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Abdomen e embriologia

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Maria Seiane – medicina IESVAP 
Embriologia do sistema digestório 
Geral 
 Tem início durante a 4ª semana, quando as pregas 
cefálica, caudal e laterais incorporam a porção dorsal do 
saco vitelino no embrião; 
 O intestino primitivo está fechado na sua extremidade 
cranial pela membrana bucofaríngea e na sua 
extremidade caudal pela membrana cloacal; 
 O endoderma origina a maior parte do epitélio e das 
glândulas do trato digestivo. 
o O epitélio das extremidades cranial e caudal é 
derivado do ectoderma do estomodeu e do 
proctodeu, respectivamente; 
o O endoderma especifica informações temporais e 
posicionais no desenvolvimento do intestino; 
 O mesênquima esplâncnico origina o tecido muscular, 
conjuntivo e outras camadas da parede do TGI; 
 
Intestino Anterior 
 Os derivados do intestino anterior são: 
 A faringe primitiva e seus derivados. 
 0 sistema respiratório inferior. 
 0 esôfago e o estômago. 
 0 duodeno, proximal à abertura do dueto biliar. 
 0 fígado, o aparelho biliar (duetos hepáticos, 
vesícula biliar e dueto biliar) e o pâncreas. 
 Todos esses derivados do intestino anterior, exceto a 
faringe, o trato respiratório e a maior parte do esôfago, 
são vascularizados pelo tronco celíaco, a artéria do 
intestino anterior; 
 
Esôfago 
 Inicialmente está conectado à traqueia, se separando 
pelo septo traqueoesofágico. 
 Inicialmente, o esôfago é curto, mas ele se alonga 
rapidamente, graças, principalmente, ao crescimento e 
à descida do coração e dos pulmões. 
 Na sétima semana alcança seu comprimento final 
relativo. 
 O epitélio obstrui parcialmente ou completamente o 
lúmen porém desobstrui no final do período 
embrionário. 
 O músculo estriado que forma a camada muscular 
externa do terço superior do esôfago é derivado do 
mesênquima dos arcos faríngeos caudais; 
 O músculo liso, principalmente no terço inferior do 
esôfago, se desenvolve do mesênquima esplâncnico. 
Malformações: 
 Atresia esofágica 
o Está associado à fístula traqueoesofágica em mais 
de 90% dos casos. 
o Ocorre em decorrência do desvio do septo 
traqueoesofágico para uma direção posterior; e, da 
separação incompleta do esôfago do tubo 
laringotraqueal; 
o A atresia isolada (5% a 7% dos casos) resulta de uma 
falha na recanalização esofágica durante a oitava 
semana de desenvolvimento. 
o Impede a passagem normal de líquido amniótico 
para o trato intestinal, resultando em acúmulo de 
líquido no saco amniótico (polidrâmnio). 
 Estenose esofágica 
o Geralmente, ocorre no seu terço distal, resulta da 
recanalização incompleta do esôfago durante a 
oitava semana, ou de uma falha no 
desenvolvimento dos vasos sanguíneos esofágicos 
na área afetada. 
 Hérnia de Hiato congênita 
o O esôfago não consegue se alongar 
suficientemente, e o estômago é puxado para o 
hiato esofágico através do diafragma. 
Estômago 
 Inicialmente há apenas um tubo, que na segunda parte 
da 4ª semana sofre uma dilatação, primórdio do 
estômago. 
 Ele aparece como um alargamento fusiforme da porção 
caudal do intestino anterior e está orientado no plano 
mediano; 
 Ocorre sua expansão e ampliação dorsoventral 
 Nas 2 semanas posteriores a parte dorsal expande mais 
rapidamente que a ventral, marcando a curvatura maior 
do estomago; 
Rotação do Estômago 
 Ele gira lentamente, 90° no sentido horário, visto na 
extremidade cranial, em torno do eixo longitudinal 
o A face ventral (pequena curvatura) se desloca para 
a direita, e a dorsal (grande curvatura), para a 
esquerda; 
o 0 lado esquerdo original se torna a superfície 
ventral, e o direito se torna a superfície dorsal; 
o Extremidade cranial se move para a esquerda e 
ligeiramente para baixo, e a caudal vai para a direita 
e para cima. Estômago gira ao redor do eixo 
anteroposterior. 
 
