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INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 4. QUESTÕES ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA III 1. IDENTIFICAÇÃO GERAL Curso: ODONTOLOGIA Disciplina: Psicologia Aplicada Valor: 20 pts Ano / Semestre: 2021 / 01 Data: 10/05/2021 Professor: Alunas: Kely Prata Taynara Rodrigues Gomes / Ana Luisa Nascimento 2. REFERENCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Guia de Atenção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_atencao_saude_bucal_pessoa_deficiencia.pdf CALDAS JR., A. de F.; MACHIAVELLI, J.L. (Orgs.). Atenção e Cuidado da Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência: protocolos, diretrizes e condutas para cirurgiões-dentistas. Recife: Ed. Universitária, 2015. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/299/o/Livro_-_Eixo_2_-_Cirurgi%C3%B5es-dentistas.pdf?1504016031 CAMPOS, C. de C. et al. Manual prático para atendimento odontológico de pacientes com necessidades especiais. 2 ed. Goiânia: Universidade Federal de Goiás: Faculdade de Odontologia, 2009. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/133/o/Manual_corrigido-.pdf FIORELLI, J. O. Psicologia na Odontologia: aspectos emocionais dos tratamentos odontológicos. Curitiba: Editora Juruá, 2015. VARELLI, M. L. Z. O paciente com necessidades especiais na odontologia: manual prático. 3 ed. São Paulo: Santos, 2017 (Biblioteca Digital do UniDoctum) Esta atividade avaliativa pode ser feita em grupos de trabalho com até 3 integrantes. A data para entrega da atividade é 15/06/2021, através do ADX. Todos os alunos devem postar a atividade mesmo que seja realizada individualmente, em duplas ou trios, com os nomes de todos os integrantes do grupo de trabalho. Outras referências, além das indicadas, devem ser consultadas para execução do trabalho. 1. Como a Odontologia conceitua pacientes com necessidades especiais? No que este conceito é diferente do conceito de pessoas com deficiências preconizado pelo Ministério da Saúde? Segundo o site do Ministério da Saúde, a odontologia conceitua os pacientes com necessidades especiais “compreende todo usuário que apresente uma ou mais limitações, temporárias ou permanentes, de ordem mental, física, sensorial, emocional, de crescimento ou médica, que o impeça de ser submetido a uma situação odontológica convencional. As razões das 3. ORIENTAÇÕES http://www.doctum.edu.br/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_atencao_saude_bucal_pessoa_deficiencia.pdf https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/299/o/Livro_-_Eixo_2_-_Cirurgi%C3%B5es-dentistas.pdf?1504016031 https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/133/o/Manual_corrigido-.pdf INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 2 necessidades especiais são inúmeras, incluindo as doenças hereditárias, as alterações congênitas, as alterações que ocorrem durante a vida, como as condições sistêmicas, as alterações comportamentais, o envelhecimento, entre outras (BRASIL, 2008)” O conceito generalizado para pessoas deficientes, preconizado pelo Ministério da Saúde, difere do conceito empregado na odontologia nos seguintes quesitos: No conceito do Ministério da Saúde os usuários com limitações emocionais não são abrangidos Enquanto na odontologia são incluídos pacientes com limitações temporárias, no Ministério da saúde são considerados àqueles a longo prazo 2. Quais as singularidades no atendimento odontológico à pacientes com necessidades especiais em termos de: a. Plano terapêutico O plano terapêutico odontológico podem ser divididos em 3 tipos: Urgências: caso o paciente necessite de procedimentos de urgência, é indicado iniciar por esta etapa, resolvendo rapidamente a necessidade deste, visando interromper dores ou desconfortos. Ordem crescente de complexidade dos procedimentos: a ordem crescente inclui desde os procedimentos mais simples até os de alta complexidade, sendo adequado para crianças menores de 6 anos, àquelas sem experiência odontológica ou com experiência traumática. Procedimentos eletivos: indicado para crianças com experiência odontológica e colaborativas, tendo o controle inicial da doença seguido