Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA DESCAMINHO (E CRIMES TRIBUTÁRIOS) REGRA SIM PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA CONTRABANDO DESCAMINHO Importação ou exportação CONTRABANDO Importação ou exportação Sem pagamento de tributos devidos Produto proibido PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA CONTRABANDO REGRA NÃO EXCEÇÃO SIM PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA E SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA REGRA NÃO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO, FGTS OU SEGURO-DESEMPREGO REGRA NÃO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA MOEDA FALSA E OUTROS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA REGRA NÃO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA TRÁFICO DE DROGAS REGRA NÃO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA PORTE ILEGA DE DROGAS PARA CONSUMO REGRA NÃO EXCEÇÃO SIM PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA POSSE OU PORTE DE ARMA DE FOGO REGRA NÃO EXCEÇÃO SIM PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA CRIMES AMBIENTAIS REGRA SIM PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA PESCA ILEGAL (ART. 34 DA LEI Nº 9.605/98) REGRA NÃO EXCEÇÃO SIM PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER Súmula nº 589 do STJ - É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas. REGRA NÃO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA TRANSMISSÃO CLANDESTINA DE SINAL DE INTERNET Súmula nº 606 do STJ: Não se aplica o princípio da insignificância aos casos de transmissão clandestina de sinal de internet via radiofrequência que caracterizam o fato típico previsto no artigo 183 da lei 9.472/97. STJ NÃO STF SIM LEI PENAL NO TEMPO TEMPO DO CRIME Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. LEI PENAL NO TEMPO Teoria da atividade LEI PENAL NO TEMPO REGRA A regra no Direito é que seja aplicada a lei vigente no momento da conduta (teoria da atividade). LEI PENAL NO TEMPO EXCEÇÃO Apesar do Direito Penal adotar a regra da lei vigente, excepcionalmente, aplicar-se-á a lei posterior e benéfica aos fatos praticados anteriormente (ou seja, de forma retroativa). REGRA Lei vigente EXCEÇÃO Lei posterior benéfica LEI PENAL NO TEMPO EXCEÇÃO Art. 2º, Parágrafo único, do CP - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. LEI PENAL NO TEMPO ABOLITIO CRIMINIS A abolitio criminis representa a supressão da figura criminosa e ocorre quando há a revogação de um tipo penal por uma lei posterior descriminalizadora. Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. LEI PENAL NO TEMPO ABOLITIO CRIMINIS Art. 240 - Cometer adultério: Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses. § 1º - Incorre na mesma pena o corréu. § 2º - A ação penal somente pode ser intentada pelo cônjuge ofendido, e dentro de 1 (um) mês após o conhecimento do fato. LEI PENAL NO TEMPO ABOLITIO CRIMINIS LEI PENAL NO TEMPO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE NORMATIVO-TÍPICA O princípio da continuidade normativo típica é o fenômeno que ocorre quando a revogação de um tipo penal não leva à abolitio criminis, pois há transferência de sua tipicidade para outro dispositivo legal. LEI PENAL NO TEMPO EXTRA-ATIVIDADE DA LEI PENAL BENÉFICA A lei posterior benéfica possui efeito retroativo, pois incide sobre fatos anteriores à sua vigência. LEI PENAL NO TEMPO EXTRA-ATIVIDADE DA LEI PENAL BENÉFICA A lei posterior gravosa só terá efeito após a sua vigência, portanto, sem efeito retroativo. LEI PENAL NO TEMPO EXTRA-ATIVIDADE DA LEI PENAL BENÉFICA Mesmo revogada, a lei benéfica vigente no momento da conduta será aplicável na sentença, portanto, terá efeito ultra-ativo. LEI PENAL NO TEMPO EXTRA-ATIVIDADE DA LEI PENAL BENÉFICA EXTRA-ATIVIDADE RETROATIVIDADE ULTRA-ATIVIDADE LEI PENAL NO TEMPO MÉTODO DA SETA Inicialmente, basta que você identifique, na sucessão de leis penais no tempo, qual é considerada benéfica; LEI PENAL NO TEMPO MÉTODO DA SETA Após, “trace” uma seta da lei benéfica em direção à lei gravosa; LEI PENAL NO TEMPO MÉTODO DA SETA O efeito (retroativo/ultra-ativo) dependerá da direção da seta; QUESTÃO 01 Com referência à lei penal no tempo, ao erro jurídico-penal, ao concurso de agentes e aos sujeitos da infração penal, julgue o item que se segue. Situação hipotética: Um crime foi praticado durante a vigência de lei que cominava pena de multa para essa conduta. Todavia, no decorrer do processo criminal, entrou em vigor nova lei, que, revogando a anterior, passou a atribuir ao referido crime a pena privativa de liberdade. Assertiva: Nessa situação, dever-se-á aplicar a lei vigente ao tempo da prática do crime. QUESTÃO 02 No que se refere à aplicação da lei penal o item abaixo apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Sob a vigência da lei X, Lauro cometeu um delito. Em seguida, passou a viger a lei Y, que, além de ser mais gravosa, revogou a lei X. Depois de tais fatos, Lauro foi levado a julgamento pelo cometimento do citado delito. Nessa situação, o magistrado terá de se fundamentar no instituto da retroatividade em benefício do réu para aplicar a lei X, por ser esta menos rigorosa que a lei Y. LEI PENAL NO TEMPO VACATIO LEGIS entre a publicação da lei e sua vigência, ou seja, o período de sua vacância. A vacatio legis corresponde ao período compreendido LEI PENAL NO TEMPO LEI PENAL BENÉFICA INTERMEDIÁRIA Com a sucessão de leis, é possível que a lei penal mais benéfica não seja aquela vigente no momento da ação ou omissão e nem mesmo a da prolação da sentença. Portanto, a lei penal benéfica seria uma lei intermediária. Nesse caso, em razão do efeito extra-ativo da lei penal benéfica, a lei intermediária seria aplicável ao réu. LEI PENAL NO TEMPO LEI TEMPORÁRIA E LEI EXCEPCIONAL A) Lei penal temporária: é aquela instituída por um prazo determinado, ou seja, é a lei que criminaliza determinada conduta, porém prefixando no seu texto lapso temporal para a sua vigência. Por exemplo, a Lei nº 13.284/16, que criou tipos penais para proteger o patrimônio material e imaterial das entidades organizadoras das Olimpíadas de 2016. B) Lei penal excepcional: é editada em função de algum evento transitório e perdura enquanto persistir o estado excepcional. LEI PENAL NO TEMPO LEI TEMPORÁRIA E LEI EXCEPCIONAL Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência LEI PENAL NO TEMPO COMBINAÇÃO DE LEIS PENAIS É a conjugação de trechos de leis penais que se sucederam no tempo, feita pelo juiz, para formar uma terceira lei, benéfica ao acusado. LEI PENAL NO TEMPO COMBINAÇÃO DE LEIS PENAIS LEI PENAL NO TEMPO SÚMULA 711 DO STF A) Crime permanente: é aquele cujo momento de consumação se prolonga no tempo. Por exemplo, é o que ocorre no crime de sequestro ou cárcere privado (art. 148, CP); B) Crime continuado: é uma espécie de concurso de crimes em que o agente comete diversos crimes, em condições semelhantes (lugar, tempo, etc.) e que, por ficção jurídica, são considerados apenas um em continuidade delitiva; LEI PENAL NO TEMPO SÚMULA 711 DO STF LEI PENAL NO TEMPO SÚMULA 711 DO STF
Compartilhar