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Tecido Nervoso

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Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
1 | P á g i n a 
 
Tecido Nervoso 
 
Coordena as atividades corporais 
 
Apresenta dois componentes principais 
 Neurônios, que são células com 
prolongamentos 
 Células da glia ou da neuróglia, que 
sustentam os neurônios e participam de 
funções importantes para a sua atividade 
 
Distribuído pelo organismo, formando uma rede 
de comunicação 
 
Dividido entre 
 Sistema nervoso central (SNC) 
 Sistema nervoso periférico (SNP) 
 
Sistema nervoso central (SNC) 
 Encéfalo e medula espinal 
 Corpos celulares dos neurônios e os 
seus prolongamentos concentram-se 
em locais diferentes 
 Substância cinzenta e substância branca. 
 
Sistema nervoso periférico (SNP) 
 Nevos e gânglios nervosos 
 
 
Os nervos são constituídos basicamente por 
prolongamentos dos neurônios, cujos corpos 
celulares se situam no SNC ou nos gânglios 
nervosos 
 
 
 
 
Células nervosas ou neurônios 
 
Recepção e processamento de informações 
 
Influenciam diversas atividades do organismo 
 
Formados 
 Corpo celular ou pericário 
 
Constituídos 
 Núcleo 
 Citoplasma 
 
Pericário 
 Prolongamento, geralmente maior que o 
corpo celular 
 
 
NEURÔNIOS 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
2 | P á g i n a 
 
Dendritos 
 Prolongamento, diminui á medida que se 
afastam do pericárdio 
 Ramificados 
 Numerosos 
 Principal local para receber estimulo do 
meio ambiente, células epiteliais 
sensoriais ou de outros neurônios 
 
Corpo celular ou pericário 
 Centro trófico da célula 
 Concentram organelas 
 Receber estímulos 
 
Axônio 
 Prolongamento único 
 Maior parte ramificado 
 Condução de impulso nervosos 
 Transmitem informações para outras 
células 
 
 
Células granulosas do cerebelo estão entre as 
menores células dos mamífero 
 
Neurônios bipolares 
 Um dendrito e um axônio 
 Encontrados nos gânglios coclear e 
vestibular, na retina e na mucosa 
olfatória 
 
Neurônios multipolares 
 Vários dendritos e um axônio 
 Maioria 
 
Neurônios pseudounipolares 
 Junto ao corpo celular um 
prolongamento único que logo se divide 
em dois, dirigindo-se um ramo para a 
periferia e outro para o SNC 
 Aparecem na vida embrionária 
 Encontrados no gânglios espinais, que 
são gânglios sensoriais situados nas 
raízes dorsais dos nervos espinais, e 
também nos gânglios cranianos 
 
 
 
Motores 
 Controlam órgãos efetores 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
3 | P á g i n a 
 
 Glândulas exócrinas e endócrinas e fibras 
musculares 
 
Sensoriais 
 Recebem estímulos sensoriais do meio 
ambiente e do próprio organismo 
 
Interneurônios 
 Estabelecem conexões entre neurônios 
 Fundamentais para a formação de 
circuitos neuronais desde os mais 
simples até os mais complexos 
 Durante a evolução dos mamíferos 
ocorreu grande aumento no número e 
na complexidade de associações de 
interneurônios. 
 
No SNC os corpos celulares dos neurônios 
localizam-se somente na substância cinzenta 
 
 
A substância branca não apresenta pericários, 
mas apenas prolongamentos deles 
 
No SNP os pericários são encontrados em 
gânglios e em alguns órgãos sensoriais, como a 
mucosa olfatória. 
 
 
 
 
Núcleo 
 
Citoplasma que envolve o núcleo 
 
Centro trófico, parte da célula nervosa que 
encontra-se o núcleo e demais organelas, 
também recebe e transmite estímulos 
 
Função receptora 
 
Integradora de estímulos, excitatórios ou 
inibitórios 
 
Núcleo 
 Esférico 
 Corado 
 Cromossomos muitos distendidos 
 Um nucléolo, grande e central 
 Sexo feminino, próximo ao nucléolo ou 
à membrana nuclear, observa-se 
cromatina sexual sob a forma de um 
grânulo esférico 
 Ela é constituída por um 
cromossomo X que permanece 
condensado e inativo na interfase 
 
Rico em retículo endoplasmático granuloso, que 
forma agregados de cisternas paralelas, entre 
as quais existem numerosos polirribossomos 
livres. 
 