Mesentérios do Estômago 
 Está suspenso na parede dorsal da cavidade abdominal 
pelo mesentério dorsal — o mesogástrio dorsal; 
o Originalmente estava no plano mediano, mas é 
levado para a esquerda durante a rotação no eixo 
longitudinal, criando um espaço atrás do estômago 
chamado de bolsa omental ou pequeno saco do 
peritônio; 
o Com a continuação da rotação, o mesogástrio dorsal 
se alonga, e a porção entre o baço e a linha média 
dorsal gira para a esquerda e se fusiona com o 
peritônio da parede abdominal posterior – o 
folheto posterior do mesogástrio dorsal e o 
peritônio ao redor dessa linha de fusão degeneram. 
o O pâncreas é originalmente intraperitoneal mas se 
torna retroperitoneal. 
o O baço, permanece intraperitoneal, conecta-se à 
parede corporal na região do rim esquerdo pelo 
ligamento lienorrenal e ao estômago pelo ligamento 
gastrolienal. 
o Por causa da rotação no eixo anteroposterior o 
mesogástrio dorsal se projeta para baixo, formando 
um saco com membrana dupla, o omento maior, 
suas membranas posteriormente irão se fusionar. A 
camada posterior do omento maior também se 
funde com o mesentério do cólon transverso. 
 O mesentério ventral ou mesogástrio ventral, durante a 
mesma rotação é puxado para a direita, ele prende o 
estômago e o duodeno ao fígado e à parede abdominal 
ventral; 
o O omento menor e o ligamento falciforme – que se 
estende do fígado a parede abdominal ventral – se 
formam a partir do mesogástrio ventral, que é 
derivado do mesoderma do septo transverso; 
-> A margem livre do ligamento falciforme contém a 
veia umbilical, que é obliterada após o parto para 
formar o ligamento redondo do fígado; 
-> 0 omento menor, que vai do fígado à pequena 
curvatura do estômago (ligamento hepatogástrico) 
->Margem livre do omento menor que conecta o 
duodeno ao fígado (ligamento hepatoduodenal) 
contém a tríade portal. Essa margem livre também 
forma o teto do forame epiploico de Winslow, que é 
a abertura que conecta a bolsa omental ao restante 
da cavidade abdominal; 
-> O mesentério ventral também forma o peritônio 
visceral do fígado 
Malformações 
 Estenose pilórica hipertrófica congênita 
o Ocorre quando a musculatura circular e, em um 
grau menor, a musculatura longitudinal do 
estômago na região do piloro hipertrofiam; 
o Resulta numa grave estenose do canal pilórico e na 
obstrução à passagem de alimento. Assim, o 
estômago se torna bastante distendido, e o bebe 
vomita. 
Bolsa Omental 
 Fendas isoladas (cavidades) desenvolvem-se no 
mesênquima, formando o espesso mesogástrio dorsal. 
 As fendas logo coalescem e formam uma única cavidade 
— a bolsa omental, ou pequena bolsa peritoneal 
 A rotação do estômago puxa o mesogástrio dorsal para 
a esquerda, aumentando assim a bolsa, um grande 
recesso da cavidade peritoneal. 
 Essa bolsa saculiforme facilita os movimentos do 
estômago. 
 Conforme o estômago cresce, a bolsa omental se 
expande e forma o recesso inferior da bolsa omental 
(desaparece quando as camadas do omento maior se 
fundem), entre as camadas do mesogástrio dorsal 
alongadas — o omento maior; 
 A bolsa omental se comunica com a parte principal da 
cavidade abdominal através de uma abertura — o 
forame omental – localizado no adulto posteriormente 
à borda livre do omento menor; 
Duodeno 
 Se desenvolve a partir da 4ª semana a partir da porção 
caudal do intestino anterior e da cranial do intestino 
médio - a junção entre as duas partes é diretamente 
distal à origem do broto hepático; 
 Cresce formando uma alça em forma de C que se 
projeta ventralmente e gira com a rotação do estômago 
para a direita e vai se localizar retroperitonealmente; 
 Durante a 5ª e a 6ª semanas, 2° mês, a luz do duodeno 
se torna progressivamente menor e é, 
temporariamente, obliterada, devido à proliferação de 
suas células epiteliais. 
o No caso de essa recanalização não ocorrer pode-se 
desenvolver atresia ou estenose do duodeno, que 
causam sua dilatação acima da porção obstruída. 
 Normalmente a vacuolização ocorre na degeneração 
das célulasepiteliais; no final do período embrionário; 
 Nessa época a maior parte do mesentério ventral já 
desapareceu; 
 O mesoduodeno dorsal desaparece completamente, 
exceto na região do piloro do estômago, onde a ampola 
duodenal permanece intraperitoneal. 
 
