caso, a empresa está “Sem Estoque” (status); 
− No quarto exemplo, havia um estoque inicial de 35 (trinta e cinco) mercadorias, sendo o estoque mínimo de 35 (trinta e cinco) mercadorias. Ademais, não houveram entradas, somente saídas de 15 (quinze) mercadorias), o que gerou um estoque atual de 20 (vinte) mercadorias. Neste caso, a empresa está com “Necessidade de Reposição” (status). 
1
 
 
 
ANHANGUERA EDUCACIONAL
 
POLO 
DE APO
IO PRESENCIAL 
-
 
GUAÍRA/PR
 
 
B
ACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
–
 
5
º SEMESTRE
 
 
 
ACADÊMICOS:
 
 
FERNANDO PEIXOTO VILXENSKI
 
RA:2212778301
 
HERICK DA SILVA GREGÓRIO 
 
RA:2261267701
 
LUIZ CARLOS DOS SANTOS CONCEIÇÃO
 
RA:218172401
 
 
 
 
“
HORIZONTALIZAÇÃO EMP
RESARIAL DE UMA EMPR
ESA 
COMERCIAL: ASPECTOS 
TRIBUTÁRIOS, 
ADMINISTRATIVOS E CO
NTÁBEIS
”
 
 
 
 
 
 
GUAÍRA
 
-
 
PR
 
2021
 
1 
 
 
ANHANGUERA EDUCACIONAL 
POLO DE APOIO PRESENCIAL - GUAÍRA/PR 
 
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 5º SEMESTRE 
 
 
ACADÊMICOS: 
 
FERNANDO PEIXOTO VILXENSKI RA:2212778301 
HERICK DA SILVA GREGÓRIO RA:2261267701 
LUIZ CARLOS DOS SANTOS CONCEIÇÃO RA:218172401 
 
 
 
“HORIZONTALIZAÇÃO EMPRESARIAL DE UMA EMPRESA 
COMERCIAL: ASPECTOS TRIBUTÁRIOS, 
ADMINISTRATIVOS E CONTÁBEIS” 
 
 
 
 
 
GUAÍRA - PR 
2021

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