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Atos processuais - Teoria geral do processo

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Atos processuais 
Ato: depende da vontade humana; 
Fato: quando algo ocorre, mas sem presença da 
vontade de alguém; Circunstância que gera 
consequência processual, independente da 
vontade dos sujeitos. 
Nem todo fato é um ato 
Atos são praticados por meio de: 
• Petições (autor e réu): Quando advogado 
fala será sempre petições, não importa se 
seja verbalmente ou escrito; 
- Como órgão interveniente o MP atua como 
fiscalização, quando autor da ação ele atua 
da mesma forma que um advogado (através 
de petições) as vezes faz os dois. 
• Pareceres; 
• Despachos: determinam providências 
necessárias para o andamento do processo.; 
• Decisões interlocutórias: - resolvem 
questões relacionadas ao processo, como 
pedidos de liminar, mas não analisam o 
mérito. 
• Sentença: feita para encerrar o processo; 
- Dispositivo: é a parte final da sentença; 
• Atos da parte: são levados a feitos pelo 
advogado, a parte não faz petição 
diretamente; 
• Atos verbais: quando as partes falam 
verbalmente no processo; 
Tribunais 
Nos tribunais, a decisão monocrática é 
proferida por desembargadores ou ministros, 
que compõem órgãos colegiados, mas são 
autorizados a decidirem sozinhos, nas hipóteses 
previstas em lei, como análise de pedidos 
urgentes. 
Colegiada – decisão proferida por pelo menos 3 
magistrados, chamada de acórdão. Em regra, 
ocorre nos tribunais, seja em decisão de 
recursos ou ações originárias. 
Decisões monocrática final: apenas do relator 
Acórdão: decisão do órgão colegial, consenso por 
afirmação de argumento (não precisa ser uma 
decisão unanime); 
Prazos 
O processo não foi feito para durar a vida toda, 
ele possui um prazo 
O prazo começa a contar no dia útil seguinte 
Perda de prazo é a preclusão temporal; 
Preclusão lógica é quando a parte pratica dois 
atos incompatíveis; 
Preclusão consumativa: a parte não pode 
recorrer duas vezes, ela não pode praticar o ato 
duas vezes no mesmo processo, a partir do 
momento que ela pratica esse ato uma vez ela 
não pode praticar uma segunda vez. 
Interrupção: quando o juiz faz uma decisão 
obscura, contraditória quando volta o prazo 
continua de onde parou. 
Comunicação dos atos processuais 
formas que as partes vão se comunicar 
Intimação: forma de comunicação geral; 
Cartas: atos de comunicação entre órgãos 
judiciais; 
Citação: ato de chamamento do réu para 
participar; só pode ser chamado por citação; 
Pode ser feita de quatro formas 
Citação postal: remessa pelos correios, 
devolução do aviso de recebimento (AR). São 
hipóteses de citação real, apesar da 
possibilidade de entrega em portaria. Citação 
direta, 
(a rigor, para ser uma citação rela tem que 
provar que o réu recebeu) 
Citação por mandado: comunicação pessoal 
direta, subscrição do destinatário. Caso o réu se 
 
 
negue a receber vai se presumir juristantun. 
Existe a modalidade Citação com hora certa, não 
se diz real, se diz ficta. 
Citação por edital: ato de dar publicidade a um 
réu que não foi encontrado, que está em um lugar 
incerto, conhecido, ou o réu não seja conhecido. 
Exemplo: publicados no diário oficial. Mera 
formalidade para dizer que tentou dar 
formalidade a um réu. 
Citação eletrônica: envio diretamente para a 
parte, por e-mail. Diferença no prazo, 10 dias 
para abrir o e-mail e tomar conhecimento, caso 
passe desse prazo e ele não abrir vai se presumir 
que ele foi dado como citado. Na prática o réu 
vai ter 25 dias. 
Defeito dos atos processuais 
• O ato processual pode ser realizado em 
desconformidade com a lei. 
• Nulidade é a ineficácia do a ineficácia do ato, 
quer dizer que foi praticado errado. Ato sem 
força jurídica para produzir efeitos. 
• Nulidade absoluta: defeitos mais graves; 
norma cogente, 
• Nulidade relativa (anulabilidade): defeitos 
menos graves; norma dispositiva, a parte 
escolhe. 
• As nulidades precisam de declaração judicial. 
• Atos que não são nulidades: as meras 
irregularidades, que estão abaixo das 
nulidades relativas, não causam prejuízos ao 
processo. 
• E existem os atos “inexistentes”, não precisa 
que o juiz declare, simplesmente 
desconsidera. 
• Princípios: quando tiver algum defeito tem 
que passar por todos esses defeitos. 
• Instrumentalidade das formas: todos os 
atos têm um objetivo e devem cumprir como 
a lei determina, se a formalidade foi errada, 
mas o objetivo foi alcançado não declarará 
nulidade. 
• Preclusão: perda de uma faculdade 
processual. Na nulidade relativa a parte tem 
que alegar na primeira oportunidade, se não 
falar o direito se tornará precluso. 
• Prejuízo: só pode alegar nulidade se do 
defeito resultar em prejuízo. 
• Interesse: algumas nulidades vão ser 
causadas pelas próprias partes, exemplo, 
quando o autor recorre, mas não paga, sendo 
assim ele não poderá alegar esse defeito, só 
pode alegar a nulidade quem não deu causa ao 
defeito.

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