Fígado e aparelho biliar 
 O primórdio hepático surge na metade da 3ª semana (ou 
início da 4ª) como uma protuberância do epitélio 
endodérmico na extremidade distal (caudal) do 
intestino anterior – o divertículo hepático; 
 Fatores de crescimento de fibroblastos (FGps), 
secretados em níveis suficientes pelo coração em 
desenvolvimento, interagem com células bipotenciais e 
induzem a formação do divertículo hepático 
 As células proliferam rapidamente e penetram o septo 
transverso, ou seja, a placa mesodérmica entre a 
cavidade pericárdica e o pedículo da vesícula vitelínica; 
 O septo transverso forma o mesentério ventral nessa 
região 
 As células endodérmicas em proliferação originam 
cordões entrelaçados de células hepáticas e células 
epiteliais de revestimento de ductos biliares intra-
hepáticos. 
 Simultaneamente a conexão entre o divertículo 
hepático e o intestino anterior (duodeno) se estreita, 
formando o ducto biliar. 
 Uma pequena protuberância ventral (caudal) é formada 
pelo ducto biliar e dá origem à vesícula biliar e ao ducto 
cístico 
 Os cordões hepáticos epiteliais se mesclam 
(anastomosam) com as veias vitelina e umbilical, que 
formam os sinusoides hepáticos. 
 Eles se diferenciam no parênquima (hepatócitos) e 
formam o revestimento dos ductos biliares. 
 As células hematopoéticas, as células de Kupffer e 
as células do tecido conjuntivo são derivadas do 
mesoderma do septo transverso. 
 Esse mesoderma, que se encontra entre o fígado e o 
intestino anterior e entre o fígado e a parede abdominal 
ventral, se torna membranoso, formando o omento 
menor e o ligamento falciforme. 
o Eles formam a conexão peritoneal entre o intestino 
anterior e a parede abdominal ventral e são 
conhecidos como mesentério ventral. 
 Inicialmente os dois lobos tem o mesmo tamanho, mas 
o direito se torna maior; 
 A hematopoese – formação dos elementos figurados do 
sangue – se inicia durante a 6ª semana, dando ao fígado 
uma aparência vermelho-brilhante; 
o Grandes ninhos de células em proliferação, 
produzindo hemácias e leucócitos, encontram-se 
entre os hepatócitos e a parede dos vasos. 
o A atividade diminui gradualmente durante os 
últimos 2 meses da vida intrauterina, e no 
nascimento permanecem apenas algumas 
pequenas ilhotas hematopoiéticas; 
 Na 9ª/10ª semana, o fígado é responsável por 10% do 
peso total do feto – por causa dos sinusoides e 
hematopoese. 
 A formação de bile pelas células hepáticas começa 
durante a 10ª/12ª semana. 
o Por causa das rotações do duodeno, a abertura do 
ducto biliar se desloca gradualmente de sua posição 
anterior para uma posição posterior; 
consequentemente, o ducto biliar passa atrás do 
duodeno; 
o A entrada da bile no duodeno através do ducto 
biliar, após a 13ª semana, dá uma cor verde-escura 
ao mecônio (conteúdo intestinal). 
 O mesoderma na superfície do fígado se diferencia em 
peritônio visceral, exceto em sua superfície cranial – 
área nua do fígado – onde o fígado permanece em 
contato com o restante do septo transverso original 
– formará o tendão central do diafragma; 
 
 Inicialmente, as vias biliares extra-hepáticas são 
ocluídas por células epiteliais, porém se canalizam 
devido à vacuolização resultante da degeneração 
dessas células; 
Malformações: 
 Anomalias do fígado 
o Pequenas variações na lobulação do fígado são 
comuns, porém as anomalias hepáticas congênitas 
são raras. 
o Variações dos duetos hepáticos, biliar e cístico são 
comuns e clinicamente significativas; 
o Duetos hepáticos acessórios podem estar 
presentes, são canais estreitos que correm do lobo 
hepático direito para a superfície anterior da 
vesícula biliar. 
 Atresia biliar extra-hepática 
o A forma mais comum (presente em 85% dos casos) 
é a obstrução dos ductos na porta do fígado ou 
superior a ela. 
o A icterícia ocorre logo após o nascimento e as fezes 
são acólicas (cor de terra); 
o Se não for tratado o bebê pode morrer. 
Pâncreas 
 Se forma dos brotos pancreáticos ventral (próximo ao 
ducto biliar) e dorsal (no mesentério dorsal) originados 
de células endodérmicas do duodeno que crescem 
entre as camadas dos mesentérios; 
 Na rotação do duodeno para a direita, o broto 
pancreático ventral se move dorsalmente, junto do 
ducto biliar - acaba se posicionando imediatamente 
abaixo e atrás do broto dorsal para posterior fusão; 
 