Cisternas e ribossomos são vistos ao 
microscópio óptico como manchas basófilas 
CORPO CELULAR 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
4 | P á g i n a 
 
espalhadas pelo citoplasma, os corpúsculos de 
Nissl 
 
 
A quantidade de retículo endoplasmático 
granuloso varia com o tipo e o estado funcional 
dos neurônios, sendo mais abundante nos 
maiores, particularmente nos motores 
 
Complexo de Golgi localiza-se exclusivamente 
no pericário e é formado por vários grupos de 
cisternas localizados em torno do núcleo 
 
Mitocôndrias existem em quantidade moderada 
no pericário, mas são encontradas em grande 
número nas terminações axonais 
 
neurofilamentos são filamentos intermediários, 
abundantes tanto no pericário como nos 
prolongamentos 
 
Citoplasma do pericário e dos prolongamentos 
também apresenta microtúbulos semelhantes 
aos encontrados em outros tipos celulares 
 
 
Em determinados locais, os pericários contêm 
grânulos de melanina, pigmento de significado 
funcional ainda desconhecido nesse tipo celular 
 
.Outro pigmento às vezes encontrado nos 
corpos celulares dos neurônios é a lipofuscina 
de cor parda, que contém lipídios e se acumula 
ao longo da idade 
 
 
 
 
A maioria das células nervosas 
 
Numerosos 
 
DENDRITOS 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
5 | P á g i n a 
 
Aumentam consideravelmente a superfície 
celular 
 
Recebem impulsos trazidos por numerosas 
terminações axonais de outros neurônios 
 
Mantêm o diâmetro constante ao longo de seu 
comprimento, os dendritos tornam-se mais 
finos à medida que se ramificam, como os 
galhos de uma árvore 
 
A composição do citoplasma da base dos 
dendritos, próximo ao pericário, é semelhante à 
do corpo celular, porém, não há complexo de 
Golgi. 
 
A maioria dos impulsos que chegam a um 
neurônio é recebida por pequenas projeções 
dos dendritos, os espinhos dendríticos 
 
Os espinhos dendríticos são muito numerosos 
e um importante local de recepção de 
sinalização (impulsos nervosos) que chega à 
membrana dos dendritos 
 
 
 
 
Diâmetro constante 
 
Não se ramificam abundantemente 
 
São curtos, mas, na maioria dos casos, são mais 
longos do que os dendritos das mesmas células 
 
Origina de uma pequena formação cônica que 
se projeta do corpo celular, denominada cone 
de implantação 
 
O trecho do axônio que parte do cone de 
implantação, denominado segmento inicial, não 
é recoberto por mielina 
 É um trecho curto, mas muito 
importante para a geração do impulso 
nervoso, fato que se deve à existência 
de grande quantidade de canais iônicos 
para Na + em sua membrana plasmática 
 
O citoplasma do axônio, ou axoplasma, é muito 
pobre em organelas. 
 
Tem poucas mitocôndrias 
 
Algumas cisternas do retículo endoplasmático 
liso 
 
Muitos microfilamentos e microtúbulos 
 
A ausência de retículo endoplasmático 
granuloso e de polirribossomos demonstra que 
o axônio é mantido pela atividade sintética do 
pericário 
 
Originam ramificações em ângulo reto próximo 
a sua terminação, denominadas colaterais 
 
Em geral, a terminação é muito ramificada e se 
chama telodendro 
 
Concentram pequenas dilatações do citoplasma, 
denominadas botões sinápticos ou botões 
terminais, em que se acumulam sinalizadores 
químicos e os axônios estabelecem sinapses 
com outras células 
 
Existe um movimento muito ativo de moléculas 
e organelas ao longo dos axônios 
 
O centro de produção de proteínas é o 
pericário, e as moléculas sintetizadas migram 
AXÔNIOS 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
6 | P á g i n a 
 
pelos axônios, movimento chamado fluxo 
anterógrado 
 
Fluxo tem diversas velocidades 
 Uma rápida (centenas de milímetros por 
dia) 
 Lenta (poucos milímetros por dia) 
 
Transporte de substâncias em sentido 
contrário, o fluxo retrógrado, que levamoléculas diversas para serem reutilizadas no 
corpo celular 
 Este fluxo é utilizado em neurofisiologia 
para estudar o trajeto das fibras 
nervosas, injetando-se peroxidase ou 
outro marcador nas regiões com 
terminais axônicos e examinando-se para 
onde foi transportado o marcador após 
a injeção 
 
 
 
 
Quando a diferença de voltagem (diferença de 
potencial) é medida no interior e no exterior 
das células, observa-se um valor de cerca de –
65 mV (dependendo do neurônio, pode ser de 
–40 a –80 mV), porque o interior da 
membrana plasmática é negativo em relação 
ao seu exterior 
 
Essa diferença de potencial é denominada 
potencial de repouso, que resulta da existência 
de diferentes cargas elétricas entre uma e 
outra superfície da membrana. 
 
O potencial de repouso depende da presença 
de moléculas carregadas eletricamente, assim 
como de diferentes tipos e concentrações de 
íons em um lado e outro da membrana 
plasmática 
Há, por exemplo, uma concentração maior de 
sódio (Na+) no exterior da célula e de potássio 
(K+) no interio 
 
Mantido, em grande parte, por canais iônicos e 
bombas de transporte iônico 
 
Na + é transportado continuamente para fora 
da célula e K + para dentro 
 
Estímulos locais sobre a membrana plasmática 
de um neurônio, causados por sinalização 
transmitida nas sinapses, podem provocar a 
entrada de íons e a consequente 
despolarização e/ou inversão da polaridade do 
potencial de repouso no local da recepção da 
sinalização 
 
Os neurônios geralmente recebem grandes 
quantidades de estímulos em sua membrana 
plasmática, tanto excitatórios como inibitórios 
 
A somatória dessas sinalizações ocorridas na 
membrana dos dendritos e do pericário pode 
resultar na produção de um pico de 
despolarização denominado potencial de ação, 
cuja característica mais relevante é a sua 
propagação ao longo da membrana plasmática 
do axônio 
 
O potencial de ação se forma pela entrada 
súbita de íons Na + em um local da membrana, 
alterando a polarização loca 
 
Na maioria das vezes, ele é gerado no 
segmento inicial dos axônios, e sua propagação 
resulta da entrada sequencial de íons Na + ao 
longo da membrana. 
 