pelos procedimentos eletivos. O plano terapêutico é extrema importância sendo flexibilizado de acordo com a necessidade de cada paciente e seu conhecimento como um todo, não somente suas condições patológicas, mas também, condições socioeconômicas e culturais, comportamental e familiar. b. Posicionamento do paciente na cadeira odontológica É importante conhecer sobre o posicionamento na cadeira odontológica, atendendo a necessidade de cada paciente, sendo posições seguras e confortáveis que possibilitem a execução efetiva dos procedimentos. São as seguintes especificações: Crianças até 3 anos: podem ser atendidas no colo dos pais/responsável que se encontra deitado na cadeira odontológica e a criança deitada sob o seu tórax. Outro posicionamento http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 3 é o joelho a joelho, em que o pai/responsável juntamente com o cirurgião-dentista se encontram sentados frente a frente em uma cadeira comum de mesma altura, com os joelhos em contato, nesta posição a criança permanece deitada com a cabeça no colo do profissional e em direção aos pais/responsável. Figura 1 - Exemplo do posicionamento joelho a joelho Fonte: https://www.spsp.org.br/site/asp/boletins/AT10.pdf - Acessado em 08/06/2021 às 18:50 Pacientes com distúrbios motores: àqueles com dificuldade de deglutição deve-se deixar a cadeira odontológica levemente inclinada, o paciente deve deitar lateralmente para facilitar o uso do sugador e evitar riscos durante o procedimento. Caso o atendimento seja longo, é importante mudar o paciente de posição para evitar estímulo à espasticidade. Figura 2 - Posicionamento lateral de paciente com paralisia cerebral e problemas de deglutição Fonte: (UPE, [20--]). Acessado em 08/06/2021 às 18:53 http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 4 Idosos: àqueles que possuem distúrbios no sistema nervoso central, não deve-se inclinar a cadeira mais que 45 graus, evitando o desenvolvimento de pneumonia por aspiração de saliva, a cadeira deve ser sempre inclinada lentamente, evitando risco de hipotensão. No final do procedimento a cadeira deve retornar lentamente na posição sentada e o profissional deverá instruir o paciente a ficar naquela posição por alguns segundos. Figura 3 - Exemplo de posicionamento de paciente idoso com doença de Parkinson Fonte: (UPE, [20--]). Acessado em 08/06/2021 às 18:55 Pacientes que utilizam cadeira de rodas: pode-se ser feito o atendimento com o paciente na própria cadeira de rodas, sendo adaptado o encosto de cabeça da cadeira odontológica na cadeira do paciente. Alguns pacientes conseguem se transferir sozinhos para a cadeira odontológica, àqueles que necessitam de ajuda podem ser transferidos usando o método de duas pessoas. Figura 4 - Atendimento a paciente cadeirante Fonte: https://guacui.es.gov.br/noticia/2017/09/saude-bucal-atende-pacientes-com-necessidades-especiais.html Acessado em 08/06/2021 às 19:02 http://www.doctum.edu.br/https://guacui.es.gov.br/noticia/2017/09/saude-bucal-atende-pacientes-com-necessidades-especiais.html INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 5 c. Estabilização física Terapia do abraço: ocorre imobilização dos braços e tronco da criança através do abraço dos pai/responsável que encontra-se deitado na cadeira odontológica e a criança é posicionada no seu colo. Figura 2 - Estabilização física em criança: terapia do abraço Fonte: (UPE, [20--]). Acessado em 08/06/2021 às 19:04 Posição joelho a joelho: o pai/responsável juntamente com o cirurgião-dentista se encontram sentados frente a frente em uma cadeira comum de mesma altura, com os joelhos em contato, nesta posição a criança permanece deitada com a cabeça no colo do profissional e em direção aos pais/responsável, que imobiliza levemente com o apoio dos cotovelos as pernas do paciente. http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 6 Figura 6 - Estabilização física em criança na primeira infância: posição joelho a joelho Fonte: (Cintia Katz, [20--]) Acessado em 08/06/2021 às 19:06 Auxiliar contendo a cabeça do paciente: técnica utilizada tanto em crianças, quanto em adultos. Na explicação feita pelo artigo “ Atenção e cuidado da saúde bucal