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Doenças em animais marinhos
Mamíferos marinhos no Brasil
A maior parte dos mamíferos marinhos do BR são os cetáceos. Todos são profundamente afetados por ações antrópicas. O animal mais afetado atualmente é a toninha, animal costeiro e com fidelidade de sítio. 
As baleias mais comuns de vermos aqui no Brasil é a jubarte (sazonal, de junho a agosto, vem na época de acasalamento). As baleia franca (também sazonais) e as baleias de braide, não tem um ciclo migratório tão marcante como outras espécies.
Pinípedes, mais vistos no sul, visitantes anuais frequentes, são animais que saíram da época reprodutiva, vem para passear. 
Os atarídeos são os leões marinhos e os fossídeos são as focas (não tem apoio da nadadeira e toda a locomoção é como se fossem uma serpente rs). 
Os sirénios estão mais na região norte e nordeste do Brasil, o peixe boi marinho, são animais extremamente ameaçados, costeiros e costumam se aproximar de embarcações, sendo bem vulneráveis.
Doenças no mar 
O ambiente marinho tem uma riqueza muito maior de microrganismo, assemelha-se como uma “sopa de micróbios”, existe um papel das doenças no mar. 
Causas da mortalidade em massa: biotoxinas, doenças infeciosas, interação antrópica, derramamento de óleo, mudanças nas condições oceanográficas.
Por conta do mar ainda ser pouco explorado, até décadas passadas não existiam tantos relatos, a maioria eram de doenças parasitárias e bacterianas. 
Formas de interferência humana nas doenças de animais marinho:
- As atividades antrópicas, relatam um aumento do contato entre novos patógenos e potenciais hospedeiros, por exemplo a cinomose canina em focas-caranguejeiras. 
O krill é um hospedeiro intermediário de nematóides, e com o aumento da temperatura, mais krill, peixes se alimentaram mais e consequentemente aumentaram sua carna parasitária, também acometendo a população que se alimentava daquele pescado. 
- A alteração do ambiente age em favor do patógeno: Mudanças climáticas vêm provocando mudanças oceanográficas. A poluição também é um fator a ser considerado. 
Doenças não infecciosas 
Defeitos congênitos
- Neoplasias (tumores cutâneos, orais, genitais: papilomavirus, herpesvirus
- Trauma
· Intraespecífico como fratura de mandíbula ou costela
· Interespecífico como predações por tubarões ou outros mamíferos com mordidas e atividades sexuais como estupros entre espécies 
· Antropogênico como colisões com embarcações entre fraturas e hematomas, cortes por hélices 
- Exposição a som ou ruídos. 
O som para muitos animais é importante para localização, alimentação, reprodução, os cetáceos por exemplo usam muito o aparelho auditivo e qualquer movimentação é muito estressante para o ambiente marinho, quando falamos dessas exposições elas são crônicas ou agudas... Efeitos no aparelho auditivo, como biosonares, bombas subaquáticas, canhões de estouro sísmico... Podem causar lesão, os danos podem ser avaliados através da bula timpática.
Não-auditivos: Causam desorientação momentânea que pode levar o animal ao encalhe, alterações de comportamento, estresse, embolia gasosa ou gordurosa. São registradas mudanças em canto por exemplo usada para comunicação, o estresse faz com que o animalfique imunossuprimido
- Doença descompressiva - embolia gasosa. Animais de profundidades quando sofrem esse estresse sobem muito rápido, o que gera uma diferença grande de pressão podendo levar a morte. 
- Afecções de TGI. Torções e volvos intestinas
- Toxinas. Contaminantes antrópicos, derramamento de óleo, origem de pesticidas, industriais, ácidos domíicos (causa alteração de memória, neurológicas)
Doenças infecciosas
· Vírus
Morbilivirus (principalmente em focídeos e cetáceos)
Influenza: Mortabilidade em massa de focídeos (influenza aviária H10N7). Influenza B
Coronavirus
 Lesões cutâneas virais, tanto em cetáceos como em pinípedes e leões marinhos
Calcivirus causam lesões em bolhas, poxvirus se manifesta com o aspecto de tatuagem e herpesvirus, importantes zoonoses. 
 
Doenças bacterianas
Bactérias multi existentes pelo uso de antibióticos estão em aumento no ambiente marinho. 
Septicemia (bactérias invadem a corrente sanguínea): Aeromonas spp, E. coli, Pseudomonas spp, Salmonella spp, Vibrio spp, Corynebacterium spp, Nocardia spp, Staphylococcus spp, Streptococcus spp. 
Infecções respiratórias, pneumonias causadas por bactérias, normalmente são secundárias 
Doenças bacterianas dermatológicas. Geralmente infecções mistas. 
Gastrointestinais: Relativamente comuns. Clostridium, Salmonella, Helicobacter (comum da nossa fauna natural e as vezes acontece desequilíbrio) 
Brucelose: B. ceti, pinniedialis causam borto, meningite, meningoencefalite. Também relacionado ao aumento de mortalidade. 
Vibrio, importante zoonose
Mycobacterium: Tuberculose, não específicas. São zoonoses então é necessário segurança, uso de EPIs. M. pinnipedii, M. marinum causam pneumonia, lesões cutâneas, paniculite (inflamação de tecido desses animais), granulomas. 
Leptospirose. Leptospira interrogans sorovar Pomona: surtos cíclicos em pinípedes. Para os cetáceos não é um grande problema. Na necrópsia o quadro é muito específico. 
Doenças fúngicas 
Fungos: Aspergillus sp, Candida sp, Criptococcus neoformans. Ocorrem em indivíduos imunocompetentes (funções em funcionamento normal). 
Doenças parasitárias
Toxoplasma gondii: Doença que foi introduzida nessa população marinha. Disseminação sistêmica de taquizoitos: fatal para fetos e imunossuprimidos, forma clínica não relatada em misticetos. 
Parasitoses respiratórias: Halocercus sp, Parafilaroides; Otrostrongylos cicumlitus