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Pacientes com Necessidades Especiais

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INSTITUTO ENSINAR BRASIL 
FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI 
PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC 
Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 
www.doctum.edu.br 
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4. QUESTÕES 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA III 
 
1. IDENTIFICAÇÃO GERAL 
Curso: ODONTOLOGIA 
Disciplina: Psicologia Aplicada 
Valor: 20 pts Ano / Semestre: 2021 / 01 Data: 10/05/2021 
Professor: 
 
 Alunas: 
Kely Prata 
 
Taynara Rodrigues Gomes / Ana Luisa Nascimento 
2. REFERENCIAS 
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Guia de Atenção à Saúde Bucal da 
Pessoa com Deficiência. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_atencao_saude_bucal_pessoa_deficiencia.pdf 
 CALDAS JR., A. de F.; MACHIAVELLI, J.L. (Orgs.). Atenção e Cuidado da Saúde Bucal da Pessoa com 
Deficiência: protocolos, diretrizes e condutas para cirurgiões-dentistas. Recife: Ed. Universitária, 2015. 
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/299/o/Livro_-_Eixo_2_-_Cirurgi%C3%B5es-dentistas.pdf?1504016031 
 CAMPOS, C. de C. et al. Manual prático para atendimento odontológico de pacientes com necessidades 
especiais. 2 ed. Goiânia: Universidade Federal de Goiás: Faculdade de Odontologia, 2009. 
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/133/o/Manual_corrigido-.pdf 
 FIORELLI, J. O. Psicologia na Odontologia: aspectos emocionais dos tratamentos odontológicos. Curitiba: 
Editora Juruá, 2015. 
 VARELLI, M. L. Z. O paciente com necessidades especiais na odontologia: manual prático. 3 ed. São Paulo: 
Santos, 2017 (Biblioteca Digital do UniDoctum) 
 
 Esta atividade avaliativa pode ser feita em grupos de trabalho com até 3 integrantes. 
 A data para entrega da atividade é 15/06/2021, através do ADX. Todos os alunos devem postar a atividade 
mesmo que seja realizada individualmente, em duplas ou trios, com os nomes de todos os integrantes do grupo 
de trabalho. 
 Outras referências, além das indicadas, devem ser consultadas para execução do trabalho. 
 
1. Como a Odontologia conceitua pacientes com necessidades especiais? No que este conceito é diferente do 
conceito de pessoas com deficiências preconizado pelo Ministério da Saúde? 
Segundo o site do Ministério da Saúde, a odontologia conceitua os pacientes com 
necessidades especiais “compreende todo usuário que apresente uma ou mais limitações, 
temporárias ou permanentes, de ordem mental, física, sensorial, emocional, de crescimento ou 
médica, que o impeça de ser submetido a uma situação odontológica convencional. As razões das 
3. ORIENTAÇÕES 
http://www.doctum.edu.br/
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_atencao_saude_bucal_pessoa_deficiencia.pdf
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/299/o/Livro_-_Eixo_2_-_Cirurgi%C3%B5es-dentistas.pdf?1504016031
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/133/o/Manual_corrigido-.pdf
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necessidades especiais são inúmeras, incluindo as doenças hereditárias, as alterações 
congênitas, as alterações que ocorrem durante a vida, como as condições sistêmicas, as 
alterações comportamentais, o envelhecimento, entre outras (BRASIL, 2008)” 
O conceito generalizado para pessoas deficientes, preconizado pelo Ministério da Saúde, difere 
do conceito empregado na odontologia nos seguintes quesitos: 
 No conceito do Ministério da Saúde os usuários com limitações emocionais não são 
abrangidos 
 Enquanto na odontologia são incluídos pacientes com limitações temporárias, no Ministério 
da saúde são considerados àqueles a longo prazo 
 
2. Quais as singularidades no atendimento odontológico à pacientes com necessidades especiais em termos de: 
a. Plano terapêutico 
 
O plano terapêutico odontológico podem ser divididos em 3 tipos: 
 Urgências: caso o paciente necessite de procedimentos de urgência, é indicado iniciar por 
esta etapa, resolvendo rapidamente a necessidade deste, visando interromper dores ou 
desconfortos. 
 Ordem crescente de complexidade dos procedimentos: a ordem crescente inclui desde os 
procedimentos mais simples até os de alta complexidade, sendo adequado para crianças 
menores de 6 anos, àquelas sem experiência odontológica ou com experiência traumática. 
 Procedimentos eletivos: indicado para crianças com experiência odontológica e 
colaborativas, tendo o controle inicial da doença seguido pelos procedimentos eletivos. 
 
