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Global Burden os Disease (GBD) § Carda da doença e análise da situação de saúde. “É o maior e mais abrangente esforço até o momento para medir níveis e tendências epidemiológicas em todo o mundo”. Para cada doença e cada país, o conjunto de dados contem estimativas do total de mortes, anos de vida perdidos e anos vividos com deficiências. § DALY à Disability Adjusted Life Years: anos de vida perdido ajustados por incapacidade/ou eventos não fatais. - É indicador utilizado no estudo da carga que uma doença traz à Apenas a mortalidade não é suficiente para medir o impacto de uma doença na qualidade de vida das pessoas. Sendo assim, o DALY combina dois indicadores: morbidade e mortalidade, medindo seus efeitos simultaneamente (efeito da mortalidade e dos problemas de saúde que afetam a qualidade de vida dos indivíduos). DALY= YLL (anos de vida perdida por morte prematura) + YLD (anos vividos por incapacidade). Doencas emergentes e reemergentes § Doenças emergentes: surgimento ou identificação de um novo problema de saúde ou um novo agente infeccioso. § Doenças reemergentes: doenças já conhecidas e que estavam controladas, mas que voltaram a apresentar ameaça para a saúde humana, devido a um aumento em sua incidência em um dado local ou em uma população especifica. Ex: tuberculose pós-HIV, ressurgência da dengue. § Por que acontecem? - Devido a fatores demográficos (urbanização), sociais (institucionalização e aglomeração de pessoas) e políticos, ambientais (desmatamento, inundações, mudanças climáticas), manipulação de microrganismos (aumento do intercambio internacionais de pessoas e bens), adaptação dos microrganismos, econômicos e falhas no controle (movimento anti-vacina). Epidemiologia das doenças infecciosas em idosos § Destaques: 1- Covid-19: SARS-CoV-2 Características gerais da doença: à Diagnósticos: à Definição de casos suspeitos: à Definição de casos confirmados: à Notificação - O que notificar: Casos de SG, de SRAG hospitalizado e óbito por SRAG, independente da hospitalização, que atendam à definição de caso. Indivíduos assintomáticos com confirmação laboratorial por biologia molecular ou imunológico de infecção recente por COVID-19. - Quem deve notificar: Profissionais e instituições de saúde do setor público ou privado, em todo o território nacional, segundo legislação nacional vigente. Todos os laboratórios das redes pública, privada, universitários e quaisquer outros, em território nacional, devem notificar os resultados de testes diagnóstico para detecção da COVID-19 (Portaria GM/MS N° 1.792 DE 21/07/2020). - Quando notificar: Devem ser notificados dentro do prazo de 24 horas a partir da suspeita inicial do caso ou óbito. - Onde notificar: Unidades públicas e privadas. Casos de SG devem ser notificados por meio do sistema e- SUS Notifica https://notifica.saude.gov.br/login • Unidades de Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal: https://sivepgripe.saude.gov.br/siv epgripe/ • Todos os hospitais públicos ou privados: https://sivepgripe.saude.gov.br/siv epgripe/ 2- Hepatites As hepatites virais são infeções sistêmicas ocasionadas por vírus, cuja fisiopatologia se baseia na resposta inflamatória hepática ao vírus: inflamação hepática. à AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA SEMANAL 3- Sífilis à Características principais: - IST: bacteriana sistêmica, curável, de evolução crônica (treponema pallidum) gram-negativa, espiroquetas. - Se não tratada, progride ao longo dos anos. - Modo de transmissão: transmissão direta via sexual (predominante) ou vertical (durante a gestação). Transmissão indireta via sangue (rara). - Tratamento: penicilina benzetacina. à História natural: à AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA SEMANAL 4- HIV-Aids à Caracteristicas gerais - HIV (vírus da imunodeficiência humana) - Causador da AIDS (SIDA), ataca o sistema imunológico, sendo as células mais atingidas os linfócitos T CD4+. - Depois de se multiplicas, rompem os linfócitos em busca de outros para a infecção. - Modo de transmissão: via sexual (esperma e secreção vaginal), pelo sangue (gestação/parto para criança e via parenteral) e pelo leite materno. Transmissão vertical para criança pode ocorrer durante a gestação, o parto e a amamentação. à Manifestações clínicas: à Diagnóstico: à Prevenção: à AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA SEMANAL Referências à GBD: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/c wDkPDjSkDcC3hB73kp7yfC/?lang= pt https://www.scielo.br/j/rcefac/a/6k zLn7N6wKQPMJFzwGPNWmq/?lang =pt à COVID-19: https://coronavirus.saude.mg.gov.b r/blog/166-envelhecimento-e- covid-19 DCNT à As doenças crônicas não transmissíveis constituem o maior problema global de saúde e estão relacionadas com número elevado de mortes prematuras e perda da qualidade de vida com alto grau de limitação e incapacidade, além de impactos econômicos para famílias, as comunidades e a sociedade em geral. à Histórico das DCNT: § Transição demográfica § Transição Nutricional § Transição epidemiológica § A OMS inclui como DCNT: - Doenças do aparelho circulatórios (cerebrovasculares e cardiovasculares) - Agravos oncológicos - Doenças respiratórias crônicas - Diabetes mellitus TEM FATORES DE RISCO EM COMUM § Outras DCNT: - Desordens mentais e neurológicas - Doenças ósseas e articulares - Osteoporose - Desordens genéticas - Doenças bucais - Doenças autoimunes - Patologias oculares e auditivas Não partilham dos mesmos fatores de risco § Tem etiologia múltipla § Muitos fatores de risco § Longo período de latência § Origem não infecciosa § História natural prolongada § Longo curso assintomático § Associação com incapacidades funcionais e deficiência § São muito influenciadas pelas condições de vida e escolhas individuais; § Necessitam de abordagem sistemática para o tratamento, exigindo novas estratégias dos serviços de saúde; § Aumento de mortes prematuras; § Impacto econômico. à Fatores de risco modificáveis: § Tabagismo § Consumo de bebida alcoólica § Inatividade física § Alimentação inadequada à DCNT e desigualdades sociais: § DCNT atinge fortemente camadas pobres da população e grupos mais vulneráveis, como a população de baixa escolaridade e renda; § Como determinantes sociais das DCNT, são apontadas as desigualdades sociais, as diferenças no acesso aos bens e aos serviços, a baixa escolaridade, as desigualdades Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no acesso a informação, além dos fatores de risco modificáveis. àPanorama mundial § 2008: 36 milhões de mortes ocorridas no mundo § 80% das mortes ocorrem em países de baixa ou média renda, sendo 29% pessoas menores de 60 anos, sendo 13% em países desenvolvidos. § 2011: reunião de alto nível na ONU para discutir doenças crônicas não transmissíveis. à Panorama brasileiro § DCNT correspondem a 72% das causas de mortes sendo: - 31% de doenças do aparelho circulatório - 16,3% neoplasias - 5,2% diabetes - 5,8% doenças respiratórias crônicas § Grupos vulneráveis: idosos, os de baixa renda e baixa escolaridade. Plano de ac0es para o enfrentamento das DCNT no Brasil à O objetivo do plano de enfrentamento de DCNT é o de promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidencias para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados às doenças crônicas. à Diretrizes e ações em: a) Vigilância, informação, avaliação e monitoramento; b) Promoção de saúde;c) Cuidado integral à Organização da vigilância de DCNT à PNPS à Programa academia da saúde à Adesão à convenção-quadro para controle do tabaco à Guia alimentar para a população brasileira – aleitamento materno à Expansão e fortalecimento da atenção básica – 60% à Programa farmácia popular à Algumas metas nacionais propostas: § Reduzir a taxa de mortalidade prematura; § Reduzir a prevalência de obesidade em crianças; § Reduzir a prevalência de tabagismo; § Aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos; § Aumentar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo uterino em mulheres de 25 a 64 anos. Estudos e inqueritos populacionais: à VIGITEL (Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico) § É realizado desde 2006, com publicação anual. § Realizado nos 26 estados mais DF. § Monitorar por inquérito telefônico a frequência e a distribuição dos principais determinantes das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) § Descrever a evolução anual dos indicadores, monitorar e apoiar políticas públicas de saúde. à ELSA – Brasil (Estudo longitudinal de saúde do adulto) § Ministério da saúde e ministério da ciência e tecnologia (2008) § Investigação multicênica de coorte composta por 15 mil