 O broto ventral forma o processo uncinado e a porção 
inferior da cabeça do pâncreas. A porção restante da 
glândula é derivada do broto dorsal. 
 O ducto pancreático principal (de Wirsung) se forma a 
partir do ducto do broto ventral e da parte distal do 
ducto do broto dorsal; 
 A porção proximal do ducto pancreático dorsal é 
obliterada ou persiste como um pequeno canal, o ducto 
pancreático acessório (de Santorini) – em cerca de 10% 
da população os ductos não se fundem; 
 
 3º mês: as ilhotas pancreáticas (de Langerhans) se 
desenvolvem a partir do tecido pancreático 
parenquimatoso; 
o As células que contêm glucagon e somatostatina se 
desenvolvem antes das células secretoras de 
insulina. O glucacon foi detectado no plasma fetal 
na 15ª semana 
 A secreção de insulina começa aproximadamente no 5º 
(10ª semana) mês. 
Baço 
 É derivado de uma massa de células mesenquimais 
localizada entre as camadas do mesogástrio dorsal; 
 O baço, um órgão linfoide vascular, começa o seu 
desenvolvimento durante a 5ª semana, só adquire sua 
forma no início do período fetal; 
 Lobulado no feto, mas desaparece antes do nascimento 
– as depressões na superfície superior são 
remanescentes de sulcos que separavam os lóbulos 
fetais; 
 Quando o estômago roda, a face esquerda do 
mesogástrio se funde com o peritônio sobre o rim 
esquerdo – explicando a fixação dorsal do ligamento 
esplenorretal; 
 As células mesenquimais do primórdio esplênico se 
diferenciam para formar a cápsula, a trama de tecido 
conjuntivo e o parênquima do baço; 
 É um centro hematopoético tanto na vida fetal como na 
adulta; 
 