da pessoa com deficiência” estabelece que “O paciente é posicionado na cadeira odontológica, e o auxiliar, em posição de 12 horas em relação à cadeira odontológica, segura a cabeça do paciente com suas mãos cruzadas sobre a testa do paciente, mantendo-a sobre o encosto da cadeira ou segurando a cabeça do paciente lateralmente” Figura 7 – Paciente no colo da mãe e auxiliar segurando a cabeça do paciente lateralmente Fonte: (Cintia Katz, [20--]) Acessado em 08/06/2021 às 19:08 Uso de faixas de tecido ou de courvin: são faixas de estabilização sob medida junto à cadeira. As faixas imobilizam os membros superiores e inferiores . http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 7 Figura 8 – Estabilização de paciente autista com faixas de courvin e velcro Fonte: (UPE, [20--]) Acessado em 08/06/2021 às 19:10 Sistema de imobilização MR Godoy ou Estabilizador Godoy : kit de imobilização desenvolvido por Marcos Rogério Godoy, composto por assento com faixas de velcro, triângulo, colar cervical, blusas (superior e inferior) e dedeiras. Todo esse equipamento tem o objetivo de inibir flexão e extensão de joelhos e quadril, inibir movimentos dos membros superiores e inferiores, controle de contraturas musculares, controle de movimentos da cabeça, além disso proporcionam estabilidade durante o atendimento. Figura 9 – Estabilizador Godoy. A – Assento; B – Blusa inferior; C – Blusa superior; D – Colar cervical; E – Triângulo Fonte: (EMAD, [2009?]) Acessado em 08/06/2021 às 19:10 http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 8 d. Sedação A sedação é feita com o uso de drogas/fármacos que tem como objetivo promover relaxamento fisiológico e psicológico, bem como, o controle de secreções intrabucais. Durante a sedação não ocorre a perda total da consciência, o que permite ao paciente à respostas apropriadas de comando. Os fármacos mais utilizados no mercado são os anti-histamínicos, os benzodiazepínicos e o hidrato de cloral. Durante a escolha do fármaco deve-se levar em consideração algumas condições: Diagnóstico preciso Condição médica Identificar o motivo que levou a dificuldade do tratamento ambulatorial. Também, é necessário saber em quais situações deve-se usar os sedativos, como: Déficit intelectual Deficiência física ou motora Transtornos de comportamento Transtornos psiquiátricos e. Tecnologias assistivas Tecnologia Assistiva (TA) é um termo ainda pouco conhecido, utilizado para identificar os recursos e serviços que ajudam a proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência (SARTORETTO; BERSCH, c 2013). Existem tipos de TA que tem como objetivo abranger o ingresso de pessoas com necessidades especiais à serviços comuns ao cotidiano, são os seguintes tipos: materiais que auxiliam na rotina, comunicação suplementar e alternativa e comunicação ampliada e alternativa – (CSA e CAA), acessibilidades computacionais, acessibilidade tecnológica ambiental, estruturas arquitetônicas adaptadas, órteses e próteses, adequação postural, auxílios para mobilidade, para deficientes visuais e para deficientes auditivos, por fim, adaptações em veículos. f. Abordagem psicológica e manejo comportamental São técnicas que contribuem para a cooperação nos procedimentos odontológicos e também auxiliam no manejo da ansiedade ou medo que o paciente possa vir a ter. As técnicas de abordagem mais utilizadas são: http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 9 Dessensibilização: promove o relaxamento do paciente, realizando os procedimentos de forma gradativa, como: Distração: utiliza-se meios de atrações, fazendo com que o foco do paciente desvie de possíveis procedimentos traumáticos para este. Dizer/mostrar/fazer: realizado em 3 etapas: 1- explicar os procedimentos com linguagem adaptada ao entendimento do paciente. 2- mostrar os instrumentos. 