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RELATÓRIO FINAL

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ESCOLA ESTADUAL CARLOS DE CASTRO BRASIL 
 
Julia Aparecida Pereira da Cunha 
Thomas Gustavo Berlesi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE IRRIGAÇÃO PARA HORTAS SUSTENTÁVEIS ATRAVÉS DE 
SOLENOIDE DE MÁQUINA DE LAVAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corumbá - MS 
2019 
 
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Julia Aparecida Pereira da Cunha 
Thomas Gustavo Berlesi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE IRRIGAÇÃO PARA HORTAS SUSTENTÁVEIS ATRAVÉS DE 
SOLENOIDE DE MÁQUINA DE LAVAR 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à Feira de Ciências 
e Tecnologia de Corumbá – FECIPAN 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Daniel Kleberson de Almeida Moura Rolon 
Coorientadora: Flora Auxiliadora Ximenes 
 
 
 
 
 
Corumbá - MS 
2019 
 
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SUMÁRIO 
 
 
1.INTRODUÇÃO .........................................................................................................4 
1.1 OBJETIVOS………..………………………………………......................................5 
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS………………….......................................6 
3 RESULTADOS ………………………………...…......................................................8 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………............................................9 
REFERÊNCIAS ……………………………………………………….........................10 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 INTRODUÇÃO 
No início do ano letivo, a professora Flora juntamente com os alunos do 9°b começaram 
um projeto na horta da E.E Carlos de Castro Brasil, fizeram a adubagem e a umidificação 
do solo, e por fim plantaram vários tipos de vegetais. Com o tempo esses vegetais estavam 
crescendo, pois, todos os dias a professora escolhia 2 alunos para irem regar a horta, mas 
com a chegada das férias de julho, os alunos pararam de frequentar a horta durante 15 
dias, e assim que voltaram para escola, se depararam com suas mudas, por conta da falta 
de irrigação adequada. Vendo essa situação, os alunos envolvidos no projeto procuraram 
o professor Daniel por saberem que este já tinha experiência com eletrônica e juntos 
procuraram desenvolver um sistema de irrigação para contornar esse problema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.1 OBJETIVOS 
O trabalho consiste na utilização de um microcontrolador Arduino aliado a uma solenoide 
de máquina de lavar na irrigação de uma horta escolar sustentável. Constituem objetivos 
específicos: 
a) Promover a produção de alimentos de forma sustentável e consciente sem o uso de 
agrotóxicos. 
b) Incentivar o consumo de alimentos orgânicos pelos alunos e apresentar os benefícios 
de uma alimentação saudável. 
c) Iniciar a robótica por meio do microcontrolador Arduino Uno. 
d) Reciclar materiais de descarte como por exemplo solenoide de máquina de lavar. 
e) Colocar em prática diversos conhecimentos relacionados à ciências e a matemática. 
f) Criar um mecanismo de irrigação perene na horta escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Inicialmente foi realizada uma reunião entre a direção e a equipe idealizadora do projeto 
para explicar o que seria feito e o que deveria ser adquirido pela escola para o pleno 
funcionamento do projeto. Após essa reunião, o professor Daniel fez uma pesquisa de 
orçamentos e apresentou à direção, que rapidamente adquiriu os equipamentos. O projeto 
foi implementado aos sábados, durante o período vespertino como mostra a figura 1. 
 
Figura 1. Implantação do projeto na horta. 
Após a aquisição dos equipamentos necessários, os alunos envolvidos no projeto 
começaram a pesquisar como o sensor de umidade do solo funcionava junto ao 
microcontrolador Arduino Uno e traziam sempre perguntas ao professor orientador. Nesta 
etapa do projeto os alunos tiveram a oportunidade de conhecer sobre o funcionamento de 
um circuito e como é necessário persistir algumas vezes até que se chegue ao resultado 
esperado, como por exemplo, no acionamento do relê. Após alguns testes preliminares, 
decidiu-se que o circuito todo deveria ficar em uma caixa instalada em uma sala vizinha 
à horta e de lá, um conjunto de fios conectavam o sensor de umidade ao microcontrolador. 
O relê permaneceria na caixa e acionava, por um outro conjunto de fios, o solenoide que 
estava na horta. A figura 2 mostra como o conjunto de equipamentos eletrônicos ficou 
organizado na caixa. 
 
