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ECONOMIA EMPRESARIAL - 1

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ECONOMIA EMPRESARIAL
DEFINIÇÃO E ANÁLISE GRÁFICA 
 Curva de possibilidades de produção (CPP) - Conjunto representativo de pontos das quantidades máximas de dois produtos (x e y) que as unidades econômicas podem gerar em determinado período de tempo, admitindo uma disponibilidade constante de fatores de produção, dado certo grau de conhecimento tecnológico. 
 PONTO A - Quando dispomos de um ponto (A) abaixo da CPP, significa que não estão se empregando todos os recursos produtivos, ou tais recursos não estão sendo usados com eficiência, existindo, neste caso, capacidade ociosa de produção. 				 
PONTOS B E C - Em B e C tem-se a combinação das quantidades dos dois produtos no nível eficiente de produção. Entretanto, não há como produzir mais de x ou de y, sem reduzir a produção do outro, tendo em vista a disponibilidade limitada dos fatores de produção e o nível de desenvolvimento tecnológico. A linha que combina esses pontos é definida como sendo a CPP porque mostra as combinações máximas que a unidade de produção está apta a produzir.
PONTO D - O nível de produção de x e y é impossível, pois está fora da capacidade de produção da empresa no período imediato com os recursos de que dispõe. Para que a empresa possa alcançar este nível, há necessidade de aumento da utilização dos fatores, bem como da inovação tecnológica.
CUSTO DE OPORTUNIDADE -. Quando observamos o perfil da CP, podemos dizer que o custo de oportunidade é crescente . Isto porque, ao deixar de produzir um bem para produzir outro, reduz-se a capacidade da unidade de produção.
LEI DA DEMANDA – O gráfico abaixo representa o comportamento da demanda em relação a um produto “X”. Quando o preço está em um nível elevado, a demanda pelo produto é menor, ou seja, uma boa parte dos consumidores não está disposta a adquirir o produto a este nível de preço.
 
Em termos quantitativos, os fatores mais significativos que afetam também a demanda dos consumidores, na sua maioria dos mercados, são: Qx = f (Px, Py, Pz, R)/t. Qx = quantidade procurada (demandada) do produto X . Px = preço do produto X. Py = preço do produto substituto. Pz = preço do produto complementar. R = renda (média) do consumidor. /t = significa um dado período de tempo (dias, meses etc)
LEI DA OFERTA				
 Além do preço do produto X, outros fatores irão influenciar no nível da oferta deste produto no mercado. E entre eles, destacam-se: os custos com os fatores de produção; as alterações no nível de tecnologia; o aumento da quantidade de empresas no mercado etc. Qualquer modificação do Px gera mudanças na quantidade ofertada, isto é, mudanças do nível da oferta ao longo da própria curva; e toda e qualquer variação nos custos dos fatores e no nível tecnológico,acaba acarretando um deslocamento da curva de oferta (ou modificações na oferta de mercado).
EQUELÍBRIO DE MERCADO: 
 Fazendo o cruzamento das curvas irá se determinar o equilíbrio de mercado, formando o preço e a quantidade. Teoricamente, neste ponto, o nível de preço não está nem muito alto nem muito baixo, satisfazendo tanto a consumidores quanto a produtores.
INTRODUÇÃO AOS ASPECTOS DA ATUÇÃO DO SETOR PÚBLICO NA ESFERA MICROECONÔMICA
Importante entender como a incidência de um imposto modifica o equilíbrio de mercado. Os impostos podem ser de dois tipos: De quota fixa, ou específica e De um percentual sobre as vendas, definido como imposto ad valorem. São impostos indiretos. Eles incidem sobre (os atos) de despesas feitas no mercado, afetando tanto os consumidores quanto os produtores, e com isso, consequentemente, alterando o nível de preços.
Com o estabelecimento de um imposto com essa característica, são apresentadas duas curvas de oferta, uma antes da existência do imposto (S0) [f(P0) antes do imposto] e outra após a incidência do imposto (S1) [S1 = f(P1) após o imposto]. A incidência de um imposto acaba funcionando como um custo adicional para os produtores (ou vendedores), o que tende a deslocar a curva de oferta para a esquerda e para cima, igual, verticalmente, ao montante do imposto (I), conforme a figura a seguir.
 A curva de oferta representa as quantidades do bem X que serão ofertadas pelos produtores (ou vendedores) em relação aos preços praticados no mercado. Nesse sentido, para qualquer nível de preços P de mercado, os produtores diminuem o valor do imposto (I), ficando, então, com a diferença, ou seja, receberá o valor P2 sendo dado por P2 = P1 – I.
Com o estabelecimento do imposto de quota fixa, a curva de oferta de mercado faz o deslocamento de S0 para S1 e forma-se, por conseguinte, um novo ponto de equilíbrio dado através da interseção entre S1 e a curva de demanda de mercado (D).
O ponto de equilíbrio apresentado revelava que P0 e Q0 eram, respectivamente, o preço e a quantidade de equilíbrio. Mas, com a nova interseção entre S1 e D, o equilíbrio se dá em P1 e Q1. Do preço P1, os produtores receberão apenas P2 (= P1 – I). Como P2 < P0, a oferta do mercado cai para Q1.
Com a instituição de um imposto específico, haverá, portanto: Aumento do preço pago pelos consumidores em ΔP1 = P1 - P0; Diminuição do valor recebido pelos produtores em ΔP2 = P0 – P2; Redução da quantidade transacionada no mercado de Q0 para Q1.
CONTROLE DE PREÇOS – É aplicado quando os formuladores de políticas acreditam que o preço de mercado de um bem ou serviço é injusto para o comprador, ou mesmo para o produtor (ou vendedor). Nesse contexto, tal controle é feito por uma fixação de preços realizada pelo governo de duas formas: Pela fixação de um teto máximo legal para o preço de venda de um bem. A segunda, pela formação de um piso mínimo legal para o preço de venda desse mesmo bem. 
POLÍTICA DE PREÇO (OU DE TETO) MÁXIMO - Nesse sentido, destaca-se que ao se ter um preço máximo obrigatório (P1), os consumidores estariam disponíveis para consumir maior quantidade (qd), mas os vendedores não irão colocar à venda tanta quantidade assim (qs).
 
POLÍTICA DE PREÇO (OU PISO) MÍNIMO 
Nesse contexto, vamos supor que o preço mínimo (Pm) seja maior do que o preço de mercado. 
Atividade - Considere as equações de demanda e de oferta de mercado, abaixo: Demanda: Qx = 1200 – 40Px Oferta: Qx = 760Px Qx e Px são a quantidade, em unidades, e o preço do produto X, respectivamente. Qual a quantidade de unidades demandada e ofertada no preço de equilíbrio? 
a) 1200 b) 1140 c) 760 d) 1000 e) 1260
RESOLUÇÃO: Acha-se o preço de equilíbrio, igualando as equações. 
1200-40Px = 760Px
1200 = 760Px +40Px 
1200 = 800Px 
1200/800 = R$ 1,5 = Px de equilíbrio 
Substituindo–se o preço em qualquer uma das equações, tem-se: 
1200 – (40.1,5) = 1200 – 60 = 1140 unidades ou 760.1,5 = 1140 unidades. 
MÓDULO 2: Comportamento do Consumidor e a Sensibilidade ao Preço
DEMANDA DE MERCADO - É a soma de todas as demandas individuais existentes por uma mercadoria (ou produto). É explicada como sendo a quantidade demandada a cada preço por cada um dos compradores.
DEMANDA INDIVIDUAL (E O EXCEDENTE DO CONSUMIDOR) - O excedente do consumidor mede, o benefício (ou ganho) que o consumidor tende a receber ao comprar uma mercadoria, de acordo com o seu bem-estar econômico. Assim, temos: Excedente do Consumidor = Disposição Para Pagar – Valor Efetivamente de Mercado. 
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR: UTILIDADE ORDINAL - Examina-se a ordem de preferências pelas diferentes cestas de mercadorias que o consumidor vai consumir. Neste princípio, examina-se, por exemplo, se a cesta de bens A é preferida à cesta de bens B, se a B é preferida à C, e assim sucessivamente.