Intestino médio 
 Os derivados são: 
 0 intestino delgado, incluindo o duodeno distai até 
a abertura do ducto biliar. 
 0 ceco, o apêndice, o colo ascendente e a metade a 
dois terços do colo transverso. 
 São supridos pela artéria mesentérica superior; 
 Com o alongamento do intestino médio, forma-se uma 
alça intestinal ventral com a forma de U — a alça 
intestinal média (AIM) — que se projeta para o 
remanescente do celoma extraembrionário, na porção 
inicial do cordão umbilical – 6ª semana; 
 O celoma intraembrionário comunica-se com o 
extraembrionário, no umbigo. 
 Este movimento do intestino é uma hérnia umbilical 
fisiológica, que ocorre no início da 6ª semana - as 
dobraduras das alças do intestino delgado e a formação 
do ceco ocorrem durante a herniação. 
 A AIM comunica-se com o saco vitelino através de um 
estreito pedículo vitelínico (ou ducto vitelínico) até a 10ª 
semana 
 A hérnia umbilical ocorre porque não há espaço 
suficiente no abdome para o intestino médio em rápido 
crescimento – principalmente pelo fígado e rins. 
 A AIM tem um ramo cranial (cresce rapidamente e 
forma as alças do ID) e um ramo caudal (sofre pouca 
alteração, desenvolve o divertículo de ceco, primórdio 
do ceco e do apêndice) e é suspensa na parede 
abdominal dorsal por um mesentério alongado; 
Rotação da Alça Intestinal Média 
 Enquanto está no interior do cordão umbilical, a alça 
intestinal média roda 90 graus no sentido anti-horário, 
em torno do eixo formado pela artéria mesentérica 
superior; 
 Ramo cranial (intestino delgado) da alça para a direita e 
o ramo caudal (intestinogrosso) para a esquerda; 
 Durante a rotação, o intestino médio se alonga e forma 
as alças intestinais (p. ex., jejuno e íleo). 
Retorno do intestino médio para o abdômen 
 Durante a 10ª semana, os intestinos retornam para o 
abdome (redução da hérnia do intestino médio) 
 Não se conhece a causa, mas a diminuição do fígado, a 
regressão dos rins e o aumento da cavidade abdominal 
são importantes; 
 O ID retorna primeiro e ocupa a parte central do 
abdômen 
 O IG sofre uma rotação de 180° adicional no sentido 
anti-horário, para ocupar o lado direito do abdômen. 
 O broto cecal, que aparece por volta da 6ª semana como 
uma pequena dilatação cônica da porção caudal da alça 
intestinal primária, é a última parte do intestino a 
retornar para a cavidade abdominal; 
Fixação dos intestinos 
 Quando os intestinos se dilatam, se alongam e assumem 
suas posições finais, seus mesentérios são pressionados 
contra a parede abdominal posterior. 
 O colo pressiona o duodeno contra a parede abdominal 
posterior; como resultado, a maior parte do mesentério 
duodenal é reabsorvida. Por conseguinte, o duodeno 
derivado do intestino médio não tem mesentério e se 
localiza retroperitonealmente. 
 O mesentério do colo ascendente se funde com o 
peritônio parietal nessa parede e desaparece; então, o 
colo ascendente também se torna retroperitoneal; 
 Outros derivados da alça intestinal média (p. ex., o 
jejuno e o íleo) retêm os seus mesentérios; 
 O mesocolo transverso se funde com a parede posterior 
do omento, mas mantém sua mobilidade. 
Ceco e apêndice 
 Na 6ª semana o primórdio do ceco e do apêndice 
vermiforme — o divertículo cecal — aparece como uma 
dilatação do ramo caudal da alça intestinal média; 
 O ápice do divertículo cecal não cresce tão 
rapidamente, assim, o apêndice é inicialmente um 
pequeno divertículo do ceco; 
 Se desenvolve durante a descida do cólon, sua posição 
final é frequentemente posterior ao ceco ou ao cólon. 
Essas posições do apêndice são chamadas de retrocecal 
ou retrocólica. 
 Após o nascimento, a parede do ceco cresce de maneira 
desigual, e o resultado é que o apêndice passa a sair de 
sua face medial – sujeito a variações de posição. 
 Em aproximadamente 64% das pessoas, o apêndice 
está localizado em posição retrocecal; 
Malformações do intestino: 
 Onfalocele congênita 
o Consiste na persistência dos componentes 
intestinais na porção inicial do cordão umbilical; 
o A cavidade abdominal é pequena, pois faltou o 
estímulo para o seu crescimento; 
o 0 revestimento da bolsa hernial é formado pelo 
epitélio do cordão umbilical, um derivado do 
âmnio; 
o A onfalocele resulta de um crescimento defeituoso 
dos quatro componentes da parede abdominal, 
formados na gastrulação; 
o Vem constantemente acompanhada de outros 
problemas; 
 Gastrosquise 
o Resulta de um defeito lateral ao plano mediano da 
parede abdominal anterior. 
o O defeito linear permite a extrusão das vísceras 
abdominais, sem o envolvimento do cordão 
umbilical, então são banhadas pelo líquido 
amniótico; 
o Geralmente o defeito ocorre do lado direito, lateral 
ao umbigo, e é mais comum no sexo masculino 
Intestino posterior 
 Os derivados do intestino posterior são: 
 O terço esquerdo até metade do colo transverso; o 
colo descendente e o colo sigmóide; o reto e a parte 
superior do canal anal. 
 O epitélio da bexiga urinária e a maior parte da 
uretra 
 São supridos pela artéria mesentérica inferior; 
 O colo descendente torna-se retroperitoneal quando o 
seu mesentério se funde com o peritônio da parede 
abdominal posterior esquerda; 
 O mesentério do colo sigmóide é mantido, porém ele é 
mais curto do que no embrião. 
 A porção terminal do intestino posterior penetra na 
região posterior da cloaca, o canal anorretal primitivo; o 
alantoide penetra na porção anterior, o seio urogenital 
primitivo 
Cloaca 
 É uma câmara revestida por endoderma que está em 
contato com o ectoderma superficial na membrana 
cloacal – constituída por endoderma da cloaca e 
ectoderma do proctodeu ou fosseta anal; 
 A cloaca, porção terminal expandida do intestino 
posterior, recebe o alantoide ventralmente; 
Septação da Cloaca 
 