Figura 2. Organização dos componentes eletrônicos 
 
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Durante o projeto, percebeu-se que devido às altas temperaturas da região, o acionamento 
do relê durante o dia prejudicaria as plantas pois poderia cozinhar as raízes das mudas. 
Uma alternativa à esta problemática foi a implantação de um sensor LDR ao sistema. Este 
sensor funciona de forma semelhante aos postes de iluminação pública, funcionando 
apenas na ausência de luz externa, garantindo assim a irrigação mas sem a preocupação 
da futura danificação das plantas. Outro problema encontrado pela equipe foi o 
abastecimento de água. Antes do projeto, a irrigação era feita de forma manual através de 
baldes, irrigadores e jarros, porém agora, deveria haver uma torneira onde uma mangueira 
tivesse acoplada e esta acoplada ao solenoide. Todavia a alternativa imaginada no início 
do projeto, uma torneira próxima à caixa-dágua da escola, mostrou-se falha. Foi 
necessário colocar uma torneira nova ligada ao registro geral da escola, localizada a cerca 
de vinte metros de distância da horta. Após resolvido o problema de fornecimento de 
energia e de água, foi-se pensado em qual sistema de irrigação seria mais viável: o de 
gotejamento ou por aspersão. Como as mudas haviam morrido antes por falta de irrigação, 
a equipe teve liberdade de escolher o melhor sistema de acordo com a necessidade atual 
e não apenas levando em conta as plantas já cultivadas, por este motivo, a irrigação mais 
viável foi a por gotejamento por permitir o controle de fluxo de água mais pontual sobre 
cada planta e assim, assegurar a sustentabilidade através do consumo equilibrado dos 
recursos hídricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 RESULTADOS 
 Neste capítulo são apresentados os resultados obtidos por meio de pesquisas em matérias 
de jornais eletrônicos, reportagens, legislação vigente e entrevistas a autarquias/órgãos e 
empresa responsável pelo recolhimento de animais de grande porte em vias públicas da 
cidade de Corumbá. 
A respeito do aplicativo, tem tido uma boa aceitação pelos cidadãos que tomam 
conhecimento da existência dele. O trabalho atingiu seu objetivo principal que era a 
conscientização das pessoas sobre os problemas que a soltura ou o abandono desses 
animais em vias públicas provoca. Outro objetivo que o aplicativo tinha era o de se tornar 
uma ponte entre a comunidade e o órgão responsável pela retirada desses animais. Isso 
foi possível graças à aceitação que ele teve perante os cidadãos corumbaenses. 
A respeito da retirada dos equinos abandonados e/ou soltos em vias públicas da cidade, 
foi criada uma lei em 2015 que trata sobre o assunto. Em 2017, o vereador Gaúcho da 
Pró-Art (PP) reforçou o pedido da retirada de animais por meio de requerimento 
endereçado à Prefeitura Municipal. 
Em matéria publicada no Correio de Corumbá em 22 de março de 2015, João Lucas 
Martins, criador do projeto de lei que trata sobre o recolhimento de animais de grande 
porte, defende a aplicação da lei: "nosso projeto abrange os animais de grande porte, que 
são os cavalos, que representam grande risco de acidente para nossa população e 
condutores de veículos. Eles pastam em terreno baldio, transitam pelas ruas, sobem nas 
calçadas, mexem no lixo". o pedido foi justificado pelo aumento de animais soltos pelas 
ruas da cidade está causando enorme preocupação, diante dos riscos de acidentes. 
Em fevereiro de 2018 houve uma licitação para a escolha de uma empresa responsávelpelo recolhimento desses animais. O resultado saiu em julho em diário oficial e segundo 
reportagem publicada pelo G11 no dia 2 de agosto do mesmo ano, a empresa já está 
realizando apreensões de animais soltos. 
 
 
1 Disponível em: < http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/mstv-1edicao/videos/t/edicoes/v/cavalos-
soltos-em-via-de-corumba-comecam-a-serem-recolhidos/6917558/>. Acesso em: 23 de setembro de 
2018. 
 
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É indiscutível que cavalos soltos em vias públicas causam grandes transtornos 
relacionados à mobilidade urbana, maus tratos de animais e saúde. Há também as lesões 
decorrentes de acidentes de veículo envolvendo referidos animais. Esses acidentes podem 
ocorrer devido ao atropelamento de animais, colisões entre veículos por conta da 
existência de animais na pista, ou até mesmo colisões de veículos em postes, muros e 
árvores, na tentativa de não atingi-lo 
Agrava a situação a falta de posse de responsabilidade, que é o “papel de zelo que o 
proprietário do animal assume com ele, isso inclui além de vacinas em dia, zelo pela 
higiene e segurança, tanto do animal quanto das pessoas que o cercam, pois animais nas 
ruas significam perigo, eles podem atacar alguém ou causar acidentes de trânsito. 
O referido trabalho não pretende esgotar as possibilidades de solução para a problemática; 
mas sim, suscitar novas ideias, propor e desenvolver caminhos para mudanças da 
realidade atual com referência ao crescente aumento do número de equinos soltos e/ou 
abandonados no município. Entre as quais se destacam as já mencionadas anteriormente 
como a entrega dos animais apreendidos para criadores cadastrados em uma fila de espera 
ou que se cumpra o que está escrito na lei municipal de 2015 e que estes animais sejam 
entregues para entidades de filantropia. Também é sugerido que haja um cadastro de 
animais e pessoas responsáveis por estes. Posteriormente, em estudo futuro, este trabalho 
pretende estender sua aplicação para outros animais como por exemplo apreensão de cães 
e gatos que estejam em situação de vulnerabilidade em saúde. Também se estuda a 
viabilidade de microchips baseados na tecnologia RFID que ficam sob a pele do animal, 
identificando a reincidência do proprietário caso isso ocorra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
FREIRE, J. L. O. Horta escolar: uma estratégia de aprendizagem e construção do cidadão. 
Cadernos Temáticos, v. 20, p. 93 – 95, 2008. 
MORGADO, F. S. A horta escolar na educação ambiental e alimenta: experiência do 
projeto horta viva nas escolas municipais de Florianópolis, 2008 Disponível em: 
http://www.extensio.ufsc.br/2008/ahortaescolar.pdf. Acesso em 04 ago.2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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