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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO

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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO 
Profa. Elizabete Silva 
 Profa. Suelen Dalbosco 
EFEITOS DO ENVELHECIMENTO 
1. Capacidade funcional 
2. Capacidade Cognitiva 
3. Avaliação do Humor 
4. Mobilidade: Postura, Marcha e Equilíbrio 
5. Quedas 
6. Continência esfincteriana 
7. Órgãos dos sentidos 
8. Saúde oral 
9. Estado Nutricional 
10. Suporte familiar e Social 
11: Problemas nos diversos aparelhos 
História Patológica 
Doenç
a 
Maiores 
necessidad
es 
nutricionai
s 
Perdas 
nutriciona
is 
Subnutriç
ão 
Baixa 
resposta 
imunológi
ca 
História Patológica 
• Doenças 
pregressas(familiares) 
 
• Doenças atuais 
 
• Número de internações 
 
• Aceitação da alimentação 
 
• Alteração do peso 
História Patológica 
• Alteração 
gastrointestinal 
 
• Cirurgias 
 
• Uso de medicações 
 
• Condição 
socioeconômica 
 
• Condição psicológica 
ENERGIA 
Idosos:  TMB, Atividade física 
Mulheres após 50 anos  massa magra 
Homens após 40 anos  gasto energético 
Exceção: situações de estresse como febre e infecções  
 da necessidade energética 
Alterações na Massa Muscular Magra e na 
Gordura Corporal 
Idade 
(anos) 
Massa Muscular 
Magra (Kg) 
Gordura Corporal 
(%) 
Homens Mulheres Homens Mulheres 
20 - 29 24,2 9,9 18,2 26,5 
30 - 39 19,5 12,8 22,2 33,3 
40 - 49 19,6 10,3 23,3 33,2 
50 - 59 21,4 11,5 24,1 41,9 
60 - 69 17,3 6,8 28,1 36,9 
70 - 79 13,3 5,9 29,9 36,0 
Fonte: PROTHRO, 1989. (Adaptação). 
FATORES CHAVES PARA AVALIAR INDIVÍUOS 
EM RISCO DE DESNUTRIÇÃO 
· Fatores econômicos - renda, acesso 
 
·Fatores sociais -hábitos, modismos, estéticos, mídia, sociedade,etc. 
 
· Fatores culturais - descendência, costumes 
 
· Fatores religiosos -mitos, tabus, crenças 
 
·Fatores psicológicos necessidade, prazer, desconforto, insegurança 
 
·Fatores fisiopatológicos (dentição, diminuição paladar, doenças, etc) 
FATORES DE RISCOS QUE INFLUENCIAM O ESTADO 
NUTRICIONAL DO IDOSO 
 
 Consequências: 
• Carência de Micronutrientes - aumento de doenças 
infecciosas, neoplásicas e cardiovasculares 
• Obesidade – diabetes e hipertensão 
• Demência 
• Composição corporal do idoso – aumento do tecido adiposo, 
redução da massa muscular e redução da água 
Causas da Perda de Peso - Idosos 
• Hipertireoidismo 
• Má-absorção 
• Dificuldades para se alimentar 
• Dietas hipossódicas e hipolipídicas 
• Dificuldades para fazer compras 
Causas do Ganho de Peso - Idosos 
TMB 
 Atividade física 
 Ingestão d e alimentos 
Dietas hiperlipídicas 
Fatores sociais e culturais 
Fatores Genéticos 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
 
 Avaliação Subjetiva: 
• Possibilita a triagem dos pacientes em maior risco nutricional - 
questionário 
 
 Avaliação Objetiva: 
• Permite traçar o diagnóstico 
planejamento, implementação e acompanhamento 
nutricional e auxilia no 
de 
intervenções nutricionais 
AVALIAÇÕES 
A Avaliação nutricional de idosos compreende os mesmos 
passos da avaliação nutricional de adultos, 
 
• MAN (Miniavaliação nutricional) 
• Antropometria 
• Parâmetros Bioquímicos 
• ASG (Avaliação subjetiva global) e Exames clínico físico. 
• Consumo alimentar (R24h, QFCA – questionário da 
frequência alimentar, DA-registro diário alimentar, HA- história 
alimentar). 
Permite traçar o diagnóstico nutricional e auxilia no 
planejamento, implementação e acompanhamento de 
intervenções nutricionais. 
DIFICULDADES TÉCNICAS DA 
ANTOPOMETRIA NO IDOSO 
• Problemas para caminharem até balanças, 
antropômetros ou outros equipamentos 
 
