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Atualização Manual de Direito Administrativo Facilitado

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EDITORA JusPODIVM 
 
ATUALIZAÇÃO DA 2ª PARA 3ª EDIÇÃO 
 
Manual de Direito Administrativo Facilitado – 3ª edição 
Autores: Cyonil Borges e Adriel Sá 
 
 
Prezados leitores, 
Gostaríamos de agradecê-los pelo acolhimento à 3ª edição do Manual de Direito Administrativo 
Facilitado. Essa edição recebeu novas questões, jurisprudências, doutrinas e capítulos (como da 
LINDB e Lei das Estatais), tornando-se ainda mais completa, e com capítulos reescritos 
praticamente do zero, com a preocupação de oferecê-los ferramenta indispensável para a ótima 
preparação nos mais exigentes concursos públicos. 
E o nosso compromisso é mantê-los atualizados em relação aos pontos da 2ª edição que, 
porventura, estejam desatualizados. E, com esse propósito, serão listados, a seguir, itens da 2ª 
edição e, agora, da 3ª edição que possam ser considerados não mais atualizados. 
Antes de tudo, uma informação geral, só para a 2ª edição. Retiramos todas as questões de ESAF 
(todas atuais e corretamente comentadas) e foram substituídas por outras bancas, só pelo fato 
de a ESAF não ser mais a responsável por elaborar as questões. E, ao longo da obra, substituímos 
o termo Ministério da Fazenda por Ministério da Economia, e Ministério da Transparência 
novamente por Controladoria Geral da União. 
No item 3.3.2.1 (princípios implícitos), da 2ª edição, foi acrescentado: 
FIQUE ATENTO 
O princípio da supremacia do interesse público é um princípio geral, não sendo setorial do 
Direito Administrativo. Sua presença é percebida em todos os ramos do Direito Público. É 
considerado um princípio implícito na Constituição Federal, e, para a doutrina, já 
encontrado expressamente na legislação infraconstitucional, como previsto no caput do art. 
2º da Lei 9.784/1999. 
Consideramos uma correção, porque, até então, nós autores só considerávamos o princípio de 
forma implícita. E houve dois atuais concursos já apresentando o princípio como expresso. 
 
No item 6.3.2.2 (características das empresas estatais), 2ª e 3ª edições, chegamos a propor a 
alteração para a 3ª edição, mas não foi inserido no texto final, mas pensamos ser necessário 
reproduzir aqui uma nota: 
 
Fique atento 
Houve uma reviravolta na jurisprudência do STF. Inicialmente, no RE 589998/PI, previu-se 
que as empresas estatais, se prestadoras de serviços públicos, teriam o dever de motivar o 
ato demissório de seus empregados. 
No entanto, a redação do julgado foi corrigida para constar, expressamente, que “a Empresa 
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a 
demissão de seus empregados”. 
Ou seja, para fins de concursos públicos, a questão deverá mencionar que o dever de 
motivação é restrito à ECT. Apesar de, para nós, ser válida a conclusão de que toda e 
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qualquer prestadora de serviços públicos não pode fazer uso da dispensa imotivada, à 
semelhança da possibilidade franqueada às estatais interventoras no domínio econômico. 
 
Ou seja, a atual jurisprudência não é mais para qualquer prestadora, mas para a ECT. 
 
No item 7.4.1.6 (agentes públicos – do concurso público), da 2ª edição, só fizemos atualizar a 
norma. O Decreto 3.298/99 foi substituído pelo Decreto 9.508/2018, mas sem alterar o 
percentual de vagas para os PNE. 
 
No item 7.4.6 (associação sindical), 2ª edição, acrescentamos: 
Foi só para enfatizar o fim da obrigatoriedade, inclusive em relação aos servidores estatutários. 
 