O plano terapêutico é extrema importância sendo flexibilizado de acordo com a necessidade 
de cada paciente e seu conhecimento como um todo, não somente suas condições patológicas, 
mas também, condições socioeconômicas e culturais, comportamental e familiar. 
 
b. Posicionamento do paciente na cadeira odontológica 
É importante conhecer sobre o posicionamento na cadeira odontológica, atendendo a 
necessidade de cada paciente, sendo posições seguras e confortáveis que possibilitem a 
execução efetiva dos procedimentos. São as seguintes especificações: 
 
 Crianças até 3 anos: podem ser atendidas no colo dos pais/responsável que se encontra 
deitado na cadeira odontológica e a criança deitada sob o seu tórax. Outro posicionamento 
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é o joelho a joelho, em que o pai/responsável juntamente com o cirurgião-dentista se 
encontram sentados frente a frente em uma cadeira comum de mesma altura, com os 
joelhos em contato, nesta posição a criança permanece deitada com a cabeça no colo do 
profissional e em direção aos pais/responsável. 
 
Figura 1 - Exemplo do posicionamento joelho a joelho 
 
Fonte: https://www.spsp.org.br/site/asp/boletins/AT10.pdf - Acessado em 08/06/2021 às 18:50 
 
 Pacientes com distúrbios motores: àqueles com dificuldade de deglutição deve-se deixar a 
cadeira odontológica levemente inclinada, o paciente deve deitar lateralmente para facilitar 
o uso do sugador e evitar riscos durante o procedimento. Caso o atendimento seja longo, é 
importante mudar o paciente de posição para evitar estímulo à espasticidade. 
Figura 2 - Posicionamento lateral de paciente com paralisia cerebral e problemas de deglutição 
 
Fonte: (UPE, [20--]). Acessado em 08/06/2021 às 18:53 
 
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 Idosos: àqueles que possuem distúrbios no sistema nervoso central, não deve-se inclinar a 
cadeira mais que 45 graus, evitando o desenvolvimento de pneumonia por aspiração de 
saliva, a cadeira deve ser sempre inclinada lentamente, evitando risco de hipotensão. No 
final do procedimento a cadeira deve retornar lentamente na posição sentada e o 
profissional deverá instruir o paciente a ficar naquela posição por alguns segundos. 
 
Figura 3 - Exemplo de posicionamento de paciente idoso com doença de Parkinson 
 
Fonte: (UPE, [20--]). Acessado em 08/06/2021 às 18:55 
 
 Pacientes que utilizam cadeira de rodas: pode-se ser feito o atendimento com o paciente 
na própria cadeira de rodas, sendo adaptado o encosto de cabeça da cadeira odontológica 
na cadeira do paciente. Alguns pacientes conseguem se transferir sozinhos para a cadeira 
odontológica, àqueles que necessitam de ajuda podem ser transferidos usando o método 
de duas pessoas. 
Figura 4 - Atendimento a paciente cadeirante 
 
 
Fonte: https://guacui.es.gov.br/noticia/2017/09/saude-bucal-atende-pacientes-com-necessidades-especiais.html Acessado em 08/06/2021 às 19:02 
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c. Estabilização física 
 
 Terapia do abraço: ocorre imobilização dos braços e tronco da criança através do abraço 
dos pai/responsável que encontra-se deitado na cadeira odontológica e a criança é 
posicionada no seu colo. 
Figura 2 - Estabilização física em criança: terapia do abraço 
 
Fonte: (UPE, [20--]). Acessado em 08/06/2021 às 19:04 
 
 Posição joelho a joelho: o pai/responsável juntamente com o cirurgião-dentista se 
encontram sentados frente a frente em uma cadeira comum de mesma altura, com os 
joelhos em contato, nesta posição a criança permanece deitada com a cabeça no colo do 
profissional e em direção aos pais/responsável, que imobiliza levemente com o apoio dos 
cotovelos as pernas do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 6 - Estabilização física em criança na primeira infância: posição joelho a joelho 
 
