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Dilson Villela
Introdução à
Educação Física
03
Sumário
Capítulo 1 – DISCIplINa INtRoDuÇÃo À EDuCaÇÃo FíSICa ............................................ 05
4.1  Conhecimento do objeto de trabalho, noção de competência profissional, áreas 
de atuação e mercado de trabalho ............................................................................................... 05
4.2  Conhecimento do objeto de trabalho, áreas de atuação e mercado de trabalho para
o profissional de Educação Física .................................................................................................... 13
4.3  A intervenção do profissional de Educação Física e os desafios contemporâneos ....... 15
4.4 o sistema CoNFEF/CREF como elemento-chave nas representações sociais sobre
a Educação Física ............................................................................................................................... 17
05
1 Introdução
Nesta unidade, apresentaremos alguns temas importantes para que você, acadêmico de Educação 
Física, tenha um olhar crítico sobre alguns tópicos relevantes e uma formação em nível de excelência. 
Estudaremos temas como noção de competência profissional, os diversos segmentos em que você 
poderá atuar após concluir o curso de Educação Física, conheceremos o mercado de trabalho 
no segmento não escolar, as especificidades da intervenção profissional, a responsabilidade 
social no exercício profissional, capacitação profissional, conceituação de termos como atividade 
física,  exercício  físico,  desporto/esporte,  Educação  Física,  profissional  de  Educação  Física,  o 
sistema CoNFEF-CREF. Estudaremos também a lei n.º 9696, de 01 de setembro de 1998, 
um dos mais importantes documentos, pois regulamenta a profissão de Educação Física e cria 
os respectivos Conselho Federal e Regionais de Educação Física e concluímos com o guia de 
princípios e conduta ética do estudante de Educação Física.
Após esses estudos, a sua compreensão sobre a profissão do profissional de Educação Física 
e  o  seu  papel  frente  à  sociedade  será  de  encantamento,  você  conhecerá  como  otimizar 
atividades físicas, jogos, recreação como instrumento de melhoria da saúde física, psíquica, 
social, educacional e inclusão social.
4.1 Conhecimento do objeto de trabalho, noção 
de competência profissional, áreas de atuação 
e mercado de trabalho
Neste capítulo, abordaremos alguns aspectos para a compreensão dos alunos do curso de 
Educação Física  sobre noções de  competências, área de atuação e o mercado de  trabalho 
nos dias atuais. Iremos nos fundamentar inicialmente no ensaio dos professores Jeane Barcelos 
Soriano e Pedro José Winterstein intitulado “Limites e desafios para o estudo da intervenção 
profissional em Educação Física a partir da noção de competência”, de 2006.
Soriano  e  Winterstein  (2006)  afirmam  que  para  compreendermos  aquilo  que  compõe  as 
intervenções/ações  profissionais  em  Educação  Física,  ou  seja,  o  conhecimento  formalizado, 
as  estratégias  de  ação,  as  representações,  faz-se  necessário  reconhecer  a  natureza 
multidimensional  implicada  nas  respostas  profissionais.  Podemos  considerar  que  o  emprego 
da noção de competência pode permitir o discernimento daquilo que orienta o processo de 
tomada de decisão do profissional de Educação Física. 
Capítulo 4Disciplina Introdução à 
Educação Física
06
Gestão de pessoas
Laureate International Universities
As abordagens e discussões  sobre o que deveria  constituir o  conhecimento  formalizado e a 
educação profissional, bem como sobre as características de um trabalho competente, sempre 
foi,  junto às diversas áreas,  objeto de grande embate e pouco  consenso  (BURRAGE, 1996; 
TORSTENDAHL, 1996 apud SORIANO; WINTERSTEIN, 2006).
Importantes  reflexões  e  ensaios  têm  sido  publicados  sobre  os  pontos  críticos  da  educação 
profissional, área de conhecimento e, até desempenho profissional. Uma crítica que se faz é 
que tais apontamentos têm em suas referências, ou citações, pouco ou quase nenhum estudo 
de campo, a partir dos quais realmente pode-se constatar as implicações ou resultados de 
uma determinada forma de agir, fosse em função da educação profissional equivocada ou da 
imaturidade da área, do ponto de vista acadêmico (LAWSON, 1990; RANGEL-BETTI, 1998 
apud SORIANO; WINTERSTEIN, 2006). Os autores desse ensaio nos alertam sobre ser urgente 
e necessário que os estudiosos das questões sobre Educação Física e Intervenção Profissional 
compreendam como ocorre esse processo. 
 •  A organização das tarefas e do trabalho organizado individualmente e em grupo;
 •  As peculiaridades do tipo de respostas profissionais, a partir da configuração do grupo ao 
qual pertence o profissional;
 •  A visão que o profissional de Educação Física possui acerca da importância e do significado 
do trabalho que realiza no contexto social no qual está inserido, junto aos usuários e pares; 
 •  As representações do papel desempenhado pelo profissional de Educação Física, enquanto 
inserido em uma determinada área de intervenção;
 •  As características e modificações que vão se realizando junto ao conhecimento empregado 
pelo profissional de Educação Física no decorrer de suas intervenções profissionais.
Em diversos países europeus e na américa tem havido, por parte de autoridades ligadas 
às  instituições  educacionais,  empresas  e  associações  de  grupos  profissionais,  uma  grande 
preocupação  com  essa  ideia  de  competência  profissional.  Essas  preocupações  têm  origem 
no processo conhecido como reestruturação produtiva, do setor industrial e da economia 
globalizada (DESAULNIERS, 1998; MANFREDI, 1998 apud SORIANO; WINTERSTEIN, 2006). 
Muitas dessas  referências  foram  importadas, modificadas e aplicadas no  setor educacional.   
Cabe ressaltar que a origem e o amadurecimento do uso e das reflexões sobre competência 
partem em grande medida de economistas, sociólogos, psicólogos e pedagogos ligados ao 
estudo e à pesquisa junto ao setor fabril.
a impressão dos autores desse ensaio é que os demais setores, incluindo a Educação Física, apropriaram 
e utilizaram a noção de competência mais pelo fato de ser um termo no qual se opera algum tipo de 
representação, portanto, um certo grau de comunicação. Nesse caso, os usos que se fazem do termo se 
aproximam mais do senso comum do que de algo constituído e refletido sistematicamente.
Junto  a  isso,  então,  devemos  assumir  que  o  meio  no  qual  os  profissionais,  em  geral,  e  o 
profissional de Educação Física, em particular, devem operar uma determinada intervenção é 
contingente vinculado a espaços socioculturais. Portanto, para Manfredi (1998 apud SORIANO; 
WINtERStEIN, 2006), algumas conotações relativas à noção de competência precisam ser 
examinadas com cautela, pois são pautadas, exclusivamente, em princípio de racionalidade 
técnica, constituída, muitas vezes, a partir de referências comportamentalistas  (PATTO, 1981 
citado por MANFREDI,  1998 apud SORIANO; WINTERSTEIN,  2006). Nesse  caso,  o  que de 
certa  forma  se  está procurando  são medidas  universalizadas  e  padrões  a  serem  seguidos, 
encobertos por subterfúgios como habilidades gerais, referências de conduta e determinadas 
experiências individuais, as quais acabam servindo como parâmetros de exclusão, deixando de 
fora habilidades outras, que não aquelas colocadas nessas referências.
07
4.1.1 Intervenções profissionais  em  Educação  Física  no  segmento 
não escolar 
O estudo e  o  enfoque de pesquisa das  intervenções profissionais  em  Educação  Física, mais 
precisamente daquelas atuantes na área não escolar, apresentam um contorno especial, por 
três motivos, a saber:
Um deslocamento do foco de observação na realização da pesquisa, que procura colocar as 
articulações e mobilização de recursos, que o profissional detém, no centro de análise, ao invés 
de avaliar se há ou não domínio suficiente de qualquer saber essencialmenteformalizado.
a recenticidade da inserção no mercado de trabalho de bacharéis em Educação Física, 
supostamente mais bem preparados para atuar no universo de trabalho não escolar, para o 
qual a demanda existe desde os primórdios da formação profissional na área. No entanto, 
ainda não conseguimos apontar implicações dessa especificidade da preparação e as possíveis 
consequências junto à intervenção.