3- executar o procedimento de forma gradual. . Técnicas de relaxamento: algumas técnicas são utilizadas para que o paciente se encontre em estado de relaxamento como: Respiração: pode ser feita a respiração com a zona superior dos pulmões que provoca um estado de alerta, sendo importante em algumas situações. No entanto, a respiração abdominal é a mais utilizada, pois esta combate a ansiedade e ataques de pânico, sendo responsável pelo relaxamento. Sugestão verbal: posição autoritária do profissional, servindo como guia do paciente, utilizando frases como: “ sua ansiedade está passando”, “ você vai ficando mais calmo”,etc. Outros: yoga, massagem, meditação, hipnose,etc. Técnicas de ludoterapia: utiliza brinquedos para mediar o atendimento e melhorar a relação entre paciente e profissional, além de amenizar possíveis medos e ansiedades. Estabilização física: tem como objetivo conter os movimentos do paciente protegendo-o e acalmando-o, e também promover a contribuição na realização dos procedimentos necessários. São utilizados métodos, como, faixas, lençóis, colar cervical, atadura e outros. Sedação: A sedação é feita com o uso de drogas/fármacos que tem como objetivo promover relaxamento fisiológico e psicológico, bem como, o controle de secreções intrabucais. Os fármacos mais utilizados no mercado são os anti-histamínicos, os benzodiazepínicos e o hidrato de cloral. http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 0 Figura 10 - Treinamento da técnica de escovação com utilização de macromodelo.Fonte: Arquivo de Vivian de Agostino Biella Passos. Acessado em 08/06/2021 às 19:15 3. Quais as alterações bucais mais comuns em cada um dos grupos de pacientes com necessidades especiais? a. Deficiências físicas Os pacientes com deficiências físicas por terem a movimentação limitada, torna-se difícil manter uma higiene bucal suficiente. Desse modo, em sua maioria possuem maior acúmulo de placas bacterianas e gengivite. Outras alterações são: disfagia, má-oclusão, bruxismo, sialorréia, cálculo salivar e palato ogival. b. Deficiências sensoriais A deficiência sensorial é composta pela deficiência auditiva e visual. Na deficiência auditiva ocorre uma maior prevalência de cáries, variando de 46% a 83,9%. Na deficiência visual existe uma maior dificuldade na higienização em virtude da pouca habilidade motora, o que torna o ambiente bucal com maior acúmulo de placas bacterianas, suscetível à gengivite e doença cárie. c. Deficiência intelectual A deficiência intelectual juntamente com os fatores socioeconômicos podem interferir na condição da saúde bucal do paciente. É um grupo que possui maiores riscos de alterações bucais, uma vez que, fazem uso regrado de medicamentos, possuem maus hábitos alimentares, logo, há uma maior incidência de cárie e de doença periodontal. Além disso, outros fatores são comumente observados como: respiração bucal, má-oclusão e dieta cariogênica. d. Transtornos do desenvolvimento Dentre os transtornos de desenvolvimentos temos: http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 1 Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): algumas alterações como respiração bucal e maior índice da doença cárie são vista. Transtorno do espectro autista (TEA): devido ao uso de uma gama de medicamentos, alguns efeitos colaterais são desencadeados na cavidade bucal, como redução do fluxo salivar, o sangramento gengival, hiperplasias gengivais,ulcerações, plaquetopenia e neutropenia. Além disso, observa-se elevado índice de placa, lesões de cárie dentária e problemas periodontais e de má-oclusão. Síndrome de Rett: algumas alterações bucais recorrentes são: bruxismo diurno, sialorréia, micrognatia e palato ogival. e. Transtornos do comportamento Pacientes com alterações psíquicas: devido ao uso de medicamentos, pode-se ter efeitos colaterais como xerostomia, o que pode desencadear a doença cárie, periodontites e candidíase oral. Outras alterações são má-oclusões, além disso tem-se um elevado índice de cárie e de necessidade protética, com 42,5% dos indivíduos necessitando de prótese total e 30,3%, de próteses parciais. Doença de Alzheimer: alterações bucais como: xerostomia, síndrome de ardência bucal, disgeusia, perda precoce dos dentes, dificuldade de cicatrização e periodontites. Transtornos alimentares como anorexia e bulimia podem ter as seguintes alterações: erosões dentais, maior índice de cárie, bruxismo, má-oclusão e aumento de volume das glândulas salivares. f. Doenças sistêmicas Alterações cardiovasculares: Uso de medicamentos contra hipertensão, geralmente