Fonte: (Cintia Katz, [20--]) Acessado em 08/06/2021 às 19:06 
 
 Auxiliar contendo a cabeça do paciente: técnica utilizada tanto em crianças, quanto em 
adultos. Na explicação feita pelo artigo “ Atenção e cuidado da saúde bucal da pessoa com 
deficiência” estabelece que “O paciente é posicionado na cadeira odontológica, e o auxiliar, 
em posição de 12 horas em relação à cadeira odontológica, segura a cabeça do paciente 
com suas mãos cruzadas sobre a testa do paciente, mantendo-a sobre o encosto da 
cadeira ou segurando a cabeça do paciente lateralmente” 
 
Figura 7 – Paciente no colo da mãe e auxiliar segurando a cabeça do paciente lateralmente 
 
Fonte: (Cintia Katz, [20--]) Acessado em 08/06/2021 às 19:08 
 
 Uso de faixas de tecido ou de courvin: são faixas de estabilização sob medida junto à 
cadeira. As faixas imobilizam os membros superiores e inferiores . 
 
 
 
 
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Figura 8 – Estabilização de paciente autista com faixas de courvin e velcro 
 
Fonte: (UPE, [20--]) Acessado em 08/06/2021 às 19:10 
 
 Sistema de imobilização MR Godoy ou Estabilizador Godoy : kit de imobilização 
desenvolvido por Marcos Rogério Godoy, composto por assento com faixas de velcro, 
triângulo, colar cervical, blusas (superior e inferior) e dedeiras. Todo esse equipamento tem 
o objetivo de inibir flexão e extensão de joelhos e quadril, inibir movimentos dos membros 
superiores e inferiores, controle de contraturas musculares, controle de movimentos da 
cabeça, além disso proporcionam estabilidade durante o atendimento. 
 
Figura 9 – Estabilizador Godoy. A – Assento; B – Blusa inferior; C – Blusa superior; D – Colar cervical; E – 
Triângulo 
 
 
 
 
Fonte: (EMAD, [2009?]) Acessado em 08/06/2021 às 19:10
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d. Sedação 
A sedação é feita com o uso de drogas/fármacos que tem como objetivo promover 
relaxamento fisiológico e psicológico, bem como, o controle de secreções intrabucais. Durante a 
sedação não ocorre a perda total da consciência, o que permite ao paciente à respostas 
apropriadas de comando. Os fármacos mais utilizados no mercado são os anti-histamínicos, os 
benzodiazepínicos e o hidrato de cloral. Durante a escolha do fármaco deve-se levar em 
consideração algumas condições: 
 Diagnóstico preciso 
 Condição médica 
 Identificar o motivo que levou a dificuldade do tratamento ambulatorial. 
Também, é necessário saber em quais situações deve-se usar os sedativos, como: 
 Déficit intelectual 
 Deficiência física ou motora 
 Transtornos de comportamento 
 Transtornos psiquiátricos 
e. Tecnologias assistivas 
Tecnologia Assistiva (TA) é um termo ainda pouco conhecido, utilizado para identificar os 
recursos e serviços que ajudam a proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com 
deficiência (SARTORETTO; BERSCH, c 2013). Existem tipos de TA que tem como objetivo 
abranger o ingresso de pessoas com necessidades especiais à serviços comuns ao cotidiano, são 
os seguintes tipos: materiais que auxiliam na rotina, comunicação suplementar e alternativa e 
comunicação ampliada e alternativa – (CSA e CAA), acessibilidades computacionais, 
acessibilidade tecnológica ambiental, estruturas arquitetônicas adaptadas, órteses e próteses, 
adequação postural, auxílios para mobilidade, para deficientes visuais e para deficientes auditivos, 
por fim, adaptações em veículos. 
f. Abordagem psicológica e manejo comportamental 
 