Começamos a ter a sensação de uma quase saturação de estudos acerca da formação 
profissional  e,  contraditoriamente,  sem  um  impacto  muito  significativo  na  maior  parte  da 
configuração  dos  cursos  de  graduação  da  área.  Isso,  provavelmente,  vem  se  dando  em 
decorrência do distanciamento dos objetos desses estudos dos campos de intervenção, seja 
por  questões metodológicas  ou  viés  pragmático.  Além de,  geralmente,  procurarem  em  suas 
justificativas serem norteados pela importância e necessidade de adaptação de uma área de 
conhecimento academicamente mais tradicional para intervenção.
Recorremos ao autor  Lawson  (1990 apud SORIANO; WINTERSTEIN, 2006) para evidenciar 
algumas  fontes  de  variabilidade que a  organização do  trabalho profissional  em  Educação 
Física pode vir a sofrer:
 •  Receptividade e adoção de tecnologias relacionadas ao trabalho;
 •  Extensão da especialização do trabalho;
 •  Culturas e subculturas organizacionais;
 •  Táticas de socialização organizacional e sistemas de comunicação;
 •  Relações  para  ampliar  o  ambiente  organizacional:  autonomia  organizacional  versus 
heteronomia, competição com outras organizações prestadoras de serviço;
 • Características dos clientes-alunos: homogeneidade versus heterogeneidade, prestação de 
serviço individualizado versus atendimento em grupo, composição de gênero, socioeconômica 
e racial, receptividade e aceitação de normas, poder formal e informal;
 •  Sistemas de apoio organizacional: público versus privado, organizações não governamentais 
versus organizações financeiras;
 •  Gerenciamento organizacional: sua estrutura, estilo e prerrogativas;
 • objetivos do programa e dos sistemas de avaliação: objetivos singulares ou múltiplos, 
objetivos reais ou procedimentais, sistemas de responsabilidades.
08
Gestão de pessoas
Laureate International Universities
Mesmo colocados de maneira geral, esses aspectos nos oferecem uma dimensão da complexidade 
de variáveis organizacionais e de sua combinação, as quais estão submetidas as intervenções 
profissionais em Educação Física. Então, o principal problema em centrar exclusivamente nas 
análises, nas descrições e nas compreensões no tipo de razoamento científico, é que o trabalho 
profissional em Educação Física, como pertencente à organização social do trabalho, compartilha 
de suas variáveis, tais como divisão do trabalho, características da clientela, sistema de suporte 
e sistemas de recompensa, entre outros. Esses aspectos são muitas vezes ignorados no momento 
da realização ou sistematização do conhecimento advindo da pesquisa. Em um programa de 
Educação Física, é importante reconhecer essa complexidade de recursos diversos e não apenas 
o conhecimento científico.
Na direção de apontar a expansão do mercado de trabalho para o profissional de Educação 
Física, Godbout et al. (1992 apud SORIANO; WINTERSTEIN, 2006) apontam que o considerável 
aumento do número de pessoas envolvidas nos programas de atividade física em clubes, 
academias, parques, projetos esportivos e sociais, tem provocado algumas diversificações nos 
papéis dos profissionais de Educação Física no exercício diário da sua profissão.
Apesar de ser recente no Brasil a regulamentação da Educação Física como área profissional, 
os  dados  acerca  das  variáveis  da  intervenção  profissional  carecem  de  indicativos  e 
levantamentos significativos e mais precisos sobre as áreas e os locais de atuação profissional. 
Para a compreensão daquilo que compõe as intervenções/ações profissionais, faz-se necessário 
reconhecer a natureza multidimensional da subjetividade do profissional de Educação Física 
que vai imprimir no seu modo de agir elementos em comum.
Concluindo  esse  estudo  sobre  intervenções  profissionais  em  Educação  Física,  constatamos  a 
impossibilidade de criar um sistema ou protocolo fixo de avaliação para aferir uma intervenção 
competente, seja de maneira geral ou mesmo na Educação Física, que é o nosso objeto de estudo.
NÃo DEIXE DE CoNHECER?
A Missão do CONFEF é “garantir à sociedade que o direito constitucional de ser atendida na 
área de atividades físicas e esportivas seja exercido por profissionais de Educação Física”.
E que seus valores são: Tradição, Legitimidade, Comprometimento, Cooperação, Tolerância, 
Democracia, Saber profissional, Responsabilidade social e Solidariedade. Saiba mais em: 
<http://www.confef.org.br/confef>.
4.1.2 Especificidades da intervenção profissional
A intervenção profissional é a aplicação dos conhecimentos científicos, pedagógicos e técnicos, 
sobre a atividade física, com responsabilidade ética. De acordo com o Conselho Federal de 
Educação Física (CoNFEF), por meio da Resolução n.º 046, de 18 de fevereiro de 2002, que 
dispõe sobre a  intervenção do profissional de Educação Física e respectivas competências e 
define os  seus  campos de atuação profissional,  é possível  compreender o atual  estado das 
especificidades da intervenção profissional em Educação Física por meio dos seguintes trechos 
da Resolução:
 
09
4.1.2.1Responsabilidade social no exercício profissional
4.1.2.1.1Da intervenção profissional
A  Intervenção  Profissional  é  a  aplicação  dos  conhecimentos  científicos,  pedagógicos  e 
técnicos, sobre a atividade física, com responsabilidade ética. A intervenção dos profissionais 
de  Educação  Física  é  dirigida  a  indivíduos  e/ou  grupos-alvo,  de  diferentes  faixas  etárias, 
portadores de diferentes condições corporais e/ou com necessidades de atendimentos especiais 
e se desenvolve de forma  individualizada e/ou em equipe multiprofissional, podendo, para 
isso, considerar e/ou solicitar avaliação de outros profissionais, prestar assessoria e consultoria.
O profissional de Educação Física utiliza diagnóstico, define procedimentos, ministra, orienta, 
desenvolve,  identifica, planeja, coordena, supervisiona,  leciona, assessora, organiza, dirige e 
avalia as atividades físicas, desportivas e similares, sendo especialista no conhecimento da 
atividade física/motricidade humana nas suas diversas manifestações e objetivos, de modo a 
atender às diferentes expressões do movimento humano presentes na sociedade, considerando 
o contexto social e histórico-cultural, as características regionais e os distintos interesses e 
necessidades, com competências e capacidades de identificar, planejar, programar, coordenar, 
supervisionar, assessorar, organizar, lecionar, desenvolver, dirigir, dinamizar, executar e avaliar 
serviços, programas, planos e projetos, bem como realizar auditorias, consultorias, treinamentos 
especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares,  informes técnicos, 
científicos e pedagógicos, todos nas áreas das atividades físicas, do desporto e afins.
O  profissional  de  Educação  Física,  pela  natureza  e  pelas  características  da  profissão  que 
exerce, deve ser devidamente registrado no Sistema CoNFEF/CREFs - Conselho Federal/
Conselhos Regionais de Educação Física, possuidor da Cédula de Identidade Profissional, sendo 
interventor nas diferentes dimensões de seu campo de atuação profissional, o que supõe pleno 
domínio do conhecimento da Educação Física (conhecimento científico, técnico e pedagógico), 
comprometido com a produção, difusão e  socialização desse conhecimento a partir de uma 
atitude crítico-reflexiva.
4.1.2.1.2 Do exercício profissional
O profissional de Educação Física exerce suas atividades por meio de intervenções legitimadas 
por  diagnósticos,  utilizando  métodos  e  técnicas  específicas,  de  consulta,  deavaliação,  de 
prescrição e de orientação de sessões de atividades físicas e intelectivas, com fins educacionais, 
recreacionais, de treinamento e de promoção da saúde, observando a legislação pertinente 
e  o  Código  de  Ética  Profissional  e,  sujeito  à  fiscalização  em  suas  intervenções  no  exercício 
profissional pelo Sistema CONFEF/CREFs.
4.1.2.1.3 Dos meios da intervenção profissional
Na  sua  intervenção,  o  profissional  de  Educação  Física  utiliza  procedimentos  diagnósticos, 
técnicas e  instrumentos de medidas e avaliação  funcional, motora, biomecânica,  composição 
corporal, programação e aplicação de dinâmica de cargas, técnicas de demonstração, auxílio 
e segurança à execução dos movimentos, servindo-se de instalações, equipamentos e materiais, 
música e instrumentos musicais, tecnicamente apropriados.
