Atividade 05 - Respostas

Prévia do material em texto

PREZADOS, PARA A AULA QUE VEM SEGUE MATERIAL DE APOIO
1. ASSISTIR: https://www.youtube.com/watch?v=runnyy47xc0
2. o discurso de ódio ganha força à medida que florescem Fake News no solo da "pós-verdade", que faz com que o raciocínio do "penso, logo existo", de Descartes, se transforme em um "acredito, logo estou certo". De fato, temos visto que muitos governantes possuem uma agenda abertamente anti-direitos humanos. Como bem observado pela Anistia Internacional a respeito de um governante do Sudeste Asiático: "Não se pode dizer que não fomos advertidos. Durante sua campanha para a presidência das Filipinas, Rodrigo Duterte deixou bastante claro seu desprezo pelos direitos humanos e pelo Estado de Direito. O presidente jurou matar aproximadamente 100 mil pessoas - que se tornariam "comida de peixe". Ao longo do último ano, desde que Duterte se tornou presidente, milhares de pessoas foram assassinadas na chamada "guerra às drogas". "Se você conhece algum viciado, vá em frente e mate-o você mesmo", disse a uma multidão de apoiadores no ano passado. Inclinado a obscenidades, Duterte não faz nenhum esforço para polir suas palavras ou disfarçar suas intenções. "Minha ordem é de atirar para matá-los", disse a supostos infratores usuários de drogas. "Os direitos humanos não me importam, pode acreditar". 
PESQUISE SOBRE RODRIGO DUTERTE E RESPONDA: Se, hipoteticamente, essa situação ocorresse no Brasil, você saberia dizer como a ordem jurídica brasileira daria conta da proteção dos direitos humanos? VALE ATÉ 0,5 PONTOS PARA AV1.
Primordialmente, seria um atentado aos direitos e garantias fundamentais assegurados pela Constituição Federal. Atualmente, o Brasil encontra-se em uma situação semelhante; a população está confundindo o direito à liberdade de expressão com o “direito a falar do que bem entendo”. Desta forma, muitos usuários de redes sociais, por desconhecimento ou ignorância, ferem diretamente os direitos humanos, um exemplo disto são as disseminações de fake news que, nos dias de hoje, são rotineiras. Muitas dessas fake news atacam a honra e a dignidade daqueles que são vítimas. Diante disso, foi criado projeto de Lei nº 2630/2020 denominado, Lei das Fake News, da qual prevê a aplicação de sanções severas para os que desrespeitarem os direitos humanos bem como a disseminação de notícias falsas.
No que tange à postura de Duterte, caso tivéssemos um presidente que cometesse tais atrocidades, por ferir diretamente os Direitos Humanos, deveria ser afastado do cargo através de impeachment e além disso, deveria ser denunciado aos órgãos internacionais de proteção aos Direitos Humanos. 
3. Entre 2014 e 2018, a renda dos 5% mais pobres no Brasil caiu 39%. Nesse mesmo período, o país registrou um aumento de 67% na população que vive na extrema pobreza, segundo o levantamento. De acordo com José Antonio Moroni, dirigente do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), o Bolsa Família dá um patamar mínimo para as famílias em vulnerabilidade social poderem acessar direitos como educação e saúde. Seu fim, portanto, seria perigoso. 'O ciclo de pobreza é uma coisa hereditária no Brasil. O avô foi extremamente pobre, a filha é e o neto vai ser. Sem programas como esse, jamais haverá o rompimento do ciclo', explica. Desigualdade enraizada. Essa história faz do Brasil o sétimo país mais desigual do mundo, segundo o último relatório divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), ficando atrás apenas de nações do continente africano, como África do Sul, Namíbia, Zâmbia, República Centro-Africana, Lesoto e Moçambique. O levantamento tem como base o coeficiente Gini, que mede desigualdade e distribuição de renda. O documento, divulgado no fim de 2019, destaca ainda que apenas o Catar tem maior concentração de renda entre o 1% mais rico da população do que o Brasil. 'A parcela dos 10% mais ricos do Brasil concentra 41,9% da renda total do país, e a parcela do 1% mais rico concentra 28,3% da renda', diz o texto. No Catar, a parcela do 1% mais rico concentra 29% da renda do país. A desigualdade mostrada pelo relatório pode ser explicada por uma série de fatores, segundo Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil. Três deles, contudo, são determinantes para que o país permaneça numa posição negativa nos próximos anos: o racismo, a questão de gênero e a tributação de impostos. DITO ISSO...LEIA O ARTIGO DISPONÍVEL EM: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/02/20/por-que-brasil-e-o-setimo-pais-mais-desigual-do-mundo.htm E RESPONDA: Como podemos definir políticas públicas que estimulem a educação em direitos humanos, a fim de elevar a sociedade brasileira aos mais altos padrões de sua promoção e proteção perante a comunidade internacional? VALE ATÉ 0,5 PONTOS PARA. AV1
Primeiramente, para ser estimulada a educação em direitos humanos ela deveria ser matéria obrigatória desde o ensino fundamental, digo isto pois, apesar de serem ministradas as disciplinas de história, geografia e sociologia, grande parte do povo brasileiro ignora a própria história. 
Desde os primórdios, o mais onerado em todos os quesitos é a pessoa pobre e negra. Isso é algo que, atualmente, as pessoas ignoram e fingem desconhecer. Assim como a distribuição de renda do Bolsa Família. O valor é irrisório quando comparado às altas taxas de tributação visto que, o imposto que o pobre paga é o mesmo para o milionário. Mas para quem pesa mais? para aquele que recebe R$ 100,00 de bolsa família ou para aquele que tem proventos mensais de R$ 10.000,00? 
Este é um cálculo que jamais será resolvido por ser totalmente ignorado pelo próprio Estado. Cada vez mais as políticas públicas de distribuição de renda e educação estão escassas. O principal protesto que pode e deve ser feito, pela própria população, é nas urnas. O Brasil carece de políticos que realmente saibam exercer a política e de pessoas que saibam fazer valer seus direitos de cidadão. 
Mas, para isso mudar, a mentalidade da igualdade deve ser incutida nas novas gerações que, infelizmente, no atual cenário brasileiro, está desamparada pela desqualificação e desdém de seus governantes. A chave é a educação mas, ignorar e “tapar o sol com a peneira” é a medida que mais tem sido utilizada tanto pela população quanto pelo governo. Enquanto isso, os ricos ficam mais ricos e os pobres cada vez mais pobres!
LEITURA COMPLEMENTAR:
LEIA: https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/509929
Assista ao vídeo: Direitos humanos sob ataque: manifeste-se! Disponível em: https://youtu.be/CL1cz8CjI4w
Leia o artigo de: CUNHA, Rodrigo Carvalho da; MALDANER, Jair José; CAVALCANTE, Rivadavia Porto. Pedagogia histórico-crítica e educação em direitos humanos: alternativas para o desenvolvimento de uma cultura de promoção e respeito dos direitos humanos. Revista Debates em Educação. Maceió, v. 12, n. 26, p. 418-439, abr. 2020. Disponível em: 
https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/8478