São técnicas que contribuem para a cooperação nos procedimentos odontológicos e também 
auxiliam no manejo da ansiedade ou medo que o paciente possa vir a ter. As técnicas de 
abordagem mais utilizadas são: 
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 Dessensibilização: promove o relaxamento do paciente, realizando os procedimentos de 
forma gradativa, como: 
 Distração: utiliza-se meios de atrações, fazendo com que o foco do paciente desvie 
de possíveis procedimentos traumáticos para este. 
 Dizer/mostrar/fazer: realizado em 3 etapas: 1- explicar os procedimentos com 
linguagem adaptada ao entendimento do paciente. 2- mostrar os instrumentos. 3- 
executar o procedimento de forma gradual. 
 . Técnicas de relaxamento: algumas técnicas são utilizadas para que o paciente se 
encontre em estado de relaxamento como: 
 Respiração: pode ser feita a respiração com a zona superior dos pulmões que 
provoca um estado de alerta, sendo importante em algumas situações. No entanto, a 
respiração abdominal é a mais utilizada, pois esta combate a ansiedade e ataques 
de pânico, sendo responsável pelo relaxamento. 
 Sugestão verbal: posição autoritária do profissional, servindo como guia do paciente, 
utilizando frases como: “ sua ansiedade está passando”, “ você vai ficando mais 
calmo”,etc. 
 Outros: yoga, massagem, meditação, hipnose,etc. 
 Técnicas de ludoterapia: utiliza brinquedos para mediar o atendimento e melhorar a relação 
entre paciente e profissional, além de amenizar possíveis medos e ansiedades. 
 Estabilização física: tem como objetivo conter os movimentos do paciente protegendo-o e 
acalmando-o, e também promover a contribuição na realização dos procedimentos 
necessários. São utilizados métodos, como, faixas, lençóis, colar cervical, atadura e outros. 
 Sedação: A sedação é feita com o uso de drogas/fármacos que tem como objetivo 
promover relaxamento fisiológico e psicológico, bem como, o controle de secreções 
intrabucais. Os fármacos mais utilizados no mercado são os anti-histamínicos, os 
benzodiazepínicos e o hidrato de cloral. 
 
 
 
 
 
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Figura 10 - Treinamento da técnica de escovação com utilização de macromodelo.Fonte: Arquivo de Vivian de Agostino Biella Passos. Acessado em 08/06/2021 às 19:15 
 
3. Quais as alterações bucais mais comuns em cada um dos grupos de pacientes com necessidades especiais? 
a. Deficiências físicas 
 
 Os pacientes com deficiências físicas por terem a movimentação limitada, torna-se 
difícil manter uma higiene bucal suficiente. Desse modo, em sua maioria possuem maior acúmulo 
de placas bacterianas e gengivite. Outras alterações são: disfagia, má-oclusão, bruxismo, 
sialorréia, cálculo salivar e palato ogival. 
b. Deficiências sensoriais 
A deficiência sensorial é composta pela deficiência auditiva e visual. Na deficiência auditiva 
ocorre uma maior prevalência de cáries, variando de 46% a 83,9%. Na deficiência visual existe 
uma maior dificuldade na higienização em virtude da pouca habilidade motora, o que torna o 
ambiente bucal com maior acúmulo de placas bacterianas, suscetível à gengivite e doença cárie. 
c. Deficiência intelectual 
A deficiência intelectual juntamente com os fatores socioeconômicos podem interferir na 
condição da saúde bucal do paciente. É um grupo que possui maiores riscos de alterações 
bucais, uma vez que, fazem uso regrado de medicamentos, possuem maus hábitos alimentares, 
logo, há uma maior incidência de cárie e de doença periodontal. Além disso, outros fatores são 
comumente observados como: respiração bucal, má-oclusão e dieta cariogênica. 
d. Transtornos do desenvolvimento 
 
