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Atividades - Legislação Penal Especial IV

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Atividades - Legislação Penal Especial IV 
 1 - É aplicável o princípio da 
 insignificância nos crimes ou 
 contravenções penais praticados contra a 
 mulher no âmbito das relações 
 domésticas. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: Súmula 589-STJ – É 
 inaplicável o princípio da insignificância 
 nos crimes ou contravenções penais 
 praticados contra a mulher no âmbito 
 das relações domésticas. 
 2 - Maria, gestante, decide abortar o feto. 
 Para tanto, contrata Reginaldo, médico, 
 para realizar a manobra abortiva. O 
 aborto ocorre, e a conduta de ambos 
 chega ao conhecimento da polícia. 
 Diante dessa situação hipotética, é 
 correto afirmar que Maria deverá ser 
 responsabilizada pelo crime de aborto 
 provocado com o consentimento da 
 gestante (art. 124 do CP), e Reginaldo, 
 por provocar o aborto consentido (art. 
 126 do CP) em virtude da excepcional 
 adoção, pelo Código Penal, da teoria 
 pluralista do concurso de pessoas. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: O Código Penal adotou a 
 teoria monista ou unitária do concurso 
 de pessoas, segundo a qual agentes 
 que concorrem em concurso para a 
 prática de um resultado deverão ser 
 responsabilizados pelo mesmo delito. 
 Esta é a regra e o que consta 
 expressamente no art. 29 do CP. 
 Entretanto, excepcionalmente, o Código 
 Penal adota a teoria pluralista do 
 concurso de pessoas em situações em 
 que dois ou mais agentes que 
 concorrem para o mesmo resultado 
 respondem por tipos penais distintos. 
 Um perfeito exemplo da adoção da 
 teoria pluralista é a situação fática 
 apresentada na questão, em que a 
 gestante responde pelo art. 124, e o 
 médico, pelo art. 126, ambos do Código 
 Penal. 
 38 
 3 - A retratação da calúnia, feita antes da 
 sentença, acarreta a extinção da 
 punibilidade do agente 
 independentemente de aceitação do 
 ofendido. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: A retratação, admitida nos 
 crimes de calúnia e difamação, não é 
 ato bilateral, ou seja, não pressupõe 
 aceitação da parte ofendida para surtir 
 seus efeitos na seara penal, porque a lei 
 não exige isso. 
 4 - Consuma-se o crime de furto com a 
 posse de fato da res furtiva , ainda que 
 por breve espaço de tempo e seguida de 
 perseguição ao agente, sendo 
 prescindível a posse mansa e pacífica ou 
 desvigiada. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: Consuma-se o crime de 
 furto com a posse de fato da res furtiva, 
 ainda que por breve espaço de tempo e 
 seguida de perseguição ao agente, 
 sendo prescindível a posse mansa e 
 pacífica ou desvigiada. STJ. 3ª Seção. 
 REsp n. 1.524.450-RJ, Rel. Min. Nefi 
 Cordeiro, julgado em 14/10/2015 
 (recurso repetitivo) (Info 572 STJ). 
 5 - O crime de estupro de vulnerável se 
 configura com a conjunção carnal ou 
 prática de ato libidinoso com menor de 
 14 anos, salvo a exceção “Romeu e 
 Julieta”, quando há consentimento da 
 vítima para a prática do ato com seu 
 próprio namorado. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: Súmula 593-STJ. O crime 
 de estupro de vulnerável se configura 
 com a conjunção carnal ou prática de 
 ato libidinoso com menor de 14 anos, 
 sendo irrelevante eventual 
 consentimento da vítima para a prática 
 do ato, sua experiência sexual anterior 
 ou existência de relacionamento 
 amoroso com o agente. 
 6 - Para a incidência da majorante 
 prevista no artigo 40, V, da Lei n. 