• Dificuldade de manter o equilíbrio postural 
DIFICULDADES BIOLÓGICAS DA 
ANTOPOMETRIA NO IDOSO 
SISVAN(Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional), 
utiliza como critério prioritário o sistema de classificação 
do IMC recomendado pela OMS, considerando os pontes 
de corte diferentes dos adultos devido: 
• Diminuição da massa muscular 
• Perda da estatura 
• Mudanças na quantidade do tecido adiposo 
subcutâneo 
• Alterações na compressibilidade e elasticidade dos 
tecidos 
• Perda de água intracelular 
Peso Corporal 
• É um importante parâmetro da avaliação nutricional, 
visto que perdas ponderais graves estão associadas 
com aumento da taxa de morbidade e mortalidade. 
Técnica para aferição do Peso Corporal 
• ADULTOS QUE DEAMBULAM 
 
- o peso corporal deve ser avaliado 
em uma balança de pé 
- paciente deve ser pesado em jejum 
- após urinar 
- com roupas leves 
- descalços ou com meias 
Avaliação do Estado Nutricional Com Base no Peso 
Corporal 
% Peso Ideal = Peso Atual / Peso Ideal x 100 
80 - 90% = desnutrição leve 
70 - 79% = desnutrição moderada 
0 - 69% = desnutrição grave 
% Peso Habitual = Peso Atual / Peso Habitual x 100 
85 - 95% = desnutrição leve 
75 - 84% = desnutrição moderada 
0 - 74% = desnutrição grave 
PI = IMC desejado x estatura (m²) 
ADULTOS QUE não DEAMBULAM 
• No caso de impossibilidade do idoso em posicionar-se 
na balança, é possível estimar o peso corporal através 
da equação de Chumlea. 
 
• Apresenta limitações devido a quantidade de medidas 
corporais que utiliza (Comprimento da perna (AJ), prega 
cutânea subescapular (PCSE), circunferência do braço 
(CB)e circunferência da panturrilha (CP). 
Equações para o Cálculo do Peso Corporal, a Partir de 
Dados Antropométricos, de Acordo com o Sexo* 
Sexo Peso (kg) 
Homens (0,98 x CP) + (1,16 x altura do joelho) + 
(1,73 x CB) + (0,37 x PCS) – 81,69 
Mulheres (1,27 x CP) + (0,87 x altura do joelho) + 
(0,998x CB) + (0,4x PCS) – 62,35 
•CP = circunferência da panturrilha 
•CB = circunferência do braço 
•PCS = prega cutânea subescapular 
Fonte: CHUMLEA, 1998. 
Percentual de Perda de Peso 
Qualquer porcentagem de perda ponderal é 
considerada clinicamente significativa em idosos. 
Perdas muito rápidas indica possibilidade de 
presença de patologias adjacente e associação 
com aumento da mortalidade. 
Percentual de Perda de Peso 
1 semana 1 – 2 >2 
1 mês 5 >5 
Porcentagem de alteração ponderal recente = 
(Peso usual – Peso atual)x 100 
Peso usual 
 
 
Classificação da perda de peso relativa ao tempo 
Perda de peso significativa (%) Perda grave de peso (%) 
3 meses 7,5 >7,5 
6 meses 10 >10 
Fonte: BLACKBURN, G. L. & BISTRIAN, B.R., 1977. 
Estatura 
A estatura pode ser usada em 
associação com o peso na 
avaliação do estado 
nutricional, compondo : 
 
• o índice de massa corporal 
(IMC) 
• o índice peso/estatura (P/E) 
• O indivíduo deve ficar em pé, descalço 
• Com os pés justapostos, calcanhares alinhados 
• Costas retas 
• Os braços estendidos ao lado do corpo 
• Cabeça ereta, olhos fixos para a frente, sem estender a 
cabeça 
• Sem adornos nos cabelos 
• O indivíduo inspira profundamente, enquanto a haste 
horizontal do estadiômetro é abaixada até o ponto mais 
alto da cabeça 
Técnica para aferição da Estatura 
• Achatamento dos corpos vertebrais 
• Redução dos discos intervertebrais 
• Deformidades – escoliose e outros 
• Arqueamento dos membros inferiores 
• Achatamento do arco plantar mais acentuado no 
feminino 
Causas da redução da Estatura 
MEDIDAS ALTERNATIVAS PARA ESTIMAR A 
ESTATURA DO IDOSO - A ALTURA DO JOELHO 
Quando não possível aferir a altura, pode-se utilizar também a 
equação de Chumlea. 
 
• É um bom indicador, pela correlação com a estatura - 
utilizado para estimar a altura de idosos acamados. 
 