utilizada por esse grupo, interferem no fluxo salivar, aumentando a incidência de cárie e doença periodontal. Outras alterações associadas são, a hiperplasia gengival medicamentosa o que leva ao acúmulo de biofilme, presença de cálculos dentários e doenças periodontais. Alterações respiratórias: dispneia, respiração pela boca, má-oclusão, palato ogival, mento retraído e rígido, gengivite crônica, xerostomia e alto índice de cárie. http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 2 Alterações gástricas: halitose, aftas e desgastes no esmalte dentário, sensibilidade dentárias, cáries, problemas periodontais e em algumas doenças gástricas como as hepáticas está presente dificuldades de coagulação em procedimentos odontológicos invasivos. Alterações hepáticas: periodontopatias, comprometimentos endodônticos, maior tendência a perda precoce de elementos dentais e alto índice de cárie. Alterações renais: gosto desagradável na boca, halitose, gengivite, perda óssea, avulsão dental, distúrbios plaquetários o que leva ao sangramento gengival. g. Doenças infectocontagiosas Pacientes com HIV tendem a ter, candidíase oral, doenças gengivais e periodontais, leucoplasias pilosas, sarcoma de kaposi e herpes simples. Em pacientes com hepatites virais, observa-se alterações na coagulação, o que pode levar a sangramento gengival. As lesões orais causadas pela tuberculose geralmente ocorrem na infecção secundária como; lesões granulomatosas, nodulares, ulceradas ou uma lesão leucoplásicas que geralmente indolores, acometem gengiva, lábios, amígdalas, alvéolos dentários e palato mole, e também podem aparecer no canto da boca. 4. Quais as especificidades dos cuidados odontológicos aos pacientes com necessidades especiais? a. Deficiências físicas É importante que o ambiente odontológico seja bem organizado para facilitar a mobilidade do paciente. Se este houver obstáculos para ir sozinho ao local, deve-se aconselhá-lo a ir com um acompanhante. Executar o plano terapêutico iniciando pelos procedimentos mais simples e de curto tempo, além disso, é importante utilizar métodos que diminuam a dor ou desconforto durante o procedimento. Deve-se estar atento ao posicionamento correto do paciente na cadeira odontológica, visando o seu conforto e sua segurança, e se necessário utilizar as diferentes técnicas de estabilização física ou sedação. Incluir pais e responsáveis nos atendimentos odontológicos. Pacientes com dificuldades de deglutir ou com doenças respiratórias, devem ser posicionados em decúbito lateral, evitando a broncoaspiração, utilizando o sugador para auxiliar. Todos os instrumentais devem estar prontos para uso, evitando deslocamentos da equipe e distrações do paciente que podem desencadear reflexos musculares. Utilizar técnicas que inibem movimentos involuntários que possam prejudicar o atendimento. b. Deficiências sensoriais http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 3 Deficiência auditiva: é importante ter a informação de caso o paciente utilizar aparelho auditivo, pergunte se ele gostaria de retirá-lo, uma vez que ruídos dos procedimentos podem ser amplificados, causando desconforto. Falar em tom normal, de forma clara e simpática, de frente para o paciente, com linguagem adaptada a cognição, sem gestos exagerados. Caso o paciente esteja com um acompanhante, este poderá ajudar tanto no atendimento como em casa nas instruções de higiene bucal. Usar métodos interativos para demonstrar as técnicas de higiene oral. Deficiência visual: apresentar a equipe ao paciente, é importante ter um ambiente calmo, utilizar o tato para apresentar o ambiente e a localização dos instrumentos ao paciente, acionar os equipamentos em sequência para que o paciente identifique o que está sendo utilizado. Descrever os instrumentos e deixar o paciente usar todos os seus sentidos para conhecer os objetos. Avisar caso utilize objetos que produzam ruídos altos ou aplicação de jatos de ar e água, além de materiais com odores e sabores desagradáveis. Utilizar materiais lúdico-pedagógicos para auxiliar nas orientações de higiene bucal, e caso o paciente tenha um acompanhante, este também deve ser orientado. a. Deficiência intelectualEstabelecer