CURVA DE INDIFERENÇA - É o lugar geométrico de todos os pontos, representados por cestas de mercadorias, que geram o mesmo nível de utilidade ao consumidor. Representa graficamente um conjunto de cestas de consumo que são igualmente desejáveis. 
 No espaço-mercadoria do diagrama (X e Y) tem-seduas curvas de indiferença U1 e U2 negativamente inclinadas, convexas em relação à origem dos dois eixos e que não se interceptam. As curvas são negativamente inclinadas porque demonstram que o nível de satisfação do consumidor permanece o mesmo. 
RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA - Assumindo que um dado consumidor gasta toda a sua renda para comprar diferentes quantidades de dois produtos denominados de bem a e b em um mercado, a restrição orçamentária pode ser apresentada pela equação: R = Pa.Qa + Pb.Qb. Onde: R = Renda monetária do consumidor. Pa = Preço de uma unidade de a. Qa = Quantidade de a. Pb = Preço de uma unidade de b. Qb = Quantidade de b.
EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR - Neste ponto, o consumidor distribui a sua renda adequadamente na compra entre os bens para a alcançar a combinação que lhe dá a maior satisfação (ou utilidade) possível.
EFEITO PREÇO, EFEITO RENDA E EFEITO SUBSTITUIÇÃO - O gráfico a seguir apresenta o efeito renda. Este efeito retrata uma modificação na posição de equilíbrio do consumidor, em função de uma variação na renda nominal deste consumidor, onde os preços dos bens 1 e 2 são mantidos constantes. Se houver, por exemplo, um aumento de sua renda, o consumidor comprará mais quantidades dos bens 1 e 2 deslocando o ponto de equilíbrio do consumidor para a direita, gerando novos e diferentes níveis de satisfação alcançáveis, por causa da variação da renda. Ao mesmo tempo, observa-se que ao unirmos todos os pontos de equilíbrio do consumidor, forma-se o que denominamos de linha ou curva renda-consumo, mostrando a variação do consumo dos bens 1 e 2, mantidos constantes os preços desses bens.
 
EFEITO PREÇO - É caracterizado como uma modificação da posição do ponto de equilíbrio do consumidor, por conta da alteração nos preços de um dos bens (supondo, do bem 2, mantida a sua renda nominal constante). Nesse caso, ocorre um deslocamento desse ponto em consequência de um giro das linhas centradas no intercepto do eixo do bem 1, cujo preço p1 não se modificou. As sucessivas linhas de preços mantêm-se retas, porém, com inclinações diferentes, demonstrando que à medida que p2 diminui, eleva-se o consumo de q2. A satisfação do consumidor aumenta, tão logo sejam atingidas as curvas que revelam mais utilidades do ponto A para B e do B para o ponto C, e que ao ligarmos esses pontos de equilíbrio temos uma linha indicadora das modificações da posição de equilíbrio do consumidor, sendo que essa linha é definida como curva de preço-consumo.
EFEITO SUBSTITUIÇÃO – É uma complementação do efeito preço. Isso demonstra: Como o consumidor realoca o seu consumo em função de quando se modificam os preços relativos dos bens 1 e 2, independentemente de haver uma modificação direta na sua renda nominal. O efeito substituição caracteriza-se por mera modificação na posição do ponto de equilíbrio ao longo da mesma curva de indiferença (E para E’), tendo esta curva sofrido uma alteração da sua inclinação, de acordo com a figura a seguir.
PRINCÍPIOS DAS ELASTICIDADES – O objetivo de mensurar a sensibilidade que as pessoas possam ter frente a mudanças em variáveis econômicas. 
TIPOS DE ELASTICIDADE 
PREÇO DA DEMANDA OU DA PROCURA – Epd – Cálculo relacionado à maneira pela qual são medidas, quantitativamente, as reações que os consumidores possam ter às mudanças nos preços de determinadas mercadorias por meio da razão entre dois percentuais: Epd = (∆%Qd)/(∆%Pp) A variação percentual na quantidade demandada (∆%Qd) dividida pela mudança (ou variação) percentual no preço do produto (∆%Pp). 
A demanda por um produto pode ser classificada de três maneiras: 
PREÇO DA OFERTA – EPO - Mensura quantitativamente a reação dos vendedores às mudanças no preço do produto. Essa reação é também calculada pela razão entre dois percentuais: Epo = (∆%Qo)/(∆%Pp) A variação percentual na quantidade ofertada (∆%Qo), dividida pela mudança (variação) percentual no preço do produto (∆%Pp). Atenção: O tempo é significativamente importante porque quanto maior tende a ser o tempo, as empresas têm a possibilidade de reagir mais intensamente às variações de preços, e a curva de oferta tenderá a se tornar cada vez mais elástica. Podem-se ter as seguintes situações dos resultados da Epo: Epo > 1: produto de oferta elástica; Epo = 1: elasticidade-preço da oferta unitária; Epo < 1: produto de oferta inelástica. Epo = (∆%Qo)/(∆%Pp)
RENDA (DA DEMANDA) – ERD – Mede a variação da demanda dos consumidores (∆%Qd) em função das mudanças da renda dos consumidores (∆%R). Erd = (∆%Qd)/(∆%R).
CRUZADA (DA DEMANDA) – ECD - Refere-se à medida da variação percentual na quantidade demandada de um produto X (∆%QX), de acordo com a mudança percentual no preço de outro produto qualquer Y (∆%PY). Portanto: Se Ecd > 0: os bens X e Y são substitutos ou concorrentes (havendo, por exemplo, aumento do preço do bem Y, aumenta a demanda pelo bem X, coeteris paribus). Se Ecd < 0: os bens X e Y são complementares (existindo, por exemplo, aumento do preço de Y, diminui a demanda do bem X, coeteris paribus). 
RELAÇÕES ENTRE ELASTICIDADES E AS POLÍTICAS DO GOVERNO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS- 
 A primeira curva de demanda tende mais para a horizontal, isso demonstra que ela pertence ao segmento mais elástico da demanda e, com o aumento do imposto, a maior parcela irá ser paga pelos ofertantes ou produtores. 
02 A segunda curva de demanda tende mais para a vertical, demonstrando que o trecho relevante para análise apresenta demanda inelástica e quem irá absorver a maior parcela a ser paga do aumento do imposto é justamente consumidores. 
 Com uma demanda elástica, os consumidores acabam diminuindo significativamente o consumo pelo bem, dada a elevação dos preços em consequência do aumento do imposto.
Com uma demanda inelástica, os consumidores acabam não tendo expressivamente, muitas possibilidades de fugir do aumento de preços provocado pela elevação do imposto.
MÓDULO 3 – ANÁLISE DA TEORIA DA PRODUÇÃO 
FUNÇÃO DE PRODUÇÃO - Função que mostra a relação entre o volume (ou a quantidade) de recursos de produção utilizados no processo produtivo com o volume (ou a quantidade) final de produto que pode ser obtido. 
q = f (K, N) / t Onde: q Quantidade de produção de um produto X qualquer. f Relação (ou função). K Quantidade do fator de produção capital. N Quantidade do fator de produção trabalho. /t Determinado período (ou fluxo) de tempo (a curto ou longo prazo).
TEORIA DA PRODUÇÃO - Sabendo-se que a empresa é definida como sendo uma unidade de produção que atua de maneira racional, no setor e no mercado em que participa, a mesma, por causa disso, procura maximizar os resultados relativos à sua produção, bem como ao seu lucro.
PROCESSO DE PRODUÇÃO OU PROCESSO PRODUTIVO - Refere-se à melhor técnica utilizada por meio do emprego dos fatores de produção, onde a empresa produz certa quantidade do seu produto.
q = f (K, N) / t. K Refere-se a máquinas, equipamentos, instalações, edificações, etc. N Capital humano, diz respeito à capacidade de trabalho.
FUNÇÃO DE OFERTA – Refere-se mais propriamente dito ao econômico, pois depende dos preços dos fatores de produção.