Dentre os transtornos de desenvolvimentos temos: 
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 Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): algumas alterações como 
respiração bucal e maior índice da doença cárie são vista. 
 Transtorno do espectro autista (TEA): devido ao uso de uma gama de medicamentos, 
alguns efeitos colaterais são desencadeados na cavidade bucal, como redução do fluxo 
salivar, o sangramento gengival, hiperplasias gengivais,ulcerações, plaquetopenia e 
neutropenia. Além disso, observa-se elevado índice de placa, lesões de cárie dentária e 
problemas periodontais e de má-oclusão. 
 Síndrome de Rett: algumas alterações bucais recorrentes são: bruxismo diurno, sialorréia, 
micrognatia e palato ogival. 
e. Transtornos do comportamento 
Pacientes com alterações psíquicas: devido ao uso de medicamentos, pode-se ter efeitos 
colaterais como xerostomia, o que pode desencadear a doença cárie, periodontites e candidíase 
oral. Outras alterações são má-oclusões, além disso tem-se um elevado índice de cárie e de 
necessidade protética, com 42,5% dos indivíduos necessitando de prótese total e 30,3%, de 
próteses parciais. 
Doença de Alzheimer: alterações bucais como: xerostomia, síndrome de ardência bucal, 
disgeusia, perda precoce dos dentes, dificuldade de cicatrização e periodontites. 
Transtornos alimentares como anorexia e bulimia podem ter as seguintes alterações: 
erosões dentais, maior índice de cárie, bruxismo, má-oclusão e aumento de volume das glândulas 
salivares. 
f. Doenças sistêmicas 
 Alterações cardiovasculares: Uso de medicamentos contra hipertensão, geralmente 
utilizada por esse grupo, interferem no fluxo salivar, aumentando a incidência de cárie e 
doença periodontal. Outras alterações associadas são, a hiperplasia gengival 
medicamentosa o que leva ao acúmulo de biofilme, presença de cálculos dentários e 
doenças periodontais. 
 Alterações respiratórias: dispneia, respiração pela boca, má-oclusão, palato ogival, mento 
retraído e rígido, gengivite crônica, xerostomia e alto índice de cárie. 
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 Alterações gástricas: halitose, aftas e desgastes no esmalte dentário, sensibilidade 
dentárias, cáries, problemas periodontais e em algumas doenças gástricas como as 
hepáticas está presente dificuldades de coagulação em procedimentos odontológicos 
invasivos. 
 Alterações hepáticas: periodontopatias, comprometimentos endodônticos, maior tendência 
a perda precoce de elementos dentais e alto índice de cárie. 
 Alterações renais: gosto desagradável na boca, halitose, gengivite, perda óssea, avulsão 
dental, distúrbios plaquetários o que leva ao sangramento gengival. 
g. Doenças infectocontagiosas 
 
Pacientes com HIV tendem a ter, candidíase oral, doenças gengivais e periodontais, 
leucoplasias pilosas, sarcoma de kaposi e herpes simples. Em pacientes com hepatites virais, 
observa-se alterações na coagulação, o que pode levar a sangramento gengival. As lesões orais 
causadas pela tuberculose geralmente ocorrem na infecção secundária como; lesões 
granulomatosas, nodulares, ulceradas ou uma lesão leucoplásicas que geralmente 
indolores, acometem gengiva, lábios, amígdalas, alvéolos dentários e palato mole, e também 
podem aparecer no canto da boca. 
 
4. Quais as especificidades dos cuidados odontológicos aos pacientes com necessidades especiais? 
a. Deficiências físicas 
 É importante que o ambiente odontológico seja bem organizado para facilitar a 
mobilidade do paciente. Se este houver obstáculos para ir sozinho ao local, deve-se aconselhá-lo 
a ir com um acompanhante. Executar o plano terapêutico iniciando pelos procedimentos mais 
simples e de curto tempo, além disso, é importante utilizar métodos que diminuam a dor ou 
desconforto durante o procedimento. Deve-se estar atento ao posicionamento correto do paciente 
na cadeira odontológica, visando o seu conforto e sua segurança, e se necessário utilizar as 
diferentes técnicas de estabilização física ou sedação. Incluir pais e responsáveis nos 
atendimentos odontológicos. Pacientes com dificuldades de deglutir ou com doenças respiratórias, 
devem ser posicionados em decúbito lateral, evitando a broncoaspiração, utilizando o sugador 
para auxiliar. Todos os instrumentais devem estar prontos para uso, evitando deslocamentos da 
equipe e distrações do paciente que podem desencadear reflexos musculares. Utilizar técnicas 
que inibem movimentos involuntários que possam prejudicar o atendimento. 
b. Deficiências sensoriais 
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 Deficiência auditiva: é importante ter a informação de caso o paciente utilizar aparelho auditivo, 
pergunte se ele gostaria de retirá-lo, uma vez que ruídos dos procedimentos podem ser amplificados, 
causando desconforto. Falar em tom normal, de forma clara e simpática, de frente para o paciente, 
com linguagem adaptada a cognição, sem gestos exagerados. Caso o paciente esteja com um 
acompanhante, este poderá ajudar tanto no atendimento como em casa nas instruções de higiene 
bucal. Usar métodos interativos para demonstrar as técnicas de higiene oral. 
 Deficiência visual: apresentar a equipe ao paciente, é importante ter um ambiente calmo, 
utilizar o tato para apresentar o ambiente e a localização dos instrumentos ao paciente, 
acionar os equipamentos em sequência para que o paciente identifique o que está sendo 
utilizado. Descrever os instrumentos e deixar o paciente usar todos os seus sentidos para 
conhecer os objetos. Avisar caso utilize objetos que produzam ruídos altos ou aplicação de 
jatos de ar e água, além de materiais com odores e sabores desagradáveis. Utilizar materiais 
lúdico-pedagógicos para auxiliar nas orientações de higiene bucal, e caso o paciente tenha um 
acompanhante, este também deve ser orientado. 
 