uma relação profissional-paciente agradável, a fim de, evitar medos, ansiedades e inseguranças. Orientar pais e responsáveis sobre os cuidados da saúde bucal do paciente, caso este tenha uma maior predisposição para a doença cárie, indicar o uso diário de flúor tópico ou flúor gel, sem enxague bucal. Para pacientes com alterações motoras indicar o uso de escova elétrica para facilitar na higienização. Utilizar técnicas que facilitem o entendimento dos procedimentos a serem realizados, e se necessário utilizar estabilização física ou sedação. Estabelecer consultas periódicas de acordo com a necessidade de cada paciente, promovendo e prevenindo sua saúde. b. Transtornos do desenvolvimento Ter conhecimento de como o paciente costuma se comunicar e agir, apresentar antecipadamente o ambiente odontológico para sua adaptação, mantendo uma rotina. Além disso, fazer o atendimento e procedimentos em tempo curto, para evitar agitação. Falar em tom normal, de forma clara e simpática, com linguagem adaptada a cognição. Utilizar técnicas que facilitem o entendimento dos procedimentos a serem realizados, e se necessário utilizar estabilização física ou anestesia geral em ambiente hospitalar quando não houver colaboração. Ignorar comportamentos inadequados do paciente, uma vez que utilizam desse mecanismo para chamar http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 4 atenção e evitar os procedimentos. Ter uma ambiente calmo, com iluminação agradável. Utilizar materiais lúdico-pedagógicos para auxiliar nas orientações de higiene bucal, e caso o paciente tenha um acompanhante, este também deve ser orientado. c. Transtornos do comportamento Avaliar a presença de fatores de predisposição, precipitação e perpetuação dos transtornos alimentares. Observar os sinais e sintomas do paciente com transtorno de comportamento. Exemplo: paciente anoréxico, como: hipotensão e dor abdominal. Estabelecer uma relação profissional-paciente agradável, a fim de, evitar medos, ansiedades e inseguranças. Encaminhar o paciente para um especialista e deixar claro as consequências de não fazer o tratamento, caso seja menor de idade, informar os pais ou responsáveis. Através do plano terapêutico promover e prevenir possíveis consequências, estabelecendo consultas periódicas. A efetividade do tratamento odontológico dependerá do transtorno comportamental a ser também tratado. Importante orientar sobre uma dieta e reeducação alimentar, livre de alimentos cariogênicos e erosivos, substituindo-os por alimentos protetores. Orientar sobre o cuidado da higiene bucal e como realizá-lo. d. Doenças sistêmicas Evitar sessões longas e dolorosas, estresse. Se atentar aos medicamentos que o paciente utiliza, evitando interações medicamentosas indesejáveis. Saber sobre o correto posicionamento do paciente na cadeira odontológica em relação ao tipo de doença sistêmica. Exemplo, doenças cardiovasculares, evitar inclinações rápidas e bruscas que possam causar hipotensão ortostática. e. Doenças infectocontagiosas Para tratamento da candidíase em pacientes com AIDS é necessário o uso de certos medicamentos como clotrimazol tópico, azóis sistêmicos para comprometimento esofágico e quando estes falharem é indicado anfotericina B. Esses indivíduos tendem a ter sinais comuns da doença, como eritema linear, gengivite ulcerativa necrosante e periodontite ulcerativa, o que torna necessário o uso de medicamentos específicos, terapia medicamentosa, boa higiene bucal e seu acompanhamento. Em lesões orais provocadas pelo sarcoma de Kaposi, utiliza-se injeção intralesional com um quimioterápico e um esclerosante. Procedimentos mais extensos para pacientes com HIV é necessário profilaxia antibiótica, caso a contagem de plaquetas for inferior ao nível normal, não é indicado procedimentos cirúrgicos. http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 5 Nas hepatites virais o tratamento dentário que não é de urgência ou emergência deve ser adiado até que ocorra a sua remissão. Caso necessário utilizar dos métodos de profilaxia antibiótica, bem como coagulograma e hemograma em procedimentos invasivos. Fazer prescrição de medicamentos específicos, uma vez que, são indivíduos que têm dificuldade na metabolização pelo fígado. E manter rigidez na biossegurança, impedindo infecções cruzadas. Na tuberculose também é importante manter uma biossegurança rígida e esterilização para controle de infecções cruzadas. Nas manifestações bucais da doença e fazer o tratamento das lesões, prescrever terapia antibiótica. 