FUNÇÃO DE PRODUÇÃO - Está ligada à relação entre às quantidades (físicas) do produto da firma e os fatores de produção a serem utilizados no processo de produção.
FUNÇÃO COBB-DOUGLAS - Pode ser empregada pela seguinte expressão: q = W K , N W Refere-se a máquinas, equipamentos, instalações, edificações,etc. a e b Capital humano, diz respeito à capacidade de trabalho.
Exercício - Vamos supor que você, ao longo de determinado tempo, analisou o processo de produção da sua empresa. Tendo feito isso, você determina que essa produção se comporta de acordo com a função de Cobb-Douglas e desenha a seguinte relação: q = 8 . K . N Se a empresa dispuser ao longo deste tempo de 49 funcionários e 4 máquinas, qual será a quantidade a ser produzida?
Resolução: Se N= 49 e K = 4, então substituindo, na equação, temos: qx = 8. (40.5 ).(490.5 ) . 
Logo: Qx = 8 .2.7 = 112. A quantidade é de 112 unidades do produto. 
ANÁLISE DE PRODUÇÃO A CURTO PRAZO- O diagrama a seguir se refere a definição conceitual da lei dos rendimentos (marginais) decrescentes. exemplo: a área de produção (K) é de terra ampla e muito grande para ser cultivada, não existindo, inicialmente, trabalhadores (N) na terra.
No estágio I, contrata-se um trabalhador para cultivá-la, rendendo certa quantidade de produto para esta empresa. A contratação de outro trabalhador aumentará ainda mais a produção e podemos considerar que esse processo tenha uma continuidade. 
Estágio II, chega-se até o momento em que, dado o limite do fator de produção fixo (a terra), os acréscimos da contratação de novos trabalhadores irão aumentar o nível de produção, mas tal aumento se fará em proporções cada vez menores.
Estágio III, chega-se a um ponto (máximo) de trabalhadores pela área da terra, fazendo com que, pós este ponto, a contratação de mais um trabalhador acabará reduzindo (ou diminuindo) a produção da firma (da empresa).
A curva de produção total (q) [q = qx = quantidade de produção ou do produto final] do desenho a seguir reflete esses três estágios de produção:
 PRIMEIRA CONSIDERAÇÃO - A primeira delas é notarmos que a curva da produtividade média começa a ter uma inclinação para baixo depois de ter sido cortada no seu ponto de máximo pela curva de produtividade marginal.
Se a PMg começa a cair no momento em que passa a ser menor que a Pme, estará puxando, portanto, esta última para baixo. Na verdade, a produtividade marginal é o acréscimo no total produzido pelo último trabalhador absorvido. Se a produtividade dele for menor que a média de todos os trabalhadores absorvidos anteriormente, se somente se, estará puxando esta média total para baixo.
Se PMg > PMe, PMe é crescente
Se PMg < PMe, Pme é decrescente
Se PMg = PMe, Pme é máxima
A segunda consideração: quando a produtividade marginal começa a cair, a curva da produção total (q) passa a ser convexa (era côncava até então).
Esta inflexão existente refere-se à passagem da fase, da PMg crescente para a decrescente. Paralelo a isso, observa-se que quando q é máxima, a PMg é igual a zero e quando esta produtividade se torna negativa, q começa a cair.
Exercício - A lei dos rendimentos decrescentes descreve a taxa de mudança na produção de uma empresa quando se varia pelo menos a quantidade de um fator de produção. Nesse sentido, explique como se dá a evolução da produção dessa empresa, em função de como essa lei é apresentada.
Resposta: Aumentando-se a quantidade do fator variável, dado que a quantidade do outro fator se mantém fixa, a produção total irá crescer. Porém, a partir de determinado ponto, os acréscimos resultantes da produção se tornarão cada vez menores, e continuando a aumentar a quantidade utilizada do fator variável, a produção tenderá a alcançar um máximo, podendo, a partir daí, decrescer. 
ANÁLISE DA PRODUÇÃO A LONGO PRAZO - tem-se o longo prazo de uma firma quando todos os fatores de produção são variáveis, isto é, não existem fatores fixos de produção.
Primeiro caso, diz-se que há economias (ou rendimentos) de escala crescentes quando a variação dos fatores de produção causa uma variação mais que proporcional na quantidade de produção, tem-se aí o resultado de que: (a+b) > 1.
Na segunda forma, há economias (ou rendimentos) de escala constantes se a variação dos fatores de produção gera uma variação na mesma proporção da quantidade de produção (ou produto), ou seja, resulta-se de que (a+b) = 1.
E em último caso, diz-se que há economias (ou rendimentos) de escala descentes (também chamadas de deseconomias de escala) quando a mudança dos fatores de produção causa uma variação menor que proporcional no produto da empresa, e aí temos que (a+b) < 1.
ISOQUANTAS - Pode ser definida como uma linha (ou uma curva) onde várias combinações possíveis dos fatores (K e N) permitem obter a mesma quantidade de produção (q).
É possível representar graficamente os três tipos de rendimentos de escala. Para isso, há necessidade de admitir que a distância entre as isoquantas represente a escala de produção para identificar o comportamento dos rendimentos (marginais) de escala.
 Nessas condições, respeitada a escala, as isoquantas deslocam-se para a direita revelando o aumento do nível de produção de uma empresa, conforme está sendo apresentado pelo gráfico a seguir, por meio das curvas de de q1, q2 e q3. A partir daí, tem-se a visualização gráfica de que, quando a distância entre essas isoquantas:
DIMINUI - Está ocorrendo os rendimentos crescentes da escala.
AUMENTA - O caso é de rendimentos decrescentes de escala.
CONSTANTE - Têm-se rendimentos constantes de escala.
CUSTOS DE PRODUÇÃO DE UMA FIRMA - Os custos de produção prendem-se mais aos valores monetários que tendem a serem gastos com a utilização desses insumos (ou fatores) de produção e que determinarão a chamada curva de oferta da firma.
CUSTOS DE PRODÇÃO A CURTO PRAZO – Esquematicamente, tem-se: CT = CF + CV.
 Se pegarmos a fórmula do custo total a curto prazo e dividirmos pela quantidade produzida (q), teremos os custos médios, isto é: CTMe = CVMe + CFMe. Graficamente, verificamos os seguintes diagramas a seguir relacionando as curvas de custos médios e de custo marginal.
 Cabe destacar que a primeira figura acima mostra que o custo fixo médio (CFMe) é decrescente ao longo do processo produtivo. Porque o custo fixo (CF) permanece inalterado (invariável) e à medida que se aumenta o volume de produção, o CFMe irá diminuindo (tendendo a ter um valor igual a zero). Como o custo total médio é o resultado da soma entre o custo fixo médio e o custo variável médio, sendo o CFMe maior do que zero, o CTMe será maior do que o CVMe, mas as duas curvas de CTMe e de CVMe tendem a se aproximar em função do aumento de q. Graficamente, as curvas de custo total médio, de custo variável médio e de custo marginal têm formatos em U. Isto quer dizer que, inicialmente, estes custos são decrescentes, pois há pouca quantidade de trabalho para uma grande quantidade de capital, o custo total cresce em proporções cada vez menores e, neste sentido, há uma queda dos custos médios (total e variável) e do custo marginal.
CUSTO DE PRODUÇÃO A LONGO A PRAZO - A longo prazo, todos os fatores de produção são variáveis, incluindo o tamanho ou a dimensão da empresa. O custo total é igual ao custo variável: como CF = 0 >>> CT = CV; da mesma forma, temos que: CTMe = CVMe, que chamaremos de CMeLp.
A curva de custo médio total a longo prazo terá também um formato em U. Refere-se a economias de escala, onde todos os fatores de produção (inclusive a dimensão da empresa) estão variando. 
ISOCUSTO - toda a empresa tem o seu orçamento e este é transmitido pelo custo total de que a empresa apresenta em função dos preços (w e r) dos seus fatores de produção.