a. Deficiência intelectualEstabelecer uma relação profissional-paciente agradável, a fim de, evitar medos, 
ansiedades e inseguranças. Orientar pais e responsáveis sobre os cuidados da saúde bucal do 
paciente, caso este tenha uma maior predisposição para a doença cárie, indicar o uso diário de 
flúor tópico ou flúor gel, sem enxague bucal. Para pacientes com alterações motoras indicar o uso 
de escova elétrica para facilitar na higienização. Utilizar técnicas que facilitem o entendimento dos 
procedimentos a serem realizados, e se necessário utilizar estabilização física ou sedação. 
Estabelecer consultas periódicas de acordo com a necessidade de cada paciente, promovendo e 
prevenindo sua saúde. 
b. Transtornos do desenvolvimento 
 
 Ter conhecimento de como o paciente costuma se comunicar e agir, apresentar 
antecipadamente o ambiente odontológico para sua adaptação, mantendo uma rotina. Além disso, 
fazer o atendimento e procedimentos em tempo curto, para evitar agitação. Falar em tom normal, 
de forma clara e simpática, com linguagem adaptada a cognição. Utilizar técnicas que facilitem o 
entendimento dos procedimentos a serem realizados, e se necessário utilizar estabilização física 
ou anestesia geral em ambiente hospitalar quando não houver colaboração. Ignorar 
comportamentos inadequados do paciente, uma vez que utilizam desse mecanismo para chamar 
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atenção e evitar os procedimentos. Ter uma ambiente calmo, com iluminação agradável. Utilizar 
materiais lúdico-pedagógicos para auxiliar nas orientações de higiene bucal, e caso o paciente 
tenha um acompanhante, este também deve ser orientado. 
c. Transtornos do comportamento 
 Avaliar a presença de fatores de predisposição, precipitação e perpetuação dos 
transtornos alimentares. Observar os sinais e sintomas do paciente com transtorno de 
comportamento. Exemplo: paciente anoréxico, como: hipotensão e dor abdominal. Estabelecer 
uma relação profissional-paciente agradável, a fim de, evitar medos, ansiedades e inseguranças. 
Encaminhar o paciente para um especialista e deixar claro as consequências de não fazer o 
tratamento, caso seja menor de idade, informar os pais ou responsáveis. Através do plano 
terapêutico promover e prevenir possíveis consequências, estabelecendo consultas periódicas. A 
efetividade do tratamento odontológico dependerá do transtorno comportamental a ser também 
tratado. Importante orientar sobre uma dieta e reeducação alimentar, livre de alimentos 
cariogênicos e erosivos, substituindo-os por alimentos protetores. Orientar sobre o cuidado da 
higiene bucal e como realizá-lo. 
d. Doenças sistêmicas 
 
 Evitar sessões longas e dolorosas, estresse. Se atentar aos medicamentos que o 
paciente utiliza, evitando interações medicamentosas indesejáveis. Saber sobre o correto 
posicionamento do paciente na cadeira odontológica em relação ao tipo de doença sistêmica. 
Exemplo, doenças cardiovasculares, evitar inclinações rápidas e bruscas que possam causar 
hipotensão ortostática. 
e. Doenças infectocontagiosas 
 
 
Para tratamento da candidíase em pacientes com AIDS é necessário o uso de certos 
medicamentos como clotrimazol tópico, azóis sistêmicos para comprometimento esofágico e 
quando estes falharem é indicado anfotericina B. Esses indivíduos tendem a ter sinais comuns da 
doença, como eritema linear, gengivite ulcerativa necrosante e periodontite ulcerativa, o que torna 
necessário o uso de medicamentos específicos, terapia medicamentosa, boa higiene bucal e seu 
acompanhamento. Em lesões orais provocadas pelo sarcoma de Kaposi, utiliza-se injeção 
intralesional com um quimioterápico e um esclerosante. Procedimentos mais extensos para 
pacientes com HIV é necessário profilaxia antibiótica, caso a contagem de plaquetas for inferior ao 
nível normal, não é indicado procedimentos cirúrgicos. 
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Nas hepatites virais o tratamento dentário que não é de urgência ou emergência deve ser adiado 
até que ocorra a sua remissão. Caso necessário utilizar dos métodos de profilaxia antibiótica, bem 
como coagulograma e hemograma em procedimentos invasivos. Fazer prescrição de 
medicamentos específicos, uma vez que, são indivíduos que têm dificuldade na metabolização 
pelo fígado. E manter rigidez na biossegurança, impedindo infecções cruzadas. 
Na tuberculose também é importante manter uma biossegurança rígida e esterilização para 
controle de infecções cruzadas. Nas manifestações bucais da doença e fazer o tratamento das 
lesões, prescrever terapia antibiótica. 
 