 Septada em porções dorsal e ventral através de uma 
projeção de mesênquima — o septo urorretal — que se 
desenvolve/separa no ângulo entre o alantóide e o 
intestino posterior; 
 O septo cresce em direção a membrana cloacal e 
desenvolve extensões bifurcadas que produzem pregas 
das paredes laterais da cloaca; 
 As pregas crescem uma em direção a outra e se fundem 
formando um septo que divide a cloaca em duas partes: 
o Reto e porção cranial do canal anal, dorsalmente. 
o Selo urogenital, ventralmente 
 Na 7ª semana: o septo urorretal já se fundiu com a 
membrana cloacal, dividindo-a em uma membrana anal 
dorsal e uma membrana urogenital, maior e ventral. 
 Essa área de fusão no adulto é o corpo perineal. 
 O septo urorretal também divide o esfíncter cloacal em 
porções anterior (forma os músculos transversos 
superficial do períneo, bulboesponjoso e 
isquicavernoso) e posterior (esfíncter anal externo). 
 No final da 8ª semana a membrana anal se rompe, 
permitindo a comunicação do canal anal com a vesícula 
amniótica. 
 O ectoderma na região do proctodeu na superfície de 
parte da cloaca prolifera e invagina, criando a fosseta 
anal; 
Canal anal 
 2/3 superiores são derivados do intestino posterior, e o 
outro do proctodeu. 
 A junção desses epitélios é indicada pela linha 
pectinada, localizada no limite inferior das válvulas 
anais; 
 Cerca de 2 cm acima do ânus está a linha anocutânea 
("linha branca"). Este é aproximadamente o local onde 
os epitélios mudam de tipo, de um epitélio cilíndrico 
simples para um epitélio pavimentoso estratificado. 
Hérnia umbilical 
 A hérnia umbilical se apresenta como uma 
protuberância no local do umbigo; 
 
Etiologia: 
 A hérnia umbilical em crianças resulta do fechamento 
incompleto da fáscia do anel umbilical, através do qual 
o conteúdo intra-abdominal pode se projetar. 
 Após a separação do cordão umbilical, geralmente, o 
anel sofre fechamento espontâneo através do 
crescimento dos músculos retos e fusão das camadas 
fasciais. Uma falha ou atraso nesse processo leva à 
formação de uma hérnia umbilical 
 Quando os intestinos voltam à cavidade abdominal 
durante a 10ª semana e em seguida se herniam através 
de um umbigo imperfeitamente fechado, forma-se uma 
hérnia umbilical. 
 A massa protrusa (geralmente o omento maior e parte 
do intestino delgado) é coberta por tecido subcutâneo 
e pele; 
Epidemiologia: 
 Estima-se que 10 a 30% de todas as crianças brancas ao 
nascimento diminuam para 2 a 10% em um ano; 
 Comum em bebês afro-americanos com incidência 
relatada em até 26,6%; 
 Comum em bebês prematuros e de baixo peso ao 
nascer, com incidência de até 84% em recém-nascidos 
com peso de 1000 a 1500 gramas 
Fisiopatologia: 
 O anel umbilical primitivo aparece na 4ª semana de 
gestação na superfície ventral. 
 Contém vasos umbilicais (uma veia e duas artérias), 
alantoide, ducto vitelino, vasos vitelinos e alça do 
intestino médio; 
 A hérnia do intestino médio voltará e o cordão definitivo 
se desenvolverá, contendo os vasos umbilicais – se 
obliteram após o nascimento, substituídos por 
ligamentos – cercados pela geleia de Wharton; 
 A falha na obliteração do anel umbilical após a 
separação do cordão umbilical predispõe ao 
desenvolvimento de hérnia umbilical. 
 O umbigo também representa um ponto relativamente 
fraco na parede abdominal que é propenso a hérnia 
como resultado do aumento da pressão intra-
abdominal 
 A hérnia faz proeminência durante o choro, esforço, ou 
tosse, e pode ser facilmente reduzida através do anel 
fibroso do umbigo. 
 A cirurgia não é realizada comumente a menos que a 
hérnia persista até aidade de 3 a 5 anos. 
Complicações: 
 Encarceramento (Tecido abdominal fica preso e não 
pode mais voltar a cavidade abdominal), 
estrangulamento (não existe irrigação sanguínea da 
porção de intestino encarcerada na hérnia) ou ruptura; 
Abdômen 
Geral 
 As paredes do abdome, musculoaponeuróticas, 
dinâmicas e formadas por diversas camadas não 
apenas se contraem para aumentar a pressão intra-
abdominal como também se distendem de modo 
considerável, acomodando expansões causadas pela 
ingestão de alimentos, gravidez, deposição de gordura 
ou doenças. 
 A cavidade abdominal: 
 Forma a parte superior e principal da cavidade 
abdominopélvica, a cavidade contínua que se 
estende entre o diafragma e o diafragma da pelve. 
 Não tem assoalho próprio porque é contínua com 
a cavidade pélvica. 
 É a localização da maioria dos órgãos do sistema 
digestório, de partes do sistema urinário (rins e a 
maior parte dos ureteres) e do baço 
Áreas: 
 