Logo após a passagem do potencial de ação e 
a entrada local de Na + , ocorre a reversão do 
POTENCIAL DE MEMBRANA 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
7 | P á g i n a 
 
potencial, com seu retorno ao potencial de 
repouso, e os íons Na + rapidamente são 
transportados para fora da célula por meio de 
bombas e transportadores. 
 
A reversão do potencial de ação em um 
potencial de repouso também se propaga ao 
longo da membrana em seguida à onda de 
propagação do potencial de ação 
 
A duração de todo esse processo é de cerca 
de 5 ms. 
 
A chegada do potencial de ação à terminação 
axonal provoca vários eventos, que resultam na 
transmissão de informação a outra célula por 
intermédio de uma estrutura denominada 
sinapse 
 
O potencial de membrana pode ser calculado 
usando a equaçao de Nerst. A 37°C, o potencial 
de Nerst é 
 
V = Voltagem 
C1 = Concentração intracelular de íons 
C2= Concentração extracelular de íons 
 
 
 
 
A transmissão de impulsos nervosos é a 
formada de comunicação dos neurônios 
 
Os impulsos são fenômenos da natureza 
eletroquímica, uma vez que envolvem 
substâncias químicas e a propagação de sinais 
elétricos 
 
Membrana polarizada devido a atividade de 
bomba de Na+ e K+ 
Membrana despolariza devido a entrada de Na+ 
bomba inativa 
 
Membrana repolariza devido a saída de Na+ 
bomba inativa 
 
 
 
 
 
Locais de grande proximidade entre neurônios 
 
Responsáveis pela transmissão unidirecional de 
sinalização 
 
Há dois tipos: 
 Sinapses químicas 
 Sinapses elétricas. 
 
Sinapses elétricas. 
 Junções do tipo comunicante 
 Possibilitam a passagem de íons de uma 
célula para a outra 
 Conexão elétrica e a transmissão de 
impulsos 
IMPULSOS NERVOSOS 
SINAPSES 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
8 | P á g i n a 
 
 Elas existem em vários locais do SNC 
 A transmissão de informação por meio 
delas é mais rápida, porém com menor 
possibilidade de controle 
 
Sinapse química 
 Chamada simplesmente de sinapse 
 Chegada de um potencial de ação 
(impulso nervoso) ao terminal axona 
 Tansmitido a outra célula por sinalização 
química 
 
Neurotransmissores 
 Sintetizados no corpo celular do 
neurônio 
 Transportados até os botões sinápticos 
 Armazenados em pequenas vesículas 
chamadas de vesículas sinápticas 
 Aminas, aminoácidos ou pequenos 
peptídios (neuropeptídios) 
 Gás óxido nítrico, são utilizados pelos 
neurônios como neurotransmissores 
 Exocitados em um estreito espaço 
situado entre as células que formam a 
sinapse 
 Reconhecidos por receptores situados 
na membrana da célula que recebe a 
informação 
 Abertura ou fechamento de canais 
iônicos 
 Desencadeiam uma cascata molecular no 
citoplasma, que resulta na produção de 
segundos mensageiros intracelulares 
 
 
 
A sinapse de um axônio com o corpo celular 
de outro neurônio chama-se axossomática 
 
a sinapse com um dendrito chama-se 
axodendrítica 
 
Entre dois axônios chama-se axoaxônica 
 
 
 Estrutura 
 
Botão terminal ou sináptico 
 Membrana denomina-se membrana 
présináptica 
 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
9 | P á g i n a 
 
Membrana pós-sináptica 
 Membrana da célula que recebe a 
sinapse 
 Delgado espaço entre a membrana pré 
e pós-sináptica, a fenda sináptica 
 
 
 
 
Sequência da transmissão de 
sinalização nas sinapses 
químicas 
 
 
A despolarização que se propaga ao longo da 
membrana celular do axônio alcança o terminal 
axonal e promove a abertura de canais de 
cálcio na membrana dos botões sinápticos. 
 
Em consequência, há um rápido influxo de 
cálcio para o citosol do botão sináptico, que 
provoca o transporte das vesículas sinápticas 
para a proximidade da membrana pré-sináptica, 
o qual depende de proteínas motoras, como a 
quinesina 
 
Na membrana pós-sináptica, as vesículas 
aderem preferencialmente a regiões da 
membrana denominadas zonas ativas, devido à 
atuação de várias moléculas. 
 
Nesses locais, ocorre a fusão das vesículas com 
a membrana présináptica e a exocitose do 
neurotransmissor, que se dispõe no estreito 
espaço da fenda sináptica. 
 