funcionários de seis instituições de ensino superior das regiões nordeste, sudeste e sul do brasil. § Investigar a incidência e os fatores de risco de doenças crônicas em particular as cardiovasculares e diabetes. § Idade entre 35 e 74 anos – fazem exames e entrevistas nas quais são avaliados aspectos como condições de vida, diferenças sociais, relação com o trabalho, gênero e especificidade da dieta da população brasileira. à ESTUDO SABE (Saúde, bem-estar e envelhecimento) § O inquérito sobre saúde, bem- estar e envelhecimento – SABE – foi coordenado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) como um inquérito multicêntrico sobre saúde e bem-estar de pessoas idosas em sete centros urbanos na América latina e Caribe. § Brasil: São Paulo § Universidade de Wisconsin- Madison financiou a realização do SABE provendo ideias para o desenho do estudo, o plano de amostra, questionários. § O objetivo primário foi avaliar as condições de vida e saúde das pessoas idosas residentes das referidas cidades de forma a projetar as necessidades sociais e de saúde que, provavelmente, resultarão do rápido crescimento da população idosa. § O objetivo secundário foi promover um maior diálogo entre a investigação em saúde pública e o estudo do envelhecimento, a fim de fortalecer um trabalho interdisciplinar. à DCNT e agravos de causas externas: à O que é pesquisa? É toda atividade realizada para se descobrir a resposta a alguma indagação. - Para Minayo (2013) é o processo de descoberta da realidade. à Classificação da pesquisa quanto à forma de abordagem: § Pesquisa quantitativa: informações numéricas. § Pesquisa qualitativa (qualidade das informações): entender os significados individuais ou coletivos para a vida das pessoas. § Apenas se diferenciam pela forma como obtêm a base empírica (tipos de dados que coletam). Pesquisa qualitativa § Considera a existência de uma relação dinâmica entre o mundo real e o mundo subjetivo. É descritiva e utiliza o método indutivo. O processo é o foco principal. § Quando a decisão do pesquisador é pra coletar dados experienciais e não medidas. à Método indutivo: processo de construir generalizações universais a partir da observação de casos particulares. à Características: - Explora os fenômenos em profundidade. - É basicamente conduzido em ambientes naturais. - Os significados são extraídos dos dados. - Não se fundamenta nas estatísticas. à Processo: - Indutivo (explorar e descrever, depois gerar perspectivas teóricas) - Recorrente - Analisa múltiplas realidades subjetivas - Não tem sequência linear. à Benefícios: - Profundidade de significados - Extensão - Riqueza interpretativa - Contextualizar o fenômeno § O Objeto de estudo acontece ou se manifesta; e não aquele que almeja o produto, isto é, os resultados finais matematicamente trabalhados. à “O método qualitativo de pesquisa é aqui entendido como aquele que se ocupa do nível subjetivo e relacional da realidade social e é tratado por meio da história, do universo, dos significados, dos motivos, das crenças, dos valores e das atitudes dos atores sociais.” Minayo, 2013 Pesquisas qualitativas em saúde à Papel do pesquisador: - Preocupação do pesquisador com as vivências de cada participante tal como foram ou são sentidas pelos participantes. - É introduzido nas experiências dos participantes e constrói o reconhecimento sabendo que é parte do fenômeno estudado. - A reflexão é a ponte que une o pesquisador e os participantes. - Ocorre interação entre pesquisador e participante. à Coleta de dados: - O objetivo da coleta de dados é proporcionar um entendimento maior sobre os significados e as experiências das pessoas. - Pesquisador é o instrumento de coleta de dados. - Finalidade da coleta de dados: compreender as pessoas e seus contextos. à Instrumentos de coletas de dados: - Observação - Entrevista - Questionários - Pesquisa documental e bibliográfica. à Observação à Conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinador aspectos da realidade. à Não consiste em apenas ver e ouvir, e também em examinar fator ou ferramentas que se deseja estudar. à Entrevista: - Encontro de duas pessoas, onde o entrevistador coleta informações sobre um determinado assunto. - Tipos: estruturada, não- estruturada, painel. - Exige preparação especifica. § Construção de um diário de campo, enriquece a