• A técnica preconiza o idoso sentado, perna esquerda em 
posição de 90º, posicionando a régua embaixo do 
calcanhar até a rótula do joelho (pode ser feita com o 
idoso deitado). 
 
A altura diminui a partir de 30 anos,cerca de 
1,2 a 4,2cm a cada 20 anos. 
Equações para Determinar a Estatura de 
Idosos 
 
 
Homens = 
 
 
(2,02 x Altura do joelho) – (0,04 x Idade) + 64,19 
Mulheres = = (1,83 x Altura do joelho) – (0,24 x Idade) + 
84,88 
*Altura do joelho em cm;Idade em anos. 
Fonte: CHUMLEA et al, 1998. 
Pela Extensão dos braços / 
Envergadura 
• Medida pela distância entre as pontas dos dedos 
médios quando os braços estiverem abertos no nível 
dos ombros. A medida corresponde à estimativa de 
estatura do indivíduo. No Idoso pode ter dificuldades e 
causar desconforto. 
IMC 
O índice de massa corporal (IMC) ou Índice de 
Quetelet pode ser obtido dividindo-se o peso 
corporal (kg) pela altura2 (m) 
IMC = Peso atual (Kg) 
 Altura2 (m) 
 
Classificação do IMC para idosos (> 65 anos) 
IMC 
• Apesar de ter boa relação com o peso e apresentar um 
bom parâmetro de avaliação do estado nutricional, no 
caso do idoso deve estar associado a outros indicadores 
pois não reflete as modificações na distribuição da 
gordura ocorridas no processo de envelhecimento. 
 
• Valores baixos de IMC podem estar relacionados a 
doenças graves como o câncer. 
 
Circunferências 
Com o envelhecimento, o tecido 
adiposo é redistribuído, com níveis 
relativamente maiores de gordura 
subcutânea e interna depositados no 
tronco e não nas extremidades. 
Sendo método alternativos sugeridos como medida de 
circunferência ou bioimpedância (BIA) para estimar a 
distribuição de gordura e a composição corporal dos 
tecidos. 
 
Pregas Cutâneas 
• Medidas de pregas cutânea podem fornecer uma 
estimativa razoável da gordura corporal total, pois 
apresentam um bom parâmetro para avaliação do tecido 
adiposo. 
 
• Em idosos deve-se ter atenção , pois não é fácil separar 
o tecido adiposo subcutâneo do muscular em função da 
baixa elasticidade que os tecidos apresentam com o 
avançar da idade. Não é indicada caso apresente 
edema ou obesidade mórbida. 
Prega Cutânea Tricipital (PCT) 
• É necessário localizar, com o auxílio 
de fita graduada, o ponto médio 
entre o acrômio(clavicula) e o 
olécrano(ponto do cotovelo) com o 
braço flexionado junto ao corpo, 
formando um ângulo de 90º 
 
• A prega deve ser mensurada, na 
parte posterior do braço, com os 
braços relaxados e estendidos ao 
longo do corpo,
conforme descrito anteriormente. 
Os resultados são expressos em mm. Caso não possa ficar em pé realizar 
sentado com o braço dobrado sobre o torax sem apoiar. 
Prega Cutânea Subescapular (PCSE) 
• O observador deve apalpar a escápula até a 
localização do ângulo inferior; neste ponto, a 
dobra deve ser destacada na diagonal. 
Circunferência do Braço (CB) 
Utilizada para o monitoramento da massa muscular do 
idoso 
• Utilizada para estimar a proteína somática 
 
• Embora possa ser usada como medida independente, é 
frequentemente combinada com a prega cutânea 
tricipital (PCT) para cálculo da circunferência muscular 
do braço (CMB). 
 
• Não é indicada caso o indivíduo apresente edema ou 
obesidade mórbida. 
Circunferência do Braço (CB) 
• Após definido o ponto médio, a fita métrica deve ser 
colocada em torno do ponto médio do braço e o 
valor da circunferência é marcado. 
- Adequação da CB(%)= CB obtida (cm) 
CB percentil 50 
X 100 
Circunferência do Braço (CB) 
- Comparar o valor com os percentis da tabela de Frisancho 1990.(percentis- escolhido 
MS, medida estatística / 100partes iguais – mediana 50) 
Este parâmetro avalia as reservas proteicas do 
organismos , mas não utiliza correlação da área 
óssea. É obtida a partir dos valores da CB(circunf. 
Braço) e da PCT(prega cutânea tricipital) (Cuppari, 
L., 2005). 
 