 A curva de isocusto (ou linha) representa um conjunto de todas as combinações possíveis dos fatores (K e N) de produção que mantém constante o orçamento (ou o custo total) da empresa. Sendo que essa curva é apresentada a partir da expressão: CT = wK + Rn.
MÓDULO 4 – CUSTOS E RENDIMENTOS DA FIRMA EM CONCORRÊNCIA PERFEITA 
Toda e qualquer empresa tem como objetivo (privado) principal obter o maior lucro possível, sabendo-se que este lucro (LT) é obtido em função da maior diferença entre a receita total (RT) com o custo total (CT), isto é: LT = RT – CT. 
ANÁLISE DE MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO TOTAL: UMA ABORDAGEM INICIAL - Tendo-se como base um mercado competitivo, analisa-se o equilíbrio (ou a maximização do lucro) da empresa à medida que a receita marginal (RMg) é igual ao custo marginal (CMg), ou seja: ∆RT /∆Q = ∆CT/ ∆Q. De acordo com o que veremos: ∆RT ∆Q = CMg. 
ESTRUTURA DE CONCORRÊNCIA PERFEITA E PRESSUPOSTOS INICIAIS: CARACTERÍSTICAS DA BASE DE PRODUÇÃO - Nos mercados competitivos, de concorrência perfeita, o funcionamento é livre, sem barreiras e transparente, de modo que uma única empresa não tem condições de afetar o preço de mercado. O preço de mercado é absorvido pelas empresas participantes dessa estrutura, bem como pelos consumidores individualmente.
CURVA DA DEMANDADA FIRMA INDIVIDUAL E DE MERCADO - O preço do produto para uma firma qualquer é o valor (de venda) que vem do mercado — se e somente se — a curva de demanda para firma é horizontal, pois a firma (ou empresa) só pode vender a esse preço (Pm), conforme verificamos no gráfico: 
 Se a firma estiver com pretensão de vender mais caro o produto, ela pode não vender nada, pois o produto, de uma maneira geral, é homogêneo e isso dá bastante liberdade ao consumidor para comprar mais barato em outras empresas do mesmo ramo, do mesmo setor. Se ocorrer modificações do preço pelo mercado, a firma deve, automaticamente, ajustar a quantidade, pois é tomadora de preços.
EQUILÍBRIO COMPETITIVO DA FIRMA EM CURTO PRAZO - É preciso lembrar que tal equilíbrio advém da determinação da maximização do lucro total, obtido por meio da ótica da receita marginal e do custo marginal. Sabe-se que toda e qualquer firma ou empresa deseja uma dada receita total (RT). Esta é conseguida pelo resultado: RT = P.Q. Sendo P o preço unitário de venda, e Q a quantidade a ser vendida (e demandada). A partir da receita total, podemos obter dois outros tipos de receita: a média e a marginal.
RECEITA MÉDIA (RMe) > RMe = (RT/Q) - Como RT = P.Q, substituímos e temos que: RMe = [(P.Q)/Q] = P = Pm Conforme o Gráfico 1, Pm é a própria demanda da firma individual, que também é a RMe. Como Pm é dado (pelo mercado), a RMe é fixa.
RECEITA MARGINAL (RMg) > RMg = (ΔRT/ ΔQ) = [Δ(P.Q)/ΔQ] - Como P = Pm = constante >> então temos que RMg = [(P. ΔQ)/ ΔQ] = P = Pm, neste sentido, a RMg também é fixada. A Receita marginal (RMg) é o resultado da variação na receita total sobre a variação na quantidade vendida (e demandada) de determinado bem ou serviço, dada por: ∆RT/ ∆Q.
A curva de demanda de uma firma industrial em concorrência perfeita é dada horizontalmente, sendo: Pm = RMe = RMg . No caso dos custos, a curto prazo tem-se que CT = CVT + CFT, onde: CT = custo total CVT = custo variável total (custo associado à utilização do fator de produção variável) CFT = custo fixo total (custo associado à utilização do fator fixo de produção) Se dividirmos o custo total (CT) pela quantidade (Q), temos o custo total médio (CMe), isto é: CMe = (CT/Q) >>> neste sentido, tem-se que: CT = CMe . Q. Se trabalharmos com a variação do custo total de produção, derivada da variação na quantidade produzida de um bem ou serviço, iremos conseguir o chamado custo marginal (CMg), apresentado pela seguinte expressão: CMg = (ΔCT/ΔQ). De acordo com as fórmulas desenvolvidas anteriormente, é apresentado o Gráfico 2 a seguir: 
 A tomada de decisão de uma empresa em concorrência perfeita diz respeito à quantidade que ela tende a produzir. Esta decisão é inerente ao seu desejo em obter lucros. Sendo que a fórmula do lucro total (LT) é definida como LT = RT – CT, se trabalharmos com a variação do lucro total resultante da variação na quantidade produzida de um bem ou serviço, iremos conseguir o chamado lucro marginal (LMg), apresentado pela expressão: LMg = (ΔLT/ ΔQ) = (ΔRT/ ΔQ) – (ΔCT/ ΔQ). Sabendo-se que: (ΔRT/ΔQ) = RMg} (ΔCT/ΔQ) = CMg Logo: LMg = RMg – CMg.
MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO DE UMA FIRMA A LONGO PRAZO - Em longo prazo, o lucro extra atrairá novas empresas no mercado. A maior quantidade de empresas aumentará a oferta de produtos no setor industrial, pois dada uma demanda constante, provocará uma redução dos preços de mercado, reduzindo o lucro extraordinário com o passar do tempo. Este processo com entrada de novas firmas, aumento de oferta e redução de preço e, portanto, de diminuição do lucro econômico total, somente cessará à medida que seja eliminado totalmente este lucro econômico, só ficando o chamado lucro normal. Isso é demonstrado no momento em que a receita marginal de longo prazo (RMgLP) igualar o custo marginal de longo prazo (CMgLP) e o custo médio de longo prazo (CMeLP), significando que a firma está atuando no ponto mínimo de CMeLP. Esta situação é expressa pelo Gráfico 3, a seguir:
 A entrada de mais firmas desloca a curva de oferta gradativamente para a direita, de S0 para S2, provocando uma queda no preço de mercado (po para p 2).
Quando o preço chega a P2, cessam os lucros extraordinários, pois, no ponto (p2, q2), RT = CT (ou RMe = CTMe) e LT = 0 Esse ponto corresponde ao mínimo da curva de custo médio de longo prazo (escala ou tamanho ótimo da empresa). Não há mais lucro extra (ou extraordinário), a firma somente obtém o lucro normal (ou extraordinário).
MÓDULO 5 – ESTRUTURAS DE MERCADO E TEORIA DOS JOGOS 
MONOPÓLIO: HIPÓTESES E FUNCIONAMENTO DE MERCADO E OS RESULTADOS DA FIRMA MONOPOLISTA 
PRIMEIRA HIPÓTESE: Existem barreiras à entrada de novas empresas concorrentes devido, por exemplo, à proteção por patentes ou por registro de marcas, controle de matérias-primas, ou certa tradição e histórico no mercado em que atua.
SEGUNDA HIPÓTESE - A hipótese de que o produto da empresa monopolista não apresenta substitutos próximos, está relacionada com a “crença” da firma de que ela não acredita que os lucros elevados (ou lucros extras (ou extraordinários) que consegue obter no curto prazo, possam atrair concorrentes a médio e longo prazo, ou mesmo que os preços elevados possam espantar os seus consumidores).
FUNCIONAMENTO DO MONOPÓLIO: A CURVA DA DEMANDA MONOPOLISTA - O que torna diferente o monopolista da firma de concorrência perfeita é que sua curva de demanda é negativamente inclinada, segundo o gráfico.
 A razão para isto é que como no monopólio há apenas um produtor (ou vendedor), a curva de demanda da firma é também a curva de demanda do mercado. Por esta ótica, a empresa monopolista tem o controle do preço de mercado, que depende do quanto ela resolve produzir.