apresentação dos resultados. § Descrições do ambiente ou do contexto. § Mapas § Diagramas, quadros e esquemas § Listagem de objetos e artefatos § Aspectos do desenvolvimento do estudo à Questionário: instrumento de coleta de dados com perguntas ordenadas que devem ser respondidas por escrito pelo entrevistador. - Tipo: questões abertas, fechadas e de múltipla escolha. - Realização de pré-teste do questionário. à Pesquisa documental/pesquisa bibliográfica: - Abrange toda bibliografia já publicada sobre o assunto que deseja pesquisar e que sejam confiáveis (artigos, livros, teses, dissertações). à Coleta de dados – diários/registro de campo: ao final de cada dia de jornada de trabalho é necessário que o pesquisador preencha seu diário de campo, no qual o pesquisador transcreve suas anotações, reflexões, pontos de vista, conclusões preliminares hipóteses iniciais, duvidas e preocupações. à Análise qualitativa. à Análise dos resultados coletos podem ser através: - Variedade de formatos: narrativas, fragmentos de textos, vídeos, fotografias e mapas, diagramas, matrizes e modelos conceituais. - O formato varia em cada estudo. - Os dados não serão reduzidos a valores numéricos. § O que se busca em um estudo qualitativo é obter dados (que são transformados em informação). à Análise qualitativa: - Pesquisador que estrutura os dados coletados - Organizar as unidades, as categorias, os temas e os padrões. - Interpreta, explica - Relaciona os resultados - Mais utilizada: análise do discurso/análise do conteúdo (Bardin). à Importância das pesquisas qualitativas para a saúde: - Levantamento de dados é rico - Interpretação dos resultados com grande autoridade § Settings de saúde (significado do processo saúde-doença). - Melhorar a qualidade da relação médico-paciente- instituição. - Promover maior adesão de pacientes e da população frente à tratamentos. - Adesão a medidas coletivas. - Entender maisprofundamente certos sentimentos, ideias e comportamentos dos doentes, familiares e profissionais de saúde. à No processo interpretativo, as linhas de produção de subjetividade são circulares. à Cada observação revela de si, do outro e da conjuntura dispara novas abordagens critico-teóricas numa (re)construção do conhecimento. à O horizonte investigativo é o próprio processo é o “estar com”. à Na saúde coletiva a participação dos sujeitos nos serviços de atenção à saúde implica num modo crítico-reflexivo. à Pesquisa qualitativa considera a subjetividade do pesquisador parte explicita da produção do conhecimento, em vez de simplesmente toma-la como variável a interferir no processo. à O dinâmico campo da saúde coletiva exige um delineamento investigativo que absorva as linguagens de seus principais eixos: epidemiologia, gestão e planejamento e clínica. à Cada expressividade acarreta um diálogo singular. à A simetria de algumas abordagens impossibilita o estabelecimento de convergências múltiplas em algumas dimensões. à A unilateralidade no modo de investigas (pesquisador-método- objeto) pode diminuir o espectro interpretativo. à Conclui-se que a pesquisa qualitativa é complexa e busca sentidos, significados, experiências e subjetividades. Para adentrar esse mundo subjetivo, necessitamos compreender e explicar o fenômeno em suas diversas dimensões, com eixos teóricos, técnicas qualitativas e métodos que abarquem o sujeito numa relação sujeito-sujeito e em teorias multirreferenciais. Rouquayrol, 2018 O que e educacao popular? § “É instrumento para uma abordagem mais integral na assistência à saúde, pois agrega dimensões políticas, econômicas e culturais nas soluções construídas e fortalece o protagonismo social das pessoas envolvidas. Ela coloca o trabalho cotidiano em saúde à serviço do fortalecimento da democracia, da justiça e da solidariedade social.” § Concepção teórica de educação que surgiu na américa latina, há quase 60 anos e espalhou-se pelas práticas sociais de países de todos os continentes. § Tornou-se importante na saúde por inspirar e orientar as primeiras iniciativas de saúde comunitária no Brasil, que se tornaram referência para organizar o SUS, PSF e ESF. § Todas as pessoas, mesmo as mais oprimidas e marginalizadas, tem uma busca criativa de melhoria de suas vidas, acumulando saberes e experiências, os quais necessitam ser valorizados e considerados no fazer educativo. § A