4.1.2.1.4 Dos locais de intervenção
O exercício do profissional de Educação Física é pleno nos serviços à sociedade, no âmbito 
das atividades físicas e desportivas, nas suas diversas manifestações e objetivos. O profissional 
de Educação Física atua como autônomo e/ou em instituições e órgãos públicos e privados de 
prestação de serviços em atividade física, desportiva e/ou recreativa e em quaisquer locais 
onde possam ser ministradas atividades físicas, tais como: instituições de administração e prática 
desportiva, instituições de educação, escolas, empresas, centros e laboratórios de pesquisa, 
academias, clubes, associações esportivas e/ou recreativas, hotéis, centros de recreação, 
centros  de  lazer,  condomínios,  centros  de  estética,  clínicas,  instituições  e  órgãos  de  saúde, 
"Spas", centros de saúde, hospitais, creches, asilos, circos, centros de treinamento desportivo, 
10
Gestão de pessoas
Laureate International Universities
centros de treinamento de lutas, centros de treinamento de artes marciais, grêmios desportivos, 
logradouros públicos, praças, parques, na natureza e outros onde estiverem sendo aplicadas 
atividades físicas e/ou desportivas.
4.1.2.2 Capacitação profissional
Considerando as exigências de qualidade e de ética profissional nas intervenções, o profissional 
de Educação Física deverá estar capacitado para:
 •  Compreender,  analisar,  estudar,  pesquisar  (profissional  e  academicamente),  esclarecer, 
transmitir e aplicar os conhecimentos biopsicossociais e pedagógicos da atividade física e 
desportiva nas suas diversas manifestações, levando em conta o contexto histórico cultural;
 •  Atuar em todas as dimensões de seu campo profissional, o que supõe pleno domínio da 
natureza do conhecimento da Educação Física e das práticas essenciais de sua produção, 
difusão,  socialização  e  de  competências  técnico-instrumentais,  a  partir  de  uma  atitude 
crítico-reflexiva e ética;
 •  Disseminar e aplicar conhecimentos práticos e teóricos sobre a Educação Física (atividade 
física/motricidade humana/movimento humano), analisando-os na relação dinâmica entre 
o ser humano e o meio ambiente;
 • promover uma educação efetiva e permanente para a saúde e a ocupação do tempo livre 
e de lazer, como meio eficaz para a conquista de um estilo de vida ativo e compatível com 
as necessidades de cada etapa e condições da vida do ser humano;
 • Contribuir para a formação integral de crianças, jovens, adultos e idosos, no sentido de que 
sejam cidadãos autônomos e conscientes;
 • Estimular e fomentar o direito de todas as pessoas à atividade física, por vias formais e/ou 
não formais;
 •  Promover estilos de vida saudáveis,  conciliando as necessidades de  indivíduos e grupos, 
atuando como agente de transformação social;
 •  Conhecer e utilizar os recursos tecnológicos, inerentes à aplicação profissional.
NÃo DEIXE DE lER...
Segundo as novas tendências mundiais, um profissional de excelência é um profissional que cria o 
hábito de estudar por toda a vida, um estudante para a vida toda. Assim, uma forma de se manter 
sempre bem informado é fazer a leitura das revistas do CONFEF no site do Conselho. Para ler os 
artigos on-line, clique aqui: <http://www.confef.org.br/confef/comunicacao/revistaedf/>.
4.1.2.3 Especificidades da intervenção profissional
4.1.2.3.1 Regência/docência em Educação Física
Identificar, planejar, programar, organizar, dirigir, coordenar, supervisionar, desenvolver, avaliar 
e lecionar os conteúdos do componente curricular/disciplina Educação Física, na Educação Infantil, 
no Ensino Fundamental, Médio e Superior e nas atividades de natureza técnico-pedagógicas 
(Ensino,  Pesquisa  e  Extensão),  no  campo das  disciplinas  de  formação  técnico-profissional  no 
Ensino Superior, objetivando a formação profissional.
11
4.1.2.3.2 treinamento desportivo
Identificar,  diagnosticar,  planejar,  organizar,  dirigir,  supervisionar,  executar,  programar, 
ministrar, prescrever, desenvolver, coordenar, orientar, avaliar e aplicar métodos e técnicas de 
aprendizagem, aperfeiçoamento, orientação e treinamento técnico e tático, de modalidades 
desportivas, na área formal e não formal.
4.1.2.3.3 preparação física
Diagnosticar,  planejar,  organizar,  supervisionar,  coordenar,  executar,  dirigir,  programar, 
ministrar, desenvolver, prescrever, orientar e aplicar métodos e técnicas de avaliação, prescrição 
e  orientação  de  atividades  físicas,  objetivando  promover,  otimizar,  reabilitar,  maximizar  e 
aprimorar o funcionamento fisiológico orgânico, o condicionamento e o desempenho físico dos 
praticantes das diversas modalidades esportivas, acrobáticas e artísticas.
4.1.2.3.4 avaliação física
Diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar, coordenar, executar, dirigir, programar, ministrar, 
desenvolver,  prescrever,  orientar,  identificar  necessidades,  desenvolver  coleta  de  dados, 
entrevistas, aplicar métodos e técnicas de medidas e avaliação cineantropométrica, biomecânica, 
motora, funcional, psicofisiológica e de composição corporal, em laboratórios ou no campo prático 
de intervenção, com o objetivo de avaliar o condicionamento físico, os componentes funcionais e 
morfológicos e a execução técnica de movimentos, objetivando orientar, prevenir e reabilitar o 
condicionamento, o rendimento físico, técnico e artístico dos beneficiários.
4.1.2.3.5 Recreação em atividade física
Diagnosticar,  identificar,  planejar,  organizar,  supervisionar,  coordenar,  executar,  dirigir, 
assessorar, dinamizar, programar, ministrar, desenvolver, prescrever, orientar, avaliar e aplicar 
atividades físicas de caráter lúdico e recreativo, objetivando promover, otimizar e restabelecer 
as perspectivas de lazer ativo e bem-estar psicossocial e as relações socioculturais da população.
4.1.2.3.6 orientação de atividades físicas
Diagnosticar,  planejar,  organizar,  supervisionar,  coordenar,  executar,  dirigir,  assessorar, 
dinamizar,  programar,  desenvolver,  prescrever,  orientar,  avaliar,  aplicar métodos  e  técnicas 
motoras diversas, aperfeiçoar, orientar e ministrar os exercícios físicos, objetivando promover, 
otimizar,  reabilitar  e  aprimorar  o  funcionamento  fisiológico  orgânico,  condicionamento  e 
o desempenho fisiocorporal, orientar para: o bem-estar e o estilo de vida ativo, o  lazer, a 
sociabilização, a educação, a expressão e a estética do movimento, a prevenção de doenças, 
a compensação de distúrbios funcionais, o restabelecimento de capacidades fisiocorporais, a 
autoestima, a cidadania, a manutenção das boas condições de vida e da saúde da sociedade.
4.1.2.3.7 Gestão em educação física e desporto
Diagnosticar,  identificar,  planejar,  organizar,  supervisionar,  coordenar,  executar,  dirigir, 
assessorar,  dinamizar,  programar,  ministrar,  desenvolver,  prescrever,  prestar  consultoria, 
orientar, avaliar e aplicar métodos e técnicas de avaliação na organização, administração e/
ou gerenciamento de  instituições,  entidades, órgãos e pessoas  jurídicas  cujas atividades fins 
sejam atividades físicas e/ou desportivas.
4.1.2.4 Conceituação de termos
4.1.2.4.1 atividadefísica
Atividade  física  é  todo  movimento  corporal  voluntário  humano,  que  resulta  em  um  gasto 
energético acima dos níveis de  repouso,  caracterizado pela atividade do cotidiano e pelos 
exercícios físicos. trata-se de comportamento inerente ao ser humano com características 
biológicas e socioculturais.
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No âmbito da  intervenção do profissional de Educação Física, a atividade física compreende a 
totalidade de movimentos corporais, executados no contexto de diversas práticas: ginásticas, exercícios 
físicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e 
acrobáticas, musculação,  lazer,  recreação,  reabilitação,  ergonomia,  relaxamento  corporal,  ioga, 
exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais.