 
 Os quadrantes são delimitados por dois planos: 
1. O plano transumbilical, que atravessa o umbigo – 
dividindo em superior e inferior 
2. O plano mediano vertical, que atravessa o corpo 
longitudinalmente, define as metades direita e 
esquerda; 
Parede anterolateral 
 A parede do abdômen é subdividida em paredes 
anterior, laterais direita e esquerda e posterior para 
fins descritivos; 
 A parede é musculoaponeurótica, exceto a parede 
posterior, que inclui a região lombar da coluna 
vertebral. 
 Formada por pele e tela subcutânea, composta 
principalmente por gordura, músculos, suas 
aponeuroses e fáscia muscular, gordura 
extraperitoneal e peritônio parietal 
 A pele está frouxamente fixada à tela subcutânea, 
exceto no umbigo, onde está firmemente aderida. 
 
Fáscia da parede anterolateral do abdome 
 A tela subcutânea da maior parte da parede contém 
quantidade variável de gordura. É um depósito de 
gordura importante 
Peritônio 
 É uma túnica serosa transparente, contínua, brilhante 
e deslizante. Reveste a cavidade abdominopélvica e 
recobre as vísceras; 
 O peritônio consiste em duas lâminas contínuas: 
 O peritônio parietal, que reveste a face interna da 
parede abdominopélvica; 
 O peritônio visceral, que reveste vísceras como 
estômago e intestino. 
 As duas lâminas de peritônio consistem em mesotélio, 
uma lâmina de epitélio pavimentoso simples. 
 Os órgãos intraperitoneais são quase completamente 
recobertos por peritônio visceral (o estômago e o baço) 
 Os órgãos extraperitoneais, retroperitoneais e 
subperitoneais estão situados fora da cavidade 
peritoneal – externamente ao peritônio parietal – e são 
apenas parcialmente cobertos por peritônio 
(geralmente apenas em uma face) (rins, fígado, baço, 
estomago); 
Cavidade peritoneal: 
 Está dentro da cavidade abdominal e continua 
inferiormente até a cavidade pélvica -contém uma fina 
película de líquido peritoneal (lubrifica as faces 
viscerais e contem leucócitos e anticorpos). 
 A cavidade peritoneal é completamente fechada nos 
homens. Nas mulheres, há uma comunicação com o 
exterior do corpo através das tubas uterinas, cavidade 
uterina e vagina. Essa comunicação é uma possível via 
de infecção externa. 
 A bolsa omental é encontrada posterior ao estômago, 
ao omento menor e ao fígado e anterior ao pâncreas e 
ao duodeno. A função do saco menor é prover espaço 
para o livre movimento do estômago; 
o Comunica-se com a cavidade peritoneal por meio 
do forame omental, uma abertura situada 
posteriormente à margem livre do omento menor 
(ligamento hepatoduodenal). 
 O saco menor se comunica com o saco maior 
via forame epiplóico (forame omental), que encontra-
se posterior à borda livre do omento menor. 
 O saco maior se estende do diafragma até a cavidade 
pélvica. Ele é dividido em compartimento supracólico e 
infracólico pelo mesocólon transverso. 
 O compartimento supracólico encontra-se anterior 
e superior ao mesocólon transversos e contém o 
fígado, o estômago e o baço. 
 O compartimento infracólico é inferior e posterior 
ao mesocólon transverso e posterior ao omento 
maior. Contém o intestino 
delgado, cólon ascendente e cólon descendente. 
 Os sulcos paracólicos permitem a comunicação 
desses compartimentos; 
 