2. Quais as especificidades dos cuidados odontológicos em situações clínicas especiais: 
a. Pacientes crianças – odontopediatria 
 Dinâmica físico-lúdica: Pode ser difícil o paciente colaborar durante o atendimento, dessa 
forma, conta-se com o dentista para apresentar a ele o ambiente, assim poderá haver uma 
colaboração da sua parte. Essa apresentação pode ser física (apresentando o ambiente e os 
instrumentos) ou lúdica (utilizando brincadeiras). Cada abordagem deve ser única, de acordo 
com a individualidade de cada criança. 
 Dinâmica física: Apresenta fisicamente cada parte do consultório, utilizando a sensibilidade 
para saber por onde começar e o bom senso para utilizar a linguagem verbal e não-verbal. 
Vale ressaltar que é preciso ter domínio com os ruídos, sendo que para alguns pacientes isso 
pode causar estresse. 
 Dinâmica lúdica: Através de jogos as crianças se distraem e se tranquilizam, cabe ao 
profissional reconhecer essa importância. Alguns jogos fazem com que a criança assuma o 
lugar do dentista, cuidando de um boneco. 
 Modelação: Tem como finalidade diminuir o medo e a ansiedade. O paciente observa uma 
demonstração de um procedimento e é encorajado a fazer o mesmo. O profissional deve 
alertar o responsável para não interferir no processo. 
 
 
 
 
 
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Figura 11 - Exemplo da dinâmica lúdica na odontopediatria 
 
Fonte: https://www.nksodonto.com.br/crianca-no-dentista/ Acessado em 08/06/2021 às 19:18 
a. Pacientes idosos – odontogeriatria 
 
 Os cuidados odontológicos devem começar desde a anamnese detalhada, observado 
as necessidades desse paciente. Geralmente são pacientes que utilizam medicações que 
promovem alterações no fluxo salivar, então é importante ter atenção na necessidade de 
hidratação da mucosa oral, bem como na investigação de doenças e comorbidades. Nessa idade 
é frequente a exposição da raiz dos dentes e por isso é necessário intervir. É importante que 
familiares ou cuidadores estejam acompanhando e participando de todo o processo da promoção 
da saúde bucal no paciente idoso. Fazer consultas curtas e se possível com um horário bom para 
o paciente, evitando não colaborações. É preciso a orientação em adaptar os instrumentos de 
higienização bucal de acordo com as necessidades do paciente, bem como o cuidado diário dele 
frente a doenças bucais frequentes nos indivíduos idosos. Fornecer orientações e prescrições por 
escrito e ter sempre no consultório cobertores e mantas, já que estes sentem mais frio. 
b. Pacientes gestantes 
Em pacientes gestantes é importante procurar saber se está indo às consultas de pré-natal. 
Orientar sobre a higienização oral evitando neste período o surgimento de doenças frequentescomo gengivite, doenças periodontais, cáries e granuloma gravídico. Orientar uma alimentação 
leve antes das consultas e estas consultas devem ser curtas e principalmente pela manhã, 
período em que os enjôos acontecem com menor frequência. Prevenir a hipotensão postural e 
estar atento aos sinais vitais do paciente. Nos primeiros 3 meses é importante realizar profilaxia e 
procedimentos básicos. Procedimentos muito invasivos devem ser realizados após o nascimento 
do bebê. Em procedimentos de exames radiográficos, identificar se é mesmo necessário tal 
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https://www.nksodonto.com.br/crianca-no-dentista/
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exposição e se caso necessário, utilizar os métodos de proteção radiográficas e filmes mais 
sensíveis para tomadas rápidas, tendo uma menor exposição evitando erros para que não 
ocorram repetições. Além disso é importante que o cirurgião dentista tenha conhecimento das 
condições e de como atuar em emergências médicas para cada caso que possa ser apresentado 
pela gestante. Alguns medicamentos podem ser prescritos para gestantes, mas com cautela e de 
acordo com cada necessidade, como: anti-inflamatórios, analgésicos, antibiótico e anestésicos 
locais. 
Figura 12 - Atendimento a gestantes 
 