CMB (cm) = CB (cm) – π x PCT (mm) / 10 
Circunferência Muscular do Braço (CMB) 
D grave D 
moderada 
D leve Eutrofia 
CMB < 70 % 70-80 % 80 – 90% 90 % 
Também fornece estimativa das reservas protéicas do 
organismo, só que descontando a massa óssea, refletindo 
assim mias adequadamente o tecido muscular através da 
formula e e classificando através da tabela. 
 
Homens: AMB (cm²) = CB (cm) – π x PCT (mm)10 – 10/ 4 π 
 
Mulheres : AMB (cm²) = CB (cm) - π x PCT (mm)10 – 10/ 4 π 
Área Muscular do Braço (Ambc) 
D grave D leve/moderada Normal 
AMBc Percentil <5 Percentil entre 5 
e 15 
Percentil 
> 15 
Referências para a CMB 
Circunferência da Cintura (CC) 
• A gordura abdominal, independente da gordura corporal 
total, é um fator de risco para doenças cardiovasculares 
e diabetes mellitus - Devido os adipócitos, terem menos 
receptores de insulina e se localizarem mais próximo do 
sistema porta 
 
• É medida no ponto médio entre a última costela e a 
crista ilíaca. 
 
• Não existe parâmetros específicos para idosos – OMS 
recomenda a utilização de parâmetros para adultos. 
Sexo Risco de complicações 
associadas à 
obesidade 
Aumentado Muito aumentado 
Homem ≥ 94 cm ≥ 102 cm 
Mulher ≥ 80 cm ≥ 88 cm 
Circunferência da Cintura (CC) 
Després, 1990 in Waitzberg, 
2000. 
Risco de complicações associadas à obesidade de 
acordo com o sexo e a circunferência da 
cintura 
Técnica de aferição da circunferência da 
cintura (CC) 
Circunferência do Quadril 
A circunferência do quadril é mensurada no local de 
maior proeminência da região glútea 
 
Preconizando-se o uso de roupas íntimas ou aderidas ao corpo 
RQC = Cir. Cintura em cm / Circ. Do quadril cm 
Relação Cintura/Quadril (RCQ) 
A relação cintura e quadril reflete a proporção de gordura 
intra-abdominal e tem sido utilizada em diversos estudos 
epidemiológicos para mostrar o risco aumentado para o 
diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e 
HAS(Hipertensão arterial sistêmica). 
 
Entretanto, a circunferência da cintura tem mostrado 
ser um marcador mais preciso de gordura abdominal 
do que o RCQ. 
Circunferência da Panturrilha 
Além de sua aplicação para estimar o peso corporal de 
idosos, a circunferência da panturrilha (CP) também tem 
sido considerada como medida mais sensível do que a 
circunferência do braço para o monitoramento da massa 
muscular do idoso (WHO, 1995 ) 
 
Como aferir: O indivíduo deverá estar em posição supina com 
o joelho flexionado em ângulo de 90º com o calcanhar 
apoiado na cama ou cadeira. Mede-se a maior 
circunferência com a fita métrica. 
 
Valores inferiores a 31cm indicam perda de massa 
muscular 
 (OMS, 1995) 
Circunferência da Panturrilha 
Valores inferiores a 31cm 
indicam perda de massa 
muscular (OMS, 1995). 
BIOIMPEDÂNCIA 
• Pode avaliar a quantidade de fluidos, gordura e massa magra 
corporal através da condutividade elétrica. 
 
• Também chamado de impedância bioelétrica – preciso, 
simples e facilidade de transporte e manuseio. A força ou 
corrente do sinal elétrico é muito baixa e não gera 
desconforto ao idoso e é realizado em 30 segundos. 
 
• Na avaliação o paciente deve estar em posição supina, com 
pernas e braços afastados em paralelo ao tronco, Os 
etletrodos são colocados em locais específicos da mão e do 
pé no lado dominante do corpo. 
 
• Existe software para avaliação corporal através das equações 
de BIA( BAUMGARTTNER 1991). 
REFERÊNCIAS 
BUSNELLO, F. M. Aspectos nutricionais no processo do envelhecimento. São Paulo: 
Atheneu, 2007. 
 
FISBERG , R.M; MARCHIONI, D.; COLUCCI, A.C. Avaliação do consumo alimentar e da 
ingestão de nutrientes na prática clínica. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/5 
 
MAGNONI, D.;CUKIER, C.; OLIVEIRA, P. A.Nutrição na terceira idade. São Pulo: Sarvier, 
2010. 
 
TIRAPEGUI, J; RIBEIRO, S. M.L. Avaliação Nutricional: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2009. 
 
VALENTIM, A. A. F. Nutrição no envelhecer. São Paulo: Atheneu, 2012.

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