RECEITA TOTAL, MÉDIA E MARGINAL PARA O MONOPOLISTA - Para entender o relacionamento entre receita total, receita média e marginal, vamos considerar uma empresa que se defronte com uma curva de demanda que se forma a partir da função do produto X sendo Qx = 10 – Px. 
 Podemos observar que à medida que a quantidade aumenta, a receita marginal (RMg) cai, mas enquanto esta é positiva, a receita total (RT) aumenta; porém, quando a RMg é negativa, a RT diminui. Ao mesmo tempo destaca-se que a receita média (RMe) é igual ao preço (P) e a demanda é diferente da receita marginal, isso porque a quantidade adicional é vendida a um preço mais baixo que as quantidades anteriores, como podemos perceber na tabela.
MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO TOTAL NO MONOPÓLIO - A conclusão fundamental é a de que uma firma monopolista, no curto prazo, obtém lucro extraordinário, como que atuando em um mercado de concorrência perfeita. Mas, no longo prazo, o que elimina o lucro extra da firma competitiva é a entrada de novas firmas no mercado, o aumento da oferta do produto e a sua consequente redução de preços e lucros, o que não ocorre em uma estrutura de mercado de monopólio. 
CONCORRENCIA MONOPOLISTA - É caracterizada contendo muitas empresas, produzindo um bem ou serviço. Cada firma que compõe essa estrutura fabrica um produto diferenciado dado pelas características físicas, embalagens e promoções de vendas.
A firma que pratica a concorrência monopolística consegue ter uma demanda que, embora menor que a demanda de mercado, tem uma inclinação negativa, e uma curva da receita marginal também negativa, sendo que sua curva de demanda é bem elástica porque há substitutos próximos. 
Uma empresa em concorrência monopolista escolhe a quantidade que vai produzir igualando a receita marginal com o custo marginal e demonstra também qual o seu lucro total máximo. 
FORMAS DE ATUAÇÃO DAS FIRMAS EM OLIGOPÓLIO – 1- Empresas concorrem entre si por meio de guerra de preços, promoções e de publicidade. 2 – Formação de cartéis feitos formal ou informalmente pelos produtores/vendedores de determinado setor, estabelecendo a fixação de preços e a repartição dos mercados.
MODELOS EXPLICATIVOS DE OLIGOPÓLIO E A RELAÇÃO COM A TEORIA DOS JOGOS 
MODELO COURNOT - As empresas são dependentes da ação das outras, interagindo durante certo tempo e tomam suas decisões simultaneamente.Assim, a variável da decisão das firmas é a quantidade a ser produzida. 
MODELO BERTRAND - Os duopolistas (2 grandes empresas) competem em preços e não em quantidade. Bertrand também chega à conclusão de que as firmas interagem durante certo período e tomam suas decisões simultaneamente, entretanto, a variável de decisão das firmas é o preço.
MODELO STACKELBERG - Onde as empresas decidem sobre as quantidades, com a diferença de que em vez de decidirem simultaneamente, decidem uma após a outra. Como Cournot, Stackelberg explica como são tomadas as decisões iniciais sobre capacidade, mas seguidas de concorrência de preços, conforme Bertrand. 
MODELO DE NASH - Propõe que a teoria dos jogos é o instrumental adequado para a análise da competição entre firmas em um mercado oligopolístico que envolve interação estratégica. Por meio dela, estuda-se o comportamento de agentes econômicos em situações nas quais cada agente, ao decidir como agir, precisa levar em consideração como os outros agentes agiriam ou agirão. 
A teoria dos jogos pode ser entendida como o estudo das situações em que duas ou mais firmas com objetivos opostos interagem, afetando conjuntamente cada um dos participantes.
ANÁLISE SETORIAL E OLIGOPÓLIO: UMA ANALISE COMPLEMENTAR - A análise setorial permite que se tenha um conhecimento a respeito do contexto (econômico) que uma firma está operando, prevendo com isso as tendências que possam ter impacto em seus negócios. Na realização da análise setorial de uma estrutura oligopolista é necessário compreender que o ciclo econômico do país afeta e é afetado pela evolução das atividades dos setores.
Pode-se utilizar o índice de concentração econômica que a empresa tem no setor. Basicamente, dois são os indicadores mais utilizados para medir o grau de concentração, são eles: o Índice de Concentração das Quatro Maiores Empresas (ou firmas), e o Índice de Herfindahl-Hirschman (IHH). O IHH é calculado sobre a soma do quadrado do percentual de participação do número de empresas (até 50 delas) que representem as maiores naquele setor.
MÓDULO 6 – MEDIÇÃO DAS VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS: PRODUTO, RENDA, DESPESA E INFLAÇÃO.
O PIB SOB A ÓTICA DE RENDA - Pode ser calculado pela soma da remuneração dos fatores de produção utilizados na obtenção de todos os bens e serviços, durante o ano. A produção de bens e serviços tem custo porque recursos devem ser alocados para produzir tais bens e serviços. Esses custos geram as rendas dos proprietários dos fatores de produção.
Renda (Y) = componentes da renda (salários, renda de autônomos, juros, lucros e aluguéis) + impostos indiretos, depreciação e renda líquida enviada ao exterior.
O PIB PELA ÓTICA DE DESPESA - É expresso pela seguinte equação: Renda (Y) = consumo + investimento (I) + compras do governo (G) + exportações líquidas (EL). 
O consumo é a despesa das famílias em bens duráveis (automóveis e eletrodomésticos, por exemplo) e não duráveis (alimentos e vestuário, por exemplo) e serviços, com exceção da compra de novas moradias.
 O investimento é a compra de bens que serão usados no futuro para produzir mais bens e serviços. 
As compras do governo incluem os gastos em bens e serviços dos governos municipais, estaduais e federais, os salários dos funcionários do governo e as despesas em obras públicas. 
As exportações líquidas são iguais às compras, por parte dos estrangeiros, de bens e produtos produzidos internamente (exportações) menos as compras internas de bens estrangeiros (importações). 
PIB REAL – Aumento real, decorrente apenas da variação de produção, sem contar inflação. 
 
CÁLCULO PIB REAL - Os dados do exemplo apresentado mostram que houve aumento contínuo do PIB real nos anos apresentados. O cálculo foi feito tomandose o ano de 2008 como base, e em todos os anos os cálculos foram feitos com preços constantes, com no ano base. 
2008 $ 10 por kg frango x 100 kg frango + $ 20 por kg carne x 80 kg carne = R$ 2.600 
2009 $ 10 por kg frango x 200 kg frango + $ 20 por kg carne x 100 kg carne = R$ 4.000
2010 $ 10 por kg frango x 300 kg frango + $ 20 por kg carne x 200 kg carne = R$ 7.000
CÁLCULO PIB NOMINAL - Usam-se os preços correntes (que vigoram em cada ano) para atribuir um valor à produção de bens e serviços. 
2008 $ 10 por kg frango x 100 kg frango + $ 20 por kg carne x 80 kg carne = R$ 2.600 
2009 $ 20 por kg frango x 200 kg frango + $ 30 por kg carne x 100 kg carne = R$ 7.000 
2010 $ 30 por kg frango x 300 kg frango + $ 40 por kg carne x 200 kg carne = R$ 17.000
DEFLATOR DO PIB - O deflator do PIB é calculado para refletir apenas os aumentos dos preços dos bens e serviços. É uma medida do nível de preços calculada como a razão entre o PIB nominal e o PIB real multiplicada por cem.
INFLAÇÃO - Ao empregar o deflator, a taxa de inflação entre dois anos consecutivos é calculada da seguinte forma: Taxa de inflação do ano 2 = deflator do PIB no ano 2 − deflator do ano 1 x 100/ deflator do PIB no ano 1.
Usando o exemplo anterior, considerando o deflator do PIB, aumentou em 2009 de 100 para 175, como é calculada a taxa de inflação? Resposta: 100 x (175-100)/100 ou 75%.
Em 2010, o deflator PIB aumentou de 175 para 243, como é calculada a taxa de inflação? Resposta: 100 x (243-175)/171 ou 68%.