No item 8.4.1 (introdução modalidades de licitação), 2ª edição, houve alteração nos limites das 
modalidades licitatórias. Abaixo, novo quadro de valores a serem seguidos, que impactam em 
todas as referências ao longo da obra, portanto, pedimos sua atenção todas as vezes que for 
feita referência aos limites da lei, ok: 
 
MODALIDAD
E 
OBRAS E SERVIÇOS 
DE ENGENHARIA 
COMPRAS E SERVIÇOS, QUE NÃO 
DE ENGENHARIA 
Convite Até R$ 330.000,00 Até R$ 176.000,00 
TP Até R$ 3.300.000,00 Até R$ 1.430.000,00 
Concorrência Sem limite de valor – 
preferencialmente para 
valores acima de R$ 
3.300.000,00 
Sem limite de valor – preferencialmente 
para valores acima de R$ 1.430.000,00 
 
No item 11.13.2 (responsabilidade dos tabeliães), 2ª edição, tínhamos afirmado que o 
entendimento do STF era pela responsabilidade objetiva do Estado, dando a entender que, com 
a nova lei, o Supremo teria uma tendência por alterar seu entendimento. Isso não aconteceu. E 
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fizemos a inserção de um novo julgado da Corte, em que, no RE 842846/SC, reafirma-se a 
responsabilidade objetiva do Estado pelas atividades dos cartórios. E, antes que pergunte, o STF 
manteve a constitucionalidade da lei, que traz a responsabilidade subjetiva. São dois sistemas 
autônomos de responsabilização, portanto. 
 
No item 13.4 (sujeito passivo da improbidade), 2ª edição, alteramos o ponto em que 
afirmávamos a existência de controvérsia no STF sobre a aplicabilidade da lei aos agentes 
políticos, tendo, agora, a seguinte redação: 
 
 
No item 14.6.1.1 (serviços públicos – princípio da continuidade), 2ª edição, havia a informação 
de que seria ilegítimo o corte unilateral de energia devido à fraude. Houve alteração 
jurisprudencial sobre o tema. Nova redação: 
 
JULGAMENTO 
Na hipótese de débito estrito de recuperação de consumo efetivo por fraude no aparelho medidor atribuída ao 
consumidor, desde que apurada em observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa, é possível o 
corte administrativo de energia elétrica mediante prévio aviso ao consumidor pelo inadimplemento de energia 
recuperada correspondente ao período de 90 dias anterior à constatação da fraude, desde que executado o corte 
em até 90 dias após o oferecimento do débito, sem prejuízo ao direito de a concessionária usar os meios judiciais 
ordinários de cobrança da dívida. Inclusive anterior aos mencionados 90 dias de retroação. 
 
No item 16.1.5.7.7, desapropriação, da indenização, 2ª edição, houve a definição do STF em 
sede de ADI, novo texto, atualizado com a decisão definitiva na ADI 2332/DF: 
 
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No item 16.1.5.7.7, desapropriação, da indenização, 2ª e 3ª edições, atualizar o gabarito da 
questão QF-21, para adequar a ADI 2332/DF: 
QF-21 – Defensor – DP-DF – Cespe – 2013 – Os juros compensatórios, que podem ser cumulados com os moratórios, 
incidem tanto sobre a desapropriação direta quanto sobre a indireta, sendo calculados sobre o valor da indenização, 
com a devida correção monetária; entretanto, independem da produtividade do imóvel, pois decorrem da perda 
antecipada da posse. 
 
Apresentamos que, para o STJ, são devidos os juros compensatórios, mas isso antes da decisão 
do STF na ADI 2332. Atualmente, o item está ERRADO, como indicado no texto atualizado acima, 
parte integrante da 3ª edição. 
 
No item 17.1.11.18 (das pensões, lei 8.112), 2ª edição, fizemos uma atualização, conforme MP, 
passando a ter a seguinte redação introdutória: 
 
 
 
 
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No capítulo reservado ao Sistema de Registro de Preços, 2ª edição, houve uma atualização 
quanto ao limite do sistema de caronas: 
 
 DICA DA HORA 
Com o Decreto 9.488/2018, houve uma modificação nos limites individual e 
global do sistema de “caronas”. O limite individual, outrora de até 100% dos 
quantitativos, passou para 50%. E o global, outrora de até 5 vezes o quantitativo 
de cada item, passou para 2 vezes. Ocorre que, para as compras nacionais, os 
limites foram mantidos em até 100% (limite individual) e até o quíntuplo (limite 
global, independentemente do número de órgãos não participantes que aderirem) 
(§4º-A do art. 22). 
 
E, por fim, fica a informação de que, com a Lei 13.822/2019, tanto o consórcio público de Direito 
Público como o de Direito Privado deverão admitir seu pessoal sob o regime celetista. Portanto, 
adequem suas edições do Manual no capítulo reservado aos consórcios públicos (capítulo 17.5, 
item 17.5.2– natureza jurídica).

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