Fonte: https://www.sorrisologia.com.br/noticia/pre-natal-odontologico-saiba-como-o-acompanhamento-pode-ajudar-a-saude-bucal-de-
gestantes_a10279/1 Acessado em 08/06/2021 às 19:20 
c. Pacientes com Disfunções da articulação temporomandibular 
 Os cuidados odontológicos no paciente com DTM, visam a diminuição dos níveis de dor e o 
restabelecimento dos sistema mastigatório. É importante a identificação da severidade do quadro do 
paciente, podendo propor desde um tratamento conservador reversível, até uma terapia mais radical. Além 
disso, é importante identificar a causa desse quadro, uma vez que frequentemente está relacionado a 
parafunções conscientes. A termoterapia também é uma aplicação terapêutica eficiente na diminuição de 
dores e relaxamento muscular. Pacientes com DTM possuem pouca abertura bucal, o que confere maior 
cuidado e adaptações para os procedimentos evitando possíveis deslocamentos da mandíbula em caso de 
esforço para abertura ou tempo prolongado desta. A terapia medicamentosa e exercícios terapêuticos 
também contribuem na melhoria da DTM. 
d. Pacientes com Bruxismo 
 Nos cuidados com paciente que possui bruxismo o dentista observa sua condição 
primária e suas possíveis causas, ou a secundária, que se origina através de outras patologias ou 
por meio de substâncias ilícitas. Além disso, este deve se atentar nos sinais de ansiedade do 
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https://www.sorrisologia.com.br/noticia/pre-natal-odontologico-saiba-como-o-acompanhamento-pode-ajudar-a-saude-bucal-de-gestantes_a10279/1
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/pre-natal-odontologico-saiba-como-o-acompanhamento-pode-ajudar-a-saude-bucal-de-gestantes_a10279/1
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paciente e estabelecer formas de amenizá-los. Após isso, o tratamento será estabelecido a fim de 
diminuir as dores faciais e os desgastes dentários. O tratamento mais utilizado são as placas 
interoclusais que restringem os movimentos dos músculos mastigatórios, reduzindo os atritos e 
desgastes dos dentes. O CD também deve encaminhar este paciente para profissionais que 
possam ajudá-lo na diminuição do estresse e tensão. 
Figura 13 - Paciente com Bruxismo 
 
Fonte: https://www.odontologiadosono.com.br/bruxismo/ Acessado em 08/06/2021 às 19:22 
e. Pacientes com Dor crônica 
O diagnóstico da dor crônica é de difícil identificação, uma vez que, não existe um motivo 
aparente e o relato do paciente não condiz com os exames clínicos e de imagem. O cirurgião-
dentista necessita ter conhecimento sobre a sensibilização central que é uma das características 
dessa patologia. Esta sensibilização está relacionada à maior sensibilidade à dor, fotofobia, 
fonofobia, intolerâncias alimentares e alergias. Desse modo, é necessário o cuidado com o 
cabeçote refletor que emite luz e é utilizado no exame clínico para análise bucal, podendo 
estimular uma maior dor no paciente. Além disso, é importante a indicação de uma dieta correta e 
deixar o ambiente calmo e livre de barulhos. Caso utilize instrumentos que façam barulho, avise o 
paciente e realize o procedimento com curta duração. Como não se tem uma etiologia conhecida 
da doença, são utilizados mecanismos para alívio da dor, como o uso de medicamentos 
farmacêuticos. 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://rcodontologiaespecializada.com.br/dores-cronicas-um-desafio/ Acessado em 11/06/21 às 15:00 
http://www.crosp.org.br/uploads/paginas/66601b8357cb66a0e59acca34f8a2bee.pdf Acessado em 11/06/21 
às 15:10 
https://apcdaracatuba.com.br/revista/2013/05/61.pdf Acessado em 11/06/21 às 15:18 
 
http://www.doctum.edu.br/
https://rcodontologiaespecializada.com.br/dores-cronicas-um-desafio/
http://www.crosp.org.br/uploads/paginas/66601b8357cb66a0e59acca34f8a2bee.pdf
https://apcdaracatuba.com.br/revista/2013/05/61.pdf