INDICE DE PREÇOS E INFLAÇÃO 
INDICE DE PREÇOS - São estatísticas que visam monitorar mudanças no custo de vida dos consumidores ao longo do tempo.
INFLAÇÃO – Aumento geral dos preços. No processo inflacionário, os índices de preços mudam de patamar, reproduzindo-se em níveis cada vez mais alto. 
Como é calculada? A mensuração da inflação é feita por meio de índices, calculados a partir de preços coletados em intervalos de tempo regulares, ponderados por suas relativas importâncias nos gastos do consumidor.
IPC - O Índice de Preços ao Consumidor, que se refere aos preços no varejo, reflete o nível dos preços dos produtos ou serviços no ato da venda final. Seu cálculo se faz da mesma forma que aplicamos ao deflator do PIB: Taxa de inflação do ano 2 = deflator do PIB no ano 2 − deflator do ano 1 x 100/ deflator do PIB no ano 1.
EFEITOS DA INFLAÇÃO – 1 - Redução do poder aquisitivo das classes de trabalhadores que dependem de salários e possuem prazos legais de reajuste. 2 - Altas taxas de inflação em níveis superiores ao aumento de preços internacionais encarecem o produto nacional em relação ao produzido no exterior. A consequência é o estímulo às importações e desestímulo às exportações, diminuindo o saldo da balança comercial (exportações menos importações). 3- A inflação afeta as expectativas sobre o futuro. O setor empresarial é afetado, dada a instabilidade e a imprevisibilidade de seus lucros. 4- Exacerbam-se os indicadores de pobreza, pois a inflação é mais prejudicial para as pessoas de baixa renda. 
INFLAÇÃO DE DEMANDA (OU DE PROCURA) - As altas generalizadas de preços resultam em uma procura agregada excessiva em relação à capacidade de oferta da economia.
INFLAÇÃO DE CUSTOS - Decorre da alta expansão dos custos empregados na produção de bens e serviços como o capital, o trabalho e os recursos naturais.
INFLAÇÃO ESTRUTURAL - Este tipo ocorre com desequilíbrios crônicos da economia na estrutura da oferta, distribuição de renda e rigidez de orçamentos públicos. 
INFLAÇÃO INERCIAL – A correção dos custos dos fatores de produção e dos preços, indefinidamente pelos índices da inflação passada, para que se mantenha a estrutura de preços relativos e se recomponha a capacidade de compra dos salários.
MÓDULO 7 – O CRESCIMENTO ECONÔMICO E A PRODUTIVIDADE: PIB POTENCIAL E EFETIVO 
FUNÇÃO DE PRODUÇÃO - Relação entre os insumos utilizados na produção e a quantidade de produtos. assim expressa: Y = A F (L, K, H, N). Y Quantidade produzida. L Quantidade de trabalho. K Quantidade de capital físico. H Quantidade de capital humano. N Quantidade de recursos naturais. F Função que mostra como os insumos são combinados para gerar o produto. A - Variável que representa a tecnologia produtiva disponível, sendo que, à medida que A aumenta quando a tecnologia é aperfeiçoada, aeconomia produz mais a partir de qualquer combinação de fatores.
CICLOS ECONÔMICOS - Quando o PIB real está em fase de crescimento, diz-se que uma economia está em período de boom ou aquecida. Na situação oposta, diz-se que a economia inicia um processo de recessão ou contração. Quando uma recessão se prolonga e ocorre forte redução da atividade econômica, identifica-se uma fase de depressão.
OFERTAS X DEMANDANTES DE TRABALHO - As flutuações no nível do PIB influenciam a demanda e a oferta de trabalho. Entenda que os trabalhadores são os ofertantes de mão de obra e as empresas são os demandantes de trabalho. 
PIA (POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA) - Para medir as condições do emprego. A PIA pode se dividir em duas categorias: 1 – Inclui além das pessoas empregadas, as desempregadas que estão procurando emprego. 2 – População economicamente não ativa. 
TAXA DE DESEMPREGO - É o principal instrumento de medida das condições do mercado de trabalho e calculada da seguinte forma: nº de pessoas desempregadas/nº de pessoas na força de trabalho x 100. 
TIPOS DE DESEMPREGOS – FRICCIONAL - Este desemprego ocorre pela falta de informação perfeita entre trabalhadores e empregadores. Assim, essa falta de informação, que tem um custo e pode ser escassa, dificulta que empregados e empregadores identifiquem as melhores alternativas.
ESTRUTURAL - Para os trabalhadores, é difícil encontrar os empregos disponíveis e, para os empregadores, não é fácil encontrar os trabalhadores qualificados para os postos de trabalho ofertados.
CÍCLICO - Para os trabalhadores, é difícil encontrar os empregos disponíveis e, para os empregadores, não é fácil encontrar os trabalhadores qualificados para os postos de trabalho ofertados.
PIB ATUAL - É o PIB realmente observado, isto é, o que resulta do emprego corrente dos fatores de produção.
PIB POTENCIAL - É atingido quando os fatores de produção estão plenamente empregados. O PIB potencial pode aumentar por duas razões: Aumento da quantidade utilizada de cada fator de produção; Aumento da produtividade dos fatores de produção.
HIATO DO PIB - É um indicador-síntese do desempenho macroeconômico, que mede a distância entre o PIB potencial e o PIB efetivo. Ele é expresso pela relação a seguir, evidenciando a ocorrência de desemprego e ociosidade da economia: Hiato do PIB = PIB Potencial – PIB efetivo/PIB Potencial x 100. Exemplo de como o Hiato do PIB é calculado: 
RELAÇÃO ENTRE PIB POTENCIAL E EFETIVO - Nas fases de boom ou expansão econômica, o PIB efetivo se expande e pode exceder o PIB potencial de longo prazo, enquanto que nas recessões o PIB efetivo é sempre inferior ao potencial. Quando o hiato do PIB aumenta, a ociosidade da economia eleva-se, ou seja, a economia não está produzindo a totalidade do que poderia. Havendo igualdade (PIB efetivo = PIB potencial), significa que a economia está em uma situação de pleno emprego dos fatores produtivos.
CRESCIMENTO ECONÔMICO - O crescimento econômico refere-se ao crescimento do PIB potencial ou produto de pleno emprego mensurado em períodos mais longos. Um conceito associado ao crescimento econômico é o aumento do padrão de vida da população determinado pela produtividade da economia, geralmente medida como produção por hora de trabalho. 
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - Inclui as alterações da composição do produto e a sua alocação pelos diferentes setores da economia, de forma a melhorar os indicadores do bem-estar econômico e social.
CRESCIMENTO ECONÔMICO E POLÍTICAS PÚBLICAS - As políticas de governo podem influenciar a taxa de crescimento da economia de muitas maneiras: Incentivando a poupança e o investimento, defendendo a livre concorrência, estimulando o investimento estrangeiro, promovendo a educação e a saúde, etc.
MÓDULO 8 – O PENSAMENTO ECONÔMICO E A GLOBALIZAÇÃO 
PRINCIPAIS VERTENTES DO PENSAMENTO ECONÔMICO: 	
ADAM SMITH – A ESCOLA LIBERAL CLÁSSICA - A Escola Clássica considera que a explicação da Economia está centrada no mercado. Passou-se a não aceitar que os governos regulassem todos os aspectos da vida econômica e social. Adam construiu os alicerces da teoria econômica clássica e descreveu os fundamentos dos sistemas de livre empreendimento, nos quais a propriedade dos meios de produção é privada e o mercado atua como centro de coordenação do processo econômico. 
PRINCIPIOS INTERDEPENDENTES DA ESCOLA LIBERAL CLÁSSICA - Para os clássicos, a riqueza de uma nação era representada pela quantidade de bens e serviços à disposição da comunidade (quanto maior o volume, maior a riqueza). Eles consideravam todas as atividades produtivas importantes para a promoção da riqueza nacional. Herdando dos fisiocratas a ideia do laissez-faire, laissez-passer, os clássicos acreditavam na eficiência do mercado regido pelo sistema de preços. Consideravam a economia autoajustável, tendendo para o equilíbrio sem a intervenção governamental.