2. Quais as especificidades dos cuidados odontológicos em situações clínicas especiais: a. Pacientes crianças – odontopediatria Dinâmica físico-lúdica: Pode ser difícil o paciente colaborar durante o atendimento, dessa forma, conta-se com o dentista para apresentar a ele o ambiente, assim poderá haver uma colaboração da sua parte. Essa apresentação pode ser física (apresentando o ambiente e os instrumentos) ou lúdica (utilizando brincadeiras). Cada abordagem deve ser única, de acordo com a individualidade de cada criança. Dinâmica física: Apresenta fisicamente cada parte do consultório, utilizando a sensibilidade para saber por onde começar e o bom senso para utilizar a linguagem verbal e não-verbal. Vale ressaltar que é preciso ter domínio com os ruídos, sendo que para alguns pacientes isso pode causar estresse. Dinâmica lúdica: Através de jogos as crianças se distraem e se tranquilizam, cabe ao profissional reconhecer essa importância. Alguns jogos fazem com que a criança assuma o lugar do dentista, cuidando de um boneco. Modelação: Tem como finalidade diminuir o medo e a ansiedade. O paciente observa uma demonstração de um procedimento e é encorajado a fazer o mesmo. O profissional deve alertar o responsável para não interferir no processo. http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 6 Figura 11 - Exemplo da dinâmica lúdica na odontopediatria Fonte: https://www.nksodonto.com.br/crianca-no-dentista/ Acessado em 08/06/2021 às 19:18 a. Pacientes idosos – odontogeriatria Os cuidados odontológicos devem começar desde a anamnese detalhada, observado as necessidades desse paciente. Geralmente são pacientes que utilizam medicações que promovem alterações no fluxo salivar, então é importante ter atenção na necessidade de hidratação da mucosa oral, bem como na investigação de doenças e comorbidades. Nessa idade é frequente a exposição da raiz dos dentes e por isso é necessário intervir. É importante que familiares ou cuidadores estejam acompanhando e participando de todo o processo da promoção da saúde bucal no paciente idoso. Fazer consultas curtas e se possível com um horário bom para o paciente, evitando não colaborações. É preciso a orientação em adaptar os instrumentos de higienização bucal de acordo com as necessidades do paciente, bem como o cuidado diário dele frente a doenças bucais frequentes nos indivíduos idosos. Fornecer orientações e prescrições por escrito e ter sempre no consultório cobertores e mantas, já que estes sentem mais frio. b. Pacientes gestantes Em pacientes gestantes é importante procurar saber se está indo às consultas de pré-natal. Orientar sobre a higienização oral evitando neste período o surgimento de doenças frequentescomo gengivite, doenças periodontais, cáries e granuloma gravídico. Orientar uma alimentação leve antes das consultas e estas consultas devem ser curtas e principalmente pela manhã, período em que os enjôos acontecem com menor frequência. Prevenir a hipotensão postural e estar atento aos sinais vitais do paciente. Nos primeiros 3 meses é importante realizar profilaxia e procedimentos básicos. Procedimentos muito invasivos devem ser realizados após o nascimento do bebê. Em procedimentos de exames radiográficos, identificar se é mesmo necessário tal http://www.doctum.edu.br/ https://www.nksodonto.com.br/crianca-no-dentista/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 7 exposição e se caso necessário, utilizar os métodos de proteção radiográficas e filmes mais sensíveis para tomadas rápidas, tendo uma menor exposição evitando erros para que não ocorram repetições. Além disso é importante que o cirurgião dentista tenha conhecimento das condições e de como atuar em emergências médicas para cada caso que possa ser apresentado pela gestante. Alguns medicamentos podem ser prescritos para gestantes, mas com cautela e de acordo com cada