4.1.2.4.2 Exercício físico
Sequência  sistematizada  de  movimentos  de  diferentes  segmentos  corporais,  executados  de 
forma planejada, segundo um determinado objetivo a atingir.
uma das formas de atividade física planejada, estruturada, repetitiva, que objetiva o 
desenvolvimento da aptidão física, do condicionamento físico, de habilidades motoras ou 
reabilitação  orgânico-funcional,  definido  de  acordo  com  diagnóstico  de  necessidade  ou 
carências específicas de seus praticantes, em contextos sociais diferenciados.
4.1.2.4.3 Desporto/esporte
Atividade competitiva, institucionalizado, realizado conforme técnicas, habilidades e objetivos 
definidos pelas modalidades desportivas, determinado por regras preestabelecidas que lhe dá 
forma, significado e identidade, podendo, também, ser praticado com liberdade e finalidade 
lúdica  estabelecida  por  seus  praticantes,  realizado  em  ambiente  diferenciado,  inclusive  na 
natureza (jogos: da natureza, radicais, orientação, aventura e outros). A atividade esportiva é 
aplicada, ainda, na promoção da saúde e em âmbito educacional de acordo com diagnóstico e/
ou conhecimento especializado, em complementação a interesses voluntários e/ou organização 
comunitária de indivíduos e grupos não especializados.
4.1.2.4.4 Educação Física
A Educação Física contempla, dentre outros, os significados:
 •  O conjunto das atividades físicas e desportivas;
 •  A profissão constituída pelo conjunto dos graduados habilitados, e demais habilitados, no 
Sistema CoNFEF/CREFs, para atender às demandas sociais referentes às atividades físicas 
nas suas diferentes manifestações, constituindo-se em um meio efetivo para a conquista de 
um estilo de vida ativo dos seres humanos;
 •  O componente curricular obrigatório, em todos os níveis e modalidades do ensino básico, 
cujos objetivos estão expressos em Legislação específica e nos projetos pedagógicos;
 •  Área de estudo e/ou disciplina no Ensino Superior;
 • o corpo de conhecimento, entendido como o conjunto de conceitos, teorias e procedimentos 
empregados para elucidar problemas teóricos e práticos, relacionados à esfera profissional e 
ao empreendimento científico, na área específica das atividades físicas, desportivas e similares.
4.1.2.4.5 Profissional de Educação Física
O  profissional  de  Educação  Física  é  especialista  em  atividades  físicas,  nas  suas  diversas 
manifestações - ginásticas, exercícios físicos, desportos,  jogos,  lutas, capoeira, artes marciais, 
danças,  atividades  rítmicas,  expressivas  e  acrobáticas,  musculação,  lazer,  recreação, 
reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade 
laboral e do cotidiano e outras práticas corporais, tendo como propósito prestar serviços que 
favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/
ou  restabelecimento  de  níveis  adequados  de  desempenho  e  condicionamento  fisiocorporal 
dos  seus  beneficiários,  visando  à  consecução  do  bem-estar  e  da  qualidade  de  vida,  da 
consciência, da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças, de acidentes, 
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de problemas posturais, da compensação de distúrbios funcionais, contribuindo, ainda, para a 
consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, 
da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos 
de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo.
4.2 Conhecimento do objeto de trabalho, áreas 
de atuação e mercado de trabalho para o 
profissional de Educação Física
Para compreendermos o papel que está sendo desempenhado pelos profissionais de Educação 
Física nos dias atuais, devemos fazer uma viagem no tempo, nos anos de 1960, 1970 e 1980, 
quando o mercado de trabalho para o professor de Educação Física era constituído por dar 
aulas nas escolas públicas e particulares, e como treinador ou preparador físico de equipes de 
futebol, atletismo, natação, basquete e voleibol, entre outros. Nas escolas, o professor ministrava 
atividades físicas,  jogos recreativos e tinha como objetivo formar o cidadão. Organizava os 
campeonatos internos e participava de jogos escolares. Nos clubes, preparava as equipes de 
competição, sendo preparador físico ou treinador. o mercado de trabalho se resumia a esses 
dois segmentos. Nos anos de 1970, surge o mercado das academias de ginástica, impulsionado 
pela mídia e pelas  revistas especializadas. Destaca-se,  também, a  influência da novela da 
Rede Globo,  chamada  “Dancing Days”,  que  foi  um  enorme  sucesso  à  época  e  a  trama  se 
passava em uma academia de ginástica. A dança, a música e os personagens com um belo 
corpo físico adentravam nos lares brasileiros todas as noites por meio da televisão.
Os professores de dança e ginástica eram contratados para ensinar os passos, os movimentos 
para a juventude da época, que dançava alegremente nas chamadas discotecas – outro 
fenômeno social brasileiro.
Com o término do regime militar (1985), novos mercados de trabalho foram surgindo em 
locais como hotéis, condomínios, centros de estética, hospitais, clínicas, centros de treinamentos 
públicos  e  privados,  centros  de  treinamentos  de  lutas,  parques  públicos,  organizações  não 
governamentais, casas de repouso, empresas, centros e laboratórios de pesquisa e centros 
de  lazer, entre outros. Nesse período, constatamos o  surgimento de  inúmeras  faculdades de 
Educação Física, nas quais o objetivo era atender a essa demanda de mercado, formando os 
alunos em grande número e com bons conhecimentos técnico e científico.
Nos dias atuais (2018), a Educação Física comemora 20 anos de existência legal e milhares de 
profissionais exercem um trabalho reconhecido por toda a sociedade como de extrema importância. 
Atendem a crianças, a  jovens, a adultos e a  idosos em salas de ginástica, piscinas, condomínios, 
hotéis, parques públicos, sempre orientando e ensinando a importância da atividade física.
O profissional de Educação Física utiliza métodos próprios de diagnóstico, define procedimentos, 
ministra, planeja, coordena, leciona, assessora, organiza, dirige e avalia as atividades físicas 
e desportivas, sendo um especialista no conhecimento da atividade física. Compreende as 
diferentes expressões do movimento humano presentes na sociedade, considera o contexto 
social e histórico-cultural, as características regionais e os distintos interesses e necessidades 
com competência e capacidade de identificar, planejar, programar, lecionar, executar e avaliar 
serviços, programas e projetos. Realiza consultorias, treinamentos especializados, integra equipes 
multidisciplinares e interdisciplinares. Na sua intervenção, o profissional de Educação Física utiliza 
procedimentos diagnósticos, técnicas e instrumentos de medidas e avaliação funcional, motora, 
biomecânica, composição corporal, programação e aplicação de dinâmica de cargas, técnicas 
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de demonstração, auxílio e segurança à execuçãodos movimentos, servindo-se de instalações, 
equipamentos e materiais, músicas e instrumentos musicais, tecnicamente preparados.
Nos dias de hoje, o profissional de Educação Física é capaz de compreender, estudar, pesquisar 
(profissional e academicamente), esclarecer, transmitir e aplicar conhecimentos biopsicossociais 
e pedagógicos da atividade física e desportiva nas suas diversas manifestações, sempre 
considerando o contexto histórico-cultural. Atua em todas as dimensões de seu campo profissional, 
o que supõe pleno domínio da natureza do conhecimento da Educação Física e das práticas 
essenciais de sua produção, difusão, socialização e de competências técnicas-instrumentais a 
partir de uma atitude crítico-reflexiva e ética.
Esse moderno profissional promove uma educação efetiva e permanente para a  saúde e a 
ocupação do tempo livre e de lazer, como meio eficaz para a conquista de um estilo de vida 
ativo e compatível com as necessidades de cada etapa e condições da vida do ser humano. 
Contribui para a formação integral de crianças, jovens, adultos e idosos no sentido de que sejam 
cidadãos autônomos e conscientes. Estimula e fomenta o direito de todas as pessoas à atividade 
física por vias formais e/ou não formais. Promove um estilo de vida saudável, conciliando as 
necessidades de indivíduos e grupos, sempre atuando como agente de transformação social. 
Conhece e utiliza recursos tecnológicos inerentes à atuação profissional.
Na rotina diária de trabalho, esse profissional vai realizar uma atividade como avaliação física. 