A ESCOLA MARXISTA – MARX E A CRÍTICA DO CAPITALISMO - Construiu um novo modelo teórico cujas principais variáveis eram: o trabalho socialmente necessário, o capital constante, o capital variável, a composição orgânica do capital e a taxa de lucros, a qual denominou de mais valia. 
Acreditava no trabalho como determinante do valor, como Adam Smith, mas era hostil ao capitalismo competitivo e à livre concorrência, pois considerava que o trabalhador era explorado pelos capitalistas.
A TEORIA KEYNESIANA - Keynes procurou mostrar que o equilíbrio em uma situação de pleno emprego era apenas uma das situações possíveis e que, provavelmente, o equilíbrio dar-se-ia em uma situação na qual houvesse desemprego no mercado de trabalho; 
PRINCÍPIOS DA TEORIA KEYNESIANA – 1 - A economia de mercado em situação de equilíbrio pode não estar realizando as condições definidas do pleno emprego. 2 - A legitimação da ação do governo como agente regulador da procura efetiva, notadamente quando há insuficiência de gastos, recessão e desemprego; 3 - A moeda não é considerada neutra. 4 - A elucidação dos fatores determinantes da procura e oferta agregada com ênfase nas funções de consumo e investimento. 5 - A inflexibilidade dos preços e salários.
A IMPORTANCIA DO COMÉRCIO EXTERIOR PARA OS PAÍSES:
RAZÃO PELAS QUAIS OS PAÍSES COMERCIALIZAM ENTRE SI- Possuem diferentes dotações de recursos naturais, dimensões territoriais, condições climáticas e “atributos construídos” (combinação de fatores de produção, a invenção tecnológica e espírito empreendedor). Especialização no processo produtivo, ganhos de eficiência, mudanças qualitativas nos padrões vigentes da tecnologia de produção e a aceleração do ritmo das inovações e maior diversificação de produtos. 
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS - No período pós-guerra e até os anos recentes, foram criadas três instituições econômicas de destaque no cenário mundial. São elas:
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL (FMI) - Ele estimula a expansão e o desenvolvimento do comércio internacional, a estabilidade cambial e permite aos países membros a utilização de recursos do FMI — os Direitos Especiais de Saque.
BANCO MUNDIAL - Organismo fornecedor e captador de crédito para investimentos produtivos em países subdesenvolvidos a ele filiados, sem visar lucros.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO - Responsável pela estruturação de um conjunto de regras e instituições que regulam o comércio internacional e encaminham a resolução de conflitos entre os países.
PRÁTICAS DESLEAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR E DEFESA COMERCIAL - Algumas práticas são consideradas desleais no comércio internacional, quando têm por finalidade desestimular ou eliminar a indústria local dos países. 
DUMPING - Consiste em exportar uma mercadoria para outro país por um preço inferior ao seu custo de produção ou àquele praticado internamente no país exportador.
SUBSÍDIO - É a concessão de um benefício na hipótese de sustentação de renda ou de preços que contribua para aumentar exportações ou reduzir importações.
As medidas de dumping e subsídios fazem com que os custos dos produtos exportados sejam reduzidos, favorecendo sua entrada nos países importadores, a preços maiscompetitivos que os dos produtores locais.
TEORIA MERCANTILISTA OU DAS VANTAGENS UNILATERAIS - A atividade econômica comercial pode ser definida como um país ganha e o outro perde. A balança comercial deve ser sempre positiva, ou seja, quando as exportações aumentam, os países acumulam mais ouro. Por isso, existiria a necessidade de regulamentação da atividade econômica pelos governos.
TEORIAS CLÁSSICAS OU DOS BENEFÍCIOS RECÍPROCOS - Cada país deveria se concentrar em mercadorias que apresentassem mais vantagem absoluta e menos desvantagem comparativa entre si.
A CORRENTE ESTRUTURALISTA - Foram desenvolvidas por Raúl Prebisch, Paul Singer e Celso Furtado. Ocorria uma deterioração das relações de troca evidenciadas em ganhos assimétricos de comércio exterior, ampliando as distâncias entre os países mais ricos (do centro) e os mais pobres (da periferia).
COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL ENTRE PAÍSES - Segundo Porter, o único conceito que explica a competitividade das nações é o da produtividade nacional, que corresponde ao rendimento produzido por unidade de trabalho ou de capital.
TEORIAS BASEADAS EM RECURSOS OU VANTAGENS DE RECURSOS - Esta teoria postula que as firmas se diferenciam mais pela exclusividade de seus recursos que pelas características de sua estrutura.
MÓDULO 9 – MOEDAS, JUROS E CÂMBIOS. 
A MOEDA FIDUCIÁRIA - Baseada na confiança da sociedade e denominada de papel-moeda. O governo pode emitir moeda sem que seja preciso ter seu lastro em ouro.
FUNÇÕES DA MOEDA: Reserva de valor, Unidade de medida ou de conta (os bens e serviços comercializados em uma economia são expressos em quantidades de moedas, por meio de seus respectivos preços.) e Meio de troca (A existência da moeda é essencial para viabilizar as trocas comerciais indiretas.)
O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)- É o conjunto de instituições criadas para manter o fluxo de recursos contínuos entre poupadores e investidores, procurando coibir os abusos e assegurando a confiança na moeda. Subdivide-se em:
MONETÁRIO - Integrado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão deliberativo que estabelece as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia, regula as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplina os instrumentos de política monetária e cambial. Os órgãos de fiscalização do CMN são: Banco Central; Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
NÃO MONETÁRIO - Integrado pelas demais instituições financeiras que não operam com depósitos à vista: Bolsas (de valores, de mercadorias e de futuros); Entidades ligadas aos sistemas de previdência e seguros; Administração de recursos de terceiros (fundos mútuos, clubes de investimento, administradoras de consórcios etc.). 
OFERTA MONETÁRIA - É o total de moeda que o público tem à sua disposição para o pagamento de seus gastos no momento presente ou futuro. 
MOEDA ECRITURAL - É constituída pelos depósitos à vista do público nos bancos comerciais (depósitos bancários na conta corrente), movimentada por meio de cheques.
RELAÇÕES IMPORTANTES EM CONCEITOS DE MOEDAS: 
Papel-moeda em poder do público (PMPP) = papel-moeda emitido (PME) - total das reservas bancárias (encaixes no Banco Central + encaixes nos bancos comerciais). 
Papel-moeda em circulação (PMC) = papel-moeda emitido (PME) - reservas do banco central. 
Papel-moeda em poder do público (PMPP) = papel-moeda em circulação (PMC) – reservas dos bancos comerciais.
 Base monetária (BM) = papel-moeda em poder do público (PMPP) + total das reservas bancárias (encaixes no Banco Central + encaixes nos bancos comerciais). 
Encaixe ou reserva = papel-moeda retido no Banco Central e nos bancos comerciais.
CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE PAGAMENTO – 
Meios de pagamento restritos = papel-moeda (notas e moedas) em poder do público (pessoas e firmas) + depósitos à vista (depósitos em conta corrente sob os quais podemos emitir cheques)
Meios de pagamento ampliados = M1 + depósitos de poupança + títulos emitidos pelas instituições financeiras (CDB, letras de câmbio, letras imobiliárias).
 Meios de pagamento ampliados = M2 + quotas de fundo de renda fixa + operações compromissadas registradas no SELIC (Sistema de Liquidação e Custódia).
DETERMINAÇÃO DE TAXA DE JUROS - A taxa de juros representa o preço do dinheiro no tempo. Existem duas abordagens: A taxa de juros expressa o prêmio de espera que um indivíduo aufere por renunciar ao consumo presente em favor do consumo futuro. A taxa de juros é determinada pela igualdade entre a oferta (poupança) e a demanda (investimento) dos fundos disponíveis para empréstimo.
O MULTIPLICADOR BANCÁRIO - Também chamado de monetário ou dos meios de pagamentos, representa o poder que os bancos comerciais têm de criar moeda por meio de sua atividade de receber depósitos e de conceder empréstimos.
