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Direito Difuso 5

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Artigo 129, inciso III da CF/88 do ponto de vista Constitucional, o inquérito 
civil possui previsão no referido artigo. Trata-se de instrumento a disposição do 
Ministério Público. 
O referido instrumento faz parte do âmbito de atuação (função do MP), motivo 
pelo qual apenas poder ser utilizado por ele. 
O objeto principal do inquérito civil consiste na obtenção de elementos de 
informação para propositura de ação civil pública. 
As provas produzidas possuem valor fundamentar medidas cautelares ou 
pedidos liminares. 
Trata-se de procedimento administrativo de natureza inquisitorial, que será 
presidido, instruído e arquivado pelo MP. 
 POR NÃO SER PROCESSO, NÃO HÁ CONTRADITÓRIO. 
 
 
 
 
 
1. Fase INSTAURAÇÃO. 
O inquérito começa por portaria do membro do Ministério Público. No 
entanto, em atenção às regras de direito administrativo, ela pode passar 
por controle de legalidade. 
O controle de legalidade pode ocorrer por meio da via administrativa, 
apesar da omissão da lei de ação civil pública. 
A resolução nº 23/2007 do CNMP prevê a possibilidade de recurso 
contra a instauração de inquérito no prazo de 5 dias o qual é contado a 
partir da ciência do investigado. 
A instauração deve ocorrer por meio de portaria elaborada pelo membro 
do Ministério Público atrelado ao evento danoso. Se o dano for regional 
ou nacional, o MP da capital terá atribuição. 
 
 O ECA LEVA EM CONTA A AÇÃO OU OMISSÃO AO 
INVÉS DO LOCAL DO DANO. 
 
Se não for utilizado recurso administrativo ao Conselho Superior do MP, 
a parte interessada deverá impetrar Mandado de Segurança. 
Se ocorrer conflito de atribuição entre o MPE e o MPF, a decisão caberá 
ao PGR. 
Determinados aspectos legais geram atribuição direta do procurador 
geral de justiça ou do procurador geral da república, motivo pelo qual 
trata-se de ponto de atenção da fase de instauração. 
Exemplo: Contra chefe do poder executivo estadual a atribuição será do 
PGJ. 
Eventual denúncia anônima deve ser investigada antes da instauração 
do inquérito civil. O MP dispõe de outros instrumentos de investigação 
além do I.C. 
 
2. Fase INSTRUÇÃO 
Na fase de instrução, o MP possui o poder de requisição, o qual deve 
ser utilizado com pelo menos 10 dias úteis de tempo para cumprimento. 
(§1º do artigo 8º da Lei de Ação Civil Pública). 
 
 Em regra, as medidas que envolvem direitos fundamentais 
dependem de autorização judicial. Assim, a quebra de sigilo bancário ou 
fiscal depende de autorização judicial, salvo se o caso envolver dinheiro 
público, hipótese em que a referida exigência foi afastada. 
O MP também poderá fazer vistorias, solicitar perícias, ouvir 
testemunhas, etc. 
A participação do advogado é dispensável, mas ele terá amplo acesso 
aos autos do inquérito. O papel do advogado passa a ser relevante para 
fins de controle da legalidade. 
 
 
 
 
3. Fase CONCLUSÃO 
Após a obtenção de todas as provas, o membro de MP poderá promover 
o arquivamento dos autos, oferecer termo do ajustamento de conduta ou 
propor Ação Civil Pública. 
Diante de eventual arquivamento, o membro do MP remeterá os autos 
ao Conselho Superior no prazo de 3 dias, o qual poderá manter 
promoção de arquivamento, converter o julgamento em diligência ou 
atribuir outro membro para propor ACP. 
Até a sessão de julgamento do Conselho Superior, os interessados 
poderão apresentar informações e documentos. 
Os outros legitimados para a propositura de ACP não serão 
prejudicados pela promoção de arquivamento. 
O nosso ordenamento não admite o chamado arquivamento implícito, ou 
seja, o membro do MP deverá se manifestar sobre todos os fatos que 
representam o objeto da investigação.

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