Primeiramente,  irá  diagnosticar,  entrevistar,  identificar  as  necessidades,  desenvolver  coleta 
de dados e, então, aplicar métodos e técnicas de medidas e avaliação cineantropométrica, 
biomecânica, motora, funcional, psicofisiológica e de composição corporal em laboratórios ou no 
campo prático de intervenção, com o objetivo de avaliar o condicionamento físico, os componentes 
funcionais e morfológicos e a execução de técnicas de movimentos, objetivando orientar, prevenir 
e reabilitar o condicionamento, o rendimento físico, técnico e artístico dos beneficiários.
outro exemplo de atuação de um professor de Educação Física moderno é a arte de ministrar 
recreação  em  forma  de  atividade  física.  O  profissional  de  Educação  Física  irá  prescrever 
atividades físicas de caráter lúdico e recreativo objetivando promover, otimizar e restabelecer 
as perspectivas de lazer ativo e bem-estar psicossocial e as relações socioculturais da população. 
Normalmente, essas atividades são desenvolvidas em escolas, clubes, projetos esportivos-sociais, 
acampamentos, casas de repouso de idosos, hospitais, creches, hotéis e eventos, entre outros.
Outra ação que o professor de Educação Física realiza é em gestão, esta, em Educação Física e 
desporto. Nesse caso, o seu trabalho é identificar, planejar, prestar consultoria, avaliar e aplicar 
métodos e técnicas de avaliação na organização, administração e/ou gerenciamento de instituições, 
entidade, órgãos e pessoas jurídicas cujas atividades fins sejam atividades físicas e/ou esportivas. 
Destaca-se, também, o trabalho de orientação de atividades físicas, que é aplicar métodos 
e  técnicas motoras  diversas,  orientar  e ministrar  os  exercícios  físicos  objetivando  otimizar  e 
aprimorar o funcionamento fisiológico orgânico, o condicionamento e o desempenho fisiocorporal. 
Deve, também, orientar o seu cliente ou aluno para o bem-estar e o estilo de vida ativo, o lazer, 
a sociabilização, a educação, a expressão e a estética do movimento, a prevenção de doenças, 
a compensação de distúrbios funcionais, o restabelecimento de capacidades fisiocorporais, a 
autoestima, a cidadania, a manutenção das boas condições de vida e da saúde da sociedade.
Quando  esse  profissional  de  Educação  Física  é  contratado  por  um  clube,  organização,  ou 
pessoas para ministrar uma preparação física, ele deverá aplicar métodos e atividades físicas 
objetivando maximizar e aprimorar o funcionamento fisiológicoorgânico, o condicionamento e 
o desempenho dos praticantes das diversas modalidades esportivas, acrobáticas e artísticas.
Se o objetivo do seu trabalho é o treinamento desportivo, deverá aplicar métodos e técnicas 
de aprendizagem, aperfeiçoamento, orientação e treinamento técnico e tático de modalidades 
desportivas, na área formal e não formal.
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Se o convite for para ministrar aulas em colégios públicos, privados ou universidades, deverá 
planejar, programar e ministrar os conteúdos do componente curricular/disciplina Educação Física 
nos Ensinos Fundamental, Médio e Superior e nas atividades de natureza técnico-pedagógica 
(ensino,  pesquisa  e  extensão)  no  campo das  disciplinas  de  formação  técnico-profissional  no 
Ensino Superior, objetivando a formação profissional.
Outro segmento que esse profissional atua é o desporto/esporte. São atividades competitivas, 
institucionalizadas  realizadas  conforme  técnicas,  habilidades  e  objetivos  definidos  pelas 
modalidades  desportivas,  determinadas  por  regras  preestabelecidas  que  lhe  dá  forma, 
significado e identidade, podendo também ser praticadas com liberdade e finalidade lúdica 
estabelecida por seus praticantes, realizadas em ambiente diferenciado, inclusive na Natureza 
(p. ex., jogos ao ar livre, esportes radicais e esportes de aventura, dentre outros). a atividade 
esportiva aplica-se ainda, na promoção da saúde e em âmbito educacional de acordo com o 
diagnóstico e/ou conhecimento especializado, em complementação aos interesses voluntários e/
ou da organização comunitária de indivíduos e grupos não especializados.
4.3 A intervenção do profissional de Educação 
Física e os desafios contemporâneos
Aqui, apresentaremos alguns aspectos para a reflexão sobre o profissional de Educação Física, sua 
atuação na sociedade, mercado de trabalho, competência profissional, o sistema CONFEF-CREF, a 
importância da regulamentação de um conselho para a profissão de Educação Física, postura ética 
desse profissional frente aos seus alunos e pares, e analisar os impactos que o seu trabalho produz 
na sociedade, guia de princípios de conduta ética do estudante de Educação Física.
Para a compreensão dos fatos é necessário conhecer um pouco da história desses professores 
de Educação Física que lutaram desde os anos 1940-1950 para a criação de um conselho de 
Educação Física e a legalização da profissão, fato que ocorreu somente no ano de 1998. Na 
década de 1940 existiam as associações dos professores de Educação Física – apEFs – nos 
estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Reuniões foram realizadas, propostas 
foram apresentadas e, finalmente, aprovaram a ideia que deveriam fundar a Federação de 
professores de Educação Física – FBapEF, no ano de 1946. os seus objetivos eram a união da 
categoria e a legalização da profissão. 
as críticas que são direcionadas àqueles professores são que eles não conseguiram desenvolver 
ações efetivas para que tais objetivos fossem alcançados. Nos anos 1980, um novo grupo de 
professores se reuniu e, após debates, redigiu algumas propostas pleiteando a regulamentação 
da profissão. Essas propostas foram convertidas em um projeto para análise e aprovação do 
Legislativo que, no final, foi vetado pelo Presidente da República à época, José Sarney. 
No final da década de 1990, novos grupos se reuniram, novas propostas foram apresentadas 
e um novo projeto foi encaminhado ao legislativo, que o aprovou e foi, portanto, promulgado 
pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 01 de setembro de 1998, 
publicado no Diário Oficial de 02 de setembro de 1998.
Hoje, nós, profissionais de Educação Física, devemos reconhecer nomes como os dos professores 
Inezil  Penna  Marinho,  Jacinto  Targa  e  Manoel  Monteiro  por  apresentarem  essa  tese  de 
regulamentação da profissão nos anos 1950. Eles apresentaram essa ideia e defenderam a 
sua importância sempre fazendo um paralelo com as demais profissõesregulamentadas como 
a Ordem dos Advogados ou o Conselho dos Médicos, sem, no entanto, tomarem qualquer ação 
efetiva no sentido de consolidar a proposta. Hoje, com um novo olhar crítico, entende-se ter 
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sido em virtude de, na época, os profissionais atuarem prioritariamente em escolas, os cursos 
serem exclusivamente de licenciatura, e os currículos voltados à formação de profissionais para 
atuarem no ensino formal. Historicamente, a área era responsável por preparar profissionais a 
um mercado predeterminado: a escola.
um acontecimento marcante nesse breve relato histórico da criação e regulamentação de um 
Conselho de Educação Física ocorreu no ano de 1972, no III Encontro de professores de Educação 
Física, organizado pela Associação dos Professores de Educação Física da Guanabara, cidade 
do Rio de Janeiro.
após a apresentação de diversas propostas e debates, uma recomendação foi aprovada, a 
proposta de criação de Conselhos Regionais e Federal de Educação Física, em que se destaca 
o seguinte registro deliberativo:
“4º tema: Conselhos Regionais e Federal dos titulados em Educação Física e Desporto:
 • É de interesse dos titulados em Educação Física e Desporto a criação dos Conselhos Regionais 
e Federal, reguladores da profissão.
 •  O Código de Ética Profissional é fundamental para as relações de trabalho entre os titulados 
em Educação Física e Desporto, tanto na área particular, como no oficial.
 •  Os participantes do III Encontro dos professores de Educação Física retificam o trabalho que 
foi executado no encontro anterior, sobre o problema da criação dos Conselhos Regionais 
e Federal dos titulados em Educação Física e Desportos e, solicitam providências junto às 
autoridades do Executivo e Legislativo Federal. ”
Contudo, somente em meados dos anos 1980 que são efetivamente identificadas as ações para 
a apresentação do projeto e regulamentação da profissão no Legislativo.
Assim,  fica  claro  que  a  questão  da  regulamentação  é  uma aspiração  antiga  da  categoria 
profissional.  Essas  ideias  foram  debatidas  desde  os  anos  1950  em  diversos  eventos,  pelos 
formadores de opinião, e se transformaram em ação efetiva apenas a partir da década 
de  1980,  quando,  então,  encontramos  a  questão  da  regulamentação  profissional  sendo 
efetivamente debatida e, as ações concretas, políticas, sendo efetivamente dinamizadas. 