A fusão das vesículas depende de várias 
moléculas, entre as quais proteínas da família 
SNARE (soluble NSF attachment protein 
receptor) 
 
A cada transmissão de impulso sináptico, 
centenas de vesículas liberam 
neurotransmissores no espaço da fenda 
sináptica, que são reconhecidos por receptores 
presentes na membrana pós-sináptica 
 
Estes se comportam também como canais 
iônicos, permitindo a entrada de íons através da 
membrana pós-sináptica 
 
Este afluxo de íons provoca uma 
despolarização local da membrana pós-sináptica 
que pode ser conduzida ao longo da membrana 
dos dendritos e do pericário do neurônio pós-
sináptico 
 
Esse neurônio integra o sinal com muitos 
outros recebidos simultaneamente de outros 
neurônios e pode gerar um potencial de ação 
que é transmitido ao longo do seu axônio em 
direção às sinapses que esse neurônio 
estabelece. 
 
Assim, de maneira simplificada, pode-se dizer 
que essa sinapse é do tipo excitatório, e há 
sinapses que podem inibir a geração de um 
potencial de ação, as inibitórias 
 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
10 | P á g i n a 
 
Após seu reconhecimento por receptores, os 
neurotransmissores são removidos rapidamente 
da fenda sináptica por degradação enzimática 
no interior dela, ou são captados por 
endocitose pela membrana pré-sináptica, 
podendo ser reutilizados no botão sináptico 
 
Desse modo, a ação dos neurotransmissores é 
muito curta 
 
O excesso de membrana que se acumula no 
terminal pré-sináptico após a fusão da 
membrana das vesículas sinápticasé captado 
por endocitose para ser reciclado na formação 
de novas vesículas sinápticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neuróglia ou glia 
Vários tipos celulares encontrados no SNC ao 
lado dos neurônios 
 
Nas lâminas coradas pela hematoxilina-eosina 
(HE), as células da glia não se destacam bem, 
aparecendo apenas os seus núcleos entre os 
de dimensões geralmente maiores dos 
neurônios 
 
Para o estudo da morfologia das células da 
neuróglia, utilizam-se métodos especiais de 
impregnação metálica por prata ou ouro. 
 
Calcula-se que no SNC haja 10 células da glia 
para cada neurônio 
 
Menor tamanho das células da neuróglia, elas 
ocupam aproximadamente a metade do 
volume do tecido 
 
Fornecem um microambiente adequado em 
torno dos neurônios 
 
Formadas por um corpo celular e por seus 
prolongamentos 
 
Regulação da sinapses 
 
Transmissão dos impulsos nervosos 
 
Tipos celulares formam o conjunto das células 
da glia 
 Oligodendrócitos 
 Astrócitos 
 Células ependimárias 
 Células da micróglia 
 
Vários autores incluem neste grupo células do 
SNP que exercem funções similares às da 
neuróglia 
 Células de Schwann 
CÉLULAS DA NEURÓGLIA 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
11 | P á g i n a 
 
 Células satélites de neurônios 
ganglionares 
 
 
 
Oligodendrócitos e células 
de Schwann 
 
 
Oligodendrócitos 
 Por volta dos prolongamentos, que se 
enrolaram várias vezes em volta dos 
axônios, produzem as bainhas de mielina 
 Pode emitir inúmeros prolongamentos 
 Cada um reveste um curto segmento 
de um axônio 
 Axônio é revestido por uma sequência 
de prolongamentos de diversos 
oligodendrócitos 
 
As células de Schwann 
 resentes no SNP 
 Mesma função dos oligodendrócitos 
 No entanto, cada uma delas forma 
mielina em torno de um curto segmento 
de um único axônio 
 Cada axônio do SNP é envolvido por 
uma sequência de inúmeras células de 
Schwann 
 
 Astrócitos 
 
Forma estrelada 
 
Múltiplos prolongamentos irradiando do corpo 
celular 
 
Muitos feixes de filamentos intermediários 
constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia 
 
Importante elemento de suporte estrutural dos 
prolongamentos 
 
Há dois tipos 
 Fibrosos 
 Protoplasmáticos 
 
Astrócitos fibrosos 
 Prolongamentos menos numerosos e 
mais longo 
 Localizam preferencialmente na 
substância branca 
 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
12 | P á g i n a 
 
Astrócitos protoplasmáticos 
 Substância cinzenta 
 Maior número de prolongamentos, 
curtos e muito ramificados 
 Sustentação dos neurônios 
 Controle da composição iônica e 
molecular do ambiente extracelular 
 Alguns apresentam prolongamentos, 
chamados de pés vasculares, que se 
dirigem para capilares sanguíneos e se 
expandem sobre curtos trechos deles 
 Admite-se que esses prolongamentos 
transfiram moléculas e íons do sangue 
para os neurônios 
 Regulação de diversas atividades dos 
neurônios 
 Receptores para norepinefrina, 
aminoácidos (como o ácido 
gamaaminobutírico [GABA]), hormônio 
natriurético, angiotensina II, endotelinas e 
outras moléculas 
 respondem a sinais químicos muito 
diversos 
 Os astrócitos podem influenciar a 
atividade e a sobrevivência dos 
neurônios, graças à sua capacidade de 
controlar os constituintes do meio 
extracelular, absorver excessos 
localizados de neurotransmissores e 
sintetizar moléculas neuroativas, como 
peptídios da família do angiotensinogênio 
e encefalinas 
 Transportem compostos ricos em 
energia do sangue para os neurônios e 
metabolizem glicose até o estado de 
lactato, que é passado para os neurônios 
 comunicam-se por meio de junções 
comunicantes, formando uma rede por 
onde informações podem transitar de 
um local para outro, alcançando 
distâncias relativamente grandes dentro 
do SNC 
 
