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Corrente galvânica Correntes polares (positivos ou negativos). Corrente terapêutica mais antiga -> começou a ser usada em experimentos em 1791 por luigi galvani. Corrente direta: fluxo constante de elétrons de modo unidirecional. Não tem interrupção ou variação de intensidade. Corrente contínua de só uma fase. Não tem ajustes de pulsos. Forma pulsada -> corrente interrompida. Efeitos físicos: Eletrotérmico: partículas de carga -> micro vibração; leve aquecimento -> sem efeitos terapêuticos. Eletroquímico: eletrólise; íons sofrem dissociação, sem alteração em sua polaridade -> formação de ácidos ou bases. -> meio muito ácido/básico causa irritação dos tecidos que pode causar alguma lesão (queimadura) Eletrofísico: migração de moléculas para um dos polos. excitação de nervos periféricos (aumento/liberação sódio e potássio). atração das moléculas -> movimentação de fluidos. Efeitos polares: em baixo dos eletrodos, reações pelo acúmulo de íons, eletrodo positivo -> meio ácido; eletrodo negativo -> meio básico. vasodilatação e excitação nervosa. Efeitos interpolares: ocorre entre os eletrodos. ação vasomotora e trófica (leve contração muscular e dos vasos sanguíneos), ativação da circulação e aumento do metabolismo. ação sobre o sistema nervoso: principalmente do sistema nervoso periférico. Galvano Narcose. Eletrodo positivo -> sedativo/analgesico. Eletrodo negativo -> excitatório (nervoso). Pode ser prejudicial (região que já está hipersensível) e benéfico (recuperação neurológica -> aumento do estímulo). Efeitos fisiológicos Hiperemia ativa: vasodilatação. primário: vasodilatação eletrodo. Latente: hiperemia desaparece. Ativo: hiperemia reflexa. Pode ocorrer horas depois da aplicação -> parte periférica fica estimulada e qualquer estimulo da região pode induzir uma vasodilatação. Nervos vasomotores permanecem hipersensibilizados -> aumenta oxigenação, metabolismo e aumenta a irrigação e nutrientes. Analgesia: promove uma elevação limiar ativação de nervos sensitivos, diminuição de edema (pressão) e diminuição de tônus simpático (um dos responsáveis pela condução da dor). Eletrosmose (eletroendosmose): líquido segue do polo positivo para o negativo. Reduz o edema ou hidratação do tecido. A água é neutra, mas o edema apresenta características positivas, sendo atraído para o polo negativo. Efeito motor: favorece a ação/reação neuromuscular; diminui o limiar de ativação das fibras motoras. Aplicação: Duração: depende do objetivo do tratamento e do local de aplicação. +- 10-15 minutos. Polo positivo: atrai elétrons com carga negativa. reação ácida, vasoconstrição, desidrata tecidos, anti-inflamatório, menor hiperemia. Polo negativo: atrai elétrons com carga positiva. Hidrata os tecidos, vasodilatador, estimula a circulação, maior excitabilidade nervosa, reação alcalina. Eletrodos de placa metálicas. método: galvânica direta. Longitudinal: corrente segue longitudinalmente área de tratamento. Transversal: eletrodos com área de tratamento no meio de dois eletrodos. Método: galvânica indireta -> banho galvânico -> meio dentro da água e aplica a corrente galvânica -> o líquido vai envolver toda a região. Dosimetria: 0,15-0,2 mA/cm2; relato do paciente; sensação de formigamento. Cuidados: eletrodos sempre tem que estar com a esponja umedecida e molhados constantemente para espalhar bem e ter uma boa condução de eletricidade. Precaução: objetos metálicos, concentração de cargas -> reação eletrolítica -> rejeição -> ferrugem.
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