No início dos anos 1980, resgata-se a Federação Brasileira de associações de Educação Física – 
FBAPEF que, mediante uma atuação efetiva e democrática, motiva o surgimento de Associações 
de professores de Educação Física – apEFs, em todos os estados brasileiros. Nos estados do 
Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo, dentre outros, 
ao longo da década de 1980, as apEFs promoveram diversos congressos. a pauta era discutir 
os rumos da disciplina e da profissão. A necessidade de consolidar a regulamentação recebeu 
aprovação em todos os estados.
Fundamentado nessas propostas, foi formatado um projeto de lei que foi encaminhado 
à assembleia legislativa. Recebeu o número pl4559/84 e, após tramitações de praxe, foi 
aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro de 1989. Porém, foi vetado pelo presidente 
da República, José Sarney, baseando-se em parecer exarado pelo Ministério do Trabalho. Em 
razão dessa decepção, as APEFs entraram em colapso. O processo de desativação ocorreu 
inclusive no congresso da FBapEF de 1990.
No início de 1994, um grupo de estudantes de Educação Física preocupados com o crescente 
aumento de pessoas sem formação atuando no mercado emergente (academias, clubes, 
condomínios), procurou a APEF-RJ. A APEF, então, reafirmou a posição de que, para impedir tal 
abuso, fazia-se necessário um instrumento jurídico que determinasse serem os egressos das escolas 
de Educação Física os profissionais responsáveis pela dinamização das atividades físicas.
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Inicia-se uma nova luta pela regulamentação do profissional de Educação Física. Em janeiro de 
1995, durante o congresso da FIEP, em Foz do Iguaçu, foi lançado oficialmente o “Movimento 
pela Regulamentação do Profissional de Educação Física”. Em todos os eventos relativos à área 
(congressos, seminários, convenções), foram promovidas conferências, mesas redondas, debates 
relativos à regulamentação. Nas escolas de Educação Física, os estudantes promoviam encontros 
de discussão a respeito da regulamentação. um novo projeto de lei é então apresentado no 
ano de 1997. Esse projeto foi aprovado por unanimidade em reunião ordinária e remetido para 
a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. Foi aprovado na Câmara dos Deputados 
e, em junho de 1998, passou a ser analisado e apreciado pelo Senado, onde também foi 
aprovado por unanimidade e encaminhado à sanção presidencial.
Em 01 de setembro de 1998, o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, sancionou 
a Lei 9696/98, que foi publicada no Diário Oficial da União em 2 de setembro de 1998. Neste 
dia, encerrou-se uma luta por direitos trabalhistas iniciada nos anos 1940-1950 e uma nova Era 
se abriu para essa categoria de profissionais abnegados, que utilizam as atividades esportivas 
e o jogo como instrumento de educação, inclusão social e formação de cidadãos. No dia 01 de 
setembro comemora-se, em todo o país, o dia do profissional de Educação Física.
NÃo DEIXE DE lER...
Nunes e col. (2010) escreveram um artigo científico no qual articulam os desafios na formação do 
profissional bacharel em Educação Física, nos documentos oficiais e a sua intervenção no mundo do 
trabalho. ampliam as percepções e avaliam a proposta de formação nos saberes e conhecimen-
tos para esse campo de atuação, além de apresentarem desafios e perspectivas para formar o 
bacharel em Educação Física no Brasil.
para ler esse documento, clique aqui: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex-
t&pid=S1980-65742012000200008&lng=pt&tlng=pt>.
4.4 o sistema CoNFEF/CREF como elemento-chave 
nas representações sociais sobre a Educação Física
O sistema CONFEF/CREF é o órgão responsável pelo exercício profissional na área de Educação 
Física e que tem como objetivo investigar com fins educativos e científicos as possíveis formas 
de  expressão  de  atividade  física.  Atua  no  sentido  que  todos  os  profissionais  de  Educação 
Física possuam uma formação acadêmica de excelente nível e participem de programas de 
aprimoramento técnico-científico e cultural. Esses profissionais se organizam em todos os estados 
brasileiros através dos CREFs, que são os Conselhos Regionais de Educação Física. para a 
compreensão da importância desse sistema para a categoria dos profissionais de Educação 
Física, devemos conhecer um pouco da história das lutas de professores de Educação Física 
para a legalização da profissão.
Esse processo começou nos anos 1940-1950 sem que conseguissem resultados efetivos. No ano de 
1984, um grupo de intelectuais de Educação Física se reuniu em um congresso na cidade de Belo 
Horizonte e após muitos debates, redigiu um documento no qual numerava as diretrizes para uma 
nova Educação Física brasileira. Esse importante documento foi a Carta Belo Horizonte (1984).
No ano de 1989 houve outro grande encontro de professores de Educação Física nos Jogos 
escolares brasileiros, que emitiram um documento estabelecendo os nortes para um esporte 
comprometido com a educação. No campo internacional, no ano de 1999, a área de Educação 
Física foi objeto de três encontros internacionais importantes que analisaram os principais 
aspectos das práticas básicas educativas: 
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 • World Summit on Physican Education (Berlim): onde foi expedida a agenda Berlim, a 
qual estabeleceu, principalmente, a necessidade de uma Educação Física de qualidade, 
após concluírem sua importância para a sociedade.
 • III Encontro de Ministros e Responsáveis pelo Esporte e Educação Física (IIIMINIPS / Punta 
del Leste): cujas conclusões constituíram a Declaração de punta del leste, que ofereceu 
diretrizes para as ações governamentais a favor da Educação Física e do esporte.
 • Congresso Mundial FIEP (Foz do Iguaçu):  onde  foi  lançado  o Manifesto Mundial  FIEP de 
Educação Física 2000. Este manifesto, a partir do pressuposto do direito de todos à Educação 
Física, renovou o conceito de Educação Física e estabeleceu as suas relações com as outras áreas 
(educação, esporte, cultura, ciência, saúde, lazer, turismo) e ainda evidenciou o seu compromisso 
com os grandes problemas/questões da humanidade nesse limiar de século (exclusão social, 
países subdesenvolvidos, pessoas com necessidades especiais, meio ambiente, cultura da paz).
No Brasil, no ano de 1998, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, a categoria dos professores 
de Educação Física, atuando politicamente com deputados, senadores, empresários de grandes grupos 
educacionais, apresentou um projeto de Lei objetivando a legalização da categoria dos profissionais de 
Educação Física. Finalmente, em 01 de setembro de 1998, a lei 9696/98 foi aprovada pelo Congresso 
Nacional e sancionada pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
Foi a concretização de um sonho dos professores de Educação Física, que desde os anos 1940-1950 
acreditaram e lutaram para que esse sonho se tornasse realidade. Coube a professores de gerações 
futuras lutar politicamente e concretizar esse sonho, a regulamentação da profissão de Educação 
Física e a criação do Conselho Federal (CoNFEF) e Conselhos Regionais (CREFs) de Educação Física. 
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um dos mais importantes documentos aprovados pelo CoNFEF-CREF foi o Código de Ética dos 
Profissionais  de  Educação  Física.  Esse Código de  ética  está  fundamentado  nas Declarações 
universais dos Direitos Humanos e da Cultura, na Agenda 21 - que conceitua a proteção do Meio 
ambiente no contexto das relações entre os homens em sociedade, e, ainda, nos indicadores 
da Carta Brasileira de Educação Física 2000. Este documento, juntamente com a legislação 
referente  à  Educação  Física  e  seus  profissionais  nas  esferas  federal,  estadual  e  municipal, 
constitui o fundamento para a função mediadora do sistema CoNFEF-CREF no que concerne 
ao  código de ética. Ao  se  regulamentar a  Educação  Física  como atividade profissional,  foi 
identificada paralelamente a importância de conhecimentos técnicos e científicos especializados 
à  necessidade  de  desenvolvimento  de  competências  específicas  para  a  sua  aplicação  que 
possibilite estender a toda sociedade os valores e os benefícios advindos da sua prática. Esse 
Código propõe normatizar a articulação das dimensões técnicas e sociais com a dimensão ética 
de forma a garantir o desempenho profissional de Educação Física. A união de conhecimento 
científico e atitude referendada à necessidade de um saber e de um saber fazer que venham 
a se efetivar como um saber bem e um saber fazer bem.