Células ependimárias 
 Células cúbicas ou colunares 
 Revestem os ventrículos do cérebro e o 
canal central da medula espinal 
 Em alguns locais, as células ependimárias 
são ciliadas, o que facilita a 
movimentação do líquido 
cefalorraquidiano 
 
Micróglia 
 Pequenas e ligeiramente alongadas 
 Prolongamentos curtos e irregulares 
 Identificadas nas lâminas histológicas 
coradas por HE, porque seus núcleos 
são escuros e alongados, contrastando 
com os esféricos das outras células da 
glia 
 o fagocitárias e derivam de precursores 
que provavelmente penetraram no SNC 
durante a vida intrauterina 
 São consideradas pertencentes ao 
sistema mononuclear fagocitário 
 Inflamação e da reparação do SNC 
 Ativadas, elas retraem seus 
prolongamentos, assumem a forma dos 
macrófagos e tornam-se fagocitárias e 
apresentadoras de antígenos 
 Secreta diversas citocinas reguladoras do 
processo imunitário e remove os restos 
celulares que surgem nas lesões do SNC. 
 
 
 
 
A substância cinzenta 
 Coloração escura quando observada 
macroscopicamente 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
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13 | P á g i n a 
 
 formada principalmente por corpos 
celulares dos neurônios, dendritos, 
porções iniciais não mielinizadas dos 
axônios e células da glia 
 Local do SNC onde ocorrem as sinapses 
entre neurônios 
 Predomina na camada superficial do 
cérebro, constituindo o córtex cerebral 
 
Substancia Branca 
 Prevalece nas partes mais centrais do 
órgão 
 Encontram-se vários aglomerados de 
neurônios, formando ilhas de substância 
cinzenta denominadas núcleos 
 
Essa diferença de cor se deve principalmente à 
distribuição da mielina, presente nos axônios 
mielinizados 
 
No córtex cerebral a substância cinzenta está 
organizada em seis camadas diferenciadas pela 
forma e pelo tamanho dos neurônios 
 
O tecido nervoso que constitui o cerebelo 
forma inúmeras pregas chamadas de folhas do 
cerebelo 
 
No cerebelo, a substância branca se dispõe no 
centro do órgão e forma os eixos das folhas, 
enquanto a substância cinzenta se dispõe na 
periferia, isto é, na superfície das folhas, onde 
forma o córtex cerebelar 
 
 
 
O córtex cerebelar tem três camadas 
 Molecular 
 Central 
 Granulosa 
 
 
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14 | P á g i n a 
 
Células de Purkinje 
 Parte central 
 ramificação dos dendritos é muito 
exuberante, assumindo o aspecto de um 
leque 
 Secções rotineiras coradas por HE, esse 
aspecto não é percebido 
 
 
 
 
Dendritos ocupam a maior parte da camada 
molecular 
 
A camada granulosa é formada por neurônios 
muito pequenos (os menores do organismo) e 
organizados de modo muito compacto 
 
Em cortes transversais da medula espinal, 
observa-se que as substâncias branca e 
cinzenta localizam-se de maneira inversa à do 
cérebro e cerebelo 
 Externamente está a substância branca, 
e internamente, a substância cinzenta, 
que, em cortes transversais da medula, 
tem a forma de uma borboleta ou da 
letra H 
 
 
O traço horizontal desse “H” tem um orifício, o 
canal central da medula 
 
A substância cinzenta dos traços verticais do 
“H” forma os cornos anteriores, que contêm 
neurônios motores e axônios que dão origem 
às raízes ventrais dos nervos raquidianos 
 
Os neurônios da medula são multipolares e 
volumosos, principalmente os neurônios 
motores dos cornos anteriores 
 
 
 
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15 | P á g i n a 
 
 
 
 
O SNC está contido e protegido na caixa 
craniana e no canal vertebral, envolvido por 
membranas de tecido conjuntivo chamadas de 
meninges 
 
