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DIREITO EMPRESARIAL Profª. Antonia Morgana Coelho Ferreira Curso de Administração UNINASSAU - Maracanaú ESTABELECIMENTO • Eficácia (art. 1.145, CC): pagamento de todos os credores ou a concordância expressa ou tácita sobre a alienação (em até 30 dias); • Será válida e eficaz se o empresário mantiver bens suficientes para o pagamento dos credores. • Débitos (Art. 1.146, CC): os débitos do empresário não integram o estabelecimento, embora façam parte do seu patrimônio. • Tributários (art. 133, CTN): sucessão limitada às obrigações referentes ao exercício da atividade empresarial, protegendo-se o Fisco. • Responsabilidade subsidiária: caso o alienante prossiga ou inicie, dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade econômica, o adquirente somente será chamado se o alienante não honrar tais obrigações. • Responsabilidade solidária: caso o alienante não prossiga e não restabeleça em seis meses qualquer atividade econômica. Responsabilidade exclusiva do adquirente. • Trabalhistas (art. 448 e 448-A, CLT): transferência automática dos contratos de trabalho e de todas as obrigações trabalhistas ao adquirente do estabelecimento. • Falência e Recuperação Judicial (arts. 60 e 141, lei nº. 11.101/2005): não haverá nenhum tipo de sucessão em relação às obrigações do devedor, mesmo as de natureza trabalhista ou tributárias. ESTABELECIMENTO • Créditos: a transmissão dos créditos, relativos ao exercício da atividade, decorre diretamente do trespasse, como contrapartida da assunção dos débitos, ou pelo fato de os créditos serem integrantes do estabelecimento. Bens incorpóreos transferidos no trespasse. • Contratos (Art. 1.148, CC): o trespasse tem por objeto um conjunto de bens coordenado para o exercício de uma atividade, devendo ser dadas as condições necessárias para a continuação da atividade. • O contrato de locação não é transferido no trespasse. • O adquirente é protegido com a sucessão legal. • Cláusula de não-restabelecimento (art. 1.147, CC): proibição de concorrência entre alienante e adquirente. O alienante pode continuar desenvolvendo a mesma atividade empresarial, desde que não faça concorrência ao adquirente do estabelecimento. SINAIS DISTINTIVOS DA ATIVIDADE • Propriedade imaterial; • Nome empresarial (art. 1.164): serve para distinguir os empresários entre si; • Equipara-se à denominação das sociedades simples, associações e fundações; • Tipos: • Firma individual: utilizada pelo empresário individual e EIRELI. Nome completo ou abreviado, acrescido de designação mais precisa de sua pessoa ou gênero de atividade (art. 1.156); • Razão Social: utilizada pelas sociedades empresárias que usam o nome dos sócios na sua composição; Em nome coletivo, em comandita simples, limitadas e comanditas por ações. • Elemento nominal: indicação completa ou parcial do nome de um, alguns ou todos os sócios, admitida a supressão de prenomes (identificar pelo menos uma pessoa que faça parte da sociedade e tenha responsabilidade ilimitada pelas obrigações da sociedade); • Elemento Pluralizador: identificação de que a sociedade possui pelos menos dois sócios (aditamento das expressões “e companhia”, “e cia” ou qualquer outro que denote essa pluralidade); • Elementos complementares: indicação mais precisa dos sócios; • Elementos específicos: indicador da espécie societária – limitada ou LTDA. SINAIS DISTINTIVOS DA ATIVIDADE • Denominação: não utilização do nome dos sócios, podendo-se usar uma expressão de fantasia, a indicação do local ou apenas a indicação do objeto social (sociedades limitadas e em comandita por ações, obrigatória nas anônimas). • Elemento Objetivo: indica a atividade que está sendo exercida pela sociedade (limitada, anônima e comandita por ações); • Elemento Sacramental: identifica o tipo societário (limitada ou LTDA, Comandita por ações, sociedade anônima – S.A ou companhia - cia). • Princípio da Veracidade (art. 34, Lei nº. 8.934/94): • não se pode traduzir uma ideia falsa no nome empresarial; • não se pode indicar uma atividade que não seja exercida; • Não se admite a indicação na razão social do nome de uma pessoa que não seja sócio (arts. 1.164 e 1.165). • Princípio da novidade: o nome empresarial deve se distinguir de outros no mesmo registro (art. 1.163). • IN 116/2001 – DREI; • Abrange todos os ramos de atuação. SINAIS DISTINTIVOS DA ATIVIDADE • Proteção: territorial, em âmbito estadual, em razão do registro na JUCEC; • Extinção do Direito ao nome: perdura enquanto a sociedade estiver regulamente inscrita na JUCEC; • Quando cessar o exercício da atividade para que foi adotado; • Quando se ultimar a liquidação da sociedade que o inscreveu (art. 1.168, CC). • Nome de fantasia: identifica o local do exercício da atividade empresarial. • Nominativo: expressões linguísticas; • Figurativo: representações gráficas – insígnia; • Misto: expressões linguísticas grafadas de modo peculiar. • *Crime de concorrência desleal: art. 195, V, da Lei nº. 9.279/96. • Marcas x Nome Empresarial: sinal aposto a um produto, uma mercadoria ou o indicativo de um serviço, destinado a diferenciá-lo dos demais.
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