educação em saúde é o campo de prática e conhecimento que tem como objetivo a criação de vínculos entre a ação dos profissionais da saúde, o pensar e o fazer cotidiano da população. § A educação popular: não é o mesmo que “educação informal”. - Há muitas propostas educacionais que se dão fora da escola, mas utilizam métodos verticais que reproduzem a passividade dos processos pedagógicos tradicionais. - Busca trabalhar pedagogicamente o homem e os grupos envolvidos no processo de participação popular, traçando formas coletivas de questionamentos, aprendizado e investigação, de modo a promover o crescimento da capacidade de análise crítica sobre a realidade e o aperfeiçoamento das estratégias de luta e enfrentamento. Educacao em saude e a sua relacao com a promocao Educação popular Diferenca entre saber tecnico e popular à Saber popular: não pode ser destituído de validez e importância. à Saber técnico: não deve impor- se ao saber popular. Relação de diálogo, horizontal. à Processo educativo: ponto de partida. à Um educador deve ser um comunicador dialogal e não transmissor unilateral de informações. à Ação educativa em saúde: tornar as pessoas cada vez mais capazes de pensar e de encontrar formas alternativas de resolver seus problemas, entre eles o de saúde- doença, e não apenas de “seguir normas recomendadas de como ter mais saúde ou evitar doenças” – CAPACITAÇÃO. à Como fazer educacao popular? § Significa desenvolver “empatia”, colocar-se no lugar do outro e, com ele, problematizar o viver, a saúde e a doença para que, ao mesmo tempo em que aprende novos conteúdos, desenvolva ao máximo sua habilidade de pensar, decidir e agir. § Problematização e valorização de saberes e lógicas habitualmente desconsideradas. Letramento em saude § É a capacidade cognitiva de entender, interpretar e aplicar informações escritas ou faladas sobre saúde; de forma que, em termos práticos, uma pessoa com nível de letramento satisfatório teria melhor condição de saúde do que um indivíduo com nível de letramento limitado, que teria menos noção da importância de medidas preventivas, por exemplo, ou maior dificuldade de entender instruções sobre medicação. A EDUCAÇÃO POPULAR OFERECE ÀS PESSOAS LETRAMENTO EM SAÚDE. “O médico do futuro não vai dar remédios, mas vai interessar as pessoas no cuidado do corpo, na dieta, e na causa da prevenção da doença.” Thomas A. Edison. à O MCCP é “um método clínico que, por meio de uma escuta atenta e qualificada, objetiva um entendimento integral da vivência individual daquele padecimento, a fim de construir conjuntamente um plano terapêutico, estimulando a autonomia da pessoa como protagonista em seu processo de saúde.” à O método dá ênfase a importância de abordar na consulta três aspectos: a perspectiva do médico, relacionada aos sintomas e a doença; a perspectiva do paciente, que inclui suas preocupações, medos e experiência de adoecer; e a integração entre as duas perspectivas. à 4 atualizacoes do MCCP (atualizacao 2015) 1- Explorando a saúde, a doença e a experiência da doença. § História, exame clínico e investigação § O impacto de seus problemas nas tarefas da vida diária § Expectativas § Suas experiências com a atuação médica § Escuta qualificada § Contato visual § Linguagem corporal Método clínico centrado no paciente “A coisa mais importante em comunicação é ouvir o que não está sendo dito” 2- Entendendo a pessoa como um todo. (Competência cultural como elemento importante. Incorpora promoção e prevenção - conhecendo comportamentos, influencias ambientais e socioeconômicas no modo de pensar e produzir saúde de cada sujeito). § Quem é essa pessoa/meu paciente? § Família/comunidade § Trabalho § Crenças/cultura § Várias etapas e as crises do ciclo de vida § Instrumentos de coletas de dados familiares (genograma e ecomapa) 3- Encontrando um terreno comum (elaborando projetos comum de manejo de problemas). § Médico e o paciente/pessoa buscam uma concordância em: - Natureza dos problemas e prioridades; - Os objetivos do tratamento; - Os papéis do médico (equipe de saúde e da pessoa 4- Intensificando o relacionamento entre pessoa e médico. (Um processo que deve ser construído durante toda a consulta e ser aprimorado em todos os encontros em uma assistência longitudinal, incorporando o ser realista).
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