Formadas por três camadas 
 Dura-máter 
 Aracnoide 
 Pia-máter 
 
Dura-máter 
 Meninge mais externa 
 Constituída por tecido conjuntivo denso 
aderido ao periósteo dos ossos da caixa 
craniana. 
 Envolve a medula espinal 
 Separada do periósteo das vértebras, 
formando-se entre os dois o espaço 
peridural, o qual contém veias deparede 
muito delgada, tecido conjuntivo frouxo 
e tecido adiposo 
 Em todo SNC, a superfície da dura-
máter em contato com a aracnoide 
constitui um local de fácil clivagem, onde, 
muitas vezes, em situações patológicas, 
pode acumular-se sangue externamente 
à aracnoide, constituindo o chamado 
espaço subdural, que não existe em 
condições normais 
 A superfície interna da dura-máter no 
cérebro e a superfície externa da dura-
máter do canal vertebral são revestidas 
por um epitélio simples pavimentoso de 
origem mesenquimatosa 
 
Aracnoide 
 apresenta duas partes: uma em contato 
com a dura-máter e sob a forma de 
membrana, e outra constituída por 
traves que ligam a aracnoide à pia-máter 
 As cavidades entre as traves conjuntivas 
formam o espaço subaracnóideo, que 
contém líquido cefalorraquidiano (LCR), e 
comunica-se com os ventrículos 
cerebrais, mas não tem comunicação 
com o espaço subdural 
 O espaço subaracnóideo, cheio de 
líquido, constitui um colchão hidráulico 
que protege o SNC contra traumatismos 
 Formada por tecido conjuntivo 
 Sem vasos sanguíneos 
 Superfícies são todas revestidas pelo 
mesmo tipo de epitélio que reveste a 
dura-máter: simples pavimentoso e de 
origem mesenquimatosa 
 Em certos locais, ela forma expansões 
que perfuram a dura-máter e provocam 
saliências em seios venosos, onde 
terminam como dilatações fechadas: as 
vilosidades da aracnoide, cuja função é 
transferir LCR para o sangue 
 Assim, o líquido atravessa a parede da 
vilosidade e a do seio venoso até chegar 
ao sangue 
 
Pia-máte 
 Muito vascularizada 
 Aderente ao tecido nervoso, embora 
não fique em contato direto com células 
ou fibras nervosas 
 Entre a pia-máter e os elementos 
nervosos, situam-se prolongamentos dos 
astrócitos, que, formando uma camada 
muito delgada, unem-se firmemente à 
face interna da pia-máter 
 A superfície externa da pia-máter é 
revestida por células achatadas, 
originadas do mesênquima embrionário. 
MENINGES 
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16 | P á g i n a 
 
 Os vasos sanguíneos penetram o tecido 
nervoso por meio de túneis revestidos 
por pia-máter, os espaços perivasculares 
 Deixa de existir antes que os vasos mais 
calibrosos se transformem em capilares 
 Os capilares do SNC são totalmente 
envolvidos pelos prolongamentos dos 
astrócitos 
 
 
 
 
 
 
É uma barreira estrutural e funcional que 
dificulta a passagem de diversas substâncias, 
como antibióticos, agentes químicos e toxinas, 
do sangue para o tecido nervoso 
 
Menor permeabilidade dos capilares sanguíneos 
do tecido nervoso 
 
Seu principal componente estrutural são as 
junções oclusivas entre as células endoteliais 
 
Células não são fenestradas e mostram raras 
vesículas de pinocitose 
 
. É possível que os prolongamentos dos 
astrócitos, que envolvem completamente os 
capilares, também façam parte da barreira 
hematencefálica 
 
Além de uma possível participação direta na 
barreira, há estudos que mostram que a 
formação das junções oclusivas desses capilares 
é induzida pelos prolongamentos dos astrócitos. 
 
 
 
 
 
 
São compostos por pregas da pia-máter ricas 
em capilares fenestrados e dilatados, situados 
no interior dos ventrículos cerebrais. 
 
Formam o teto do terceiro e do quarto 
ventrículos e parte das paredes dos ventrículos 
laterais 
 
São constituídos pelo tecido conjuntivo frouxo 
da pia-máter, revestido por epitélio simples, 
cúbico ou colunar baixo, cujas células são 
transportadoras de íons 
 
Função dos plexos coroides é secretar o LCR, 
que contém apenas pequena quantidade de 
sólidos e ocupa as cavidades dos ventrículos, o 
canal central da medula, o espaço 
subaracnóideo e os espaços perivasculares 
 
Importante para o metabolismo do SNC e o 
protege contra traumatismos 
 
 
 
 
Denominação dada ao conjunto formado por 
um axônio e sua bainha envoltória 
 
BARREIRA HEMATENCEFÁLICA 
PLEXOS COROIDES E LÍQUIDO 
CEFALORRAQUIDIANO 
FIBRAS NERVOSAS 
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17 | P á g i n a 
 
Conjuntos de fibras nervosas formam os feixes 
ou tratos de fibras nervosas do SNC e os 
nervos do SNP 
 
Todos os axônios do tecido nervoso do adulto 
são envolvidos por uma célula envoltória 
 
 Fibras mielínicas 
 
São axônios em grande calibre 
 
Indicando que há um grande número de voltas 
de bainha de mielina. 
 