 11.343/2006, é desnecessária a efetiva 
 transposição de fronteiras entre estados 
 da Federação, sendo suficiente a 
 demonstração inequívoca da intenção de 
 realizar o tráfico interestadual. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: Súmula 587-STJ. Para a 
 incidência da majorante prevista no art. 
 40, V, da Lei n. 11.343/2006, é 
 desnecessária a efetiva transposição de 
 fronteiras entre estados da Federação, 
 39 
 sendo suficiente a demonstração 
 inequívoca da intenção de realizar o 
 tráfico interestadual (Súmula 587, 
 TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 
 13/09/2017, DJe 18/09/2017). 
 7 - Configura o crime de posse ilegal de 
 arma de fogo (art. 12 da Lei n. 
 10.826/2003) a conduta do agente que 
 mantém sob guarda, no interior de sua 
 residência, arma de fogo de uso 
 permitido com registro vencido. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: Conforme Informativo 572 
 do STJ, manter sob guarda, no interior 
 de sua residência, arma de fogo de uso 
 permitido com registro vencido não 
 configura o crime do art. 12 da Lei n. 
 10.826/2003 (Estatuto do 
 Desarmamento). Trata-se de uma 
 irregularidade administrativa. 
 8 - Presentes a materialidade e a autoria, 
 afigura-se atípica, em relação ao crime 
 previsto no art. 184, § 2º, do CP, a 
 conduta de expor à venda CDs e DVDs 
 piratas, por força da aplicação do 
 princípio da insignificância. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: Cuida-se de conduta 
 típica. É firme o entendimento do STJ 
 segundo o qual “é inaplicável o princípio 
 da insignificância ao delito de violação 
 de direito autoral” (STJ, 5ª Turma, AgRg 
 nos EDcl nos EDcl no AgRg no RHC n. 
 110.831-MT, Rel. Min. Ribeiro Dantas, j. 
 30/03/2021). Veja-se, também, a 
 Súmula 502-STJ. 
 9 - Um adolescente de dezesseis anos 
 praticou ato infracional equiparado ao 
 crime de furto contra seu pai, homem 
 com 59 anos de idade. Nesse caso, deve 
 ser reconhecida hipótese de escusa 
 absolutória, com fundamento no artigo 
 181, II, do CP. 
 Certo ou Errado 
 Comentário: Nos casos de ato 
 infracional equiparado a crime contra o 
 patrimônio, é possível que o 
 adolescente seja beneficiado pela 
 escusa absolutória prevista no art. 181, 
 II, do CP. Não seria razoável reconhecer 
 a hipótese de imunidade absoluta em 
 favor de maior de 18 anos e negá-la ao 
 adolescente infrator. Nesse sentido, HC 
 n. 251.681/PR, do STJ. 
 40 
 10 - O artigo 302 da Lei n. 9.503/1997 
 tipifica o homicídio culposo na direção de 
 veículo automotor. Entretanto, caso o 
 motorista esteja embriagado ou em alta 
 velocidade, o mencionado dispositivo 
 jamais poderá ser aplicado, devendo o 
 indivíduo ser sempre punido pela prática 
 de homicídio doloso (CP, art. 121, caput ). 
 O mesmo raciocínio vale para o racha, 
 quando o homicídio será qualificado em 
 virtude do motivo fútil (CP, art. 121, § 2º, 
 II). 
 Certo ou Errado 
 Comentário: Embora a embriaguez, o 
 excesso de velocidade e o envolvimento 
 em racha possam levar ao 
 reconhecimento do dolo eventual, isso 
 não significa que a possibilidade de 
 homicídio culposo tenha de ser 
 automaticamente afastada. Nesse 
 sentido, REsp n. 1.689.173/SC, do STJ. 
 Quanto ao motivo fútil no racha, o tema 
 foi objeto do HC n. 307.617/SP, também 
 do STJ, ocasião em que foi decidido que 
 a qualificadora do motivo fútil não deve 
 ser aplicada. 
 41

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