Mesentério: 
 É formado pelas dobras do peritônio que suspendem 
os órgãos da parede abdominal posterior. 
 Lâmina dupla de peritônio formada pela invaginação 
do peritônio por um órgão, e é a continuidade dos 
peritônios visceral e parietal. 
 O mesentério une um órgão intraperitoneal à parede 
do corpo – geralmente a parede posterior do abdome; 
 Têm um cerne de tecido conjuntivo que contém 
sangue e vasos linfáticos, nervos, linfonodos e gordura 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/bolsa-omental
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
Omento: 
 É formado por duas camadas de peritônio que se 
fundiram e se estende do estômago e 
do duodeno proximal até os órgãos vizinhos. 
 É uma extensão ou prega de peritônio em duas 
camadas que vai do estômago e da parte proximal do 
duodeno até os órgãos adjacentes na cavidade 
abdominal 
 O omento maior é uma prega peritoneal proeminente, 
que tem quatro camadas e cai como uma cortina 
cobrindo a superfície anterior do intestino delgado; 
 O omento menor se estende superiormente, uma 
prega peritoneal muito menor, dupla, indo da 
curvatura menor do estômago e duodeno proximal 
para o fígado. 
Ligamento peritoneal: 
 Consiste em uma dupla camada de peritônio que une 
um órgão a outro ou à parede do abdome. 
 O fígado está conectado: 
•À parede anterior do abdome pelo ligamento 
falciforme 
•Ao estômago pelo ligamento hepatogástrico, a parte 
membranácea do omento menor; 
•Ao duodeno pelo ligamento hepatoduodenal, a 
margem livre espessa do omento menor, que dá 
passagem à tríade portal: veia porta, artéria hepática e 
ducto colédoco; 
 O estômago está unido: 
•À face inferior do diafragma pelo ligamento 
gastrofrênico 
•Ao baço pelo ligamento gastroesplênico, que se 
reflete para o hilo esplênico 
•Ao colo transverso pelo ligamento gastrocólico, a 
parte do omento maior semelhante a um avental, que 
desce da curvatura maior, inferiormente, recurva-se e, 
então, ascende até o colo transverso. 
o Todas essas estruturas estão ao longo da curvatura 
maior do estômago, e todas fazem parte do 
omento maior; 
 
 Áreas nuas: áreas descobertas que dão passagem a 
estruturas neurovasculares; 
 Prega peritoneal: reflexão de peritônio elevada da 
parede do corpo por vasos sanguíneos, ductos e 
ligamentos formados por vasos fetais obliterados 
subjacentes - as pregas umbilicais; 
 Recesso ou fossa peritoneal é uma bolsa de peritônio 
formada por uma prega peritoneal 
Músculos abdominais 
Músculos da parede anterolateral do abdome 
 
 Tem cinco (pares bilaterais de) músculos: três planos - 
oblíquo externo do abdome, o oblíquo interno do 
abdome e o transverso do abdome - e dois verticais - 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
grande músculo reto do abdome e o pequeno músculo 
piramidal. 
 O músculo oblíquo externo do abdome é o maior e mais 
superficial dos planos; 
 O músculo intermediário dos três músculos planos do 
abdome, o oblíquo interno do abdome é uma lâmina 
fina que se abre em leque anteromedialmente 
 As fibras do músculo transverso do abdome, o mais 
interno dos três músculos planos do abdome, seguem 
em direção mais ou menos transversal, com exceção 
das fibras inferiores, que seguem paralelas às fibras do 
músculo oblíquo interno do abdome. 
 O músculoreto do abdome, longo, largo e semelhante 
a uma tira, é o principal músculo vertical da parede 
anterior do abdome; 
 O músculo piramidal é um músculo triangular pequeno 
e insignificante que não é encontrado em cerca de 20% 
das pessoas. Tensiona a linha alba; 
 Linha alba: segue verticalmente por toda a extensão da 
parede anterior do abdome e separa as bainhas do 
músculo reto do abdome bilateralmente 
 À medida que a gordura se acumula na tela subcutânea 
no período pós-natal, a pele se eleva ao redor do anel 
umbilical e o umbigo torna-se deprimido. Isso ocorre 7 
a 14 dias após o nascimento, depois que o cordão 
umbilical atrofia e “cai” 
Pressão intra-abdominal 
 Os músculos oblíquos e transversos do abdome, agindo 
juntos bilateralmente, formam um cinturão muscular 
que exerce firme pressão sobre as vísceras abdominais. 
 O músculo reto do abdome participa pouco, ou nada, 
dessa ação; 
 A compressão das vísceras abdominais e o aumento da 
pressão intra-abdominal elevam o diafragma relaxado 
para expelir o ar durante a respiração e com mais força 
para tossir, espirrar, assoar o nariz, gritar e para a 
eructação voluntária; 
 As ações combinadas dos músculos anterolaterais 
também produzem a força necessária para defecação, 
micção, vômito e parto; 
 Aumenta na inspiração (contração do diafragma) 
 Varia com a posição do corpo: maior na vertical e 
menor na horizontal 
 É definida como uma pressão uniforme e oculta no 
interior da cavidade abdominal, oriunda da interação 
entre a parede abdominal e as vísceras em seu interior, 
oscilando com a fase respiratória e a resistência da 
parede abdominal.

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