 Fibras amielínicas 
 
São axônios de pequeno diâmetro 
 
Envolvidos somente por uma única dobra de 
mielina 
 
Constituindo as fibras nervosas amielínicas ou 
amielinizadas 
 
No SNP as fibras amielínicas são também 
envolvidas por células de Schwann 
 
 
 
 
Constituído pelo tecido nervoso situado fora do 
SNC 
 
Seus componentes 
 Nervos 
 Gânglios 
 
 Nervos 
 
Feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido 
conjuntivo 
 
Envolvido por uma sequência de células de 
Schwann revestidas por uma lâmina basal 
 
 
 
Devido ao seu conteúdo em mielina e colágeno 
são macroscopicos 
 
Esbranquiçados 
 
 Organização dos nervos 
 
Nos nervos calibrosos as fibras nervosas estão 
divididas em feixes de diferentes espessuras, 
separados por lâminas de tecido conjuntivo 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
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18 | P á g i n a 
 
 
 
Nervos mais delgados, por outro lado, são 
constituídos somente por um feixe 
 
Os nervos calibrosos são externamente 
revestidos por uma faixa de tecido conjuntivo, 
chamada de epineuro, cuja porção mais 
superficial (oposta ao nervo) em geral se 
continua com o tecido conjuntivo das estruturas 
vizinhas 
 
Nervos delgados, geralmente posicionados no 
interior de órgãos, são revestidos pelo tecido 
conjuntivo que forma o estroma do órgão, isto 
é, não têm revestimento próprio 
 
O feixe único ou o conjunto de feixes de fibras 
nervosas de um nervo são diretamente 
envolvidos por uma delgada bainha chamada 
perineuro 
 
O epineuro pode se continuar para o interior 
de nervos muito espessos, separando feixes 
menores, cada qual com seu perineuro próprio 
 
Entre as fibras nervosas individuais, há uma 
delicada camada de tecido conjuntivo 
constituída principalmente por fibras reticulares 
sintetizadas pelas células de Schwann, chamada 
endoneuro 
 
Aspectos microscópicos dos 
nervos 
 
Nervos mielínicos seccionados longitudinalmente 
apresentamse envolvidos pelo epineuro e pelo 
perineuro 
 
 
 
Por microscopia óptica, no interior do nervo se 
observam as fibras nervosas seccionadas 
longitudinalmente 
 
O endoneuro é raramente visível, por formar 
uma lâmina muito delgada em torno de cada 
fibra 
 
As fibras de nervos mielínicos têm um aspecto 
espumoso e vacuolado, devido à extração da 
mielina pelo processamento histológico 
 
Axônios são vistos como delgados filamentos 
escuros 
 
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19 | P á g i n a 
 
A maioria dos núcleos elípticos em forma de 
charuto pertence a células de Schwann, e os 
núcleos mais delgados com cromatina mais 
densa, a células endoteliais de capilares 
sanguíneos 
 
Em bons preparados são observados 
estrangulamentos, que correspondem aos 
nódulos de Ranvier 
 
Nervos mielínicos seccionados transversalmente 
apresentam-se envolvidos pelo epineuro e pelo 
perineuro 
 
Por microscopia eletrônica de transmissão, são 
observadas as características dos nervos já 
descritas, além de outras não visíveis por 
microscopia óptica 
 
Nervos amielínicos geralmente são delgados e 
não envolvidos por epineuro, somente por 
perineuro. 
 
 Tipos de nervos 
 
Os nervos estabelecem a comunicação dos 
centros nervosos com os órgãos da 
sensibilidade e com os efetores (músculos, 
glândulas) 
 
A maioria é mista (nervos sensoriais e motores), 
formada por fibras mielínicas e amielínicas 
 
Geralmente, os nervos contêm fibras aferentes 
e eferentes 
 
As aferentes levam paraos centros superiores 
as informações obtidas no interior do corpo e 
no meio ambiente 
 
As eferentes levam impulsos dos centros 
nervosos para os órgãos efetores (músculos, 
glândulas) comandados por esses centros 
 
Os nervos que contêm apenas fibras de 
sensibilidade (aferentes) são chamados de 
sensoriais, e os que são formados apenas por 
fibras que levam a mensagem dos centros para 
os efetores são os nervos motores 
 
 Gânglios 
 
Os acúmulos de pericários de neurônios 
localizados fora do SNC são chamados de 
gânglios 
 
A maioria é de órgãos esféricos, envolvidos por 
cápsulas conjuntivas e associados a nervos 
 
Reduzem-se a pequenos grupos de células 
nervosas situados no interior de determinados 
órgãos, principalmente na parede do sistema 
digestório, constituindo os gânglios intramurais 
 
Sensoriais ou do sistema nervoso autônomo 
(SNA) 
 
 Gânglios sensoriais 
 
Sensoriais ou sensitivos recebem fibras 
aferentes, que levam impulsos da periferia para 
o SNC 
 
Dois tipos 
 Gânglios cranianos 
 Gânglios espinais 
 
São aglomerados de grandes pericários, cada 
um exibindo muitos corpos de Nissl e 
circundado por células da glia ou equivalentes à 
glia, denominadas células satélites 
 
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20 | P á g i n a 
 
 
São do tipo pseudounipolar, que transmitem 
para o SNC as informações captadas pelos seus 
prolongamentos periféricos situados em órgãos 
sensoriais 
 
O gânglio do nervo acústico é o único gânglio 
craniano cujas células são bipolares 
 
Um estroma de tecido conjuntivo envolve os 
neurônios e forma cápsulas que envolvem o 
gânglio como um todo. 
 