Apresentamos, para leitura, as diretrizes para a sua carreira profissional, o Código de Ética dos 
Profissionais de Educação Física e o guia de conduta ética dos estudantes de Educação Física.
4.4.1 Código de Ética dos Profissionais de Educação Física
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 1º - O exercício da profissão exige do profissional de Educação Física conduta compatível com os 
preceitos da lei n.º 9.696/1998, do Estatuto do CoNFEF, deste Código, de outras normas expedidas 
pelo Sistema CONFEF/CREFs e com os demais princípios da moral individual, social e profissional.
Parágrafo Único - Este Código de Ética constitui-se em documento de referência para os Profissionais 
de Educação Física, no que se refere aos princípios e diretrizes para o exercício da profissão e 
aos direitos e deveres dos beneficiários das ações e dos destinatários das intervenções.
art. 2º - para os efeitos deste Código, considera-se:
I  - beneficiário, o  indivíduo ou  instituição que utilize os  serviços do Profissional de Educação 
Física;
II - destinatário, o Profissional de Educação Física.
Art.  3º  -  O  Sistema  CONFEF/CREFs  reconhece  como  Profissional  de  Educação  Física,  o 
profissional identificado consoante às características da atividade que desempenha nos campos 
estabelecidos da profissão.
Capítulo II
Dos Princípios e Diretrizes
Art. 4º - O exercício profissional em Educação Física pautar-se-á pelos seguintes princípios:
I - o respeito à vida, à dignidade, à integridade e aos direitos do indivíduo;
II - a responsabilidade social;
III - a ausência de discriminação ou preconceito de qualquer natureza;
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Gestão de pessoas
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IV - o respeito à ética nas diversas atividades profissionais;
V - a valorização da identidade profissional no campo das atividades físicas, esportivas e similares;
VI - a sustentabilidade do meio ambiente;
VII  - a prestação, sempre, do melhor serviço a um número cada vez maior de pessoas, com 
competência, responsabilidade e honestidade;
VIII - a atuação dentro das especificidades do seu campo e área do conhecimento, no sentido da 
educação e desenvolvimento das potencialidades humanas, daqueles aos quais presta serviços.
Art. 5º - São diretrizes para a atuação dos órgãos integrantes do Sistema CONFEF/CREFs e 
para o desempenho da atividade profissional em Educação Física:
I - comprometimento com a preservação da saúde do indivíduo e da coletividade, e com o 
desenvolvimento físico, intelectual, cultural e social do beneficiário de sua ação;
II - aperfeiçoamento técnico, científico, ético e moral dos Profissionais registrados no Sistema 
CONFEF/CREFs;
III - transparência em suas ações e decisões, garantida por meio do pleno acesso dos beneficiários 
e destinatários às informações relacionadas ao exercício de sua competência legal e regimental;
IV - autonomia no exercício da profissão, respeitados os preceitos legais e éticos e os princípios 
da bioética;
V - priorização do compromisso ético para com a sociedade, cujo interesse será colocado acima 
de qualquer outro, sobretudo do de natureza corporativista;
VI  -  integração  com  o  trabalho  de  profissionais  de  outras  áreas,  baseada  no  respeito,  na 
liberdade e independência profissional de cada um e na defesa do interesse e do bem-estar 
dos seus beneficiários.
Capítulo III
Das Responsabilidades e Deveres
Art. 6º - São responsabilidades e deveres do Profissional de Educação Física:
I - promover a Educação Física no sentido de que se constitua em meio efetivo para a conquista 
de  um  estilo  de  vida  ativo  dos  seus  beneficiários,  através  de  uma  educação  efetiva,  para 
promoção da saúde e ocupação saudável do tempo de lazer; 
II - zelar pelo prestígio da profissão, pela dignidade do Profissional e pelo aperfeiçoamento 
de suas instituições;
III  -  assegurar a  seus beneficiários  um  serviço profissional  seguro,  competente e atualizado, 
prestado com o máximo de seu conhecimento, habilidade e experiência;
IV - elaborar o programa de atividades do beneficiário em função de suas condições gerais de saúde;
V  - oferecer a  seu beneficiário, de preferência por escrito,  uma orientação  segura  sobre a 
execução das atividades e dos exercícios recomendados;
VI  -  manter  o  beneficiário  informado  sobre  eventuais  circunstâncias  adversas  que  possam 
influenciar o desenvolvimento do trabalho que lhe será prestado;
21
VII - renunciar às suas funções, tão logo se verifique falta de confiança por parte do beneficiário, 
zelando para que  os  interesses  do mesmo  não  sejam prejudicados  e  evitando declarações 
públicas sobre os motivos da renúncia;
VIII - manter-se informado sobre pesquisas e descobertas técnicas, científicas e culturais com o 
objetivo de prestar melhores serviços e contribuir para o desenvolvimento da profissão;
IX - avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal, e somente aceitar encargos quando 
se julgar capaz de apresentar desempenho seguropara si e para seus beneficiários;
X - zelar pela sua competência exclusiva na prestação dos serviços a seu encargo;
XI - promover e facilitar o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural das pessoas sob sua 
orientação profissional;
XII - manter-se atualizado quanto aos conhecimentos técnicos, científicos e culturais;
XIII - guardar sigilo sobre fato ou informação de que tiver conhecimento em decorrência do 
exercício da profissão, admitindo-se a exceção somente por determinação judicial ou quando 
o fato for imprescindível como única forma de defesa perante o tribunal de Ética do Sistema 
CONFEF/CREFs;
XIV  -  responsabilizar-se  por  falta  cometida  no  exercício  de  suas  atividades  profissionais, 
independentemente de ter sido praticada individualmente ou em equipe;
XV - cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão;
XVI - emitir parecer técnico sobre questões pertinentes a seu campo profissional, respeitando os 
princípios deste Código, os preceitos legais e o interesse público;
XVII - comunicar formalmente ao Sistema CoNFEF/CREFs fatos que envolvam recusa ou demissão 
de cargo, função ou emprego motivados pelo respeito à lei e à ética no exercício da profissão;
XVIII - apresentar-se adequadamente trajado para o exercício profissional, conforme o local de 
atuação e a atividade a ser desempenhada;
XIX - respeitar e fazer respeitar o ambiente de trabalho;
XX - promover o uso adequado dos materiais e equipamentos específicos para a prática da 
Educação Física;
XXI - manter-se em dia com as obrigações estabelecidas no Estatuto do CoNFEF.
XXII - portar e utilizar a Cédula de Identidade Profissional - CIP como documento identificador 
do pleno direito ao exercício profissional, observando, imperiosamente, o período de vigência 
do referido documento.
Art. 7º - No desempenho das suas funções é vedado ao Profissional de Educação Física:
I - contratar, direta ou indiretamente, serviços que possam acarretar danos morais para si 
próprio ou para seu beneficiário, ou desprestígio para a categoria profissional;
II - auferir proventos que não decorram exclusivamente da prática correta e honesta de sua 
atividade profissional;
III - assinar documento ou relatório elaborado por terceiros, sem sua orientação, supervisão ou 
fiscalização;
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Gestão de pessoas
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IV - exercer a profissão quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício por 
pessoa não habilitada ou impedida;
V - concorrer, no exercício da profissão, para a realização de ato contrário à lei ou destinado 
a fraudá-la;
VI - prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse a ele confiado;
VII - interromper a prestação de serviços sem justa causa e sem notificação prévia ao beneficiário;
VIII - transferir, para pessoa não habilitada ou impedida, a responsabilidade por ele assumida 
pela prestação de serviços profissionais;
IX  - aproveitar-se das  situações decorrentes do  relacionamento  com seus beneficiários para 
obter, indevidamente, vantagem de natureza física, emocional, financeira ou qualquer outra;
X – incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional; 
XI – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para registro no Sistema CONFEF/CREFs.
XII - vincular o seu nome e/ou registro a atividades de cunho manifestamente duvidoso.