necessidade, como: anti-inflamatórios, analgésicos, antibiótico e anestésicos locais. Figura 12 - Atendimento a gestantes Fonte: https://www.sorrisologia.com.br/noticia/pre-natal-odontologico-saiba-como-o-acompanhamento-pode-ajudar-a-saude-bucal-de- gestantes_a10279/1 Acessado em 08/06/2021 às 19:20 c. Pacientes com Disfunções da articulação temporomandibular Os cuidados odontológicos no paciente com DTM, visam a diminuição dos níveis de dor e o restabelecimento dos sistema mastigatório. É importante a identificação da severidade do quadro do paciente, podendo propor desde um tratamento conservador reversível, até uma terapia mais radical. Além disso, é importante identificar a causa desse quadro, uma vez que frequentemente está relacionado a parafunções conscientes. A termoterapia também é uma aplicação terapêutica eficiente na diminuição de dores e relaxamento muscular. Pacientes com DTM possuem pouca abertura bucal, o que confere maior cuidado e adaptações para os procedimentos evitando possíveis deslocamentos da mandíbula em caso de esforço para abertura ou tempo prolongado desta. A terapia medicamentosa e exercícios terapêuticos também contribuem na melhoria da DTM. d. Pacientes com Bruxismo Nos cuidados com paciente que possui bruxismo o dentista observa sua condição primária e suas possíveis causas, ou a secundária, que se origina através de outras patologias ou por meio de substâncias ilícitas. Além disso, este deve se atentar nos sinais de ansiedade do http://www.doctum.edu.br/ https://www.sorrisologia.com.br/noticia/pre-natal-odontologico-saiba-como-o-acompanhamento-pode-ajudar-a-saude-bucal-de-gestantes_a10279/1 https://www.sorrisologia.com.br/noticia/pre-natal-odontologico-saiba-como-o-acompanhamento-pode-ajudar-a-saude-bucal-de-gestantes_a10279/1 INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 8 paciente e estabelecer formas de amenizá-los. Após isso, o tratamento será estabelecido a fim de diminuir as dores faciais e os desgastes dentários. O tratamento mais utilizado são as placas interoclusais que restringem os movimentos dos músculos mastigatórios, reduzindo os atritos e desgastes dos dentes. O CD também deve encaminhar este paciente para profissionais que possam ajudá-lo na diminuição do estresse e tensão. Figura 13 - Paciente com Bruxismo Fonte: https://www.odontologiadosono.com.br/bruxismo/ Acessado em 08/06/2021 às 19:22 e. Pacientes com Dor crônica O diagnóstico da dor crônica é de difícil identificação, uma vez que, não existe um motivo aparente e o relato do paciente não condiz com os exames clínicos e de imagem. O cirurgião- dentista necessita ter conhecimento sobre a sensibilização central que é uma das características dessa patologia. Esta sensibilização está relacionada à maior sensibilidade à dor, fotofobia, fonofobia, intolerâncias alimentares e alergias. Desse modo, é necessário o cuidado com o cabeçote refletor que emite luz e é utilizado no exame clínico para análise bucal, podendo estimular uma maior dor no paciente. Além disso, é importante a indicação de uma dieta correta e deixar o ambiente calmo e livre de barulhos. Caso utilize instrumentos que façam barulho, avise o paciente e realize o procedimento com curta duração. Como não se tem uma etiologia conhecida da doença, são utilizados mecanismos para alívio da dor, como o uso de medicamentos farmacêuticos. http://www.doctum.edu.br/ INSTITUTO ENSINAR BRASIL FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI PORTARIA N° 092, DE 03 DE OUTUBRO DE 2012, MEC Rua Gustavo Leonardo, 1127, São Jacinto, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39801-260 www.doctum.edu.br 1 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://rcodontologiaespecializada.com.br/dores-cronicas-um-desafio/ Acessado em 11/06/21 às 15:00 http://www.crosp.org.br/uploads/paginas/66601b8357cb66a0e59acca34f8a2bee.pdf Acessado em 11/06/21 às 15:10 https://apcdaracatuba.com.br/revista/2013/05/61.pdf Acessado em 11/06/21 às 15:18 http://www.doctum.edu.br/ https://rcodontologiaespecializada.com.br/dores-cronicas-um-desafio/ http://www.crosp.org.br/uploads/paginas/66601b8357cb66a0e59acca34f8a2bee.pdf https://apcdaracatuba.com.br/revista/2013/05/61.pdf