Gânglios do sistema nervoso 
autônomo 
 
Os gânglios do SNA são, geralmente, 
formações bulbosas ao longo dos nervos 
 
Alguns localizam-se no interior de determinados 
órgãos, principalmente na parede do tubo 
digestivo, formando os gânglios intramurais. 
 
Nos gânglios do SNA, em geral os neurônios 
são do tipo multipolar, e nos cortes histológicos, 
às vezes pode ser percebido um aspecto 
estrelado 
 
Frequentemente, a camada de células satélites 
que envolve os neurônios desses gânglios é 
incompleta, e os gânglios intramurais têm 
apenas raras células satélites. 
 
 
 
 
O sistema nervoso autônomo (SNA) relaciona-
se com o controle da musculatura lisa, com a 
modulação do ritmo cardíaco e com a 
secreção de várias glândulas 
 
Sua função é ajustar diversas atividades do 
organismo, a fim de manter a constância do 
meio interno (homeostase). 
 
O SNA é intimamente ligado estrutural e 
funcionalmente ao sistema nervoso somático 
 
SNA é quase que somente um sistema motor 
e efetor, isto é, conduz informação do SNC 
para órgãos efetores (musculatura lisa, 
musculatura cardíaca e glândulas 
 
O termo “autônomo” pode dar a impressão de 
que essa parte do sistema nervoso funciona de 
modo completamente independente, o que não 
é verdade 
 
As funções do SNA sofrem constantemente a 
influência da atividade consciente do SNC 
 
Anatomicamente, ele é formado por 
aglomerados de células nervosas localizadas no 
SNC, por fibras que saem do SNC através de 
nervos cranianos e espinais, pelos gânglios do 
SNA e por fibras nervosas que conectam os 
gânglios 
 
Os pericários dos neurônios das fibras efetoras 
do sistema nervoso somático localizam-se no 
SNC, e suas terminações axonais atingem 
diretamente os efetores 
 
O SNA, ao contrário, é formado por cadeias de 
dois neurônios 
 
O primeiro, de cadeia autônoma, está localizado 
no SNC, de onde seu axônio sai para 
estabelecer conexão sináptica com o segundo 
neurônio da cadeia, encontrado em um gânglio 
do SNA (externamente ao SNC) 
 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
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21 | P á g i n a 
 
As fibras nervosas que ligam o primeiro 
neurônio ao segundo são denominadas fibras 
pré-ganglionares, e as que partem do segundo 
neurônio para os efetores são as fibras pós-
ganglionares 
 
O mediador químico nas sinapses formadas 
pelas fibras pré-ganglionares é a acetilcolina 
(fibras colinérgicas) 
 
Divisões simpática e 
parassimpática do sistema 
nervoso autônomo 
 
O SNA é formado por duas divisões, distintas 
por sua anatomia e por suas funções 
 Divisão simpática ou sistema simpático 
 Divisão parassimpática ou sistema 
parassimpático 
 
Os primeiros neurônios da cadeia da divisão 
simpática formam agrupamentos localizados nas 
porções torácica e lombar da medula espina 
 
Sistema simpático é chamado também de 
divisão toracolombar do SNA 
 
O mediador químico das fibras pós-ganglionares 
do simpático é a norepinefrina, e as fibras são 
denominadas fibras adrenérgicas 
 
Os grupos de pericários dos primeiros 
neurônios da cadeia do sistema parassimpático 
situam-se no encéfalo e na porção sacral da 
medula espinal 
 
Fibras desses neurônios saem por quatro 
nervos cranianos (III, VII, IX e X) e pelo segundo, 
terceiro e quarto nervos espinais sacrais 
 
A divisão parassimpática é denominada também 
divisão craniossacral do SNA 
O segundo neurônio da cadeia do 
parassimpático localiza-se em gânglios menores 
do que os do simpático e sempre perto dos 
órgãos efetores 
 
O mediador químico liberado pelas terminações 
nervosas pré e pós-ganglionares do 
parassimpático é a acetilcolina 
 Essa substância é rapidamente destruída 
por acetilcolinesterase, uma das razões 
pelas quais os estímulos parassimpáticos 
são de ação mais breve e mais 
localizada do que os do simpático 
 
A maioria dos órgãos inervados pelo SNA 
recebe fibras do simpático e do parassimpático 
 
Geralmente, nos órgãos em que o simpático é 
estimulador, o parassimpático tem ação 
inibidora, e vice-versa. 
 
A camada medular da glândula adrenal é o 
único órgão cujas células efetoras recebem 
fibras pré-ganglionares, em vez de 
pósganglionares. 
 
Norepinefrina e epinefrina são liberadas pelas 
células da camada medular, que se comportam 
como se fossem neurônios simpáticos pós-
ganglionares 
 
A secreção medular da adrenal tem efeito 
semelhante à estimulação do sistema simpático 
 
 
 
 
LÂMINA 
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22 | P á g i n a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEURÔNIO

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