Art. 8º - No relacionamento com os colegas de profissão, com outros profissionais nos diversos 
espaços de atuação profissional, a conduta do profissional de Educação Física será pautada 
pelos princípios de consideração, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados 
de harmonia da categoria profissional, sendo-lhe vedado:
I - fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras a colegas de profissão, 
ou a outros profissionais nos diversos espaços de atuação profissional;
II  -  aceitar  encargo  profissional  em  substituição  a  colega  que  dele  tenha  desistido  para 
preservar  a  dignidade  ou  os  interesses  da  profissão,  desde  que  permaneçam  as  mesmas 
condições originais;
III - apropriar-se de trabalho, iniciativa ou solução encontrados por terceiros, apresentando-os 
como próprios;
IV - provocar desentendimento com colega que venha o substituir no exercício profissional;
V - pactuar, em nome do espírito de solidariedade, com erro ou atos infringentes das normas 
éticas ou legais que regem a profissão.
art. 9º - No relacionamento com os órgãos e entidades representativos da categoria e da 
classe, o profissional de Educação Física observará as seguintes normas de conduta:
I - exercer com interesse e dedicação o cargo de dirigente de entidades de classe que lhe seja 
oferecido, podendo escusar-se de fazê-lo mediante justificação fundamentada;
II  -  jamais  se  utilizar  de  posição  ocupada  na  direção  de  entidade  de  classe  em  benefício 
próprio, diretamente ou através de outra pessoa;
III  -  denunciar  aos  órgãos  competentes  as  irregularidades  no  exercício  da  profissão  ou  na 
administração das entidades de classe de que tomar conhecimento;
IV - auxiliar a fiscalização do exercício Profissional;
V - zelar pelo cumprimento deste Código;
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VI - não formular, junto a beneficiários e estranhos, mau juízo das entidades de classe ou de 
Profissionais não presentes, nem atribuir seus erros ou as dificuldades que encontrar no exercício 
da Profissão à incompetência e desacertos daqueles;
VII - acatar as deliberações emanadas do Sistema CONFEF/CREFs;
VIII - manter-se em dia com as obrigações legais e pecuniárias relativas ao exercício profissional 
estabelecidas pelo Conselho Regional de Educação Física – CREF no qual tenha registro.
Capítulo IV
Dos Direitos e Benefícios
Art. 10 - São direitos do Profissional de Educação Física:
I - exercer a Profissão sem ser discriminado por questões de religião, raça, sexo, idade, opinião 
política, cor, orientação sexual ou de qualquer outra natureza;
II - recorrer ao Conselho Regional de Educação Física, quando impedido de cumprir a lei ou este 
Código, no exercício da profissão;
III - requerer desagravo público ao Conselho Regional de Educação Física sempre que se sentir 
atingido em sua dignidade profissional;
IV - recusar a adoção de medida ou o exercício de atividade profissional contrários aos ditames 
de sua consciência ética, ainda que permitidos por lei;
V - participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, principalmente na busca de 
aprimoramento técnico, científico e ético;
VI - apontar falhas e/ou irregularidades nos regulamentos e normas, formalmente, por escrito, 
aos gestores de eventos e de instituições que oferecem serviços no campo da Educação Física 
quando os julgar tecnicamente incompatíveis com a dignidade da profissão e com este Código 
ou prejudiciais aos beneficiários;
VII - receber salários ou honorários pelo seu trabalho profissional.
Parágrafo Único - As falhas e/ou irregularidades apontadas de acordo com o inciso VI deste 
artigo, quando não atendidas, deverão ser transformadas em denúncia que será formulada ao 
CREF, por escrito.
Art.  11  -  As  condições  para  a  prestação  de  serviços  do  profissional  de  Educação  Física 
serão definidas previamente à execução, de preferência, por meio de contrato escrito e, com 
pertinência na legislação vigente, sua remuneração será estabelecida em função dos seguintes 
aspectos:
I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a ser prestado;
II - o tempo que será consumido na prestação do serviço;
III  - a possibilidade do Profissional ficar  impedido ou proibido de prestar outros serviços no 
mesmo período;
IV - o fato de se tratar de serviço eventual, temporário ou permanente;
V - a necessidade de locomoção na própria cidade ou para outras cidades do Estado ou do País;
VI - a competência e o renome do Profissional;
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Gestão de pessoas
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VII - os equipamentos e instalações necessários à prestação do serviço;
VIII - a ofertade trabalho no mercado onde estiver inserido;
IX - os valores médios praticados pelo mercado em trabalhos semelhantes.
§  1º  - O  profissional  de  Educação  Física  poderá  transferir  a  prestação  dos  serviços  a  seu 
encargo a outro Profissional de Educação Física, com a anuência do beneficiário.
§ 2º - É vedado ao profissional de Educação Física oferecer ou disputar serviços profissionais 
mediante aviltamento de honorários ou concorrência desleal.
Capítulo V
Das Infrações e penalidades
Art. 12 - O descumprimento do disposto neste Código constitui infração ética, ficando o infrator 
sujeito a uma das seguintes penalidades, a ser aplicada conforme a gravidade da infração:
I - advertência escrita, com ou sem aplicação de multa;
II - censura pública;
III - suspensão do exercício da Profissão;
IV - cancelamento do registro profissional e divulgação do fato.
Art. 13 - Incorre em infração ética o Profissional que tiver conhecimento de transgressão deste 
Código e omitir-se de denunciá-la ao respectivo Conselho Regional de Educação Física.
art. 14 – as Comissões de Ética, as Juntas de Instrução e Julgamento, os tribunais Regionais de 
Ética e o Tribunal Superior de Ética são órgãos do Sistema CONFEF/CREFs com suas áreas de 
abrangência e competências elencadas no Código processual de Ética do Sistema CoNFEF/
CREFs.
Parágrafo Único - O documento mencionado no caput deste artigo corresponde ao ordenamento 
adjetivo no que respeita a materialidade do fenômeno ético no âmbito do exercício profissional 
da Educação Física e, garante os princípios norteadores da justiça alicerçados no devido 
processo legal, na ampla defesa, no contraditório e, no duplo grau de jurisdição.
Capítulo VI
Disposições Finais
Art. 15 - O registro no Sistema CONFEF/CREFs implica, por parte dos Profissionais de Educação 
Física, total aceitação e submissão às normas e princípios contidos neste Código.
art. 16 - Com vistas ao contínuo aperfeiçoamento deste Código, serão desenvolvidos 
procedimentos  metódicos  e  sistematizados  que  possibilitem  a  reavaliação  constante  dos 
comandos nele contidos.
art. 17 - os casos omissos serão analisados e deliberados pelo Conselho Federal de Educação 
Física.
Publicado no DOU n.º 221, de 19 de novembro de 2015 – Seção 1 – fls. 129 e 130.
25
4.4.2 Guia De Conduta Ética Dos Estudantes De Educação Física
Livro - Guia de conduta ética dos estudantes de Educação Física. 
Fonte: Confef.
NÃo DEIXE DE lER...
No site do CoNFEF estão disponíveis diversos outros documentos importantes para uma atuação 
profissional e ética. 
Confira todos eles em: <http://www.confef.org.br/confef/conteudo/1669> e faça parte do seleto 
grupo de profissionais competentemente engajados com essa maravilhosa profissão.
26
Gestão de pessoas
Laureate International Universities
Síntese
abordamos nesta unidade alguns aspectos relevantes para a formação do aluno do curso de 
Educação Física como noção de competência profissional implicada nas intervenções em Educação 
Física, a relação de causalidade entre competência e  intervenção profissional de excelência, as 
diretrizes para  intervenção do estudante de Educação Física e suas respectivas competências, o 
sistema CoNFEF-CREF como elemento-chave nas representações sociais sobre a Educação Física (o 
guia de princípios e conduta ética do estudante de Educação Física), os desafios e os impactos que 
a intervenção do profissional de Educação Física produz na sociedade, a expansão do mercado de 
trabalho para o profissional de Educação Física.
Acreditamos que após a leitura e a reflexão crítica desses tópicos, os alunos do curso de Educação 
Física terão uma noção da história da Educação Física brasileira, lutas políticas para a legalização da 
profissão, os diversos segmentos para atuação do profissional de Educação Física, as competências 
profissionais, a criação do sistema CONFEF-CREF, o Código de ética dos profissionais e o guia de 
princípios de conduta ética do estudante de Educação Física. 
27
Referências
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Competência. Movimento (ESEFID/UFRGS), Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 175-195, jan-abr. 2006. 
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