BALANÇO DE PAGAMENTO - é um instrumento da Contabilidade no qual se registra todas as transações efetuadas entre as pessoas residentes e não residentes em um país. Envolve: comércio de mercadorias, serviços (royalties, turismo, etc), transações com capitais físicos e financeiros. 
LANÇAMENTO CONTÁBIL - O registro no balanço de pagamentos é feito por meio do lançamento contábil. Em cada item do balanço de pagamentos é lançado o saldo da saída e a entrada da moeda estrangeira.
ESTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS - O balanço de pagamentos se divide em quatro partes:
A – BALANÇA DE TRANSAÇÕES CORRENTES - Reflete todas as transações comerciais envolvendo a movimentação de bens e serviços. Inclui, também, transferências unilaterais. A soma algébrica dessas três subcontas resulta no saldo em transações correntes.
B – BALANÇA DE MOVIMENTO DE CAPITAIS OU DE CAPITAIS AUTÔNOMOS - Reflete os deslocamentos de moeda, créditos e títulos que constituem: Investimentos; Reinvestimentos; Empréstimos e financiamentos de médio e longo prazo; Empréstimos de curto prazo; Amortizações; Capitais de curto prazo.
C – ERROS E OMISSÕES - Nem tudo que entra e sai do país é corretamente contabilizado.
D – TRANSAÇÕES COMPENSATÓRIAS OU BALANÇA DE CAPITAIS COMPENSATÓRIOS - No caso de o balanço de pagamentos estar deficitário, o país lançará mão de recursos para equilibrá-lo. Esses recursos são as transações compensatórias: Variação de reservas internacionais; Operações de regularização; Atrasados comerciais.
TAXA DE CÂMBIO - A taxa de câmbio corresponde à expressão do preço (ou valor) da moeda estrangeira em moeda nacional, isto é, a cotação da moeda estrangeira.
REGIME CAMBIAL - É um conjunto de regras que rege o mercado de câmbio. Existem dois regimes cambiais: câmbio flutuante e fixo.
TAXA DE CÂMBIO FLUTUANTE - Ocorre quando seu valor é determinado livremente no mercado de divisas (moeda estrangeira), por meio da interação entre os processos de procura e oferta.
TAXA DE CÂMBIO FIXA - Ocorre quando tem seu valor fixado pelo Banco Central do país, que se compromete a comprar e vender qualquer quantidade de divisas a essa taxa, ou seja, a taxa de câmbio fixa é tabelada pelo Banco Central.
TAXA DE CÂMBIO REAL E EFETIVA - Indicador que mede o preço dos bens estrangeiros em termos dos bens domésticos. Se a moeda estrangeira for o dólar, teremos: TAXA DE CÂMBIO = taxa de câmbio x preço do bem estrangeiro em dólares/preço do bem nacional em reais. 
RELAÇÃO DE TROCA - A relação de troca mede o poder aquisitivo das exportações de um país. RELAÇÃO DE TROCA = índice dos preços de exportação x100/índice de preços de importação. Concluímos que, se os preços das importações sobem ou diminuem menos que os das exportações, há uma deterioração nas relações de troca. No caso inverso, há uma melhora nas relações de troca. 
MÓDULO 10 – O EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO NO CURTO PRAZO E AS POLÍTICAS ECONÔMICAS 	
A CURVA DE OFERTA NA MICROECONOMIA - Se os vendedores de um produto estiverem com estoques muito grandes da mercadoria, pode ser que queiram se livrar de seus produtos cobrando o mesmo preço por unidade, diante de uma demanda crescente. Os vendedores, nesse caso, podem aumentarseus faturamentos unicamente por meio do aumento da quantidade vendida. A representação gráfica da oferta seria uma reta paralela ao eixo das quantidades, como mostra o Gráfico B. 
SITUAÇÃO LIMITE - Nesse caso, as empresas não teriam como suprir a demanda excedente no período de tempo em análise. Se a capacidade máxima de oferta do produto X fosse de 40 unidades, por exemplo, esta seria a quantidade ofertada, mesmo que os preços fossem de R$30,00 ou de R$40,00 etc. O Gráfico C representa essa situação limite. 
A CURVA DE OFERTA NA PRODUÇÃO TOTAL DO PAÍS - No eixo horizontal, mede-se o PIB real, ou seja, todos os produtos e serviços somados de um país. No eixo vertical tem que constar o preço do produto.
 Como o valor a ser considerado é o que reflete a média de todos os preços, o melhor é utilizar o deflator do PIB, que representa a média dos preços de todos os produtos do país, ou um índice geral, no caso o IGP (IGP-DI ou IGP- M)
FORMATO DA CURVA DE OFERTA AGREGADA - Temos que observar ainda que a oferta agregada de curto prazo pressupõe, como dada (isto é, fixa), a quantidade de fatores de produção disponível na economia. 
Partindo-se da esquerda para a direita, percebe-se que a economia está operando, no início, com grande capacidade ociosa dos fatores de produção. Não está utilizando os fatores de produção plenamente, daí o seu formato horizontal. À medida que a produção vai aumentando, os fatores restantes não são mais tão fartos. Esse fato se traduz no ramo ascendente da curva de oferta agregada, logo após a parte horizontal.
PARTE VERTICAL DA OFERTA AGREGADA - A disputa pelo produto, por parte dos demandantes, provocará somente aumento de preços, sem que haja aumento da produção. Esta é a parte vertical da oferta agregada.
DEMANDA AGREGADA POR BENS E SERVIÇOS - A demanda agregada (DA) por bens e serviços, é composta pela demanda: Das famílias (C) Das empresas por bens de capital, que chamamos de investimentos (I) Das compras do governo (G) Das exportações líquidas (EL), que é a diferença entre as exportações (X) e as importações (IM).
CALCULO PIB REAL : Y = C + I + G + EL. 
A curva de demanda agregada mostra uma relação inversa entre o nível geral de preços (medido pelo deflator ou IGP ou outro índice) e a quantidade demandada de bens e serviços, como mostra o Gráfico F.
 Se o nível de preços cair de P1 para P2, a quantidade demandada de bens e serviços aumenta de Y1 para Y2.
COMPONENTES DA DEMANDA AGREGADA 
FAMÍLIAS (C) - O consumo das famílias (C) varia inversamente com os preços, pois dada a quantidade de moeda existente na economia, se os preços diminuem, o poder de compra do dinheiro aumenta, o que corresponde ao aumento da riqueza das pessoas, que poderão adquirir mais bens e serviços.
INVESTIMENTOS (I)- O investimento varia inversamente com os preços, porque o valor da moeda maior, pela queda de preços como vimos no item anterior, é o mesmo que o aumento da oferta real de moeda.
EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS (EL) - As exportações líquidas variam inversamente com os preços, pois a taxa de juros diminui com a queda dos preços.
EQUILÍBRIO DA ECONOMIA - No ponto de equilíbrio, fica determinado o nível do PIB real do país (ou nível de produto da economia) e o nível de preços da economia. Esse equilíbrio pode ocorrer tanto em um nível muito baixo de produto como no nível intermediário ou já no nível de pleno emprego dos fatores, como mostra a Gráfico G, com o produto agregado em Y , Y e Y , dependendo da altura em que esteja a demanda agregada, o que determinaria também os níveis de preços P , P e P.
OS EFEITOS DAS POLÍTICAS MACROECONÔMICAS SOBRE O EQUILÍBRIO DA OFERTA AGREGADA – DEMANDA AGREGADA – 
Para que as metas sejam atingidas, o governo vai se utilizar das políticas macroeconômicas. O fato importantíssimo a saber é que as políticas públicas atuam sobre a demanda agregada, dada pela equação: DA = C + I + G + EL.
METAS MACROECONOMICAS – 	Crescimento econômico, geração de empregos, estabilidade de preços, equilíbrio das contas externas e distribuição equitativa da renda.
POLÍTICAS MACROECONOMICAS – Política fiscal, política monetária, política cambial e/ou comercial, política de rendas.

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