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1 @fisiolavinia Corrente Galvânica DEFINIÇÃO · É uma corrente contínua (direta, cnstante, voltaica e unidirecional) de fluxo de elétrons com direção e intensidade constantes e com efeitos polares. · Será sempre empregada pelos seus efeitos eletroquímicos: · Polo positivo · Polo negativo REPRESENTAÇÃO GRÁFICA · Constante fluxo de elétrons em única direção; · Também conhecido como monofásica; · Não possui pulsos; · Não tem formas de ondas. CABOS: · Cabo preto: negativo (íon negativo ânion) · Cabo vermelho: positivo (íon positivo cátion) EFEITOS FISIOLÓGICOS 1. Fenômenos do eletrotônus: · A corrente galvânica altera a excitabilidade e condutibilidade do tecido tratado. 1.1. Aneletrotônus (ocorre no polo positivo - vermelho): depressão da excitabilidade, que leva o alívio da dor. 1.2. Cateletrotônus (ocorre no polo negativo - preto): aumento da excitabilidade, que facilita as atividades específicas do tecido nervoso. 2. Vasodilatação: · É devido a ação da corrente sobre os nervos vasomotores e provoca uma hiperemia ativa. 3. Eletrólise (dissociação): · Fenômeno pelo qual as moléculas se dividem em seus diferentes componentes químicos, pelo fato década um deles leva consigo uma carga elétrica diferente. · Sempre com dois eletrodos, um canal com duas saídas. POLARIDADES: · Sempre em metal. · Positivas: representada ela cor vermelha. · Negativa: representada pela cor preta. EFEITOS POLARES: POLO POSITIVO · Repele íons positivos (cátios); · Atrai íons negativos (ânions); · Analgésico; · Sedante; · Vasoconstritor; · Menos hiperemia; · Desidrata o tecido; · Atrai O2 (oxigênio); · Detém sangramento. POLO NEGATIVO · Repele íons negativos (ânions); · Atrai íons positivos (cátions); · Estimulante; · Vasodilatador; · Maior hiperemia; · Hidrata o tecido; · Atrai H (hidrogênio); · Causa sangramento EFEITOS TERAPÊUTICOS: · Analgesia; · Estimulação nervosa; · Anti-inflamatório; · Transtornos circulatórios; · Iontoforese. CONTROLES DE UM APARELHO · Um ou dois canais de saída com identificação da polaridade; · Interruptor de liga/desliga; · Seletor de intensidade em miliamperagem e microamperagem quando disponibilizar a microgalvanoterapia; · Temporizador para marcar o tempo; · Eletrodos metálicos de distintos tamanhos especialmente revestidos de esponjas TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS: · Quanto menor for a área do eletrodo, maior será a concentração de energia (eletrodo dispersivo e ativo) · O paciente deve experimentar a sensação de formigamento ou ardência agradável quando submetida à corrente galvânica; · Dosimetria: depende da área do eletrodo. Altura: 2cm Base: 5cm · Dose segura: 0,05 mA/cm2 (Fábio Borges) · Dose segura: 0,15 ou 0,20 mA/cm2 (Martin 2000) · Tempo de aplicação: em torno de 15 a 30min; 10 a 15min. DOSEMETRIA. DOSE= 0,05mA x 10 cm2(área); Dose = 0,5mA DOSE= 0, 15 mA X 10 cm2(área); Dose = 1,5 mA QUEIMADURA QUÍMICA INDICAÇÕES: · Edemas; · Processor inflamatórios; · Processos álgicos; · Eliminar líquidos; · Excitação elétrica nervosa · Iontoforese CONTRAINDICAÇÕES: · Vertigens durante o tratamento; · Irritabilidade cutânea; · Marcapasso no local da aplicação; · Implantações metálicas no campo de aplicação; · Locais com solução de continuidade. APLICAÇÕES CLÍNICAS: · Artrite, neuralgia, ciatalgia, neurite, lombalgia, artrose, fibroses, hidratação dos tecidos, tendinite. FORMAS DE APLICAÇÕES: 1. DIRETA: · Longitudinal (coplanar): atrás e em cima da articulação. · Transversal (contra-planar): atrás da articulação e na frente, mais profunda. 2. INDIRETA: · Banho galvânico (cerâmica ou banheira plástica).
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